No segundo discurso de posse, presidente se emociona, prega união e pede reconciliação das famílias

 

No Parlatório, na Praça dos Três Poderes, Lula fez seu segundo discurso neste domingo (1º), data que marca sua posse para o terceiro mandato como presidente do Brasil. Durante sua fala, ouviu apelo do público que acompanhava a cerimônia de posse por punição aos responsáveis pela precarização de diversos serviços públicos no país.

“Faltam recursos para a compra de merenda escolar; as universidades corriam o risco de não concluir o ano letivo; não existem recursos para a Defesa Civil e a prevenção de acidentes e desastres. Quem está pagando a conta deste apagão é o povo brasileiro”, afirmou Lula. Em seguida, o público passou a gritar “sem anistia.”

Lula seguiu criticando a gestão de Jair Bolsonaro (PL), que abandonou o país e foi para os EUA. “Infelizmente, muito do que construímos em 13 anos foi destruído em menos da metade desse tempo. Primeiro, pelo golpe de 2016 contra a presidenta Dilma. E na sequência, pelos quatro anos de um governo de destruição nacional cujo legado a História jamais perdoará.”

:: Em primeiro discurso, Lula fala sobre o futuro governo e anuncia revogação de decreto de armas ::

O presidente usou grande parte de seu discurso no Parlatório para pedir o fim do clima belicoso no país. “A ninguém interessa um país em permanente pé de guerra, ou uma família vivendo em desarmonia. É hora de reatarmos os laços com amigos e familiares, rompidos pelo discurso de ódio e pela disseminação de tantas mentiras”, afirmou Lula, que insistiu no tema.

“O povo brasileiro rejeita a violência de uma pequena minoria radicalizada que se recusa a viver num regime democrático. Chega de ódio, fake news, armas e bombas. Nosso povo quer paz para trabalhar, estudar, cuidar da família e ser feliz. A disputa eleitoral acabou”, sentenciou o presidente.

Emoção e choro

Outro assunto recorrente nos discursos de Lula, neste domingo, foi a insegurança alimentar. “A fome está de volta – e não por força do destino, não por obra da natureza, nem por vontade divina. A volta da fome é um crime, o mais grave de todos, cometido contra o povo brasileiro. A fome é filha da desigualdade, que é mãe dos grandes males que atrasam o desenvolvimento do Brasil.”

Lula se emocionou e chorou, quando falou do abismo social que separa ricos e pobres no Brasil. “De um lado, uma pequena parcela da população que tudo tem. Do outro lado, uma multidão a quem tudo falta, e uma classe média que vem empobrecendo ano após ano.”

“É inadmissível que os 5% mais ricos deste país detenham a mesma fatia de renda que os demais 95%. Que seis bilionários brasileiros tenham uma riqueza equivalente ao patrimônio dos 100 milhões mais pobres do país”, continuou.

O compromisso estreito com os indígenas ficou evidente no discurso de Lula, que levou para a Esplanada dos Ministérios a primeira pasta que cuidará especificamente desta população, o Ministério dos Povos Originários, que será comandado por Sônia Guajajara.

“Os povos indígenas precisam ter suas terras demarcadas e livres das ameaças das atividades econômicas ilegais e predatórias. Precisam ter sua cultura preservada, sua dignidade respeitada e sua sustentabilidade garantida. Eles não são obstáculos ao desenvolvimento – são guardiões de nossos rios e florestas, e parte fundamental da nossa grandeza enquanto nação.”

Lula também afirmou ser “inaceitável que continuemos a conviver com o preconceito, a discriminação e o racismo. Somos um povo de muitas cores, e todas devem ter os mesmos direitos e oportunidades. Ninguém será cidadão ou cidadã de segunda classe, ninguém terá mais ou menos amparo do Estado, ninguém será obrigado a enfrentar mais ou menos obstáculos apenas pela cor de sua pele.”

Por fim, o presidente voltou a pregar a conciliação no país. “Na luta pelo bem do Brasil, usaremos as armas que nossos adversários mais temem: a verdade, que se sobrepôs à mentira; a esperança, que venceu o medo; e o amor, que derrotou o ódio. Viva o Brasil. E viva o povo brasileiro.”

Edição: Thalita Pires
Fonte: Brasil de Fato

Caravana do Sintufrj com quatro ônibus partiu para Brasília na manhã desta sexta-feira, 30 de dezembro. A imagem foi registrada pouco antes do embarque para essa incursão histórica à Capital Federal para celebrar a posse de Lula e a derrota do governo fascista que ocupou o Planalto nos últimos quatro anos.

Nada é impossível de mudar

Desconfiai do mais trivial,
na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente:
não aceiteis o que é de hábito
como coisa natural,
pois em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada,
de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural
nada deve parecer impossível de mudar.

Bertolt Brecht- Poeta Socialista Alemão


Gambine reitera pedido do Sintufrj para ampliar discussão sobre PGD e pede fala para o Sintufrj

 

A direção do Sintufrj está comprometida com o encaminhamento das discussões de interesse da categoria, como a regulamentação do teletrabalho, no prazo mais urgente possível, não ultrapassando o primeiro semestre de 2023. Sem lançar mão de ameaças a direitos conquistados como ocorre no decreto do PGD de Bolsonaro

A Proposta  de  Programa  de  Gestão  e  Desempenho  (PGD) da UFRJ entrou em pauta na última sessão do Conselho Universitário deste ano, nesta quinta-feira, 22. O Sintufrj e bancada técnico-administrativa alertaram para necessidade de ampliar o debate. Mesmo assim, o colegiado aprovou a manutenção do tema na pauta que, no entanto, pelo fim do tempo regulamentar, acabou postergada para a primeira sessão de 2023, no início de fevereiro.

Em ofício à reitoria, no dia 20, o Sintufrj havia solicitado o adiamento da discussão para aprofundamento do debate entre a categoria, Administração Central e Pró-Reitoria de Pessoal (PR4). Um dos motivos foi a solicitação do Fórum das Entidades do Serviço Público Federal (Fonasefe) ao grupo de trabalho de transição do governo, de revogação de decretos, instruções e orientações normativas do Governo Bolsonaro. Entre eles, o Decreto nº 11.072 de 2022, sobre o PGD, criticado pelas entidades.

Outro foi a edição de Instrução Normativa de 13 de dezembro, altera a aplicação do PGD.

O Sintufrj defende uma formulação própria e original da UFRJ, com contribuição da categoria, que não seja refém do decreto que sofre severas críticas das entidades sindicais. Elas entendem que a medida ataca a Carreira, fruto de muita luta e trabalho coletivo.

Com estes argumentos, os representantes técnicos-administrativos solicitaram a retirada de pauta. Roberto Gambine e Ana Célia Silva reiteraram o pedido do Sintufrj e solicitaram fala para o coordenador-geral Esteban Crescente (veja o vídeo a seguir).

Sintufrj aponta mudança

O coordenador destacou que o pedido do Sintufrj não tinha a finalidade de eliminar do debate, mas aguardar algum tempo, diante de perspectiva de mudanças positivas e investimentos sociais por parte do novo governo. Ele lembrou o PGD traz impactos na carreira e que seria importante mais acúmulo, diante das novas circunstâncias, para uma decisão.

A reitora Denise Pires colocou a proposta em votação. Com 18 votos a favor e 24 contra a retirada, o tema foi mantido na pauta.

Outros conselheiros reiteraram as ponderações do coordenador, como decano do Centro de Filosofia e Ciência Humanas, Vantuil Pereira e a técnica-administrativa Ana Célia Silva. Só que, com o fim do tempo regulamentar da sessão, a proposta ficou para ser apreciada na primeira sessão do Consuni do próximo ao, no início do fevereiro.

Se nada mudar, 2023 será ano de muitos desafios “com reais riscos ao funcionamento básico da instituição”, segundo a Reitoria.

O Conselho Universitário aprovou, nesta quinta-feira, dia 22,  a proposta Orçamentária da UFRJ para 2023. Sem que o Orçamento Geral da União para 2023 ainda tivesse sido apreciado pelo Congresso Nacional (o que estava previsto para este mesmo dia), os valores tiveram como base o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), ou seja, pode haver alterações.

A proposta foi apresentada pelo pró-reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças Eduardo Raupp. Ele explicou que o valor total da LOA do ano de 2023, o que inclui despesas obrigatórias (pessoal) e discricionárias, é de R$ 3.920.466.260,00; R$ 10 milhões a menos que 2022.Nas despesas discricionárias houve uma redução de R$ 8.117.399,00. Foi de R$ 329.290.643,00 em 2022 para R$ 321.173.44,00 em 2023. Só que as necessidades da UFRJ para 2023 somam R$450.929.619.

Segundo o pró-reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças Eduardo Raupp, a maior preocupação é com a redução significativa dos créditos orçamentários discricionários que atende despesas com manutenção básica. O orçamento não será suficiente para atender as despesas básicas. E, considerando as restrições orçamentárias de 2022, com cortes e bloqueios (o que fará com que parte das despesas deste exercício sejam arcadas com o orçamento de 2023), já se prevê que o orçamento será insuficiente para atender as despesas.

O déficit que a UFRJ vai carregar deste para o próximo ano é de R$94 milhões.

Ainda havia a expectativa de , com a aprovação da Lei Orçamentária, o pleito das instituições de recomposição orçamentária aos moldes de 2019, o orçamento saltar para R$ 458 milhões. Ainda assim, isso era apenas uma sinalização política. Isso equilibraria as contas . Porém, mesmo com a perspectiva otimista, 2023 seria um ano de equilíbrio, não de expansão. Mesmo assim, um cenário muito melhor do que está posto, R$130 aquém das necessidades da UFRJ, sem ter mais onde cortar.

“A gente aguarda com otimismo moderado em função destas promessas de recomposição”, diz Raupp.

Há trabalhadores terceirizados ainda sem receber. Campanha de doação prossegue

A situação de parte dos terceirizados, até hojesem salários, 13º ou benefícios, chegou à sessão do Conselho Universitário desta quinta-feira, dia 22. Com a liberação do orçamento já comprometido no final do ano, as empresas de mão de obra foram pagas e parte dos trabalhadores terceirizados já foi paga. Mas ainda há um grupo sem seus direitos, trabalhadores da empresa De Sá e Angel, que atuam na Praia Vermelha.

O caso foi denunciado no colegiado por trabalhadores e estudantes e pela representante das Associação dos Trabalhadores Terceirizados Valdineia Nascimento. O pró-reitor de Gestão e Desenvolvimento André Esteves informou que estão em curso ações de inexecução (por não cumprimento do contrato) e que haveria, na mesma tarde, reunião com as empresas para a qual a Attufrj estava convidada.

Doe

O coordenador do Sintufrj Esteban crescente apontou que neste momento há várias famílias sem ter o que comer. Ele apresentou a campanha de solidariedade do fórum de mobilização e ação solidária (Sintufrj, DCE Mário Prata, Associação de Pós-Graduandos, Attufrj, eAdufrj) para garantir comida na mesa e doações para centenas de famílias de estudantes e trabalhadores da UFRJ que sofreram o resultado dos cortes orçamentários. “Por enquanto ainda estamos longe da nossa meta e contamos muito com a sua doação. Toda contribuição financeira é fundamental!”, disse ele.

As redes sociais das entidades informam como doar.

 

Categoria mobilizada e Sintufrj democrático e de luta

Caminho para vitórias!

Esta última edição do ano do Jornal do Sintufrj é um chamado à categoria para 2023, pois nossa luta enquanto classe trabalhadora e por direitos é viva e contínua, em um sistema de relações sociais desiguais e de exploração como é no capitalismo.
A Gestão Sintufrj 2022-2025 tomou posse no final de maio com um chamado à democracia, transparência, luta e reconstrução da mobilização. E a vitória em primeiro turno da chapa, com 52% dos votos, mostrou que esse era o anseio dos técnicos-administrativos em educação. Isso após dois anos da fase mais dura de uma pandemia que potencializou os efeitos da crise econômica do capitalismo, que se estende internacionalmente desde 2008, e com a crescente política do fascismo representada no Brasil pelo governo antipovo de Bolsonaro.
Mas após uma jornada heroica de lutas da classe trabalhadora nas ruas durante os quatro anos do governo de fome e desemprego e de uma dura campanha eleitoral, venceu a esperança de dias melhores com a vitória de Lula nas urnas por 60 milhões de votos. Para nossa categoria e o conjunto do funcionalismo público federal, foi aberto caminho para pautarmos reajuste salarial (no momento, discute-se 9% linear no Orçamento de 2023).

Os técnicos-administrativos em educação estiveram durante 2022, sob a liderança do Sintufrj, nas manifestações e atos nas ruas por direitos e pela garantia da democracia. Nesse processo, as propostas e as ações do programa da gestão eleita foram expressas no dia a dia de um sindicato atuante e em sintonia plena com a sua categoria, e sempre contando com a dedicação e o empenho dos trabalhadores da entidade.
Entre as ações promovidas pelo sindicato com a participação sempre crescente da presença da categoria, destacamos a retomada dos GTs Antirracista, LGBTIA+ e da Mulher, que se reunirá em janeiro. A luta contra o machismo, racismo, lgbtfobia e toda forma de opressão são pautas estruturais na defesa da classe trabalhadora. Muitas das nossas iniciativas e lutas foram em parceria com as outras entidades sindicais e estudantis representativas dos demais segmentos da comunidade universitária.

O ano termina com a mobilização popular para a posse presidencial. E, no decorrer dos próximos meses,levantaremos com firmeza nossas pautas históricas. Estamos sem reajuste desde 2017, quando recebemos a última parcela do acordo firmado no governo Dilma, em 2015. Recomposição salarial e melhoria na carreira são reivindicações justas, e pelas quais vamos lutar com garra.

Ao longo das duas últimas décadas, nunca compensamos todas as nossas perdas, ainda que reajustes tenham sido conquistados. A carreira dos técnicos-administrativos em educação precisa de adequação com propostas que valorizem nossa formação e o nosso fazer cotidiano, considerando as mudanças ocorridas no mundo do trabalho com a dinâmica das novas tecnologias e a realidade do teletrabalho.

Pela autonomia universitária e defesa do patrimônio público, aluta por recomposição orçamentária para a UFRJ estará também na ordem do dia do Sintufrj. A instituição teve uma vertiginosa queda em seu orçamento de manutenção e custeio, atualmente é a metade do que recebia em 2012. Sem avanço de investimento público, a autonomia universitária das Ifes é inviabilizada. Nesse campo, devemos enfrentar as falsas soluções que partem da premissa de privatização do patrimônio material e acadêmico da UFRJ. Por isso, seguiremos em luta contra a implementação da Ebserh, contra o chamado Projeto de Valorização dos Ativos da UFRJ, que nada mais é do que a entrega de áreas físicas da universidade para o setor privado, e contra qualquer outra medida privatista.

Em um ano de eleições para a Reitoria, esses elementos serão alguns balizadores do debate que o Sintufrj pautará com a comunidade universitária. Também devemos evidenciar a profunda desigualdade nas relações de poder de nossa instituição, com a arcaica proporcionalidade nos colegiados para técnicos- administrativos e alunos, ambos com 15% cada, enquanto docentes têm 70% do poder de decisão.
Combater a precarização das condições de trabalho e estudo na instituição é outra bandeira de lutas do Sintufrj. Os efeitos da terceirização de mão de obra são dramáticos em todos os setores do cotidiano universitário, seja pela dinâmica prejudicial na execução de qualquer tipo de tarefa; seja principalmente pelo sofrimento imposto aos irmãos trabalhadores, constantemente sem salários e mínimas condições de trabalho digno. Não podemos ficar calados diante desta situação que só piora.

Muitas outras pautas internas e externas, específicas e gerais se apresentarão, mas, em todos os desafios que se colocam, teremos a certeza que nossa força reside em nossa união. Participe do seu sindicato! Se apresente nas reuniões por local de trabalho para aescolha de delegados sindicais de base. Vá às assembleias, leia o Jornal do Sintufrj, acesse as redes sociais (site, Facebook, Instagram), entre na lista de transmissão para receber diariamente informações do seu interesse. Fale com a gente.

Ocorreria hoje no Ed. Ventura a abertura dos envelopes dos interessados na concessão de 15 mil m² do campus da praia vermelha. O movimento “A UFRJ não está a venda” esteve lá para acompanhar e denunciar o processo, que desde o princípio teve muitos problemas e praticamente não houve debate com a comunidade da UFRJ.

Fomos surpreendidos com a divulgação de que foi uma “licitação deserta”, ou seja não houve interessados no projeto apresentado pela reitoria de Denise Pires.

Agora possivelmente a Reitoria terá de realizar modificações no projeto, o que devemos exigir que seja feito ouvindo a comunidade universitária e priorizando os interesses da UFRJ e não do capital privado.
Seguiremos em luta contra a privatização de nosso patrimônio! Queremos o Canecão reaberto no mesmo local, como um espaço cultural popular, espaço para ensino, pesquisa e extensão nas artes e cultura!
Ganhamos fôlego mas seguiremos vigilantes ✊🏼
A UFRJ NÃO ESTÁ A VENDA

movimento UFRJ não està à venda.
C ampinho fica!
Queremos um Canecão público!
Rio,21/12/22

A direção do Sintufrj 2022/2025 segue na luta não apenas em prol da categoria, mas também dos companheiros(as) trabalhadores terceirizados(as) e extraquadro que estão sem receber salários, deixando de levar alimentos às suas famílias. Temos consciência de que não podemos resolver todos os problemas do mundo, mas solidariedade é ajudar ao menos quem está perto da gente.
E é com esse espírito de amor ao próximo que contamos com a força humanitária de todas as companheiras e companheiros.
Com a sua doação de alimentos não perecíveis, leite, material de limpeza e de higiene pessoal montaremos cestas básicas para serem entregues aos trabalhadores(as) em dificuldades neste fim de ano.

Uma atividade cultural organizada pela Câmara de Políticas Raciais da UFRJmarcou o encerramento das celebrações na universidade pelas entidades e coletivos antirracistas, no Mês da Consciência Negra, no dia 15 de dezembro, nos pilotis do Centro de Tecnologia (CT), no Fundão.

“A atividade cumpriu o papel de fechar o novembro negro e consolidar esse espaço de luta dentro da universidade”, disse Denise Góes, coordenadora da Câmara. Outro objetivo do evento, segundo a ativista, foi dar visibilidade à pauta racial na UFRJ.

Também entrou na pauta os últimos cortes praticados pelo governo Bolsonaro nos recursos das instituições federais de ensino superior. Alunos cotistas da UFRJ ficaram sem a bolsa auxílio e os trabalhadores terceirizados e extraquadro sem salários.

Atividades — Houve apresentação do Maracatu Baque Mulher e outros grupos da Escola de Dança da UFRJ (da EEFD), participação de uma trancista (as tranças são uma das representações de valorização da estética negra) e de vários expositores com suas bancas de artesanato e de comidinhas deliciosas, como caldos e acarajé.

Sintufrj

O Sintufrj apoiou a realização do evento e a coordenadora de Aposentados Pensionistas Ana Célia representou a direção na atividade. Servidores de diversas unidades prestigiaram a iniciativa, que contou com representações de estudantes da UFF, do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi), do Coletivo Docentes Negras e Negros da UFRJ, dos Coletivos Negros/as/es da UFRJ, do Movimento Negro Unificado (MNU), dirigentes da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) e da Liga Acadêmica de Enfermagem.