Os servidores do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho decidiram rejeitar o teste do sistema de controle digital de frequência proposto pela Reitoria. O resultado da consulta está em sintonia com a posição da diretoria do Sintufrj cujos dirigentes defenderam em diversas assembleias a posição da categoria de contrariedade ao ponto eletrônico.

Confira os números
NÃO: 560
SIM: 13

O resultado da consulta será entregue pela direção do Sintufrj à Reitoria no Consuni desta quinta-feira.

A direção do HU também receberá oficialmente os números.

Atas, listas e cédulas de votação estão disponíveis para consulta pelos próximos sete dias.

São anos de salário congelado e o governo Bolsonaro e parlamentares da base governista não se sensibilizaram com a situação

Pelas normas legais, em ano eleitoral não é mais possível qualquer alteração em despesas de pessoal este ano. O prazo limite foi 4 de julho. Por isso o Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais), do qual a Fasubra faz parte, mobiliza para garantir verba para reajuste do funcionalismo na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2023.

Na terça-feira (12), em votação da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), o Congresso autorizou a reestruturação e a recomposição salarial para as categorias da Segurança Pública, promessa de campanha de Bolsonaro.

O relator Marcos do Val (Podemos-ES) não incluiu no relatório a previsão de reestruturação ou recomposição salarial a outras categorias do funcionalismo público, mas permitiu ao governo federal conceder mais reajustes “que não implique em aumento de despesa”.

“Agora é lutar para colocar a gente dentro. O Fonasefe apresentou emenda. E percorremos o parlamento conversando com os deputados”, afirmou o coordenador-geral da Fasubra, Antônio Alves  o Toninho. A LDO ainda vai a sanção  presidencial.

Pressão

A Fasubra e as entidades do Fonasefe promoveram Jornada de Lutas de 4 a 7 de julho com diversos atos contra os cortes no orçamento da Educação, pela recomposição salarial, pela negociação coletiva dos servidores públicos, contra a privatização das estatais e pela imediata abertura dos trabalhos da CPI do MEC. Esta jornada contou com pressão aos parlamentares na saída dos Estados, na recepção no aeroporto de Brasília e protestos na Câmara dos Deputados e entrega de manifesto na Câmara e Senado.
“Estamos mobilizados apesar do fim dos prazos para reajuste esse ano. Semana passada fizemos um esforço concentrado com ação nos aeroportos cobrando o orçamento. Esta semana estivemos com o relator para ele deixar disponível verba para podermos fazer negociação salarial ano que vem e também negociação individual de carreira. Nossa campanha está na rua, em defesa do reajuste, da negociação coletiva dos servidores, contra os cortes na Educação principalmente nas universidades”, declara o coordenador de Relações Jurídicas e Trabalho da Fasubra, João Paulo Ribeiro o JP .
Em nota, a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público criticou a “não” política do governo Bolsonaro para os servidores públicos:
“Com o vencimento dos prazos para a concessão do reajuste salarial às categorias, o presidente Jair Bolsonaro entrará para a história como o único chefe do Executivo que não concedeu reajuste das perdas inflacionárias aos servidores”, frisa o texto.
E ressalta: “Resta aos servidores a expectativa de novos presidentes que respeitem os esforços dos trabalhadores da categoria, dando-lhes o que é de direito, segundo a própria Constituição “.

 

Em clima de emoção, bateu forte o coração vermelho das várias gerações reunidas no palco de lutas que se transformou a Cinelândia, no Rio de Janeiro, para ouvir Lula. A Cinelândia lotada ouviu do ex-presidente que, 82 mil empregos foram criados no Rio na indústria naval na época em que o PT esteve no poder. Segundo Lula, ao se referir à violência, um dos problemas profundos da cidade e do estado, disse que a sua principal causa é a ausência de Estado, de políticas públicas na educação, saúde, habitação, cultura, lazer. Disse que foram investidos no Rio durante seus governos R$ 533 bilhões. E perguntou: “o que esse genocida que está aí fez pelo Rio”
Ato reuniu sindicatos, associações de estudantes e docentes de todo o Rio de Janeiro.
A luta não pode parar! Os trabalhadores em educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro participaram de um ato contra o corte de verbas promovido pelo governo federal.
O ato, comandado pelo Ad-Cefet, contou com participações do Sintufrj, Adufrj, Adur-RJ S Sind, AERJ, ANDES, APG UFRJ, FENET, Grêmio Balbúrdia, UEE RJ, Sindscope e Sintifrj.
Na pauta, estão temas de relevância para toda a sociedade, desde o corte de verbas para a educação pública, além de escândalos envolvendo desvios de verbas do Ministério da Educação.

Nesta quarta-feira, 6, representantes das entidades de base da Fasubra participaram da primeira reunião convocada pela Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC)/Fasubra. A reunião foi virtual e teve como pauta principal o novo Programa de Gestão e Desempenho (PGD) instituído pelo governo Bolsonaro através do Decreto nº 11.072, baixado em maio. Pelo Sintufrj participaram sete companheiros.

Não é de hoje que o governo vem intervindo na autonomia e na gestão das das universidades através de orientações normativas, decretos e medidas provisórias. Este último decreto, o nº 11.072 foi publicado em maio, passou a vigorar dia 1º de junho, e tem como diretriz mais um programa de governo na linha produtivista.

A Comissão Nacional de Supervisão do Plano de Carreira (CNSC) foi um instrumento criado na Lei 11.091/2005, que instituiu o nosso atual Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), tendo especialmente a função de acompanhar a implementação da carreira e propor alterações. Por isso a convocação da reunião com a base.

“Nesta primeira reunião trocamos informações sobre como está a situação desse programa de gestão do governo nas universidades. Assim, a retomada do nosso Grupo de Trabalho de Carreira do Sintufrj é tarefa imediata e importante para debatermos com a categoria o impacto disso no nosso cotidiano”, explica Nivaldo Holmes Filho, coordenador de Comunicação do Sintufrj e um dos representantes da categoria que participou da reunião da CNSC.

Bolsonaro baixa decreto que regulamenta Instrução Normativa 65 que prejudica servidores federais

Nesta quarta-feira, 6 de julho, representantes das entidades de base de todos os sindicatos da Fasubra do país se reúnem virtualmente para discutir a mais nova ação do governo Bolsonaro para tentar impor a lógica produtivista nas universidades públicas federais e aos seus trabalhadores: o Decreto nº 11.072 que regulamenta o teletrabalho e institui normas para adoção do Programa de Gestão e Desempenho (PGD). Cinco companheiros de base da UFRJ participarão da reunião.

A escolha da representação do Sintufrj foi feita em reunião nesta segunda-feira, 4 (foto), no Espaço Cultural da entidade. A direção convocou a reunião conforme decisão de plenária da Fasubra que deliberou pela convocação da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC) para avaliar com as entidades de base o decreto e o PGD.

Os presentes na reunião desta segunda trocaram impressões iniciais sobre esta pauta e ficou decidido também a retomada do GT Carreira do Sintufrj, em data a ser divulgada, para debater, estudar e avaliar os impactos do decreto e elaborar uma proposta alternativa da categoria.

Algumas universidades já aderiram ao teletrabalho. Na UFRJ, o vice-reitor Carlos Frederico Rocha informou no Conselho Universitário que será apresentado na próxima reunião do colegiado um estudo do GT da universidade sobre a IN 65 e o Decreto 11.072.

Entenda

O Decreto nº 11.072 regulamenta a Instrução Normativa no 65 que estabelece critérios de avaliação, metas e produtividade do trabalho remoto para os servidores públicos federais. O decreto institui também normas para adoção do Programa de Gestão e Desempenho (PGD) e vigora desde o dia 1º de junho.

 

A direção do Sintufrj se solidariza e torce pelo restabelecimento do companheiro Pedro Rosa, liderança sindical e coordenador-geral do Sintuff (trabalhadores da Universidade Federal Fluminense). Neste momento, Pedro Rosa precisa de ajuda de doadores, segundo o serviço do Banco de Sangue da Clínica de Hemoterapia.

Esta é uma medicação que depende exclusivamente de amigos, familiares e voluntários. Os atendimentos são realizados de imediato com o estoque do Banco de Sangue, mas a reposição dá oportunidade de atendimento a pacientes que aguardam. Segue o endereço e os horários no card acima. Para a doação é necessário informar o nome completo do paciente na recepção do Banco de Sangue.

Endereço: Rua Almirante Teffé, 594, Sobrado, Centro, Niterói

(Ao lado da Praça do Rink)

Informações: (21) 2621-9040 / (21) 97165-6779