ATENÇÃO: NÚMERO DO TELEFONE DA SUBSEDE DO SINTUFRJ NA PRAIA VERMELHA
96549-2471
ATENÇÃO: NÚMERO DO TELEFONE DA SUBSEDE DO SINTUFRJ NA PRAIA VERMELHA
96549-2471
Resumo da proposta do governo apresentada na terça-feira, 11 de junho, na reunião com Fasubra e Sinasefe no Ministério da Gestão e da Inovação (MGI).
– 2024 – 0% de reajuste salarial
– 2025 – 9% de reajuste salarial – step para 4,0%
– 2026 – 5% de reajuste salarial – step para 4,1%
– + correlação para o nível E – A36%, B40%, C50%, D61%
– + regras do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) em 6 meses com efeito em 2026
Confira as tabelas:
Nessa quarta-feira, 5 de junho, as entidades da educação em greve realizam ato unificado para reafirmar seu movimento paredista e pressionar o governo a encontrar espaço no orçamento para atender as reivindicações mais prementes dos trabalhadores da educação.
Antes do ato unirficado, haverá rápida assembleia-ato dos trabalhadores técnico-administrativos do Sintufrj
Na UFRJ, no Bloco A do Centro de Ciências da Saúde em frente ao Hospital Universitário, Sintuff, Sintur, Sindiscope, Sintifrj, DCE Mário Prata e Andes, promovem às 9h30 mobilização unificada por recomposição salarial, valorização das carreiras e recomposição Orçamento das Instituições de Ensino Federal.
Na próxima terça-feira, dia 11, tem reunião com o governo a qual há a expectativa de resposta a contraproposta apresentada pela Fasubra, sendo então um momento crucial para o movimento e de mostrar muita força de mobilização para o governo. Na sexta-feira, 14, acontecerá a reunião com o Andes.
A greve dos técnico-administrativos em educação avança para 90 dias e as reuniões de negociação com o governo não tem tido o resultado esperado pela categoria, com o governo insistindo com a argumentação de que não há mais espaço orçamentário para reajuste este ano e indicando que a greve deve acabar.
É bom lembrar para a categoria que os trabalhadores da educação, em especial os técnico-administrativos, receberam como oferta nas mesas de negociação os menores aportes financeiros. A última proposta apresentada pelo governo não contribui para romper com as discrepâncias salariais entre as categorias do serviço público federal, numa contradição com o discurso do governo de promover a redução da diferença entre os que ganham mais e os que ganham menos. Com a atual proposta apresentada pelo governo os salários dos técnico-administrativos em educação continuarão os menores salários do Executivo Federal, ao final do mandato do presidente Lula.
Então, até a próxima semana os técnico-administrativos em educação da UFRJ cumprem sua agenda de luta. Além do Ato Unificado com Assembleia-Ato da categoria, no dia 11, dia da reunião de negociação no MEC, o Sintufrj promove um dia intenso de atividades no Clube Cepe, o Dia Olímpico do Trabalhador.
Confira:
5/6 – Quarta-feira – 9h30 –
9/6 – Domingo –
11/6 – Terça-feira
ASSEMBLEIA SIMULTÂNEA
SEGUNDA-FEIRA / 27 DE MAIO – 14H
FUNDÃO: AUDITÓRIO DO BLOCO A DO CT
PRAIA VERMELHA: AUDITÓRIO WILLIAM ASMAR – IPUB
PAUTA:
• Avaliação da greve e da proposta do Governo
• Fundo de Greve dos sindicalizados e não sindicalizados
(prestação de contas e avaliação de novo desconto).
Na 5ª reunião da Mesa Específica e Temporária de Negociação com o Ministério da Gestão e Inovação dos Serviços Públicos (MGI), na terça-feira, 21, o governo manteve sua posição de reajuste zero para este ano, 9% em 2025 e alterou de 3,5% para 5% o reajuste de 2026. Nas negociações não foram mencionados os pontos acordados com o Grupo de Trabalho e Aprimoramento da Carreira.
A proposta do governo está sendo avaliada por nova roda de assembleias da base da categoria nacionalmente. levada à assembleia para avaliação da categoria.
O secretário de Relações do Trabalho, José Lopes Feijóo, informou que essa seria a última proposição de reajuste do governo, e estipulou prazo até a primeira semana de junho para que fosse dada uma resposta, inclusive sobre a continuidade da greve.
SuperLive
A dirigente do Sinasefe, Teresa Bahia, foi a mediadora da Live, detalhando a proposta apresentada pelo governo e informando que não foi considerado o relatório consensuado do Grupo de Aprimoramento, o qual teve a participação de todos os atores envolvidos na negociação, o governo aí incluído.“O protesto em Maceió representa a nossa indignação. A educação federal que foi menina propaganda do governo não está tendo o mesmo aceite da campanha”, observou Teresa.
Um dos representantes do Andes, Diego, informou que nos último 10 anos a educação federal perdeu quase 90% de seu investimento aliado a verba de custeio que veio caindo também. Ele refletiu sobre o movimento de greve da educação federal nesse momento afirmando que o que unifica professores e técnico-administrativos são principalmente as condições de trabalho.
A postura do governo também provocou muita indignação dos dirigentes na SuperLive.
“A proposta foi muito pior do que achávamos. Zero por cento é nada. Estamos há 70 dias em greve e o governo vem com essa proposta completamente rebaixada. O que pode sensibilizar esse governo? Parece que o governo esqueceu todo o calvário que vivemos no governo passado, sem reajuste, sem mesa de negociação, sem esperança de qualquer avanço. Os 9% dados como reajuste emergencial foi para não fazermos uma greve imediatamente no início do governo. É uma proposta muito ruim, principalmente para quem mais precisa de dinheiro como aqueles que tem filhos, netos e que as famílias dependem de seus aposentados. A greve deve continuar porque não houve melhoria na proposta. Queremos dinheiro esse ano. Temos pressa, pois temos uma categoria que vive de consignado e que dirá de agiota. É muita precarização. A maioria mora longe de seu local de trabalho, perde muito tempo no trânsito. É uma situação massacrante a que estamos vivendo. As pessoas estão adoecendo e a universidade está completamente desestruturada. É um escárnio do governo com a categoria e com os aposentados” desabafou o coordenador de Comunicação Sindical do Sintufrj, Cícero Rabelo, que participou da SuperLive.
Ao fim da live o dirigente do Sintufrj deu seu recado.
“Hoje foi um dia de indignação e vamos transformar nossa indignação em vitória. Não vamos aceitar esse ultimato. Zero por cento não vamos aceitar. Vamos continuar lutando”, afirmou Cícero Rabelo.
Revolta no MGI
Os dirigentes da Fasubra e do Sinasefe que participaram da mesa de negociação, Ivanilda Reis, Loiva Chansis e David Lobão, externaram também a sua revolta e indignação aos companheiros em frente ao MGI, após a reunião.
“Essa revolta e indignação de vocês é a mesma que nós sentimos na mesa de negociação. Feijóo disse que era a última proposta colocada pelo governo e que não ia mais apresentar nenhuma proposta. Isso não é uma negociação. É uma imposição. Não deu nenhum espaço de diálogo. Fomos mais uma vez desrespeitados nessa mesa. A proposta nos mantém no pior salário do Executivo e não apresenta reestruturação de fato da nossa carreira. Não há avanços. E quem vai decidir os rumos de nosso movimento não é o Feijóo é e nem a Fasubra, são vocês. Vamos para as assembleias. Vamos avaliar o que foi apresentado e vamos responder ao governo. Quem decide prazo para terminar a nossa greve somos nós técnico-administrativos em educação”, afirmou a coordenadora-geral da Fasubra Ivanilda Reis.
Até apelar para a tragédia no Rio Grande do Sul o governo lançou como argumento para não ter dinheiro para atender pelo menos as principais reivindicações da categoria.
“O governo começa mais uma vez fazendo chantagem com o movimento. Exigiu que desligássemos nossos celulares, isso não é postura de governo que se diz democrático. Teve a coragem de fazer chantagem utilizando o Rio Grande do Sul, pois tinha de mandar dinheiro para lá. E como gaúcha disse que não admitia qualquer chantagem com o meu estado. O governo tem dinheiro sim para nosso reajuste, só que tem prioridade que é a dívida com os banqueiros. Sua prioridade não é a educação. Dizemos para o Feijóo quem termina a greve somos nós”, anunciou a coordenadora-geral da Fasubra Loiva Chansis.
O coordenador-geral do Sinasefe, David Lobão,disse que o governo quer é destruir a carreira dos técnico-administrativos em educação. Ele chamou a responsabilidade da categoria em manter a greve forte, fazer crescer e forçar o governo a recuar. A base do Sinasefe tem quase 500 campi paralisados.
“O governo fez provocações. Primeiro disse que a proposta era a última. Não teria mais nada depois dela. Foi um ultimato. Respondemos que a história dele o condenava e como operário teve um patrão a lhe dizer que era a última proposta, mas os metalúrgicos continuaram em greve eo patrão foi obrigado a apresentar uma nova proposta. Nos vamos continuar em greve. Segundo, disse que era uma disputa de orçamento e que eles chegaram ao limite. Não é verdade. O governo está apresentando proposta para três anos e está falando deorçamento que nem sequer começou a discutir que é o de 2026. Não é disputa de orçamento é uma estratégia para destruir essa carreira do PCCTAE. É isso que ele quer. Terceirizar como está fazendo com as universidades e institutos federais”, disse. (fotos: Elisângela Leite)
Proposta apresentada
1 – Tabela lateralizada
2 – 2024 – 0%
2025 – 9%
2026 – de 3,5% para 5%
3 – Mantem as 5 classes (A, B, C, D, E) com piso do nível E
A – 35% do piso do nível E
B – 40% do piso do nível E
C – 50% do piso do nível E
D – 61% do piso do nível E (de 60% anteriormente proposto para 61%)
4 – RSC – Joga para o futuro indicando que será discutido no MEC