O Sintufrj está entrando com ação na Justiça Federal do Rio para garantir que os 20 candidatos aprovados em concursos e convocados pela UFRJ tomem posse de seus cargos. Esse direito não está sendo reconhecido por força do Ofício 01 da Secretaria de Ensino Superior do MEC (Sesu), de 8 de janeiro de 2020, que reafirma a decisão da Portaria nº 1.469, de 22 de agosto de 2019, de suspensão das contratações de docentes e técnicos-administrativos a partir deste ano.

“Estamos impetrando essa ação contra a UFRJ porque o direito subjetivo dos aprovados nos concursos públicos e convocados pela instituição não está sendo respeitado”, disse o advogado do Sintufrj Alexandre Fecher. Segundo ele, houve, dentro da validade do processo seletivo, manifestações inequívocas da Administração da UFRJ acerca da existência de vagas e, sobretudo, da necessidade de chamamento dos candidatos.

Desrespeito à autonomia e aos trabalhadores
Fecher explicou que, antes de se decidir por uma medida judicial, o Sintufrj percorreu dois caminhos: participou da reunião dos convocados com a Pró-Reitoria de Pessoal, no dia 16 de janeiro, quando ficou sabendo que a UFRJ não os empossaria por determinação do governo federal. Após isso, no dia 22 de janeiro, a direção sindical se reuniu com eles no Sindicato e deu início à propositura da ação, recolhendo documentos e informações necessárias ao processo. A ação é plúrima, isto, é envolve todos os candidatos.

O Sintufrj entende que houve omissão da Reitoria, já que esta sabia desde agosto de 2019 da proibição de nomeações em 2020 e não agiu de imediato para garantir a posse dos concursados antes do ano virar.
“O que está ocorrendo é mais um ataque à autonomia da universidade e abuso de direito. Está sendo negado a essas pessoas o direito ao trabalho. Algumas delas vieram de outros estados e pediram demissão do emprego, entendendo que no prazo de 30 dias, conforme estava estipulado no edital, seriam empossadas”, destacou o advogado.

Fraudes obrigaram as universidades a adotarem o critério fenótipo para os autodeclarados pretos e pardos

Na quarta-feira, 5, o Conselho de Ensino de Graduação (CEG) aprovou o edital que regulamenta a Comissão de Heteroidentificação Racial. A comissão começa a atuar com os calouros de 2020. A UFRJ foi a última federal do Rio de Janeiro (é uma das últimas do país) a adotar essa política de checagem dos autodeclarados pretos ou pardos.

Composta por 54 pessoas nomeadas pela Pró-Reitoria de Graduação – 18 técnicos-administrativos, 18 professores e 18 estudantes da universidade –, a comissão será uma das etapas classificatórias para os estudantes aos cursos de graduação que se candidataram às vagas de ações afirmativas, logo após fazerem a pré-matrícula on-line. O critério utilizado é exclusivamente fenotípico.

As comissões de heteroidentificação foram criadas pelas universidades públicas para combater as fraudes que vêm ocorrendo com as vagas reservadas às cotas raciais e são respaldadas pelo Estatuto da Igualdade Racial.

Como funcionará  

Mediante convocação, os candidatos cotistas deverão se apresentar nos dias 10, 11 e 12 de fevereiro, no campus do Fundão e dia 13 no campus UFRJ-Macaé.

Os selecionados na primeira reclassificação se apresentarão na UFRJ-Macaé no dia 17 de fevereiro; e nos dias 18 e 19, no Fundão.

Os candidatos serão agrupados sem levar em consideração o curso para o qual se candidataram a uma vaga e em horários definidos, seguindo a seguinte ordem: o grupo A será heteroidentificado às 8h, e às 9h45 sairá o resultado. Às 10h, o grupo B será heteroidentificado, ocorrendo também a heteroidentificação recursal dos considerados inaptos do grupo A, e assim sucessivamente com o grupo C, etc.

O procedimento consiste em uma entrevista, que será filmada, na qual o candidato deve apresentar as razões que o levaram a se declarar como pessoa preta ou parda. O estudante que for convocado deverá portar um documento original com foto.

Serão desclassificados, portanto, os que não forem considerados aptos pela comissão, os que não se apresentarem na data, hora e local da convocação e os que se recusarem a ser filmados.

 

  • Instituição financeira que não cumpriram ou não querem cumprir ordem judicial estão sujeitas ao pagamento de multa
  • Mas liminar obtida se refere aos servidores que tiveram a margem consignável reduzida

Desde 29 de novembro de 2019. a Justiça concedeu liminar na ação coletiva impetrada pelo Sintufrj para evitar que os bancos negativassem os servidores que tiveram sua margem consignável reduzida.

As instituições que não cumpriram ou não querem cumprir a ordem judicial estão sujeitas ao pagamento de multas.

A redução da margem consignável foi provocada, principalmente, pela retirada dos contracheques dos ganhos das ações coletivas (28%, 26%).

Aqueles que, após essa decisão da Justiça continuarem com o nome negativado, devem procurar imediatamente o Sintufrj munido de comprovante da negativação para que o jurídico da entidade tome as providências cabíveis.

ATENÇÃO 1: A LIMINAR OBTIDADE PELO SINDICATO SE RELACIONA ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE AOS CASOS DE REDUÇÃO  DE MARGEM CONSIGNÁVEL

ATENÇAO 2: CÓPIAS DOS DOSCUMENTOS PODEM SER ENVIADOS PARA O E-MAIL secretaria@sintufrj.org.br

Lista de documentos

  • Identidade
  • CPF
  • Comprovante de residência
  • Contracheque
  • Comprovante de negativação

Auxílio-transporte

A assessoria jurídica do Sintufrj recorreu contra a decisão do juiz da 21ª Vara Federal do Rio de Janeiro de ouvir a UFRJ antes de tomar qualquer decisão. O prazo de 72 horas para que isso ocorra começará a valer a partir do dia 20 de janeiro.

A ação do Sintufrj é para que o servidor receba o auxílio-transporte mesmo que utilize condução própria para o deslocamento ao trabalho e para quem tem mais de 65 anos de idade, independente se utiliza ou não transporte coletivo.

Funções gratificadas

O juiz da 3ª Vara Federal do Rio negou o pedido liminar do Sintufrj em relação ao Decreto nº 9.725, alegando que não era uma questão urgente e, portanto, aguardaria o prazo de tramitação do processo para dar sua decisão.

A assessoria jurídica do Sindicato recorreu mostrando a urgência da situação, visto que muitos servidores já ocupam os cargos que, por força do decreto do governo, estão sob ameaça de extinção.

O SINTUFRJ criou um novo sistema on line para atualização do cadastro dos nossos sindicalizados. Ele funciona igualzinho a uma rede social. Queremos aumentar a integração, facilitar o acesso aos serviços e a comunicação direta entre o Sindicato e a categoria e aproximar, cada vez mais, o sindicalizado de sua entidade.
A autorização para o desconto em folha da contribuição sindical é necessária diante das investidas do atual governo de deixar sem receita o Sindicato. Isto ocorreu logo no início do mandato de Bolsonaro,  em março, quando Medida Provisória (MP) impediu o desconto em folha.
É importante enfatizar: Nenhum outro tipo de desconto, a não ser o da contribuição sindical, será debitado na conta do sindicalizado.
Se houver dificuldade no recadastramento por email desatualizado ou qualquer outro tipo de problema entre em contato pelo whatsApp (21) 96549-2330.

Passo a passo

1 – Acesse o link (http://sistema.sintufrj.org.br). Esta será a primeira tela a aparecer no seu celular, tablet ou computador.
2 – Clique no botão RECADASTRAMENTO (Primeiro acesso) que aparece na parte debaixo da tela. Este será o seu primeiro acesso.
3 – Ao clicar em RECADASTRAMENTO (Primeiro acesso), aparecerá uma janela para gerar a sua senha. Preencha com o número do seu SIAPE para receber uma senha no seu e-mail (o sistema enviará a senha para o e-mail que consta na sua ficha sindical). Caso o número do seu SIAPE não tiver 7 algarismos, acrescente um 0 (zero) à esquerda.
4 – Abra a caixa de mensagens do seu e-mail. A senha provisória que você recebeu deve ser utilizada para fazer o primeiro acesso no sistema. Depois você poderá alterá-la para outra senha de preferência.
5 – Caso a senha seja enviada para um endereço de e-mail que você não utiliza mais, entre em contato com o Sintufrj (https://sintufrj.org.br/contato) para informar o endereço eletrônico atual.
6 – Acesse a plataforma usando seu SIAPE e a senha que você recebeu por e-mail. Após fazer o login, clique na opção PERFIL.
7 – Atualize os seus dados (é obrigatória a inserção da foto do sindicalizado. Sem esse procedimento, o recadastramento não será concluído).
8 – Pronto! Você acaba de atualizar o seu cadastro no sistema do Sintufrj. Agora a comunicação entre você e o Sindicato será muito mais ágil e eficaz!

Atenção: Fique atento aos campos obrigatórios assinalados por asterisco (*).

 

QUINTA, 23/1. Bateria do Fina Batucada, comandada pelo Mestre Rico, esquentou o ensaio do Minerva no campo da Prefeitura

Com o samba-enredo “UFRJ, 100 Anos de Arte, Ciência e Balbúrdia” (Noca da Portela e Medronho), o bloco Minerva Assanhada se preparou para carnaval de 2020. Sintufrj, Adufrj e Fórum de Ciência e Cultura estão à frente dos eventos, com apoio da Prefeitura Universitária. O Mestre Riko e a bateria do Fina Batucada garantem o ritmo do bloco.

VEJA A AGENDA
• Quinta-Feira, 5 de março, 16h: no campo da Prefeitura Universitária.
• Sexta-feira, 13 de março, 16h: Concentração no Centro de Ciências da Saúde (CCS) e segue até a Reitoria (Fundão).
• Sexta-feira, 20 de março, 16h: Concentração em frente ao prédio do DCE, no campus Praia Vermelha.

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Ouça o Samba:

UFRJ, 100 Anos de Arte, Ciência e Balbúrdia

Autores: Noca da Portela e Roberto Medronho
Intérprete: Diogão Pereira
Enredo elaborado por Luiz Carioca, Joana de Angelis, Miriam Starosky e Tatiana Roque

Olha a Minerva de novo aí
Eu vou cair de corpo e alma na folia

São 100 anos de existência
E resistência
Com arte, ciência e consciência

Quero esquecer os desenganos
Que passei nesses anos
De golpe na democracia

Vamos dar um basta na tristeza
Virar a mesa
com alegria e autonomia

Direito, medicina, engenharia
Formaram a primeira academia
Hoje democratizou, é multicor
Demorou pro trabalhador virar doutor

Eu quero sonhar
Criar um futuro melhor
Vou fazer balbúrdia
Pra sair dessa pior

Baixe aqui o Edital: Edital-935-19-PROJETOS-INTERUNIDADES-CCJE

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O Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) comemorou 50 anos de existência em 16 de dezembro, em evento realizado no salão Pedro Calmon, com a presença da reitora Denise de Carvalho e do vice-reitor Carlos Frederico Rocha, e de ex-decanos, entre os quais Alcino Ferreira e Maria Lúcia Werneck Vianna. Servidores que fazem parte da história da decania e de suas unidades foram homenageados. O Coral do CCJE abriu a comemoração.

O decano Flávio Martins relembrou a história de criação do Centro, em 1969, e destacou a contribuição dos servidores, tanto docentes quanto técnicos-administrativos para a UFRJ. “A construção de um saber único, feito por aqueles que falam apenas para os que pensam igual, não promove o desenvolvimento social. As universidades existem porque aqui é a casa do saber e do contraditório”, destacou a reitora.

Revista Versus

Como parte das comemorações, a Decania anunciou o relançamento da revista Versus, após nove anos, com perfil editorial, objetivos e público-alvo diferentes. A intenção é apresentar para o público universitário produção, interesses e aspirações das unidades do CCJE.

A revista vai conter duas partes: uma sobre temas de atualidade de interesse cultural e outra de interesse acadêmico. O primeiro número da revista terá como tema os 100 anos da UFRJ (que serão comemorados em setembro de 2020), com artigos sobre as unidades e entrevistas sobre a evolução do Centro. O lançamento será em abril de 2020. No site https://versus.ccje.ufrj.br/revistaversus.html podem ser encontradas edições anteriores da revista.

REVOLUCIONÁRIA. A Revista Versus trouxe para a universidade e para fora dela uma abordagem mais moderna e menos hermética de tratar temas de investigação acadêmica, com uma forte pegada jornalística

Homenagens

“É fundamental reconhecer o trabalho responsável, plural e dinâmico daqueles e daquelas que contribuíram e continuam a contribuir para o desenvolvimento e para a integração do Centro e de suas unidades e órgãos”, destaca o texto publicado no site do CCJE, que divulgou a homenagem aos técnicos-administrativos que trabalham há mais tempo nas unidades do Centro, entre eles Senhorinha Cândida de Oliveira (Decania), Deligia Rodrigues de Silva (FND), Darci Rodrigues de França (IE), Jorge Santos Neves (Facc), Oclécio Gonçalves da Silva (Coppead), João Carlos de Paula Freire (Ippur) e Marcus da Silva Pereira (Irid).

O corpo social (Decania, unidades e órgãos suplementares) é composto por 366 docentes, 184 técnicos-administrativos, 8.481 estudantes de seus oito cursos de graduação e 699 de pós-graduação em seus sete programas stricto sensu.

Nutes sob nova direção

A reitora Denise Pires deu posse à nova direção do Instituto Nutes de Educação em Ciências e Saúde (ex-Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde – Nutes), no dia 18 de dezembro, em solenidade realizada no Salão Azul do Instituto de Biologia, no Centro de Ciências da Saúde (CCS).

Assumiram a direção da unidade Alexandre Brasil Carvalho da Fonseca e Luiz Augusto Coimbra de Rezende Filho, diretor e vice-diretor, respectivamente. O Sintufrj foi representado pelas coordenadoras Dulcinea Barcellos e Noemi de Andrade.

O instituto

O Nutes foi criado em 1972 com a finalidade de contribuir com conhecimentos na área de educação, produção de materiais didáticos e assessoria curricular aos cursos de graduação do Centro de Ciências da Saúde. Em 1996, o núcleo inaugurou o Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Saúde. E, no dia 6 de dezembro, em sessão especial do Conselho Universitário, teve seu status alterado, passando a instituto.

 

Governo prepara o fim da prestação de serviços públicos, com a penalização ainda mais do povo pobre, e o extermínio dos servidores

O ano de 2020 promete ser de muita luta para os servidores públicos federais por conta da proposta de reforma administrativa de Jair Bolsonaro, que está pronta para ser levada ao Congresso Nacional. A intenção do governo com essa reforma é desmontar a  estrutura de Estado existente, mexer nas carreiras do funcionalismo para reduzir salários e acabar com a estabilidade no serviço público.

Bolsonaro quer também impor novas regras para contratação no serviço público, promover demissões, pôr fim às promoções de servidores e congelar os salários. Além da redução das estruturas e de pessoal, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende intensificar a descentralização, terceirizando várias atividades públicas. O direito de greve do funcionalismo está na mira do governo, com uma regulamentação restritiva.

Privatização do privado

Segundo o consultor e analista político do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz, em artigo especialmente produzido sobre a reforma administrativa de Bolsonaro, o objetivo final do governo é possibilitar a contratação no setor privado dos serviços e produtos atualmente prestados ou produzidos por instituições estatais, inicialmente por intermédio de organizações sociais e serviços sociais autônomos, sem fins lucrativos, e posteriormente por empresas privadas, com fins lucrativos.

“As mudanças propostas, ao contrário da narrativa governamental, não buscam a eficiência, a eficácia, a efetividade das políticas públicas em favor de populações e territórios vulneráveis e desassistidos ou no combate às desigualdades regionais e de renda, mas simplesmente reduzir o tamanho, os serviços e a despesas do Estado” Antônio Augusto de Queiroz

“Setores como Educação e Saúde poderão dispensar a própria contratação direta, resolvendo-se o problema mediante a distribuição ou o fornecimento de voucher à população carente, para que decida de quem comprar o serviço”, alerta Queiroz.

O analista sustenta que o discurso governamental é um, mas a intenção é outra: “As mudanças propostas, ao contrário da narrativa governamental, não buscam a eficiência, a eficácia, a efetividade das políticas públicas em favor de populações e territórios vulneráveis e desassistidos ou no combate às desigualdades regionais e de renda, mas simplesmente reduzir o tamanho, os serviços e a despesas do Estado”.

O que está por vir

. Enxugamento máximo das estruturas e gastos com servidores, com extinção de órgãos, entidades, carreiras e cargos.

. Redução do quadro de pessoal, evitando a contratação via cargo público efetivo.

. Redução da jornada de trabalho com redução de salário.

. Instituição de uma carreira horizontal e transversal, com mobilidade plena dos servidores.

. Planos de demissão incentivada ou mesmo colocar servidores em disponibilidade, em casos de extinção de órgãos, cargos e carreiras.

. Redução do salário de ingresso dos futuros servidores.

. Fim das progressões e promoções automáticas, condicionando-as a rigorosas avaliações de desempenho.

. Adoção de critérios de avaliação para efeito de dispensa por insuficiência de desempenho.

. Ampliação da contratação temporária, em caso de necessidade.

. Autorização para a União criar fundações privadas, organizações sociais e serviço social autônomo – cujos empregados são contratados pela CLT – para, mediante delegação legislativa, contrato de gestão ou mesmo convênio, prestar serviço ao Estado, especialmente nas áreas de Seguridade (Saúde, Previdência e Assistência Social), Educação, Cultura e Desporto, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente, Turismo e Comunicação Social, entre outras.