Os concursados chegaram ansiosos ao auditório do Roxinho para a recepção e entrega de documentos.

Mas o clima era de alegria pela conquista de uma vaga no serviço público, principalmente na UFRJ.

 

Luan Souza, 28 anos, comemorou a entrada como assistente em administração na UFRJ. “Sou concurseiro desde 2009, e o meu foco era nas universidades públicas pelo incentivo à qualificação e por ser área da educação, que gosto muito. Estudei na Faculdade de Letras daqui quando era servidor da Prefeitura do Rio, e isso me atrapalhou a concluir o curso. Acabei me formando em Relações Internacionais numa instituição particular e tenho lato sensu em Direitos Humanos pela UFRJ. Espero muita coisa desse emprego para o qual vou dar o meu melhor e aprender muito”, disse Luan.

 

Leidiane Borges, 28 anos, é analista de sistemas. Ela disse que a perspectiva de estabilidade e de valorização profissional a incentivou a concorrer. “Na iniciativa privada você se dedica, mas não tem reconhecimento. Estou muito entusiasmada”, afirmou.

 

 

 

Alexandre Silva, 23 anos, formado em análise de sistemas, vai trabalhar na universidade como analista de Tecnologia da Informação (TI). “Estou muito animado para começar e na expectativa por desafios na profissão”, disse.

 

 

 

O engenheiro civil Carlos Eduardo Lobo, que preferiu não dizer a idade, foi ex-aluno da UFRJ e vai trabalhar na mesma unidade onde se formou, que é o Centro de Tecnologia (CT). “Nós, principalmente os da engenharia, estamos passando por uma grande dificuldade de conseguir emprego na nossa área de atuação. Fico muito feliz de estar de volta à universidade, agora como técnico-administrativo, e de estar trabalhando na minha área, e de poder dar uma condição de vida melhor para minha família”, afirmou.

 

Clarice Cabral, 40 anos, também ex-aluna da UFRJ, irá exercer a profissão na qual se formou: psicologia clínica. “Estou muito feliz de retornar à UFRJ depois de tanto tempo. Espero o melhor para essa nova etapa da minha vida. Estou pronta para encarar essa nova jornada”.

 

 

Paula Maués, 28 anos, também atuará na área de psicologia clínica. Ela sabe o valor de uma instituição pública de ensino. “Mesmo sucateadas, as universidades públicas seguem resistindo, e isso me traz muita esperança. Vim da UFF, já passei pela Uerj, e estar aqui na UFRJ me deixa bastante confiante e animada para começar a exercer meu ofício”, afirmou.

Um vazamento de gás no Instituto de Microbiologia, no bloco I do Centro de Ciências da Saúde (CCS), na manhã desta segunda-feira, 20, obrigou ao rápido esvaziamento do prédio e a suspensão de todas as atividades durante todo o dia. Era grande o número de trabalhadores e estudantes que se aglomeram por volta das 11h nos acessos ao centro. A expectativa é que a rotina volte à normalidade no CCS a partir de amanhã, terça-feira,

Segundo a Coordenadora de Biossegurança do CCS, Bianca Ortiz, o trabalho da Brigada de Produtos Perigosos e de Incêndio foi ágil na identificação do local vazamento e no trabalho de evacuação do prédio, garantindo a segurança de estudantes e trabalhadores. Não houve registro de intoxicação.

Perigo

A notícia que correu rápido de risco de explosão, tinha fundamento. Segundo o decano do CCS, Luiz Eurico Nasciutti, o vazamento ocorreu num cilindro no subsolo do bloco I e o gás se propagou para outros setores. Os bombeiros também recomendaram a retirada das pessoas do prédio.

“Por medida de precaução tomamos a decisão de suspender todas as atividades hoje. Está tudo sob controle. Bombeiros já vieram, mas tem muito gás no prédio. Amanhã, em princípio, segundo os Bombeiros, a gente pode voltar”, informou Nasciutti.

Segundo o decano, a Comissão de Biossegurança e o Corpo de Bombeiros vão apurar as causas do acidente.

Um assunto até certo pon¬to surpreendente ocupou a sessão do Conselho Universi¬tário (Consuni) desta quinta¬-feira. O reitor da UFRJ, Ro¬berto Leher, apresentou na sessão do Consuni, no dia 12, uma proposta de contrato do Banco Nacio¬nal de Desenvolvimen¬to Econômico e Social (BNDES) como consultor da UFRJ.

 

O banco daria consul¬toria para concessão de uso de imóveis, criação de fundos de investimento de ativos imobiliários e outras formas de aproveitamento econômico. Segundo Ro¬berto Leher, a intenção é viabilizar, com esses inves¬timentos, a construção e manutenção de infraestru¬turas acadêmicas e de equi-pamento cultural.

 

“É uma consultoria, um serviço que a UFRJ está con¬tratando do BNDES com o objetivo de avaliar o patri¬mônio da UFRJ e, sobretudo, fazer uma prospecção sobre valores, uma expertise que a universidade não possui e que envolve expectativa de mercado. Esse trabalho visa aferir a potencialidade econômica de cada área”, explicou o reitor.

 

Trata-se de assunto de¬licado. É fato que as univer¬sidades federais padecem de asfixia financeira, alvo da política de desmonte de um governo inimigo. Mas, quando envolve setores pri¬vados, todo cuidado é pouco. Setores da esquerda sempre criticaram a transferência de recursos públicos para a iniciativa privada, como no caso do Próuni. O aprofun¬damento dessa discussão é necessário, com pondera¬ção e considerando todos os cenários.

 

Entre os imóveis que seriam avaliados dentro do contrato encontra-se o que abrigou a famosa casa de espetáculos Canecão, na zona sul da cidade, fe-chada há oito anos, depois de uma longa briga judicial com os antigos inquilinos. Espaço artístico-cultural objeto de cobrança de rea¬bertura pela sociedade.

 

Debate amplo

A representante técnico¬-administrativa e coorde¬nadora-geral do Sintufrj, Gerly Miceli, disse que um projeto estruturante des¬sa envergadura, não pode ser decidido às pressas. De acordo com a dirigen¬te, a consolidação dessa proposta tem necessaria¬mente que ser precedida de ampla discussão com todos os três segmentos na UFRJ. “Toda comunidade universitária tem que par¬ticipar e ser amplamente consultada.”

No dia 3 de agosto, o Sintufrj marcou presença no ato contra os cortes no orçamento das pesquisas científicas propostas pelo governo anti-povo de Temer. O ato exigiu que Temer preservasse integralmente o orçamento para a Educação no PLOA 2019 (Projeto de Lei Orçamentária Anual).

Caso esse orçamento seja vetado, conforme previsto no Artigo 22 da LDO aprovada no Congresso Nacional, a educação no Brasil, do ensino básico ao superior, sofrerá cortes drásticos que representarão um dos maiores ataques históricos à pesquisa, à licenciatura e ao ensino dos brasileiros e brasileiras.

QUARTA-FEIRA, 4 e julho: lembranças da insurgência contra o autoritarismo do governo de FHC

“O Projeto Memória pode ser uma ponte entre gerações”

Danielle São Bento

 

“Ninguém invade aquilo que é seu”

Marcelo Cantizano, rebatendo a mídia da época, que chamada a “ocupação” de “invasão”

 

“Sou cada vez mais apaixonada por nós mesmos”

Neuza Luzia, louvando a história de luta da categoria

 

O episódio da ocupação da Reitoria em 1998, momento marcante da trajetória de lutas na UFRJ, foi revisitado nessa quarta-feira, 4 de junho, no evento que deu a largada no Projeto Memória Sintufrj – da Coordenação de Educação, Cultura e Formação Sindical da entidade.

Há 20 anos, a insurgência, que durou 45 dias, foi provocada pela nomeação de um reitor (José Henrique Vilhena), repudiado pela comunidade universitária. O governo FHC decidiu não reconhecer a consulta que indicou Aloísio Teixeira para o cargo e golpeou a democracia.

Naquele momento histórico, não havia precedente de ação tão ousada nas universidades nos anos que se seguiram à redemocratização.

O movimento dos técnicos-administrativos assumiu o protagonismo da resistência e liderou os eventos que sensibilizaram forças progressistas além dos muros da universidade.

A roda de conversa, organizada pelo Projeto Memória Sintufrj, reuniu alguns protagonistas do episódio. Mas foi só o início de uma série de iniciativas que vai se cristalizar nas próximas semanas em torno do evento histórico.

Entre os presentes que participaram das ações na Reitoria, estavam os diretores do Sintufrj Jessé Mendes de Moura e Neuza Luzia, que à época da ocupação também eram dirigentes sindicais.

Sebastião de Oliveira, Marcelo Cantizano, Vera Valente, presentes no episódio, também se encontraram com a memória, assim como Massaimi Saito.

Um testemunho teve tom especial. O de Daniele São Bento, hoje técnica da UFRJ e coordenadora pedagógica de cursos do Sintufrj, que, na época, era estudante da Letras. “Descobri o movimento estudantil e a política naquele momento”, confessou.

O gesto autoritário que mergulhou a UFRJ na crise e sustentou no cargo a figura de um usurpador se deu no auge de um governo que patrocinou o maior programa de privatizações. Tudo que era público era atacado. E as universidades eram alvo preferencial.

Os organizadores do Projeto Memória explicaram que o objetivo, ao recuperar a história das lutas, é fortalecer a identidade da categoria. E o caminho de construir esta memória por meio de fatos, como a ocupação da Reitoria e a mobilização que obrigou o governo a adiar o vestibular, é um método eficiente.

Com a proposta orçamentária de Temer para a Lei Orçamentária Anual (PLOA) para o próximo ano, que deve ser votado ainda esta semana, todas as bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado não poderão mais ser pagas a partir de agosto de 2019.

O corte atingirá 440 mil bolsas. Foi o que anunciou em ofício ao Ministério da Educação no dia 1º de agosto, o presidente da Capes, Abílio Baeta, Neves, caso o corte no orçamento do órgão seja mantido.

A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) é uma fundação vinculada ao Ministério da Educação que atua na expansão da pós-graduação do país.

O texto, do Conselho Superior da Capes, endereçado ao ministro Rossieli Soares da Silva, apresenta dados do que pode acontecer caso Temer vete a preservação integral do orçamento da Educação na PLOA 2019. É, na prática, o fim do sistema de pós-graduação no país e pode levar ao fim da Ciência no Brasil.

Todos às ruas contra mais este ataque à Educação. Sexta-feira, dia 3, às 17h na Cinelândia.

 

Consequências do corte

 

A comunidade acadêmico-científica está com alerta vermelho ligado porque grande parte da ciência brasileira é produzida nas universidades justamente com apoio das bolsas de graduação e pós-graduação.

A Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) listou consequências do corte:

– Suspensão do pagamento de todos os bolsistas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, atingindo mais de 93 mil discentes e pesquisadores, interrompendo os programas de fomento à pós-graduação no país;

– Suspensão dos pagamentos de 105 mil bolsistas, acarretando a interrupção do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), do Programa de Residência Pedagógica e do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor);

– Interrupção do funcionamento do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) e dos mestrados profissionais do Programa de Mestrado Profissional para Qualificação de Professores da Rede Pública de Educação Básica (ProEB), com a suspensão dos pagamentos, afetando os mais de 245 mil beneficiados (alunos e bolsistas – professores, tutores, assistentes e coordenadores) que encontram-se inseridos em aproximadamente 110 IES, que ofertam em torno de 750 cursos (mestrados profissionais, licenciaturas, bacharelados e especializações), em mais de 600 cidades que abrigam polos de apoio presencial.

 

– Cooperação Internacional: Prejuízo à continuidade de praticamente todos os programas de fomento da Capes com destino ao exterior.

 

O que muda na LDO

 

Como mais um efeito da Emenda Constitucional 95 – a EC do fim do mundo – o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2019, já previa drástica redução no orçamento da Capes.

O órgão de fomento – antevendo o colapso financeiro das pesquisas – pede que seja mantida a proposta de LDO aprovada em julho pelo Congresso que previa que o orçamento do Ministério da Educação seja o mesmo de 2018 com reposição da inflação. Mas o valor definitivo será delimitado do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) que será sancionado ou vetado por Temer até 31 de agosto.

 

O Fim da Ciência no Brasil

 

Trechos do artigo de Carlos Frederico Rocha, do Instituto de Economia da UFRJ, que circula nas redes sociais.

Algo importante a ser dito sobre a evolução da ciência e da pós-graduação no Brasil é que sempre consistiu em uma política de Estado. (…)

Hoje, a CAPES emitiu nota em que afirma que diante dos cortes orçamentários está cessando os recursos para a pós-graduação no Brasil a partir de agosto de 2019. Não haverá bolsa, não haverá recurso para a internacionalização. Os cortes estão associados às prioridades estabelecidas pelo governo em razão da necessidade de cumprimento da Emenda Constitucional 95, conhecida como a emenda do Teto dos Gastos, mas que, na verdade, como verificado e comprovado, consiste na emenda do corte dos gastos.

Sem ciência e sem pós-graduação comprometemos o futuro desse país. Comprometemos a nossa capacidade de desenvolvimento. Perdemos capacidade de análise de coisas que hoje nos parecem triviais como a definição de ações para conter epidemias, o conhecimento dos efeitos da Zika, a capacidade de realizar investimentos em infraestrutura.

 

#ECdoFimdoMundo

“Trabalhar aqui na UFRJ não é apenas trabalhar, (…) é atuar para que a universidade permaneça viva e o ensino público de pé”, afirmou a coordenadora-geral do Sintufrj, Gerly Miceli, ao saudar os servidores técnico-administrativos em educação (TAEs) que estão ingressando na instituição.

A cerimônia de recepção aos concursados foi realizada na tarde desta segunda-feira, 6 de agosto, no auditório do Centro Cultural Horácio Macedo, no Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN). A direção do Sindicato distribuiu um kit contendo uma cartilha sobre os serviços oferecidos, ficha de filiação e o jornal da entidade.

O acolhimento, como é chamado o evento organizado pela Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4), foi ao longo de toda a segunda-feira e terá programação com palestras e oficinas durante cinco dias.

Pela manhã foram recebidos 120 docentes de nível superior e 9 professores de ensino médio/infantil. À tarde foi a vez de 115 técnico-administrativos em educação. Em relação ao TAEs, o maior número de vagas foi para assistentes em administração, 18, seguido de técnico em assuntos educacionais,7, e técnico de segurança do trabalho, também 7.

A Escola de Música, a mais antiga instituição musical do país, completará 170 anos no dia 13, e comemorará seu aniversário durante toda semana com uma programação diversificada de concertos no Salão Leopoldo Miguez.

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Se os 26% é uma rubrica administrativa, como é que ela pode ser retirada de uns e não de outros?

Porque quando a ação foi proposta em 1991 uma listagem com 8240 nomes foi juntada e, para estes, o TCU entende que a rubrica é judicial e deve ser cortada com o fim da ação. A atual direção do sindicato tentou fazer prevalecer a origem administrativa para todos, mas o Poder Judiciário não admitiu.

Perdemos a ação. Porquê?

A decisão negativa que prevaleceu foi uma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de maio de 2017, que não foi contestada pela então gestão do sindicato.

Tem alguma saída jurídica ou administrativa?

No mandado de segurança movido pela atual direção do Sintufrj, no início deste ano no STF, contra a decisão do TCU, foi possível prorrogar o pagamento dos 26,05% desde março de 2018, com a suspensão administrativa do corte. No entanto, o ministro relator entendeu que o acórdão do TCU é válido e deve ser cumprido.

O abismo salarial que separa o salário dos técnicos-administrativos das instituições federais de ensino de outros segmentos do Executivo revela quanto a mobilização é necessária para a conquista de padrões mais justos. A discrepância se acentua mais ainda quando a analogia é feita com outras esferas do Legislativo e do Judiciário.

 

No caso do Executivo, o mapa salarial dos 610 mil funcionários da ativa se divide assim: 2,4% ganham até R$ 2 mil mensais;  27,7% ganham entre R$ 2 mil e R$ 5,5 mil;  35,8%, entre R$ 5,5 mil e R$ 10,5 mil; 12,2%, entre R$10,5 mil e R$ 13 mil e 23% recebem acima de R$ 13 mil.

É preciso lembrar, como informamos em reportagem anterior (edição 1252), que o piso salarial do técnico-administrativo é de R$ 1.326,72; e o teto, R$ 8.323,87. Por esses valores é possível identificar que a massa da categoria se concentra nas faixas salariais mais baixas.

Ainda no Executivo, outros dados revelam, de forma drástica, como os técnicos-administrativos estão na base da pirâmide salarial. Esses números são de 2017. O salário inicial de um procurador federal, por exemplo, é de R$ 19.197,67.

 

Já o analista de planejamento e orçamento recebe, ao iniciar sua carreira, R$ 15.003,70. O auditor fiscal da Receita Federal tem piso fixado em R$ 19.211,01 e um defensor público ganha R$ 22.197,67.

 

Para efeito de comparação, há outros dados do Ministério do Planejamento que convém destacar. Em 2016, cada servidor do Judiciário custava, em média, R$ 133 mil por ano. Já o gasto anual médio com funcionário do executivo é de R$ 42,7 mil. No Legislativo, a diferença é ainda mais evidente:  o custo de cada servidor, em média, é de R$ 153 mil por ano.

 

No Judiciário, o salário da maior parte dos magistrados ultrapassa o teto constitucional de R$ 33.763. Um professor ganha R$ 6,27 mil ao passar num concurso; um analista da Câmara dos Deputados começa recebendo um salário de R$ 21,5 mil.

 

No Parlamento

Como no Judiciário, quando os números dos parlamentares são revelados, os valores são obscenos, se comparados, por exemplo, com os dos técnicos das universidades federais.

 

Segundo o site Congresso em Foco, um deputado tem salário de R$ 33.763; auxílio-moradia de R$ 4.253 ou apartamento de graça para morar; verba de R$ 101,9 mil para contratar até 25 funcionários; de R$ 30.788,66 a R$ 45.612,53 por mês para gastar com alimentação, aluguel de veículo e escritório, divulgação do mandato, entre outras despesas.

 

E mais: dois salários no primeiro e no último mês da legislatura como ajuda de custo, ressarcimento de gastos com médicos. Esses são os principais benefícios de um deputado federal brasileiro, que somam R$ 179 mil por mês.

Juntos, os 513 deputados custam R$ 1,1 bilhão por ano.