A UFRJ voltou a recomendar o uso de máscara em ambientes fechados ou de aglomeração nas dependências da instituição. Nota técnica no dia do Centro de Triagem Diagnóstica para Covid-19 (CTD)  do Núcleo de Enfrentamento e Estudos em Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes (Needier) da universidade faz o alerta ao aumento a servidores e estudantes.

“Diante dos resultados de testagem para Covid-19 no CTD/NEEDIER mostrando um substancial e progressivo aumento da positividade nas últimas semanas, de 2,6% em setembro para 18,3% em outubro, julgamos relevante recomendar o retorno ao uso de máscaras em ambientes fechados ou de aglomeração”, diz o documento.

O CTD mantém atendimento regular de casos suspeitos diariamente das 8h às 13h e o núcleo estimula a procura do centro para diagnóstico. O objetivo é permitir o monitoramento mais preciso da ocorrência de casos e identificação das variantes circulantes.

O Needier destaca ainda a importância do esquema vacinal atualizado de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do RJ.

Segundo o vice-reitor, Carlos Frederico Leão Rocha, isso inclui o uso de máscaras em salas de aula. Mas ele destaca que é uma recomendação, não obrigação.

Subvariante já circula

A Secretaria Municipal de Saúde informou que segue monitorando o panorama da covid-19 e que já é possível constatar a circulação da Ômicron BQ.1 na cidade. Por meio do sequenciamento genético, a Fiocruz confirmou um caso dessa subvariante.

A conformação da chegada da subvariante aliada à baixa procura das doses de reforço da vacina acendeu o alerta da Secretaria. A taxa de testes positivos que permanecia entre 6% e 7%, saltou para 21% na semana anterior depois de suas semanas de aumento.

A secretaria acredita que a nova variante não causa danos graves em pessoal com o esquema completo da vacina. Só que um quarto da população não completou o esquema. A recomendação, portanto, é para que aqueles que ainda não tomaram a dose de reforço da vacina contra a covid-19 procurem uma unidade para concluir o esquema de imunização a partir de segunda-feira.

 

NA SESSÃO DE ABERTURA DO SINTAE, no CCMN, máscaras voltaram à paisagem. Seu uso é recomendado, não obrigatório, explicou o vice-reitor Fotos de Elisãngela Leite

“É uma honra representar o Sintufrj na abertura do X Seminário de Integração dos Servidores Técnico-Administrativos em Educação (Sintae)”, afirmou o coordenador-geral da entidade Esteban Crescente. O mais importante evento institucional dirigido à categoria foi oficialmente instalado pelo reitor em exercício, Frederico Leão Rocha, nesta segunda-feira, 7.

Também fizeram parte da mesa a pró-reitora de Pessoal substituta Karla Rodrigues Simas, a superintendente geral do Departamento de Carreiras, Rita Anjos, a representante da Comissão Organizadora do X Sintae, Nádia de Carvalho, e a decana do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), onde foi realizada a solenidade.

Este ano, ao completar 10 edições, a primeira mesa do evento  rememorou a iniciativa exitosa iniciada em 2013. O X Sintae prossegue até quinta-feira, 10, em formato híbrido. Estão previstos a apresentação de 71 trabalhos, sendo 40 de técnicos-administrativos da UFRJ e os demais de servidores de outras instituições federais, universidades e institutos, além de quatro sessões (mesas de palestras) orais e remotas.

A participação no seminário garante 20 horas de carga horária de progressão em capacitação.

A Cia Kalons Latatchoes encantou o público presente apresentando números de dança cigana.

. Na edição do Jornal do Sintufrj 1396, a cobertura completa do X Sintae.    

SINTAE UFRJ 2020.
Esteban Crescente, dirigente do Sintufrj, faz pronunciamento na abertura do Sintae (foto: Elisângela Leite) Rio, 07/11/2022.
Fotos de Elisãngela Leite
DANÇA CIGANA encantou na abertura do evento Fotos de Elisãngela Leite

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Foi frustrada a intenção da Reitoria de pôr em votação nesta quinta-feira, 3, no colegiado máximo de decisões da instituição, o projeto “Valorização dos Ativos Imobiliários da UFRJ”, ex-Viva UFRJ — O que está em jogo é uma área de 15 mil m² na Praia Vermelha e por três décadas.

Após manifestações vigorosas da bancada estudantil e das lideranças dos Centros Acadêmicos dos cursos de graduação do campus, e da representação técnica-administrativa, com o apoio do Sintufrj e do DCE Mário Prata, foi pedido vistas do processo, sendo adiada a apreciação pelos conselheiros do parecer da Comissão de Desenvolvimento.

Ao convocar em caráter extraordinário o Conselho Universitário (Consuni) presencial, a expectativa da Administração Central era que fosse aprovado o parecer do relator Walter Suemits (decano do Centro de Tecnologia) — que foi lido integralmente na sessão –, favorável à concessão da área, por 30 anos, a um consórcio privado, em troca de pagamento mensal à universidade e contrapartidas, como construção de salas de aulas e de um restaurante universitário.

Adiamento

“Não é um assunto simples e, por conta disso, peço vistas ao projeto”, encerrou a questão o conselheiro Ricardo Medronho, que foi acompanhado na sua decisão por outros seis representantes das bancadas técnico-administrativa, estudantil e docente. A reitora Denise Pires de Carvalho espera voltar ao tema na próxima sessão do Consuni.

No dia 16 de novembro, está prevista a realização de uma audiência pública. Enquanto isso, um abaixo-assinado contra o projeto da Reitoria já circula na universidade com mais de mil assinaturas.

Exigência: debate com a comunidade

Os manifestantes no Consuni, maioria estudantes, cobraram da Reitoria a realização de um debate amplo sobre o projeto com a comunidade universitária. Essa é uma exigência que as entidades estudantis, como também o Sintufrj, não abrem mão. A convocatória extraordinária do colegiado para tentar aprovar o parecer favorável da comissão foi alvo de críticas, bem como a Resolução do Conselho de Curadores da universidade autorizando a “desafetação (alienação de um bem público) de partes do imóvel do campus da Praia Vermelha…respectivamente a área de lazer da Escola de Educação Física e Desportos” (o campinho), e do antigo Canecão.

CONSELHO UNIVERSITÁRIO. Estudantes, conselheiros e dirigentes do sindicato acompanharam os debates sobre o patrimônio da Praia Vermelha

Diretores e assessores do Sintufrj participam do encontro organizado pela Coordenação Jurídica e Relações de Trabalho da Fasubra que se realiza em Brasília nesses dias 3 e 4 de novembro. Entre os assuntos em pauta, , aposentadoria, saúde do trabalhador e PGD – Teletrabalho. De acordo com a federação, o objetivo é uniformizar “os procedimentos e tomadas de decisões que necessitam de argumentação jurídica”.

Os estudantes da UFRJ que tiveram sua viagem de campo do curso de Geologia para Uberaba (MG) interrompida pela ação de bandos bolsonaristas fascistas num bloqueio na Via Dutra, altura de Barra Mansa, na noite de segunda-feira (31), chegaram pouco antes das 16h desta terça-feira, dia 1º, ao Centro de Ciência Matemáticas e da Natureza (CCMN), no Fundão.

Do grupo faziam parte 36 estudantes, dois docentes e quatro motoristas dos quadros da universidade.

Abalados depois de tantas horas de tensão, foram recebidos pela reitora Denise Pires que divulgou nota de repúdio à violência que feriu o direito constitucional de ir e vir e atingiu como um alvo seletivo da instituição UFRJ – identificada pelos bolsonaristas como inimiga passível de retaliação.

“Além dos sucessivos bloqueios orçamentários que a UFRJ atravessou por todo o ano de 2022 levando a um estado de penúria financeira, ter, agora, que encarar bloqueios terrestres que impedem o livre tráfego para produzir pesquisas é surpreendente para uma instituição centenária como a UFRJ”, registrou a nota.

Como foi

O grupo de bolsonaristas fascistas que, de forma marginal, se recusam a reconhecer a vitória de Lula (como o genocida Bolsonaro), prendeu no fim da tarde de segunda-feira, 31, a van e o ônibus da UFRJ num bloqueio na altura de Barra Mansa.

O grupo de pessoas da universidade teve que sair do local a pé (ônibus e van ficaram retidos), só com a roupa do corpo e documentos, até uma hospedagem para pernoitar no centro da cidade. Durante o caminho, foram filmados e hostilizados pelos manifestantes.

“Estamos com muito medo. É uma situação muito humilhante e perversa. Eles estão filmando o ônibus, perguntando se votamos em Lula e nos xingando”  ou “Eles começaram a cercar o ônibus, passavam filmando, depois um homem começou a circular carregando um pau com uma bandeira, e fomos sentindo que o clima estava muito ruim”, contaram estudantes nas redes.

Motoristas continuaram lá

No momento em que o ônibus foi retido, os responsáveis tentaram dialogar com os líderes do bloqueio, sem sucesso. Os estudantes conseguiram sair em pequenos grupos em busca de hospedagem sem bagagem. Mas os motoristas permaneceram no bloqueio até 1h40, quando o ônibus e a van foram liberados.  Foram ao encontro do resto do grupo e hora pela manhã, e, por volta das 11h, anunciaram o retorno ao Rio.

Apesar de tudo, a volta foi tranquila, segundo o técnico-administrativo Wanderlei Souza, motorista do Instituto de Geociências. Ele foi um dos quatro que conduziu o grupo e conta um pouco do que passaram.

ÔNIBUS DA UFRJ retido por grupos bolsonaristas fascistas em Barra Mansa na segunda-feira

DCE se pronuncia

“Sabemos que o que esses grupos querem é gerar uma atmosfera de medo na população, tática antiga dos fascistas, porém o DCE seguirá firme na denúncia do caráter antidemocrático desses movimentos que não querem aceitar o resultado de uma eleição que envolveu mais de 120 milhões de brasileiros no último domingo, mesmo com todo uso indevido do aparato estatal por parte de Bolsonaro. Não só nesse caso que atingiu diretamente nossos estudantes, queremos que as polícias e entidades responsáveis tomem as devidas providências para garantir do respeito ao resultado das eleições”, disse Lucas Peruzzi, coordenador-geral do DCE

 

 

 

 

Em nota, os presidentes das centrais destacam que o movimento sindical não aceita provocações e radicalismos e reforçam a importância do Congresso Nacional e do STF na busca de soluções republicanas

Escrito por: CUT Nacional

Nota das centrais sindicais sobre os tumultos nas estradas que tiveram início após a proclamação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no domingo (30).

Eleições legítimas e povo soberano

As centrais sindicais signatárias reafirmam a defesa da democracia e do legítimo processo eleitoral de 30 de outubro, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência da República, cujo mandato se iniciará em 1º de janeiro de 2023.

O segundo turno das eleições de 2022 ficará marcado na história do Brasil como o momento em que a democracia, a busca pela paz, pela justiça social e a normalidade política retornam pela vontade legítima e soberana do povo brasileiro.

Tendo em vista que as eleições em todo Brasil foram legítimas, democráticas, transparentes e reconhecidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e que todos devem se submeter à vontade soberana do povo e do eleitorado.

Não podemos aceitar uma espécie de 3º turno que setores políticos isolados do bolsonarismo tentam, numa estratégia golpista e antidemocrática, submeter a sociedade brasileira através de tumultos, bloqueios de rodovias e outras manifestações sem respaldo político e popular.

É inaceitável e criminosa a posição adotada por setores partidarizados dos órgãos de segurança – em especial da Polícia Rodoviária Federal (PRF) – que prevaricam no cumprimento de suas funções e obrigações legais e constitucionais.

Conclamamos urgentemente que os governos federal e estaduais, as instituições democráticas, em todas as formas da Lei, adotem todas as providências, e o retorno da normalidade para garantir o respeito à democracia e ao resultado das eleições.

É importante destacar que o movimento sindical não aceite provocações e radicalismos e reforçam a importância do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) na busca de soluções republicanas.

Estaremos vigilantes para garantir o respeito à democracia e o resultado das eleições.

São Paulo, 1º de Novembro de 2022

Sergio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)

Miguel Torres, Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)

Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

Moacyr Roberto Tesch Auersvald, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST)

Antônio Neto, Presidente Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)

Todos ao Conselho Universitário (Consuni) na quinta-feira, 3, às 9h, no Parque Tecnológico. A Reitoria quer privatizar áreas da Praia Vermelha, mas a comunidade da UFRJ NÃO vai permitir! O Sintufrj e as entidades estudantis DCE Mário Prata e Centros Acadêmicos convidam a comunidade universitária para participar da manifestação no colegiado máximo da universidade e impedir que seja aprovada a concessão do campinho. Essa é a razão da realização da sessão extraordinária do órgão. Vamos lá dizer NÃO a esse absurdo!

Reitoria e Prefeitura Universitária acompanham o caso que prejudicou professores e estudantes do Instituto de Geociências da UFRJ

 

Atualização – 9h36 de 01/11/2022

Os estudantes, professores e motoristas estão bem e devem desistir de seguir a aula que aconteceria em Uberaba (MG), infelizmente, retornando ao Rio. A Reitoria espera que eles cheguem o mais rápido possível e em segurança, dado o estado de apreensão da comunidade acadêmica e, principalmente, de suas famílias.

Nesta segunda-feira, 31/10, um ônibus e uma van que levavam cerca de três docentes, 30 estudantes do Instituto de Geociências da UFRJ e quatro motoristas foram bloqueados e obrigados a permanecer retidos na Rodovia Presidente Dutra, em Barra Mansa (RJ). Os veículos transportavam o grupo para um trabalho de campo com destino a Uberaba (MG). Eles foram interceptados por caminhoneiros manifestantes apoiadores do candidato derrotado, que se posicionam contra o resultado das eleições presidenciais realizadas no último domingo, 30/10.

Para minimizar a obstaculização e proteger a vida do grupo, os professores orientaram os estudantes a se dividirem em grupos e se encaminharem até o hotel mais próximo, portando apenas as roupas do corpo e documentos. Durante o caminho, os estudantes foram xingados, filmados, ameaçados e hostilizados pelos manifestantes, que impediram o direito constitucional de ir e vir.

A Reitoria repudia veementemente o bloqueio e a hostilização protagonizados pelos manifestantes que impossibilitaram os estudantes de prosseguir viagem de pesquisa acadêmica. Além disso, nos solidarizamos com cada discente, docente, motorista e seus familiares. Além dos sucessivos bloqueios orçamentários que a UFRJ atravessou por todo o ano de 2022 levando a um estado de penúria financeira, ter, agora, que encarar bloqueios terrestres que impedem o livre tráfego para produzir pesquisas é surpreendente para uma instituição centenária como a UFRJ.

A Reitoria da UFRJ lamenta, ainda, a postura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que, para não criar conflito com os caminhoneiros manifestantes, não se esmerou inicialmente para que a comunidade acadêmica da UFRJ ali representada pudesse ter o direito a estudar e prosseguisse com sua viagem de trabalho de campo.

Caso os estudantes e professores não sejam liberados até terça-feira, 1º/11, a reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, irá pessoalmente ao local do bloqueio para diálogo e intercessão junto à PRF para que haja liberação pacífica e imediata do tráfego para minimização dos prejuízos causados à comunidade acadêmica e liberdade do fazer acadêmico. A Reitoria e a Prefeitura Universitária acompanham o caso.

A UFRJ não permitirá que seus estudantes, professores e funcionários sejam ultrajados e hostilizados e com anuência de outros entes do Poder Executivo. Vivemos em uma República. A Universidade não se calará e não permitirá que ataques sucessivos à comunidade acadêmica continuem em marcha contra a educação e a democracia, nem tampouco compactuaremos com discursos de ódio e ataques antidemocráticos. Seguimos lutando e acreditando na ciência e na educação de qualidade como rota para um Brasil melhor, como acontece em todo país verdadeiramente independente e desenvolvido.

31/10/2022
Reitoria da UFRJ

Minerva, símbolo da UFRJ. Reitoria da UFRJ, RJ, 18/11/2021

Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito para um terceiro mandato na presidência da República (feito inédito) com votação sem precedentes na história do país: 60 milhões de votos num segundo turno no qual o número de eleitores superou a presença de votantes de 2 de outubro – primeiro turno. Foi a vitória da democracia.

A eleição de Lula representa a força da mobilização dos trabalhadores em defesa da democracia e pelo direito de lutar. Garantir a sua posse é a tarefa que se impõe agora diante de qualquer tentativa golpista em patranhas irradiada do Palácio do Planalto para bolsonarista.

É o êxito de uma jornada que resultou de várias etapas na luta contra o governo Bolsonaro inimigo da democracia e dos trabalhadores, um genocida cuja indiferença pela vida humana ficou patente durante a pandemia.

Foi uma eleição histórica sobre um projeto de sociedade que nega ciência, estimula o armamentismo, desmonta as políticas públicas para a educação e a saúde, ataca servidores e universidades, rouba dinheiro do orçamento para comprar apoio no parlamento – com o chamado orçamento secreto.

As milhares de pessoas que foram as ruas para festejar a vitória de Lula tem a força simbólica de que a vitória nas urnas deve continuar nas uras, nos locais de trabalho, na universidade, nos bairros, nas moradias.

Foi importante ouvir do presidente eleito – um ex-operário e ex-retirante nordestino – anunciar que uma das prioridades do seu governo será o combate à fome e reafirmar seus compromissos com as políticas sociais num país tão desigual e ora nas mãos de um governo fascista.

 

 

30.10.2022 – Luiz Inácio Lula da Silva, da Coligação Brasil da Esperança, é eleito Presidente do Brasil. Foto: Ricardo Stuckert