No cenário simulado que incluiu o governador Eduardo Leite, PSDB), Lula alcança 45% contra 25% de Bolsonaro. No turno segundo, Lula também venceria todos os candidatos

Publicado: 16 Março, 2022 – Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz

Imagem: RICARDO STUCKERT

Pesquisa Quaest/Genial, divulgada nesta quarta-feira (16), mostra que o ex-presidente Lula (PT) lidera as intenções de voto para a Presidência da República no primeiro turno das eleições deste ano, com 44%, em um dos três cenários simulados pelo instituto, com oito pré-candidatos. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece em segundo ligar, com 26%.  

As intenções de voto em Lula são ainda maiores entre os nordestinos (60%), eleitores que têm até o ensino médio (56%), quem ganha até 2 salários mínimos (54%), católicos (51%) e entre as mulheres (48%).  

Em outro cenário simulado, incuindo o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), a última aposta da terceira via, que ainda não decidiu se muda de partido para se candidatar, Lula (PT) alcança 45% das intenções de voto contra 25% de Bolsonaro.
Na sequência, nos três cenários simulados, com menos de 10% das intenções de voto, vêm o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), o ex-juiz e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Sergio Moro (Podemos), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o deputado André Janones (Avante), Leite e a senador Simone Tebet (MDB) e Luiz Felipe D’Ávila (Novo). Confira abaixo os percentuais de todos os cenários simulados para primeiro e segundo turnos.

Segundo turno

No segundo turno, Lula também vence todos os adversários. Se a eleição fosse hoje, Lula teria 54% dos votos no segundo turno contra 32% do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Confira os três cenários simulados para o 1º turno

Cenário 1

Lula (PT) – 44%

Jair Bolsonaro (PL) – 26%

Sergio Moro (Podemos) – 7%

Ciro Gomes (PDT) – 7%

João Doria (PSDB) – 2%

André Janones (Avante) – 2%

Simone Tebet (MDB) – 1%

Felipe d’Avila (Novo) – 0%

Branco/nulo/não vai votar – 6%

Indecisos – 5%

Cenário II

Lula (PT) – 45%

Jair Bolsonaro (PL) – 25%

Ciro Gomes (PDT) – 7%

Sergio Moro (Podemos) – 6%

João Doria (PSDB) – 2%

André Janones (Avante) – 2%

Simone Tebet (MDB) – 1%

Eduardo Leite (PSDB) – 1%

Felipe d’Avila (Novo) – 0%

Branco/nulo/não vai votar – 6%

Indecisos – 4%

Cenário III

Lula (PT) – 48%

Jair Bolsonaro (PL) – 28%

Ciro Gomes (PDT) – 8%

Eduardo Leite (PSDB) – 3%

Branco/nulo/não vai votar – 8%

Indecisos – 4%

Confira os cinco cenários simulados para o segundo turno

Cenário I

Lula (PT) – 54%

Jair Bolsonaro (PL) – 32%

Branco/nulo/não vai votar – 10%

Indecisos – 3%

Cenário II

Lula (PT) – 53%

Sergio Moro (Podemos) – 26%

Branco/nulo/não vai votar – 18%

Indecisos – 3%

Cenário III

Lula (PT) – 51%

Ciro Gomes (PDT) – 23%

Branco/nulo/não vai votar – 22%

Indecisos – 4%

Cenário IV

Lula (PT) – 56%

João Doria (PSDB) – 15%

Branco/nulo/não vai votar – 26%

Indecisos – 4%

Cenário V

Lula (PT) – 57%

Eduardo Leite (PSDB) – 15%

Branco/nulo/não vai votar – 24%

Indecisos – 4%

Metodologia da pesquisa

A pesquisa foi realizada presencialmente e ouviu 2 mil pessoas entre os dias 10 e 13 de março.

O nível de confiança é de 95%.

A margem de erro é de cerca de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

O levantamento foi registrado nos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pode ser encontrado pelo número de identificação: BR-06693/2022.

 

 

A reitora Denise Pires disse na Plenária de Decanos e Diretores de Unidades, nesta terça-feira, 15, que vai encaminhar ao Conselho Universitário (Consuni) proposta de revogação das Resoluções 07/2020 (das diretrizes para o desenvolvimento das atividades laborais durante a pandemia) e 15/2021 (que a altera a n° 07/2020 em função das mudanças no cenário epidemiológico). Ela justificou a medida afirmando que os documentos dizem respeito a um período da pandemia diferente do que se tem agora. 

Essa plenária estava prevista para o dia 29 de março, mas foi antecipada em função da organização do retorno presencial pleno previsto para o dia 11 de abril, início do primeiro semestre letivo de 2022. O retorno, aliás, foi pauta única da reunião. Vários dos diretores presentes manifestaram dificuldades em planejar a volta com 20% e até 50% do corpo social estar enquadrado no que preconiza a Instrução Normativa nº  90 (que diz respeito a servidores com fatores de risco, incluindo idade igual ou superior a 60 anos).

Para o coordenador do GT Pós-Pandemia, infectologista Roberto Medronho, a pessoa vacinada  com exceção de imunocomprometidos ou imunossuprimidos, podem retornar ao ambiente de trabalho. 

Revogação das Resoluções

Ao identificar a presença de membros do Consuni na plenária, Denise Pires solicitou apoio para a revogação das resoluções. Ela informou que está elaborando portaria para detalhar o que deve ser feito no caso de pessoas doentes, sintomáticas e contactantes. Com as vacinas, ela também avalia que esses servidores não precisam ser afastados.

Mas, a reitoria fez questão de frisar que “que não se pode passar por cima de resolução do colegiado”. Portanto, primeiro o Consuni decidirá se revoga ou não as resoluções para então a Reitoria  ficar livre para publicar a portaria que orientará os dirigentes das unidades. Denise espera que isso ocorra até o final do mês de março.

Propostas de medidas  

A reunião durou mais de quatro horas e todos os dirigentes presentes estavam ávidos de informações sobre as condições estruturais e de biossegurança para o retorno. Pró-reitores, o prefeito da Cidade Universitária e os coordenadores do GT Coronavírus, Roberto Medronho, e do GT Pós-Pandemia fizeram apresentações sobre a situação atual da universidade.

Fátima Bruno anunciou a divulgação, ainda esta semana ou início no da próxima, das diretrizes para o retorno presencial pleno e do Guia de Biossegurança, revisados.

Os expositores elencaram medidas para organizar o retorno, recursos e protocolos a serem seguidos na complexa operação de pôr em atividade presencial a enorme estrutura da instituição, que ficou parada por dois anos, mas fervilhou em ambiente remoto durante toda a pandemia. 

Nada foi esquecido, desde aspectos estruturais, transportes, restaurantes universitários, segurança a recursos para viabilizar as atividades acadêmicas. Questões como a cobrança do passaporte da vacina, condições das salas de aulas foram algumas das dúvidas esclarecidas. Também houve perguntas sobre quesitos de biossegurança.

O pró-reitor de Pessoal, Alexander Brasil, informou que a PR-4 está em contato com a TIC (Superintendência de Tecnologia da Informação) desenvolvendo um sistema de passaporte interno, já em fase de teste, para que os servidores tenham uma imagem digital do certificado de vacina e possam baixá-la em seus celulares e acelerar o acesso na UFRJ. Ele também disse que, em janeiro, o lançamento do código TR foi de 15% dos servidores e em relação a idade, cerca de 25% estão acima dos 60 anos.

Atenção ao retorno presencial

Joana de Angelis, representante da categoria no Consuni e dirigente do Sintufrj, fez o seguinte comentário sobre a plenária de Decanos e Diretores:

“Essa reunião reafirma que o retorno presencial para todos é dia 11 de abril e muitas coisas ainda precisam acontecer, como obras estruturais, adequações de documentos comuns para toda universidade, atualização do Guia de Biossegurança. Ou seja, esta reunião reafirma a necessidade de se construir condições para o retorno com tranquilidade no dia 11 de abril”.

 

 

Seguindo o calendário nacional unificado de lutas do Fonasefe e deliberação da Plenária dos SPFs-RJ, o serviço público federal estará nas ruas do Centro do Rio de Janeiro em defesa do povo brasileiro e de uma política salarial que respeite os trabalhadores. 

O governo Bolsonaro se recusa a negociar com os servidores e segue com sua política de desmonte da máquina pública. Nenhum direito a menos, nenhum passo atrás!

Contra o desmonte do serviço público; Reposição emergencial de 19,99%; Não às privatizações; Pelo fim do arrocho salarial; Não ao PL 191/2020 do garimpo em terras indígenas; Fora Bolsonaro e Paulo Guedes; Não ao pacotaço do agrotóxico (Projeto de Lei 6299/02); Contra o aumento do custo de vida!

Divulgue – Participe – Organize – Use máscara no ato!

Fórum das Entidades do Serviço Público Federal no Rio de Janeiro

 

Divulgação/Fonasefe

 

 

Em ato que reuniu centrais, movimentos sociais e personalidades da política, CUT anunciou calendário de lutas para 2022 em São Paulo e apresentou propostas conjuntas de defesa da classe trabalhadora

Publicado: 15 Março, 2022 – Escrito por: Andre Accarini

Imagem: ROBERTO PARIZOTTI

Na noite desta segunda-feira (14), em Hortolândia, interior de São Paulo, lideranças sindicais da CUT, Força Sindical, UGT e CTB, além de lideranças do MST e personalidades do meio político, como o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Saúde, Fernando Haddad, participaram do lançamento do Calendário de Lutas 2022 para o estado de São Paulo. No evento duas importantes ações da CUT foram destacadas como fios condutores das ações que serão tocadas pelas entidades e foram anunciadas pelo presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre.

Uma delas, lançada recentemente pela CUT é o projeto dos Comitês de Luta que têm por finalidade instituir comitês em locais de trabalho, comunidades e outros espaços para dialogar com a população sobre a realidade do país, a necessidade de mudarmos os rumos do país e, em especial, por meio da solidariedade, ajudar trabalhadores e trabalhadoras mais vulneráveis, que forma vitimados pelo desemprego e enfrentam dificuldades até para comer.

A outra iniciativa é uma proposta que visa garantir transporte gratuito aos trabalhadores e trabalhadoras desempregados, que não têm recursos sequer para comer, quanto menos para poder procurar uma nova colocação.

“Trabalhadores gastam mais com transporte do que com comida. Estão no desalento, desempregados, portanto pauta essencial que temos é a criação do Vale Transporte Social, para acudir essa população e colocar esses milhões no sistema de transporte”, disse Sérgio Nobre.

O dirigente ainda lembrou que se implementado um projeto de tal porte, além de beneficiar a população mais vulnerável, empregos seriam gerados e haveria a produção de novos veículos (ônibus).

“Queremos apresentar esse projeto nas comunidades, nas empresas e a prefeitos”, disse Sérgio Nobre, se referindo a uma mobilização em torno do projeto.

Comitês

Sérgio também destacou os Comitês de Luta em Defesa da Classe Trabalhadora, lançado recentemente pela CUT.

“Um terço da nossa sociedade ou está desempregado, ou está no desalento, ou não tem o suficiente para sustentar a família. Estãoo vendo a fome, a miséria chegar a milhões de brasileiros, em especial nas capitais. Mulheres e crianças estão nas ruas. Essa grande tragédia é resultado do desmonte que a extrema direita está fazendo no pais”, afirmou Sérgio Nobre citando a destruição de políticas sociais de política construídas ao longo de anos de luta no país.

“O ódio, o individualismo infernal nos colocou nessa situação e a saída é o contrário. A saída é a solidariedade – uma marca da classe trabalhadora ao longo da história”, disse Sérgio.

Por isso, explicou, o desafio do movimento sindical foi criar os comitês para enfrentar a crise, promover solidariedade com quem mais precisa e, principalmente, para “derrotar Bolsonaro”. No entanto, explicou a população não pode esperar as eleições e o fim do governo, porque a necessidade é real e imediata. “A população está em um momento dramático e a ideia é ir até os locais de trabalho, as comunidades e praticar a solidariedade com os desempregados. A fome vai chegar nesses e os comitês serão pontos de apoio”, afirmou o presidente da CUT.

Atualmente, cerca de 20 milhões de pessoas no Brasil passam fome. Sérgio ainda citou que o momento atual é “o pior momento da história da classe trabalhadora. Mais de 650 mil pessoas morreram pela irresponsabilidade de Bolsonaro no enfrentamento à pandemia da Covid-19. E sabemos que essas pessoas estão na nossa base, são trabalhadores que estavam na linha de frente, na saúde, nos transportes, no comércio, a população mais pobre”.

Mobilizações em 2022

O Calendário de lutas da CUT e centrais sindicais foi anunciado durante o evento pelo presidente da Central. Sérgio Nobre afirmou que os dois temas – a solidariedade proposta pelo Comitè de Luta em Defesa da Classe Trabalhadora e o Vale Transporte Social serão principais bandeiras das mobilizações.

A partir do calendário, as centrais sindicais e movimentos sociais vão organizar essas outras lutas e também espaços e locais nas principais cidades do estado com o objetivo de realizar as ações de solidariedade, além de atividades de diálogo e escuta da população e formas de pressão sobre o poder público e o Parlamento para atendimento das reivindicações mais urgentes da população.

– No dia 7 de abril será realizada a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, a  Conclat 2022 – Empregos, Direitos, Democracia e Vida.

– No dia 13 de abril, haverá uma mobilização em todo o estado de São Paulo contra a fome e contra a carestia.

– No dia 1° de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras, na capital São Paulo e nas principais cidades do interior serão realizados grandes atos.

– Já o dia 6 de maio, será o dia estadual de Mobilização Pelo Vale Transporte Social.

Luta reforçada

Pré-candidato ao governo do estado de São Paulo, Fernando Haddad participou do evento e ao ressaltar a unidade das centrais, afirmou que a situação pela qual passa o Brasil é um dos piores momentos da história.

“Estamos passando por um processo tão difícil na sociedade que o fato de estarmos reunidos para combater a fome expressa gravidade da situação que os brasileiros estão vivendo”, disse Haddad.

Ele lembrou de programas postos em prática durante os governos de Lula e Dilma, como o o Programa Nacional de Alimentação Escolar, o Programa de Aquisição de Alimentos que junto com outros programas sociais erradicaram a fome do país, tirando o Brasil do mapa da foem da ONU.

“Foram tão exitosos que serviram de referência mundial de alimentos, o PMA das Nações Unidas”. O programa foi inclusive premiado, há dois anos, com o prêmio Nobel da Paz.

No entanto, passados alguns anos, os governos (Temer e Bolsonaro), com suas condutas neoliberais que não priorizam a vida e não combatem a desigualdade, pelo contrário, recolocaram o Brasil no mapa da fome e, reforçou Haddad, “não há nenhuma justificativa para recolocar o Brasil nesta situação”.

O ex-prefeito de São Paulo ainda alertou que este ano, de eleições, as centrais devem estar também unidas em torno de candidaturas progressistas que serão decisivas para o futuro do país.

Em uma eleição em que há duas pessoas tão diferentes – Lula e Bolsoanro – o que se se decide não são os próximos quatro anos, não se decide um mandato. O que se decide é o futuro das próximas gerações

– Fernando Haddad

Imagem: ROBERTO PARIZOTTI

Centrais sindicais

Ao falar sobre a união das centrais em torno das pautas de defesa e sobrevivência de trabalhadores e trabalhadoras, Miguel Torres, presidente da Força Sindical, afirmou que o mais importante no momento é o país sair da situação em que se encontra.

E a responsabilidade, de acordo com o dirigente, é da classe trabalhadora. “Está nas nossas mãos mudar esse estado de coisas. As eleições são em outubro, mas temos que dar uma resposta imediata para a nossa população. Nossa campanha tem o sentido da solidariedade para que possamos diminuir o sofrimento de milhões de brasileiros”, afirmou Miguel Torres.

Na mesma linha de pensamento, Paulinho Nobre, presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), afirmou que a unidade das centrais em torno do calendário de lutas é fundamental para fortalecer a mobilização por um país melhor.

“Precisamos levar esperança, gerar emprego. Temos um governo que não saiu do palanque, que não parou de e fazer campanha”, disse o presidente da CTB.

Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), lembrou que além os 650 mil mortos pela Covid-19, o Brasil tem 20 milhões de pessoas passando fome. “A comida está mais cara e está mais difícil viver nesse Brasil”. Patah reforçou o espírito de luta do movimento sindical e tocou em um ponto crucial em tempos de desinformação e fake news.

“Somos dirigentes sindicais, mas ainda não tivemos a capacidade de colocar isso para povo que infelizmente ainda não está ciente e nos compete a partir deste momento, integrar as centrais e movimentos sociais e ir às ruas gritar ‘Lula Presidente’”, disse o sindicalista.

Para ele, a luta já começou e a conduta durante os próximos tempos terá de ser árdua para combater o inimigo. “Não podemos deixar para amanhã e não podemos contar que já ganhamos. Só ganharemos quando vierem as eleições, as urnas forem abertas e o votos contados. Para isso temos que nos comprometer nos mobilizarmos para dar dignidade ao povo brasileiro”, se referindo a uma vitória de Lula em outubro.

Campanha dura pela frente

Um dos coordenadores do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadores Sem Terra (MST), Gilmar Mauro reforçou o estímulo à tropa. “Não penso que vai ser fácil. Será uma guerra para eleger Lula e Haddad, para tomar posse e para subir a rampa do Palácio do Planalto. E vai ser uma guerra manter o governo lá”, disse Gilmar.

Ele também ressaltou a importância dos comitês criados pela CUT. “Para romper a bolha é preciso ter força social e política de forma organizadas e nós não vamos enfrentar como enfrentamos da última vez [2018]. Nós aprendemos e o povo estará na rua, organizado. Cada um de nós deve ser comandante dessa luta política no Brasil”.

Antes, o coordenador do MST, falou sobre solidariedade e sobre a necessidade de uam reforma agrária para afirmar que o Brasil tem potencial para que ninguém passe fome. “Nós não podemos dormir sossegados enquanto uma criança e qualquer ser humano passa fome num país que tem 400 milhões de hectares que poderiam estrar produzindo comida mas produzem soja e milho para alimentar as vacas europeias enquanto nosso povo não tem terra e não tem comida”, disse. 

O presidente estadual do PT, Luiz Marinho, ex-ministro do governo Lula e ex-presidente da CUT, encerrou o evento completando a convocação de Mauro. “Falar da fome e da miséria, não basta falar. Tem que agir. E que você se propõe aqui é ação (…) No calendário de lutas temos tarefas que começam ‘já e agora’, transformando cada sindicato, cada subsede em um comitê de luta da classe trabalhadora”, disse.

E apontou, chamando a atenção para a militância e luta na internet: “cada celular, cada rede social pode e deve se transformar num comitê de luta”.

 

 

Em fevereiro, as universidades federais do Rio de Janeiro se pautaram em novos cronogramas para o retorno gradual às atividades presenciais. Veja como está a rotina nessas instituições:

Rural

A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) foi a primeira a retomar as atividades acadêmicas presenciais, no dia 7 de março. Com exceção dos calouros ingressantes em 2022.1, que iniciam o semestre letivo presencialmente somente em 30 de maio, conforme o calendário acadêmico. O comprovante de vacinação é exigido para o acesso e a permanência nos espaços físicos da universidade. 

UFF

A Universidade Federal Fluminense (UFF) programou seu retorno gradual e planejado a partir de 28 de março, mesmo assim, desde que sejam asseguradas as condições necessárias para o funcionamento seguro dos setores. 

Continuarão em trabalho remoto alguns grupos considerados de risco, como, por exemplo, servidores com idade igual ou superior a 60 anos; tabagistas; gestantes; portadores de obesidade e de miocardiopatias de diferentes etiologias, entre outras situações.

Biometria — Não existe previsão para a retomada do ponto biométrico como forma de controle de frequência dos servidores. A orientação é que a frequência seja lançada no sistema eletrônico para posterior homologação pelas chefias.  

A carga horária a ser cumprida por cada servidor continua exatamente a mesma, conforme previsão legal e observados os limites mínimos de seis horas e máximo de oito horas diárias. A única diferença é que para readequar o número de servidores no mesmo ambiente e evitar possíveis aglomerações, os horários de início e término da jornada de trabalho serão reformulados,caso seja necessário. 

A comprovação da vacinação completa contra a covid-19 para a realização de atividades presenciais nas dependências da UFF é exigida desde o dia 31 de janeiro. 

Unirio

A Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) ainda não definiu o calendário de retorno presencial. Os dois grupos de trabalho – GT Retomada e GT Covid – produziram dois documentos distintos e com propostas de datas bem diferentes.  

De acordo com a Reitoria, os GTs analisarão conjuntamente a situação e apresentarão uma proposta de retorno que subsidiará a decisão dos Conselhos Superiores da Universidade. A recomendação do uso de máscaras em seus campi, como medida de proteção individual para a comunidade interna e externa continua mantida.

 

 

De acordo com Marcelo Queiroga, os primeiros casos registrados no Brasil são de moradores do Amapá e do Pará

Rebeca Borges/15/03/2022. Metropoles

FOTO: Rovena Rosa/Agencia Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta terça-feira (15/3), que o Brasil registrou os dois primeiros casos positivos da variante Deltacron da Covid-19. A cepa, identificada pela primeira vez na França, combina características das mutações Delta e Ômicron.

De acordo com Queiroga, as ocorrências constatadas no Brasil são de moradores do Amapá e do Pará. “Nós monitoramos todos esses casos. Isso é fruto do fortalecimento da capacidade de vigilância genômica no Brasil”, explicou.

Questionado se a situação é motivo para preocupação, o ministro afirmou que a variante Deltacron requer “monitoramento”.

“Essa variante é de importância e requer monitoramento. As autoridades sanitárias estão aqui, diante dessas situações, para tranquilizar a população brasileira. As medidas são as mesmas. Se eu tivesse que indicar uma medida, seria a aplicação da dose de reforço. Se você não tomou, procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima de onde você mora”, convocou Queiroga.

OMS confirma existência da Deltacron, que combina Ômicron e Delta

O Norte do país é um dos focos do Ministério da Saúde nas campanhas para incentivar a vacinação contra a Covid-19, uma vez que os índices de imunização nos estados da região são baixos, se comparados aos de outras unidades da Federação.

Segundo o titular da pasta federal, os estados do Amapá e de Roraima ainda apresentam baixa cobertura vacinal. De acordo com o Consórcio de Veículos de Imprensa*, no Amapá, apenas 45,5% da população está imunizada com as duas doses. Em Roraima, o índice é de 47,9%.

“Vocês conhecem a Região Norte. O estado do Amazonas é aquela maravilha, mas há cidades que nós só conseguimos ter acesso por meio de barcos, de avião. Então, não é uma tarefa simples. Nós fizemos ações que culminaram no aumento da vacinação. Ainda temos o estado de Roraima e o estado do Amapá, que têm uma cobertura mais baixa, mas vamos nos empenhar para ampliar essa cobertura e isso só vai ser possível com a conscientização da população brasileira”, ressaltou o ministro.

 

 

Pesquisa aponta que 40% das mulheres em idade reprodutiva não atingiram a recomendação diária em 2017 e 2018

Anelize Moreira/15 de Março de 2022 

Pesquisa aponta aumento do número de pessoas que não atingiram as necessidades diárias de folato; feijões é um dos grupos principais de fonte do nutriente – © Antonio Cruz/ABr

O grupo dos feijões foi o que mais contribuiu para a ingestão alimentar de folato no Brasil

Você já ouviu falar de folato ou da vitamina B9? Esse nutriente é encontrado nos feijões, vegetais verde escuros, ovos, carnes, frutos do mar e também em frutas, como a laranja entre outros alimentos. 

Uma pesquisa recente da Faculdade de Saúde Pública da USP comparou a ingestão de folato pela população brasileira em dois períodos, pós fortificação de farinhas de trigo e milho com ácido fólico.

Segundo Cecilia Zanin Palchetti, pós-doutoranda do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP (FSP-USP), uma das autoras do estudo, a conclusão foi de que a porcentagem da população que não atingiu as necessidades diárias do nutriente aumentou.

A pesquisa revelou que 25% da população em 2008/2009 não atingiu as necessidades diárias recomendadas do nutriente e esta porcentagem aumentou para 32% entre os anos de 2017/ 2018. No estudo, o grupo dos feijões foi o que mais contribuiu para a ingestão alimentar de folato no Brasil. 

“Entre as mulheres em idade reprodutiva que são público-alvo da fortificação de alimentos com ácido fólico, aproximadamente 30% em 2008/2009 e 40% em 2017/ 2018, não atingiram a recomendação. Maiores valores de prevalência de inadequação de ingestão de folato foram observados na região Norte do Brasil. E os grupos alimentares que mais contribuíram para a ingestão de folato em nosso país foram os feijões, seguido dos pães, massas, pizzas, bolos, biscoitos e as bebidas não alcoólicas, em ambos os períodos do estudo”.

Na forma sintética o folato é conhecido como ‘ácido fólico’ e está presente em alimentos que foram enriquecidos obrigatoriamente com a vitamina, como é o caso das farinhas de trigo e milho. Assim, pães, massas, bolos, pizzas, salgados, bolachas, biscoitos também são fontes desta vitamina.

Mas por que o folato é importante para as mulheres em idade reprodutiva que querem engravidar?

“A deficiência desta vitamina no organismo pode resultar em graves consequências tanto para gestante quanto para o bebê, como por exemplo: parto prematuro, baixo peso ao nascer e também o desenvolvimento de anomalias congênitas como os defeitos de tubo neural que irão comprometer o desenvolvimento da coluna vertebral, médula espinhal e também do cérebro do bebê em formação”, analisa.

Ela explica que a fortificação mandatória de alimentos com ácido fólico contribui também com um aumento da ingestão alimentar dessa vitamina. Os países que adotaram esta estratégia de saúde pública reportaram redução na ocorrência de defeitos de fechamento de tubo neural.

Os alimentos elaborados à base de farinhas fortificadas são geralmente de fácil acesso pela população, porém, ela ressalta a importância das fontes naturais de folato e observar a composição desses alimentos fortificados com ácido fólico. 

“Devemos ficar atentos à composição nutricional de alguns alimentos a base de farinhas fortificadas visto que os mesmos podem apresentar altos teor de gorduras sódio e açúcar em sua composição, concomitante a fortificação de alimentos. Devemos sempre estimular o consumo de alimentos naturalmente, fontes como por exemplo, legumes, frutas, verduras e legumes, entre outros”.

Os preços da cesta básica subiram nos últimos meses em todas as 17 capitais pesquisadas pelo Dieese. O preço do feijão aumentou em todas as capitais. O carioquinha chegou a subir 10,14% em Belo Horizonte, enquanto o preto teve elevação de 7,25% no Rio de Janeiro. 

Com a alta dos preços dos alimentos ficou mais difícil comprar e cozinhar alimentos in natura. A pesquisadora dá dicas de como manter uma alimentação adequada e saudável.

“Podemos citar o planejamento das compras da semana por meio da organização de uma lista de itens alimentares para elaboração de um cardápio semanal. Com este planejamento evita-se a compra de grande quantidade de alimentos perecíveis e desperdício dos mesmos. Além disso, os alimentos da safra ou seja da estação apresentam melhores preços e maior qualidade nutricional e devem ser incluídos na lista de compras”.

Ainda neste estudo os alimentos fortificados representaram aproximadamente 40% da ingestão total pela população brasileira, enquanto que os alimentos naturalmente fontes de folato representaram aproximadamente 60% desta ingestão.

 

 

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Seguindo o calendário nacional unificado de lutas do Fonasefe e deliberação da Plenária dos SPFs-RJ, o serviço público federal estará nas ruas do Centro do Rio de Janeiro em defesa do povo brasileiro e de uma política salarial que respeite os trabalhadores. 

O governo Bolsonaro se recusa a negociar com os servidores e segue com sua política de desmonte da máquina pública. Nenhum direito a menos, nenhum passo atrás!

Contra o desmonte do serviço público; Reposição emergencial de 19,99%; Não às privatizações; Pelo fim do arrocho salarial; Não ao PL 191/2020 do garimpo em terras indígenas; Fora Bolsonaro e Paulo Guedes; Não ao pacotaço do agrotóxico (Projeto de Lei 6299/02); Contra o aumento do custo de vida!

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Fórum das Entidades do Serviço Público Federal no Rio de Janeiro

 

Divulgação/Fonasefe

 

 

O vice-reitor da UFRJ, Carlos Frederico Leão Rocha, garantiu em reunião na tarde desta segunda-feira, 14, que será mantido o retorno gradual e seguro na universidade, respeitando as especificidades de cada unidade e as demandas dos técnico-administrativos.

“A Reitoria também assumiu o compromisso de acelerar o envio da proposta de regulamentação do trabalho externo ao Consuni. O que significa mais uma possibilidade, no planejamento do retorno presencial,  de resolver problemas onde nem todos podem retornar”, avalia Joana de Angelis, dirigente do Sintufrj e representante da categoria no colegiado. 

Joana de Angelis foi quem cobrou, no Conselho Universitário, planejamento conjunto depois que um ofício unilateral da Reitoria convocara para o retorno. Ela considerou o encontro positivo pelas garantias assumidas pelo vice-reitor. 

Participantes

Da reunião de hoje participaram Sintufrj, Adufrj, Lucia Abreu (chefe de gabinete), Alexandre Brasil (PR-4) e o representante dos cientistas Aberto Chebabo (diretor médico do HUCFF), além do vice-reitor.

Carlos Frederico Rocha prometeu recomendar aos diretores de unidade na reunião que terá com eles nesta terça-feira bom senso e que ninguém convoque retorno imediato de uma vez. 

O vice-reitor se comprometeu, ainda, a unificar documentos básicos para toda a universidade, como enfatizou Joana de Angelis entre as reivindicações da categoria. Entre esses documentos, Carlos Frederico citou o Guia de Biosegurança que, segundo ele, já está atualizado e em processo de impressão.