Empresários defendem a criação de cooperativas de manejo dentro da Reserva Extrativista (Resex) Tapajós Arapiuns sem consultar a comunidade local, como preveem as normas e diretrizes que regem as reservas

Publicado: 3 Maio, 2021 Escrito por Marize Muniz/Site CUT 

A sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santarém (STTR), no oeste do Pará, foi invadida na manhã desta segunda-feira (3) por madeireiros da região, que defendem a criação de cooperativas de manejo dentro da Reserva Extrativista (Resex) Tapajós Arapiuns sem consultar a comunidade local, como preveem as normas e diretrizes que regem as reservas e como defende o sindicato.

De acordo com Marilene Rodrigues Rocha, secretária de Administração e Finanças do Sindicato, um grupo de trabalhadores rurais que atua em cooperativas fantasmas foi incentivado com informações falsas pelas empresas madeireiras a invadir a sede do sindicato. A Polícia Militar (PM) já está no local.

“São agricultores de cooperativas fantasmas, mal informados, que vieram a mando dos madeiros que atuam na região”, afirma a dirigente.

Entenda o caso

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) decidiu, na última sexta-feira (30), suspender a decisão liminar da Justiça Federal de Santarém que autorizava a retomada dos processos de Plano de Manejo dentro da Reserva Extrativista (Resex) Tapajós Arapiuns, entre os municípios de Santarém e Aveiro (PA).

A ação Civil Pública (ACP) foi movida pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares de Santarém e pelo Conselho Indígena Tapajós Arapiuns (CITA), com assessoria jurídica da Terra de Direitos.

As entidades pediram a suspensão dos procedimentos de aprovação dos planos de manejo florestal dentro da Resex até que fosse realizada a consulta prévia, livre e informada das 78 comunidades tradicionais e aldeias que vivem na Reserva.

Segundo Marilene, em uma unidade de conservação com 667 mil hectares, estão criando duas cooperativas de manejo forestal sem qualquer consulta a comunidades nem aos representantes dos trabalhadores.

“O sindicato é contra, sim, porque a decisão não está sendo discutida com as comunidades, as famílias, nem tampouco foi feita a pesquisa prévia para saber se eles aceitam ou não essas cooperativas no local, nem sabemos quem seriam os organizadores dessa cooperativa”, explica a dirigente.

“Queremos que o processo seja feito de forma democrática e com participação social”, afirma Marilene.

E as normas e diretrizes que regem as reservas extrativistas, reforçam a posição ao sindicato ao estabelecer que as reservas extrativistas sejam geridas por conselhos deliberativos, que sejam representativos das realidades locais e presididos pelo órgão responsável pela administração local. Integram a formação do órgão deliberativo, representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e das populações locais em toda a diversidade exibida.

O que é uma reserva extrativista

As reservas extrativistas são áreas utilizadas por populações que mantém vínculos tradicionais, mantendo estilo de vida e forma de sustentação embasada nas ações extrativistas, e para complementar, na agricultura de subsistência e criação de animais de pequeno porte, segundo explicao site EcoDebate.

Os objetivos são o de consolidar a proteção dos meios de vida e das tradições culturais destas populações e assegurar e garantir a utilização em condições de sustentabilidade e equilíbrio, dos recursos naturais do sítio.

Com informações do Portal RDN 

 

 

Durante três horas em audiência pública conjunta das comissões do Meio Ambiente e de Viação e Transportes, ministro não respondeu a questões sobre madeira apreendida, culpou o PT por corte no Orçamento e foi criticado por deputados

3 de maio de 2021. Site Brasil 247 

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, participou nesta segunda-feira (3) por mais de três horas de audiência pública conjunta das comissões do Meio Ambiente e de Viação e Transportes na Câmara dos Deputados, onde foi criticado e chamado de “moleque” por deputados.

Na ocasião, ele aproveitou a deixa da deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP), que presidia a sessão e disse que ele poderia responder apenas aos questionamentos envolvendo os temas dos requerimentos da audiência – desmatamento, redução do Orçamento do ministério e licenciamento ambiental -, e fugiu de todas as perguntas sobre a operação da Polícia Federal no Pará que fez a maior apreensão de madeira da história.

O episódio da apreensão levou à troca do delegado Alexandre Saraiva da chefia da PF do Amazonas. Na ocasião, Salles chegou a sair em defesa de madeireiros. Na semana passada, Saraiva foi à Câmara e apontou diversos crimes de Salles e sua parceria com os desmatadores, o que levou a oposição a protocolar um pedido de CPI do Meio Ambiente.

“Moleque”

A sessão foi palco de um bate-boca, no qual deputados de oposição criticaram duramente o ministro. Um deles chegou a chamá-lo de “moleque”, ainda que não seja possível identificar de qual parlamentar veio o xingamento, como registrou site Congresso em Foco.

O ministro Ricardo Salles sugeriu como forma de recuperar o orçamento da pasta , que é o mais baixo dos últimos 21 anos, que deputados doassem recursos de emendas parlamentares individuais, o que causou alvoroço no plenário. Salles aproveitou para culpar governos do PT pela redução do Orçamento da pasta.

 

 

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ (Sintufrj) e a Associação de Docentes da UFRJ (Adufrj-SSind) realizam, neste sábado, mais uma ação de denúncia dos crimes do governo Bolsonaro. A partir das 10h, um caminhão com um telão de LED percorrerá as ruas da cidade exibindo o vídeo da campanha “Vacina no Braço, Comida no Prato! Fora Bolsonaro!”.

As imagens impactantes desnudam a responsabilidade do governo pela maior crise sanitária, econômica, política e social da história do país. De noite, o mesmo vídeo será projetado na fachada de um prédio do Rio.

Nem itinerário, nem o local da projeção foram divulgados, para garantir o impacto da iniciativa e impedir ataques violentos de apoiadores do governo.

Cabe lembrar que, logo após a última ação, o Sintufrj recebeu ameaças telefônicas e verificou-se um movimento atípico de carros em frente à sede do sindicato, motivando inclusive um registro de ocorrência na polícia.

O 1º de Maio é um dia de luta. E hoje, não há tarefa mais importante do que derrotar Bolsonaro e recolocar o Brasil no caminho da democracia, do crescimento, das liberdades.

 

 

 

Num cenário de mais de 400 mil vidas perdidas, 14 milhões de desempregados e 116 milhões de brasileiros sobrevivendo em situação de insegurança alimentar, o 1º de Maio dos trabalhadores é de resistência ao governo genocida de Jair Bolsonaro e de total solidariedade as suas vítimas e reféns. 

Este foi o recado dado pelos participantes da Live “Relevância do 1º de Maio: perdas e frentes de resistência”, organizado pela Adur-RJ com participação do Sintur-RJ, Sintufrj e Adufrj. 

Os debatedores foram Lúcia Valadares (Adur-RJ), Noemi de Andrade (Sintufrj), Ivanilda Reis (Sintur-RJ) e Josué Medeiros (Adufrj). A mediação coube a Marcelo Fernandes (Adur-RJ). A mesa fez parte das atividades da “Jornada de Lutas” da Adur -RJ para marcar o 1º de Maio. A live pode ser vista no canal do YouTube do Sintufrj.

Solidariedade

“É um desafio discutir o mundo do trabalho em plena pandemia, com 14 milhões de desempregados e outros milhões na informalidade empurrados para a uberização, e vivendo uma realidade desumana. Hoje a solidariedade se faz mais do que necessária e precisamos pensar sobre isso. O 1º de Maio não é de comemoração. É para refletirmos. Pensar em como vamos encarar o pós-pandemia”, declarou a coordenadora do Sintufrj, Noemi de Andrade.

A solidariedade a que se refere a dirigente é um dos nortes da campanha do Sintufrj que reivindica vacina para todos e comida na mesa dos brasileiros. 

“O mundo do trabalho mudou, se modernizou e vivemos hoje uma realidade sem direitos praticamente. Não temos mais como falar de emprego e salário sem discutir a questão sanitária. A nossa luta hoje é para que os trabalhadores tenham uma renda mínima para não passar fome. Por isso, o tema de nossa campanha é “Vacina no braço, comida no prato”, observou Noemi. 

Cozinha solidária

A solidariedade foi ressaltada pelo diretor da Adufrj, Josué Medeiros, como uma das novas formas de luta a ser empreendida pelos trabalhadores. Para ele, são novos caminhos que se descortinam para aproximar a militância sindical da população e as novas categorias de trabalhadores surgidas com a crise e a pandemia, como o projeto de cozinha solidária do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

“Temos de buscar outros caminhos que são as novas formas de luta que pode envolver esses novos trabalhadores (entregadores e uberizados) tecendo assim laços de solidariedade. E a Adufrj vem apoiando o projeto de Cozinha Solidária”, observou o dirigente. Ele propôs a encampação da ideia como ponto de partida para construir um projeto coletivo que posso envolver a universidade e os sindicatos.

Extermínio

Para a coordenadora-geral do Sintur-RJ, Ivanilda Reis, a luta dos trabalhadores neste governo passa pela solidariedade, unidade e resistência contra o governo Bolsonaro que está exterminando os trabalhadores. 

“A realidade dos trabalhadores é essa atualmente: ou morre de Covid ou morre de fome. Muitos que perderam o emprego estão realmente passando muita fome. Estamos sendo exterminados. Quantos trabalhadores estão perdendo a vida por simplesmente estar trabalhando?”, perguntou.

“A gente precisa através da solidariedade, da unidade e muita resistência trazer esse 1º de maio para o contexto que sempre foi e precisa ser, no contexto de resistência. Que se aponte caminhos. E não há outro caminho que não seja a grande unidade dos trabalhadores contra o governo Bolsonaro que significa o extermínio de tudo o que temos de necessidade enquanto trabalhadores. É o momento de dizer basta. É uma luta pela vida”, conclamou Ivanilda.

Consciência de classe

A dirigente da Adur-Rj, Lúcia Valadares, fez um histórico da luta da classe trabalhadora, refletindo sobre a relação capital x trabalho. Ela apontou a mobilização articulada dos trabalhadores e a provocação do debate sobre a realidade atual do país com a sociedade como necessários para combater o círculo vicioso da exploração do trabalho.

“Para aumentar a acumulação do capital é preciso matar. Não basta expropriar o trabalho para obter a riqueza. Como enfrentar isso? É preciso ter um projeto e compreender a realidade, mas principalmente é na articulação, na formação de grupos de estudo, na formação cotidiana. Entender que somos trabalhadores e seres humanos. Penso que a duras penas estamos conseguindo consolidar uma mobilização nacional, mais é preciso ter uma presença maior junto ao parlamento e a sociedade. É preciso colocar em discussão o que é a nossa realidade brasileira hoje e fazer a devida denúncia”, externou Lúcia.

CONFIRA O DEBATE NA ÍNTEGRA: 

 

 

A recepção de Pilha foi realizada com crueldade. Ele recebeu chutes, pontapés e murros enquanto ficava no chão sentado com as mãos na cabeça. Enquanto Pilha estava praticamente desmaiado, o agente que o agredia e falava de Bolsonaro

Rodrigo Pilha, preso no dia 18 de março por estender uma faixa chamando o presidente Jair Bolsonaro de genocida, foi espancado e torturado na prisão e tem dormido no chão desde quando foi privado de sua liberdade. Ou seja, há exatos 41 dias.

Durante os últimos dias o blogue conversou com diversas pessoas que têm proximidade com Pilha que não pode dar entrevistas e confirmou a informação que já havia sido publicada sem maiores detalhes num tuíte por Guga Noblat.

Enquanto esteve na Polícia Federal prestando depoimento, Pilha foi tratado de forma respeitosa, mas ao chegar no Centro de Detenção Provisória II, área conhecida como Covidão, em Brasília, alguns agentes já o esperavam perguntando quem era o petista.

A recepção de Pilha foi realizada com crueldade. Ele recebeu chutes, pontapés e murros enquanto ficava no chão sentado com as mãos na cabeça. Enquanto Pilha estava praticamente desmaiado, o agente que o agredia, e do qual a família e advogados têm a identificação, perguntava se ele com 43 anos não tinha vergonha de ser um vagabundo petista. E dizia que Bolsonaro tinha vindo para que gente como ele tomasse vergonha na cara.

Na cela, Pilha foi recebido pelos outros presidiários com solidariedade e respeito. Mas durante à noite esses mesmos agentes foram fazer uma blitz na cela e deixaram todos pelados e os agrediram a todos com chutes e pontapés. Com Pilha, foram mais cruéis. Esparramaram um saco de sabão em pó na sua cabeça, jogaram água e depois o sufocaram com um balde. Todos foram avisados que estavam sendo agredidos por culpa de Pilha. Do petista que não era bem-vindo na cadeia.

A tentativa dos agentes que se diziam bolsonaristas de estimular a violência dos colegas de cela contra Pilha não deu resultado. Pelo contrário, Pilha ficou 22 dias só com uma bermuda, uma cueca e uma camiseta que lhe foram doados por colegas de cela. Não lhe foi oferecida nenhuma roupa.

Como também ficou sem contato com a família neste período inicial, era na camaradagem com outros presos que Pilha conseguia comer uma bolacha, uma fruta ou outros produtos que podem ser comprados.

Atualmente, Pilha está trabalhando por 6 horas todos os dias e com isso consegue ficar fora do presídio das 14h30 às 20h30. Mas tem que voltar para a cela todas as noites, onde convive com outros colegas, com baratas e escorpiões, por exemplo. Seus advogados estão tentando conseguir progressão de pena com base em leituras e cursos, mas têm tido dificuldade.

Sem essa progressão, Pilha permanecerá como preso político até o dia 4 de julho e sua vida continuará em risco até esta data.

 

 

 

🏴🏴 BRASIL 400 MIL MORTOS 🏴🏴
DECLARAÇÃO DA CAMPANHA NACIONAL FORA BOLSONARO

No dia em que o Brasil ultrapassa os 400 mil mortos pelo coronavírus, nos solidarizamos com as famílias e com todo o povo brasileiro atingido pela pandemia e conclamamos mais uma vez o país a interromper o governo da morte e da destruição nacional.

👀 Leia a íntegra da declaração no site da campanha
https://campanhaforabolsonaro.com.br/

✒️ Subscreva a declaração:
https://forms.gle/mxxBd4eaM1mPLcRQ6

⏩ Compartilhe nas suas redes e com seus contatos
Texto: http://bit.ly/forabolsonaro400milmortos
Cards: https://bit.ly/3t2h8qw

Campanha Fora Bolsonaro

📲 Se você ainda não faz parte do grupo da sua região, entre por aqui: linktr.ee/campforabolsonaro

 

 

A programação da CUT-Rio inclui a exibição de faixas e colocação de outdoors em cerca de 50 pontos. Teremos também a Carreata Pela Vida com concentração na CEDAE a partir das 9h e saída às 10h. À tarde, nos reuniremos às demais centrais sindicais na Live Pela Vida. A partir das 14h, acompanhe no Facebook do Sintufrj e ajude a divulgar.

 

 

. Carreatas, manifestações simbólicas e ações de solidariedade em todo o Brasil, durante a manhã

. Live das 14h às 17h, com transmissão pela TVT, redes sociais e Youtube das centrais e entidades

O 1º de Maio deste fatídico ano de 2021, com 400 mil vidas perdidas para a  Covid-19, terá caráter de denúncia sobre a tragédia vivida pela classe trabalhadora e toda a sociedade brasileira, vítimas da pandemia descontrolada, das altas taxas de desemprego, da escalada da inflação e da falta de comando do governo genocida de Jair Bolsonaro (ex-PSL) para combater o novo coronavírus e criar programas efetivos de geração de emprego e renda.

A data marcada por históricas manifestações e lutas por direitos para a classe trabalhadora, neste ano, vai trazer as seguintes bandeiras de luta: 

Vacina para todos contra a Covid-19, fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), auxílio emergencial de R$ 600, pelo direito à vida, defesa da democracia e #ForaBolsonaro. O tema é 1° de Maio pela Vida – Democracia, Emprego e Vacina para Todos.

A atividade principal deste sábado reunirá as centrais sindicais em um grande evento virtual como foi feito ano passado, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) de isolamento social para conter a disseminação do vírus.

CUT, Força, UGT, CTB, CSB, NCST, CGTB, Intersindical e Pública farão o 1º de Maio Unitário das Centrais Sindicais em live, que será transmitida, a partir das 14h, pela TVT — TV dos Trabalhadores, além dos canais no Youtube e redes sociais do movimento sindical.

O diferencial deste ano será a presença dos presidentes das centrais em estúdio, de onde farão seus discursos. O programa será ancorado pela cantora, compositora e apresentadora Ellen Oléria, que comanda o Estação Plural, na TV Brasil. Também no estúdio, a atriz, cantora e multi-instrumentista paraibana Lucy Alves fará a apresentação artística que encerrará o 1º de Maio Unitário das Centrais Sindicais.

Ato

O ato tem previsão de três horas de duração com falas dos dirigentes sindicais das nove centrais. Os ex-presidentes da República Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Fernando Henrique Cardoso, parlamentares e lideranças partidárias e de movimentos sociais, além de entidades sindicais internacionais e representantes de diferentes religiões, também participarão do 1º de Maio organizado pelas centrais sindicais.

Nacional e diverso, o ato terá do youtuber Spartacus ao professor e filósofo Silvio Almeida. As falas das lideranças sindicais, políticas e sociais serão intercaladas por apresentações e depoimentos de artistas sobre o tema deste ano: Vida, Democracia, Emprego, Vacina para Todos. Elza Soares, Chico César, Tereza Cristina, Delacruz, Johnny Hooker, Marcelo Jeneci, Odair José, Aíla, Bia Ferreira e Doralyce, Fábio Assunção, Osmar Prado, entre outros estarão na live do 1M2021.

O momento não é de comemoração e sim de luta. “Infelizmente, este 1° de Maio será o mais trágico da história de nossas vidas. Nossa geração nunca viveu outras pandemias desta gravidade nem momentos parecidos como este. Não temos nada a celebrar em meio a tantas mortes, ao desemprego, a miséria provocada por este genocida [Bolsonaro]”, diz a secretária-geral da CUT nacional, Carmen Foro, explicando porque este será um 1° de Maio de denúncia contra o desgoverno Bolsonaro.

Fora Bolsonaro!

“Para a CUT, só tem um caminho. É eliminar o principal vírus causador de toda a tragédia pela qual passa o Brasil. É fora, Bolsonaro”, afirma o vice-presidente da CUT nacional, Vagner Freitas.

Em outros anos, em especial antes do golpe de 2016, que iniciou a destruição das políticas públicas e sociais criadas e implementadas nos governos de Lula e Dilma, o 1° de Maio era celebrado com milhares de pessoas que, ao mesmo tempo em que levavam suas pautas às ruas, também celebravam as vitórias conquistadas com suas lutas.

“Gostaríamos de estar nas ruas fortalecendo a luta por justiça, por comida e pela vida, mas a própria pandemia nos impossibilita”, diz Carmen Foro, reforçando que o ‘basta’ ao governo é o ponto chave das bandeiras de luta deste 1° de Maio. 

“Hoje o desemprego e a pobreza aumentam vertiginosamente e não há nenhuma ação do governo para proteger o povo brasileiro, seja com emprego, seja com renda emergencial para sobreviver à pandemia, seja na questão de saúde, já que a falta de comando no enfrentamento é a causa de milhares de mortes no Brasil”, diz Carmen.

“Chegamos ao limite. Impeachment Já”, completa. 

Com informações do site da CUT Nacional

 

 

 

O Sintufrj retomou o atendimento presencial, de modo parcial, ou seja, com número reduzido de trabalhadores administrativos por plantão e seguindo todos os protocolos de segurança sanitária exigidos na pandemia da Covid-19. 

Mas, atenção: o atendimento é realizado somente na sede do Sintufrj, na Cidade Universitária, no Fundão, e tem que ser agendado.

O agendamento será feito pelos telefones informados no site do Sintufrj, de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 13h às 17h.

28,86%: agendamento pelo site do Sintufrj

Quem não conseguiu — apesar das orientações e o passo a passo disponíveis no site da entidade — realizar os procedimentos necessário (via a internet) para a ação dos 28,86% que a Justiça reconheceu o direito ao pagamento dos atrasados, não pode deixar de agendar o atendimento presencial, pelos telefones (21) 3194-7121/3194-7141 ou acessando no site do Sintufrj (www.sintufrj.org.br) o link https://sintufrj.org.br/atrasados-dos-2886/

Nesse link https://sintufrj.org.br/atrasados-dos-2886/ a direção sindical disponibilizou um tutorial para acesso ao Portal referente à ação dos 28,86% para dar inicio à fase de execução individual, que necessita de autorização (procuração/contrato) e outros documentos. 

Ajuda necessária 

Segundo a coordenadora de Administração e Finanças do Sintufrj, Maria Angélica da Silva, embora a maioria dos servidores tenha conseguido realizar o procedimento on line para os atrasados dos 28,86%, houve quem não conseguiu, por exemplo, digitalizar e anexar a documentação, além daqueles que não têm acesso a computador.

Agora, quem está com dificuldades tem a oportunidade de realizar presencialmente, na sede do Sintufrj, o procedimento dos atrasados dos 28,86%. Bastando para isso agendar o atendimento para que tudo se dê de maneira a garantir a saúde de todos.

 “A pessoa somente será atendida se estiver usando máscara e no horário combinado. Para a segurança da sindicalizada e/ou sindicalizado e do funcionário do Sintufrj (que também estará usando máscara), o atendimento se dará em ambiente totalmente higienizado (conforme orienta a OMS) e equipado com álcool em gel. O atendimento é individual”, acrescenta a dirigente sindical. 

“Fale conosco” continua valendo

O atendimento às servidoras e servidores sindicalizados por telefone segue normalmente. Portanto, o deslocamento até à sede do Sintufrj deve ocorrer somente se houver necessidade de ajuda presencial para obter a prestação de serviço. Ficar em casa e não correr riscos continua sendo a palavra de ordem do momento. Pela nossa saúde e pela da coletividade.  

“É importante frisar que a pessoa deve solicitar atendimento presencial apenas quando não houver alternativa, principalmente se ela ou ele tiver que utilizar transporte coletivo. Procure sempre solucionar sua demanda por telefone”, reitera Maria Angélica.

 

 

O Brasil registra 14.523.807 pessoas contaminadas pelo novo coronavírus – 77.266 deles em 24 horas

 Publicado: 29 Abril, 2021 Escrito por: Redação CUT

O Brasil ultrapassou na quinta-feira, 29, mais de 400 mil mortes por Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. A marca foi alcançada 19 dias depois de o país contar 350 mil vítimas da pandemia e pouco mais de um ano após o primeiro óbito confirmado. Desde ontem às 20 horas foram registradas mais 1.678 vidas perdidas, totalizando 400.021 mortes em decorrência do novo coronavírus.

O Brasil é segundo país do mundo com maior número de óbitos em decorrência da doença, atrás apenas dos Estados Unidos, com mais de 500 mil mortes, segundo o levantamento da Universidade Johns Hopkins.

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a pandemia parece estar desacelerando um pouco neste momento, mas ainda continua em patamares críticos e com números elevados de mortes. Até por isso, os pesquisadores recomendam manter o distanciamento físico e social para que a doença não volte a ter um ritmo acelerado de transmissão.

Com transmissão descontrolada do vírus, o Brasil viveu o colapso de várias redes hospitalares, com morte de pacientes na fila por leito e falta de remédios para intubação. Governadores e prefeitos recorreram a restrições ao comércio e até ao lockdown para frear o vírus, mas muitos flexibilizaram as medidas antes da hora, com o número de casos e mortes ainda em alta.

Enquanto isso, Jair Bolsonaro (ex-PSL) continua como forte crítico das medidas de isolamento social, recomendadas por especialistas, alegando temer efeitos negativos na economia. Ignora que países que fizeram lockdown de até 40 dias, como Nova Zelândia, não só controlaram a pandemia como reaqueceram a economia.

Esta semana, inclusive, foi instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) – CPI da Covid, para analisar os erros e omissões de Bolsonaro no combate à pandemia. Há pelo menos 23 motivos para responsabilizar o governo Bolsonaro.

A pandemia em números

Há 98 dias seguidos a média móvel de mortes está acima de mil no Brasil. O país completa 43 dias com média acima de 2 mil mortos por dia.

Em relação ao número de casos confirmados, desde o começo da pandemia 14.523.807 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus. Deste total, 77.266 foram confirmados entre terça e quarta. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 57.384 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -15% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica o limite da tendência de estabilidade nos diagnósticos. Isso ocorre após 5 dias com tendência de queda.

Vacinação

O Ministério da Saúde começa a distribuir, a partir desta quinta-feira (29), um novo lote com 5,2 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 em todo o país. Ao todo, são 5,1 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e 104,8 mil doses da CoronaVac, do Instituto Butantan. Os dois imunizantes são produzidos no Brasil com matéria-prima importada.

Também na quinta-feira, 29, chegará ao Brasil o primeiro lote com 1 milhão de doses da vacina da Pfizer. A remessa faz parte do acordo entre o Ministério da Saúde e a farmacêutica fechado em março para a entrega de 100 milhões de doses de vacinas até o final do terceiro trimestre de 2021

No balanço da vacinação contra Covid-19 desta quarta-feira (28) aponta que 30.740.811 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19, segundo dados divulgados até as 20h. O número representa 14,52% da população brasileira.

A segunda dose já foi aplicada em 14.621.694 pessoas (6,61% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal.

No total, 45.362.505 doses foram aplicadas em todo o país.