Os piores dados são os da região Nordeste, onde 73.1% das casas registraram insegurança alimentar no último quadrimestre de 2020

13/4/2021. Brasil 2473 de abril de 2021

59.4% dos domicílios brasileiros registraram insegurança alimentar no último quadrimestre de 2020. Os piores dados são os da região Nordeste, onde 73.1% das casas registraram insegurança alimentar no período. Os números constam em estudo da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com a Universidade de Brasília (UnB).

No Norte, 67.7% dos domicílios relataram insegurança alimentar, seguido por Centro-Oeste (54.6%), Sudeste (53.5%) e Sul (51.6%). 

Nos dados nacionais, 31.7% relataram insegurança leve, 12.7% moderada, e 15% grave. Nesse caso, as pessoas que vivem na casa passaram fome.

63% dos domicílios entrevistados utilizaram o auxílio emergencial em 2020 para compra de alimentos.

O estudo mostra ainda uma piora na dieta dos brasileiros. Foi registrada uma queda de 40% no consumo de carnes, frutas e queijos, e de 36.8% no de hortaliças e legumes.

O estudo define insegurança alimentar de um domicílio como redução na quantidade ou qualidade de alimentos consumidos ou incerteza sobre o acesso à comida no futuro.

 

 

   

Foram 33.145 mortes registradas até esta segunda-feira, segundo levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa com as secretarias estaduais de Saúde.

Por Lara Pinheiro, G1 Em 13/4/2021 

Em apenas 12 dias, abril já se tornou o mês com o segundo maior número de mortes por Covid-19 no Brasil desde o início da pandemia: já são 33.145 mortes registradas neste mês, segundo dados apurados pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias de Saúde do país.

Até segunda-feira (12), o segundo pior mês da pandemia em número de mortes era julho de 2020, quando 32.912 pessoas perderam a vida para a doença.

Se o total de mortes de julho for dividido pelo número de dias do mês, houve, em média, 1.602 mortes por Covid por dia naquele mês. Usando o mesmo cálculo para abril, em comparação, este mês já tem uma média de 2.762 mortes diárias registradas pela doença.

A data de julho com mais mortes foi o dia 29, quando 1.554 vidas foram perdidas para a Covid. Em abril, o maior número foi visto no dia 6, quando 4.211 mortes foram registradas, quase três vezes mais. Ao todo, o Brasil já registrou mais de 355 mil óbitos por Covid-19.

Para a epidemiologista Ethel Maciel, professora titular da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), o alto número de mortes de abril reflete a alta nos casos vista no mês passado, principalmente nas duas últimas semanas de março.

“Nós sabíamos que, em abril, iríamos ainda manter esses números altos de internação, pressão por leito de UTI e óbito”, explica.

Ela também acredita que os números altos de mortes devem se manter em abril, justamente por causa da grande quantidade de novos casos ainda vistos todos os dias no país.

“Nós ainda estamos mantendo muitos casos novos todos os dias, o que indica que, no mês de abril , nós ainda teremos muitos casos, muita pressão por leito de internação, e, ainda, muitos óbitos”, afirma Maciel.

O dado referente às mortes de abril foi calculado somando-se as mortes diárias vistas em abril desde o dia 1º até o dia 12. Os números de mortes em 2021 foram determinados da mesma forma; os dos meses de 2020 foram calculados com uma metodologia um pouco diferente, mas cujo resultado é o mesmo (veja mais ao final da reportagem).

Estados

Em março, 18 das 27 unidades federativas do país tiveram recordes de mortes pela Covid-19. Neste mês, ainda não há recordes nos estados, mas 10 deles já tiveram mais de mil mortes pela doença em apenas 12 dias: BahiaCearáGoiásMato GrossoMinas GeraisParanáRio de JaneiroRio Grande do SulSanta Catarina e São Paulo.

Mortes por Covid nos estados em abril

Em 12 dias, 10 estados já têm mais de mil óbitos pela doença

Ethel Maciel lembra, novamente, que não houve uma coordenação nacional de combate à pandemia, e cada estado adotou suas próprias medidas restritivas para conter a disseminação do vírus.

“Cada estado está fazendo de uma forma as suas medidas. Inclusive nós estamos vendo os estados, nesta semana, flexibilizando várias atividades. Então vamos esperar ainda dias difíceis em abril”, avalia.

A professora da Ufes também avalia que medidas mais restritivas são necessárias para conter a disseminação do vírus.

“A gente precisaria de medidas mais restritivas de circulação e uma vacinação mais rápida para que diminuísse essa transmissão, o número de pessoas doentes. Um percentual delas sempre vai precisar de internação em enfermaria e UTI. Nós estamos, neste momento, ainda com uma pressão muito grande no sistema de saúde e, ainda, muitos casos novos todos os dias, que vai indicar ainda um abril muito difícil”, afirma Maciel.

Metodologia

Os números de mortes mensais de março a dezembro de 2020 foram determinados subtraindo-se o total de mortes visto no último dia de um mês do total de mortes visto no último dia do mês seguinte (por exemplo: total de mortes em 31 de agosto – total de mortes em 31 de julho = total de mortes em agosto).

Já os números mensais de mortes vistos nos meses de 2021 foram calculados somando-se as mortes diárias vistas desde o dia 1º até o último dia do mês (ou, no caso de meses ainda não fechados, até o último dia para o qual havia dados disponíveis).

O consórcio de veículos de imprensa começou o levantamento conjunto no início de junho. Por isso, os dados mensais de fevereiro a maio são de levantamentos exclusivos do G1. A fonte de ambos os monitoramentos, entretanto, é a mesma: as secretarias estaduais de Saúde.

Outra observação sobre os dados é que, no dia 28 de julho do ano passado, o Ministério da Saúde mudou a metodologia de identificação dos casos de Covid e passou a permitir que diagnósticos por imagem (tomografia) fossem notificados. 

Também ampliou as definições de casos clínicos (aqueles identificados apenas na consulta médica) e incluiu mais possibilidades de testes de Covid.

Desde a alteração, mais de mil casos de Covid-19 foram notificados pelas secretarias estaduais de Saúde ao governo federal sob os novos critérios.

 

 

O diretor Jurídico da Fasubra, João Paulo Ribeiro, disse que a federação está mobilizada na defesa do Sintufrj contra ações extremistas de grupos que ameaçam o sindicato. A Fasubra foi uma das muitas entidades que nesta segunda-feira manifestaram apoio ao sindicato confrontado por apoiadores bolsonaristas depois do lançamento da campanha “Vacina no braço, Comida no prato” por meio de projeção de vídeos na sexta-feira, 9 de abril.

A federação orientou manifestações públicas de solidariedade ao Sintufrj pelas entidades filiadas. No Rio de Janeiro, Sintuff e Sintur-RJ divulgaram notas de apoio ao Sintufrj ameaçado em suas redes.

Sindisprev e Andes (representação no Rio de Janeiro) publicaram apoio ao Sintufrj. A Associação dos Docentes da UNEB – ADUNEB também se somou às solidariedades. Em nota, Sisejufe afirma que “se solidariza com os companheiros do combativo Sintufrj vítimas de perseguição política e ameaças por parte da milícia bolsonarista, estimulada pelo presidente e sua família.”

 

 

 

 

 

A ameaça de bolsonaristas ao Sintufrj por causa da campanha “Vacina no braço, comida no prato” teve como resposta uma rede de solidariedade das entidades que atuam na UFRJ. Dirigentes da Adufrj, Associação dos Pós-graduandos e do DCE Mário Prata se manifestaram por meio de declarações e notas rechaçando a investida dos apoiadores de Bolsonaro.

Como o Sintufrj já denunciou por meio de nota, desde sábado 10, um dia após a projeção do vídeo da campanha na Praia Vermelha e na fachada da Escola de Música da UFRJ, o sindicato passou a receber telefonemas com ameaças de bomba, invasão e depredação da sede entidade.

Naquele dia, a notícia com as ações do sindicato denunciando a insensibilidade do governo diante de cerca de 350 mil mortos e do desespero de milhões de famílias sem renda realizadas na sexta-feira 9 já tinha viralizado nas redes sociais e veículos de mídia.

Nesta segunda-feira, a presidente da Adufrj, Eleonora Ziller, sustentou que a entidade de docentes que dirige “compartilha e corrobora” a campanha do Sintufrj “que é nossa também”.

“A gente abraça a ideia de que possamos retomar a atividade do Fórum de Mobilização e Ação Solidária da UFRJ (Formas) composto pelas entidades representativas de professores, técnico-administrativos, estudantes e terceirizados para, inclusive, enfrentarmos a ofensiva de grupos criminosos, milicianos, todos juntos num mesmo processo.  A universidade é nossa e a tentativa de intimidação é contra todos”, disse.

Tarcísio Brito, que é representante da Associação de Pós-Graduandos (APG) no CEPG, foi incisivo. “Publicamos uma nota no Instaram em apoio ao Sintufrj e propomos fazer uma reunião para discutir tudo isso que tem acontecido. É um completo absurdo (as ameaças)”.

Julia Vilhena, que representa do DCE Mário Prata no Conselho Universitário, se coloca como parceira do Sintufrj “nesta luta e se solidariza contra as represálias que vocês estão sofrendo”. A dirigente estudantil disse que o DCE está do lado do sindicato no enfrentamento ao governo e na defesa da universidade pública.

Leia a Nota da ADUFRJ 

Leia a Nota da APG.

 

 

A covid não é democrática e nós pagamos o preço da desigualdade estrutural da sociedade brasileira, afirma Arthur Chioro

Matéria retirada do site Brasil de Fato. 

“Nós vamos ter ainda um mês de abril terrível”, afirmou o  ex-ministro da Saúde Arthur Chioro, em live da Associação dos Amigos da Escola Nacional Florestan Fernandes (AAENFF), na última segunda-feira (5), com o tema “Pandemia, vacina e saúde pública brasileira”.

Ele lamentou que, a essa altura, o Brasil tenha mais de 20 mil mortes por semana por covid-19, e o governo Bolsonaro não tome medidas eficazes para mudar esse cenário. 

“Só para dar uma dimensão, isso significa oito World Trade Centers desabando em uma semana. É praticamente como se um atentado terrorista daquela magnitude, que chocou o mundo, acontecesse por dia no Brasil”, afirmou.

O debate contou também com a participação de Maria da Paz, médica e militante do MST e da Rede de Médicos e Médicas Populares. A mediação do debate foi feita pelo coordenador da AAENFF, Fábio Venturini.

Brasil: epicentro da pandemia

O debate tratou das consequências do negacionismo do governo Bolsonaro no combate à pandemia. A primeira delas é o número alto de mortes, segundo avaliação do ex-ministro. “O Brasil tem 2,7% da população mundial, e somos responsáveis por praticamente um terço dos casos e dos óbitos em escala global. Acho que isso por si só dá uma dimensão do tamanho do problema”, avalia Chioro, que foi ministro da Saúde entre 2014 e 2015.

Para Arthur Chioro, a tragédia brasileira tem nome e sobrenome: Jair Bolsonaro. O ex-ministro reforça que os erros na condução da crise sanitária começaram antes mesmo da pandemia, com ações tomadas por Luiz Henrique Mandetta, o primeiro mandatário da pasta da Saúde da atual gestão, que encerrou o programa Mais Médicos, dos governos Lula e Dilma, e reduziu os investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS), agora estrangulado pela Emenda do Teto de gastos públicos.

“Os erros gravíssimos remontam a antes mesmo da pandemia, quando o Mandetta – aquele que vestiu o colete do SUS no Carnaval e gostou, mas sempre foi um adversário ferrenho do SUS – detonou e destruiu, junto com o Bolsonaro, o Programa Mais Médicos e a nossa capacidade de resposta na Atenção Básica”.

O ex-ministro da Saúde também avalia que o Brasil não tem vacinas suficientes por uma ação e decisão do governo Bolsonaro.

Primeiro, porque rejeitou participar do Fundo Covax-Facility, consórcio da Organização Mundial da Saúde (OMS) que aglutina mais de 170 países e permite o acesso a uma cartela com nove imunizantes que estão em fase de produção pelo mundo.

Em paralelo, pela “politização” da Coronavac, produzida em parceria da farmacêutica chinesa Sinovac – atacada pelos bolsonaristas como uma vacina “comunista” – com o Instituto Butantã, associada ao governo paulista. Aproximadamente 90% das vacinas aplicadas nos brasileiros vem do Butantã.

Para Chioro, além de um grande desafio sanitário, a pandemia acentua desigualdades. “A covid não é democrática e nós pagamos o preço da desigualdade estrutural da sociedade brasileira. A covid continua matando e acometendo com maior gravidade as pessoas pobres, pretas, que vivem nas periferias, inclusive os mais idosos. Entre aqueles que têm mais comorbidades, não há um padrão igual de acometimento”, diz.

Experiência cubana

Para a médica Maria da Paz, há uma enorme diferença no tratamento dado à pandemia no Brasil e em Cuba, apesar da pobreza da ilha caribenha. “É certo que em Cuba existe pobreza, mas não existe miséria. O serviço de Saúde está organizado e estruturado, com base na ciência, para responder às necessidades das pessoas; é de fato saúde coletiva”, afirma.

Maria da Paz avalia que Cuba está melhor preparada que o Brasil para lidar com a pandemia também por estar acostumada a enfrentar outros problemas que exigem respostas coletivas, como intempéries climáticas. “Já existe uma formação, uma cultura de cuidado no dia a dia das pessoas”.

Quanto às vacinas, Cuba tem desenvolvimento próprio de cinco imunizantes. O mais promissor é a Soberana 2, que está na terceira fase de testes e em breve será aplicada em toda a população, mesmo com um dos menores índices de mortalidade do mundo até o momento em função da pandemia.

O país pretende produzir cerca de 100 milhões de doses de vacinas e disponibilizar o excedente para países pobres na América Latina na África.

Caráter privatista

Chioro denuncia também o caráter privatista do atual governo na área da Saúde. O ex-ministro cita o programa de governo de Jair Bolsonaro à presidência, em 2018, que indicava uma substituição do Programa Mais Médicos pelo Médicos pelo Brasil, o que envolveria a contratação de médicos e clínicas particulares para atenderem à rede pública. “Na minha opinião, fazia parte do projeto de privatização”.

Entre 2013 e 2016, Maria da Paz supervisionou o Programa Mais Médicos, que garantiu o atendimento de saúde em cidades e estados pouco assistidos por médicos brasileiros, e elogiou os médicos cubanos integrados ao programa, mesmo com ataques da direita e de associações médicas brasileiras. 

“O Programa Mais Médicos e a presença massiva dos médicos cubanos marcou fortemente o país todo. Quando os médicos cubanos saíram, vimos [essa desassistência] na prática. Em uma cidade do interior do Pará que só tinha médicos cubanos, a população ficou meses sem ter médico. A realidade era essa”, lamenta.

 “Acho que esse preconceito, essa ignorância, infelizmente pelos bolsonaristas, vai continuar, porque é uma forma de pensar. Mas posso dizer que, na prática, desconstruiu muito o preconceito com relação aos médicos cubanos, e isso foi muito positivo. Eles demonstraram que realmente são formados, são preparados, além da forma como lidam, a medicina humana, além da técnica. Fidel dizia: ‘Vocês precisam ser médicos com ciência e consciência’”, finaliza.

Arthur Chioro reforça que o SUS é um divisor de águas na garantia de direitos e um “patrimônio da população brasileira”. Sua estrutura precisa ser fortalecida, afirma o ex-ministro, porque outras crises sanitárias estão no horizonte.

“Temos uma oportunidade ímpar de colocar na agenda nacional o debate sobre a importância do SUS. Até porque, se tem uma certeza hoje, é que nós vamos ter outras pandemias, outras tragédias. No século 20 nós tivemos duas. No século 21, a covid-19 já é a quinta”.

 

 

 

Ameaças começaram após repercussão da campanha “vacina no braço, comida no prato: Fora Bolsonaro!”, realizada com êxito na sexta (9)

Escrito por: Redação CUT 

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Sintufrj) divulgou nota nesta segunda-feira (12) denunciando ameaças, inclusive de ações terroristas , que apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL) vêm fazendo por telefone desde este domingo (11). De acordo com a direção do sindicato, os bolsonaristas acusam o movimento sindical de “atrapalhar o Brasil” e prometem invadir e depredar a sede da entidade.

“As ameaças são uma consequência da ação realizada pelo Sintufrj no dia 9 de abril, com ampla repercussão nas redes sociais, denunciando os crimes do governo na pandemia, motivação da recente criação de uma CPI no Senado e de ofício enviado pela OAB à PGR, além de amplamente denunciados pelos movimentos sociais e pela imprensa”, diz trecho da nota do sindicato.

Foto: RENAN SILVA

“A intenção dos apoiadores do governo é intimidar o Sintufrj e tentar impedir novas ações de denúncia contra Bolsonaro”, ressalta a nota.

“Afirmamos em alto e bom som: não vão nos calar!”, segue a nota que cita as vidas perdidas para a Covid-19, dizendo: “Nos últimos dias, chegamos à marca de 3 pessoas mortas por minuto. 

Ultrapassamos as 350 mil vítimas fatais da pandemia. Nada pode ser maior do que combater essa tragédia e seus responsáveis. 

Nosso compromisso é com a defesa da vida e da democracia”.

Os trabalhadores da educação da federal do Rio de Janeiro reforçam na nota a importância da organização da classe trabalhadora neste momento. “Contra a violência e o arbítrio, nossa arma é a força organizada das trabalhadoras e trabalhadores que se dedicam todos os dias a salvar vidas, produzir conhecimento e contribuir para a construção de um Brasil melhor”.

O Sintufrj realizou, ao longo da sexta-feira (9 de abril) várias ações coordenadas em defesa da vida e contra o governo Bolsonaro.

Com o mote “vacina no braço, comida no prato: Fora Bolsonaro!”, o sindicato instalou um telão de LED na Praia Vermelha e realizou uma projeção na fachada da Escola de Música, na Lapa, exibindo simultaneamente nos dois pontos um vídeo denunciando as ações do governo na pandemia – falta de vacinas, corte de verbas, ausência de auxílio emergencial decente – e exigindo a saída de Bolsonaro.

O Sintufrj também instalou um outdoor de frente para a Linha Vermelha e 2 grandes faixas na principal passarela da vida exibindo os dizeres da campanha.

 

 

A Direção da FASUBRA Sindical manifesta sua solidariedade à direção do SINTUFRJ pelos ataques sofridos de apoiadores do ódio e da violência. As ameaças de extremistas de direita à direção do sindicato são consequência da potente ação política construída pela entidade, seguindo orientação da FASUBRA, no último dia 9 de abril, quando exibiu em pontos diferentes da cidade um vídeo denunciando o governo Bolsonaro pela conduta criminosa na pandemia, responsável pela morte de mais de 350 mil pessoas, fato este que a Federação caracteriza como genocida, ao negar ações concreta, que iniba a proliferação, deste vírus, aliado aos vários ataques através de PECs que visam a destruição dos Servicos Públicos em nosso país, em um momento que salvam vida nesta pandemia.

As ameaças são uma consequência da ação realizada pelo Sintufrj no dia 9 de abril, com ampla repercussão nas redes sociais, denunciando os crimes do governo na pandemia, motivação da recente criação de uma CPI no Senado e de ofício enviado pela OAB à PGR, além de amplamente denunciados pelos movimentos sociais e pela imprensa. A intenção dos apoiadores do governo é intimidar o Sintufrj e tentar impedir novas ações de denúncia contra Bolsonaro.

Nesse sentido orientamos que os sindicatos da base da Fasubra manifestem publicamente sua solidariedade ao Sintufrj. O movimento sindical não se calará frente aos desmandos e crimes de um governo inimigo do povo. Todo apoio à luta das trabalhadoras e trabalhadores!
A FASUBRA Sindical reafirma seu posicionamento em defesa da vida, vacina para todas e todos!
#servidoressalvamvidas
#Vacina no braço, comida no prato!
#ForaBolsonaroeMourão
#BolsonaroGenocida

 

 

Desde ontem, vários apoiadores do presidente Bolsonaro estão telefonando para o sindicato e fazendo ameaças, inclusive de ações terroristas. Acusam o movimento sindical de “atrapalhar o Brasil” e prometem invadir e depredar a nossa sede.

As ameaças são uma consequência da ação realizada pelo Sintufrj no dia 9 de abril, com ampla repercussão nas redes sociais, denunciando os crimes do governo na pandemia, motivação da recente criação de uma CPI no Senado e de ofício enviado pela OAB à PGR, além de amplamente denunciados pelos movimentos sociais e pela imprensa. A intenção dos apoiadores do governo é intimidar o Sintufrj e tentar impedir novas ações de denúncia contra Bolsonaro.

Afirmamos em alto e bom som: não vão nos calar! Nos últimos dias, chegamos à marca de 3 pessoas mortas por minuto. Ultrapassamos as 350 mil vítimas fatais da pandemia. Nada pode ser maior do que combater essa tragédia e seus responsáveis. Nosso compromisso é com a defesa da vida e da democracia.

Contra a violência e o arbítrio, nossa arma é a força organizada das trabalhadoras e trabalhadores que se dedicam todos os dias a salvar vidas, produzir conhecimento e contribuir para a construção de um Brasil melhor.

Vacina no braço, comida no prato! Fora Bolsonaro!

Sintufrj – Gestão Ressignificar

As projeções de vídeo com protesto contra o governo Bolsonaro realizado pelo Sintufrj ganharam repercussão nas redes sociais e em veículos de mídia. Parlamentares de diferentes partidos saudaram a ação do sindicato feita por meio de painel de LED instalado na Praia Vermelha e por imagens projetadas no paredão da Escola de Música da UFRJ, na Lapa.

A Adufrj se solidarizou com o Sintufrj e exibiu o conteúdo do vídeo em suas redes.

O líder da bancada do PT na Câmara, Bohn Gass, os deputado federais Henrique Fontana e Alencar Santana, além do vereador Lindbergh Farias, todos do PT; o deputado Marcelo Freixo, líder da oposição na Câmara Federal, o deputado federal David Miranda e a deputada estadual Renata Souza, do PSOL; e a deputada Jandira Feghali, do PC do B, estão entre os parlamentares que manifestaram apoio ao vídeo cuja mensagem caracteriza o ocupante do Palácio do Planalto como genocida.

Os dirigentes do PT Jilmar Tatto e Renato Simões, e a professora Luciana Boiteux (PSOL) também saudaram a ação política do sindicato.

O texto e as imagens foram roteirizados pelo Sintufrj sob o mote “Vacina no Braço, Comida no Prato”. Em mínimos minutos, a peça audiovisual traduz o caos no qual o governo Bolsonaro mergulhou o país.

A última tela do vídeo estampa o #forabolsonaro. A reação veio do senador Flávio Bolsonaro, que chafurda na lama do escândalo da rachadinha e que acaba de adquirir em condições suspeitas uma mansão no Lago Sul de Brasília.

No Facebook, o senador anunciou que um de seus asseclas, o deputado estadual Anderson Moraes (PSL), denunciou o protesto à Polícia Federal.

Mas, como esclarece matéria da Carta Capital sobre o assunto, “uma decisão do Supremo Tribunal Federal datada de 2020 declarou ser inconstitucionais atos que vão contra a liberdade de expressão de alunos e trabalhadores e tentativas de impedir a propagação de ideologias ou pensamento dentro das universidades”.

 

 

 

 

Vídeos, charges e memes movimentaram as redes sociais do Sintufrj nesta sexta-feira, 9 de abril: