De janeiro a março deste ano já morreram 234 profissionais, metade dos 468 óbitos registrados em todo ano de 2020. Entidade internacional alerta para a exaustão e escassez de trabalhadores

Matéria retirada do site da CUT. 

Na linha de frente do combate à Covid-19, os profissionais de enfermagem mortos pela doença no Brasil equivalem a  23% dos  óbitos na categoria no mundo.

Segundo o Conselho Internacional de Enfermagem (ICN), que analisou 60 dos 130 países, 3 mil profissionais morreram com complicações da Covid-19 em um ano de pandemia no mundo.

De acordo com o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), 702 enfermeiros, enfermeiras, auxiliares e técnicos e técnicas de enfermagem morreram no Brasil em 365 dias.

Só entre janeiro e março deste ano, morreram 234 profissionais de enfermagem. Esse número representa metade dos 468 óbitos em todo ano de 2020 no Brasil.

A técnica de enfermagem, Roberta Garcia, que não atua diretamente com o combate à Covid no hospital privado em que trabalha, afirma que é nítida a exaustão e o impacto do dia a dia hospitalar na vida dos colegas e das colegas de profissão. Segundo ela, não teve mortes de profissionais da enfermagem onde ela trabalha, mas a mãe de uma delas faleceu esta semana.

“Quando não somos uma de nós, alguém da família ou um amigo pode ser contaminado. O que vejo em meus colegas é muito cansaço e sobrecarga com muito trabalho, pouco insumos para o atendimento aos pacientes e a empresa continua dando cada vez mais serviço e menos amparo para gente. A gestão do hospital não valoriza os funcionários e a gente não teve nenhuma gratificação. No final de ano não deram um panetone sequer”, disse Roberta.

E a realidade destes profissionais também foi constatada por um estudo sobre as condições de trabalho na saúde feito pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) em todo território nacional. De acordo com os resultados da pesquisa “Condições de Trabalho dos Profissionais de Saúde no Contexto da Covid-19”, a pandemia alterou de modo significativo da vida de 95% desses trabalhadores e quase 50% admitiram excesso de trabalho ao longo desta crise mundial de saúde, com jornadas para além das 40 horas semanais.

Os participantes da pesquisa também relataram o medo generalizado de se contaminar no trabalho (18%), a ausência de estrutura adequada para realização da atividade (15%), além de fluxos de internação ineficientes (12,3%).  Mais de 10% dos profissionais denunciaram a insensibilidade de gestores para suas necessidades profissionais.

A enfermeira e conselheira-secretária do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-MT), Lígia Cristiane Arfeli, afirmou em um artigo que a enfermagem sempre trabalhou acima do limite e do não cumprimento das normas técnicas por parte dos gestores públicos e privados. Segundo ela, com a pandemia do novo coronavírus isso tomou outra dimensão.

O adoecimento precoce e a morte iminente são cada vez mais reais, diz ela. E as causas disso são as condições precárias de trabalho diante da hiperlotação das unidades de saúde, pronto atendimento, enfermarias e Unidades de Terapia Intensiva (UTI), tanto as públicas quanto as privadas. Sem contar o esforço sobre-humano para proporcionar atendimento aos doentes de Covid-19, muitas vezes em macas, cadeiras e bancos. A profissionais conta que tem locais onde deveriam ser atendidos  18 pacientes e que tem hoje estão atendendo  cerca de 40. O sentimento dos profissionais é que todo esforço, dedicação e assistência parecem insuficientes, o que causa frustrações significativas e abalo emocional, afirma.

“Enfatizamos que as ações de fiscalização foram intensificadas. Gestores têm sido constantemente notificados para que cumpram as normativas. Porém, não temos o poder sobre as organizações públicas e privadas e recorremos à intervenção do Ministério Público através das Ações Civis Públicas. A sociedade precisa reconhecer nosso trabalho e os gestores garantirem condições adequadas e o dimensionamento mínimo de profissionais nas unidades de saúde”, disse Lígia, que informou que o Cofen também busca com os governantes leis para proteger a categoria.

A coordenadora do estudo da FioCruz, Maria Helena Machado, disse para uma reportagem publicada no site do Cofen que após um ano de caos sanitário, a pesquisa retrata a realidade dos profissionais que atuam na linha de frente, marcados pela dor, sofrimento e tristeza, com fortes sinais de esgotamento físico e mental.

“Eles e elas trabalham em ambientes de forma extenuante, sobrecarregados para compensar o elevado absenteísmo e ainda em gestões marcadas pelo risco de confisco da cidadania do trabalhador, como perdas dos direitos trabalhistas, terceirizações, desemprego, perda de renda, salários baixos, gastos extras com compras de EPIs, transporte alternativo e alimentação”, detalhou.

OBSERVATÓRIO DE ENFERMAGEMObservatório de Enfermagem

Escassez de trabalhadores

Entidade internacional alerta sobre escassez de trabalhadores

Exatamente um ano depois que a Organização Mundial da Saúde descreveu a Covid-19 pela primeira vez como uma pandemia, o Conselho Internacional de Enfermeiras disse que o esgotamento e o estresse levaram milhões de enfermeiras a pensar em abandonar a profissão.

O presidente-executivo do ICN, Howard Catton, disse que as enfermeiras passaram por “traumatização em massa” durante a pandemia, sendo levadas à exaustão física e mental. “Eles chegaram a um ponto em que deram tudo o que podiam”, disse ele aos repórteres do Japan Times.

Em um relatório, o ICN disse que a pandemia “pode desencadear um êxodo em massa da profissão”, já no segundo semestre de 2021. A escassez global de enfermeiros pode aumentar para quase 13 milhões, acrescentou.

“Podemos estar no precipício”, disse Catton, lembrando que levou de três a quatro anos de treinamento para produzir uma enfermeira novata.

Demissão em massa e falta de medicamento

O trabalho estressando, a falta de medicamentos e os hospitais superlotados levaram 27profissionais da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos, no interior de São Paulo,a pedir demissão em massa esta semana. Eles chegaram a uma “situação limite”, de acordo com uma matéria publicada no Jornal O Globo.

Sem trabalhadores, o hospital afirma que não tem mais, no estoque, analgésicos para intubação de pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e solicitou a transferência de 60 pacientes com intubação, parte deles com Covid-19.

Em entrevista ao portal G1, o infectologista e gerente médico da Santa Casa, Roberto Muniz Júnior, disse que aguarda resposta do sistema do governo do estado que gerencia a transferência de pacientes, o Cross. Segundo ele, o hospital não recebeu do Ministério da Saúde os remédios que estavam previstos.

Perfil das mortes

Segundo o observatório de enfermagem, site do Cofen que registra os números de casos e mortes na categoria, São Paulo, Amazonas e Rio de Janeiro são os estados recordistas de óbitos entre os profissionais.

OBSERVATÓRIO DA ENFERMAGEMObservatório da Enfermagem

Dentre os 702 óbitos de profissionais de enfermagem levantados pelo observatório, 204 eram enfermeiros, 407 técnicos e 91 auxiliares com idade média de 48 anos e, em sua grande parte, mulheres.

A Região Sudeste é onde estes profissionais mais morrem e a Sul a que menos morre.

OBSERVATÓRIO DE ENFERMAGEMObservatório de Enfermagem

Casos de infecção

O número de casos entre a categoria também é grande. Das mais 12.324.765 casos de Covid-19 na população como um todo, mais de 50 mil são profissionais da enfermagem que já tiveram contato com o vírus.

São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro são os estados onde a categoria mais se contaminou. As mais infectadas são as mulheres (85,25%).

SOS Médicos: os maiores especialistas do Brasil gravaram um vídeo pedindo ajuda para os brasileiros para combater a Covid-19, que já matou mais de 300 mil pessoas, assista:

 

 

 

Ciência e tecnologia, saúde e educação têm previsão de investimentos menor que os valores executados em 2020

Matéria retirada do site Brasil de Fato. 

O Congresso Nacional aprovou, na noite desta quinta-feira (25), o Orçamento da União para 2021. Em meio à maior pandemia do século, o valor previsto para ser usado com saúde é de R$ 136,3 bilhões. Deputados e senadores aumentaram em cerca de R$ 10 bilhões o valor proposto pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido) para a área. Em 2020, o valor executado com saúde foi de R$ 160 bilhões.

O Orçamento 2021 tem um teto de gastos de R$ 1,48 trilhão. O texto final do PLN 28/2020 foi aprovado, na Câmara dos Deputados, por 346 votos a favor, 110 contra e uma abstenção. Já no Senado Federal, foram 60 votos a favor, 12 contrários e também uma abstenção. O documento aprovado segue agora para sanção presidencial.

C&T é uma das áreas mais afetada

A área de Ciência e Tecnologia teve o segundo maior corte de orçamento, com diminuição de 28,7% em relação a 2020. Diminuir investimentos em inovação e pesquisa afetam diretamente o combate ao coronavirus, já que o país ainda não possui tecnologia própria para vacinas e tem menos de 8% da população vacinada.

No entanto, o relator-geral do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021, senador Marcio Bittar (MDB-AC), avalia, em entrevista à Agência Senado, que o congresso conseguiu fazer um orçamento que preserva o setor.

“Do projeto que chegou às minhas mãos, por mais que alguém diga que não, nós aumentamos o dinheiro para educação e para saúde, garantimos os recursos para a continuidade da pesquisa sobre a vacina brasileira, que vai acontecer ainda este ano”, analisou o senador.

Segundo o relator, o orçamento prevê mais de R$ 20 bilhões para que o governo federal continue comprando as vacinas e 200 milhões para que a vacina nacional seja desenvolvida.

Educação sofre corte de 27%

O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), em entrevista à Agência Câmara, criticou o texto final aprovado e disse que esse deveria ser um momento para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS). Ele pediu mais recursos para geração de empregos, agricultura familiar, assentamentos da reforma agrária e quilombolas.

“O orçamento corta os recursos das universidades, da educação. Nós não podemos concordar com isso. Nós temos que fortalecer a educação e criar oportunidades para as pessoas estudarem. Esse orçamento corta recursos do seguro-desemprego em um período em que estão desempregados 15 milhões de brasileiros e numa crise econômica que vai aumentar o desemprego no país. O Congresso Nacional não pode ser conivente com essa política de forma nenhuma”, disse o deputado à Agência Câmara.

O orçamento destinado à educação é de R$ 74,56 bilhões, um corte de mais de 27% em relação ao ano passado.

Em carta divulgada ainda na quarta-feira, antes da aprovação do texto final, deputados de oposição já apontavam os efeitos desse corte para a educação pública brasileira: “Para que escolas, universidades, institutos federais e instituições de pesquisa possam atuar no enfrentamento da pandemia, no desenvolvimento nacional e na recuperação do país, é imprescindível que elas tenham os recursos mínimos necessários”.

“A pandemia mudou a vida dos brasileiros e já matou quase 300 mil pessoas, impactando milhões de outras. Mas, também, explicitou a inegável importância da ciência, da saúde, da educação e dos serviços públicos para a vida do povo. É a ciência que cria meios efetivos de enfrentamento da pandemia, como testes, sequenciamento genético, equipamentos hospitalares, fármacos etc. É a ciência que possibilitará o retorno à normalidade, por meio da vacinação em massa. É a educação que, por meio de professoras e professores, vem criando alternativas para a manutenção de vínculos educativos e para a garantia do direito ao ensino”, disse ainda a carta.

 

 

 

O Brasil é um dos países mais perigosos do mundo para a população LGBT e os números só aumentam. Queremos viver, queremos respeito, e FORA BOLSONARO!

 

 

A representante técnico-administrativa no Conselho Universitário (Consuni) e coordenadora do Sintufrj, Joana de Angelis, conclamou, na sessão do colegiado na quinta-feira, 25, a Reitoria a estabelecer regras rigorosas de distanciamento social diante do agravamento da pandemia, suspendendo integralmente o trabalho presencial na universidade. 

Joana disse que, a exemplo do que ocorreu há um ano, só devem permanecer presenciais as atividades relacionadas ao combate ao coronavírus e à pandemia, a salvar vidas e de proteção à UFRJ de perdas irreparáveis. Segundo a conselheira, as medidas adotadas pela Reitoria na época foram corretas.   

Ela fez um resgate da realidade imposta à comunidade universitária desde o dia 16 de março de 2020 e que levou a Reitoria a determinar que o trabalho na universidade passasse a ser realizado remotamente, mantendo em modo presencial apenas as atividades essencialmente vinculadas à manutenção da vida e o combate ao coronavírus. 

Apelo pelo agravamento da contaminação

“Hoje a gente está vivendo uma situação muito pior do que em março de 2020, por isso precisamos ter a mesma firmeza e a mesma seriedade. Queremos que a Reitoria tome para si a responsabilidade para, com o rigor necessário que o momento exige, estabelecer que nenhuma atividade presencial que não esteja vinculada a esta essencialidade seja mantida, independente de qualquer determinação do governo estadual ou municipal”, acrescentou Joana.

A conselheira e dirigente sindical propôs que, como aconteceu em março de 2020, a Reitoria seguisse a orientação do GT Coronavírus da UFRJ: “precisamos manter esta coerência pautados pela ciência de preservação da vida, do nosso corpo social e do nosso compromisso com a sociedade. Temos que diminuir a circulação pela cidade nos transportes públicos”. 

Medidas da Reitoria devem ser seguidas pelas chefias

As novas medidas precisam ser adotadas pela Reitoria, e com urgência, “para que nenhum gestor, chefe de setor ou de laboratório, equivocadamente mantenha quaisquer atividades presencias que não estejam vinculadas à manutenção da vida e à colaboração no combate ao coronavírus”, ela defendeu.

E essas medidas, segundo Joana, devem vigorar não apenas por um determinado período, mas “para até quando for necessário para que tenhamos garantias de vida e que esse vírus esteja contido”. E encerrou reforçando o apelo: “Esperamos que a Reitoria assuma essa responsabilidade de forma rigorosa diante de toda universidade”. 

Comissão de Biossegurança

Por solicitação da bancada técnico-administrativa, foi assegurado o direito de manifestação, no Consuni, da coordenadora do Sintufrj, Noemi de Andrade, para reforçar o apelo feito à Reitoria de adoção de medidas mais contundes em defesa da vida.

Noemi lembrou que o GT Covid da UFRJ, em março de 2020, tirou posicionamento referendado pela Instrução Normativa nº 07/2020 (sobre trabalho durante a pandemia): “Temos que reimplantar tudo que falamos lá atrás que, com o tempo e o cansaço das pessoas, foi sendo esvaziado. O GT Covid fez indicação para a sociedade de isolamento social, de medidas de segurança, de confiança na ciência e na vacina. É importante, neste momento, que novamente se adote, com mão firme, a mesma posição apontada pelo GT Covid da UFRJ e que falamos para fora da universidade. Muito nos orgulha direcionar o que pesquisamos aqui para a sociedade, e temos que trazer isso de volta”, disse a dirigente sindical. 

Outra reivindicação feita ao Consuni por Noemi foi de criação de uma comissão de biossegurança com a participação dos Centros. “No início da pandemia, dizia-se que morria um boeing por dia. Hoje morrem 10 boeigns e a gente não pode naturalizar isso”, ela disse, reiterando que é preciso fechar a universidade para tudo que não for voltado ao combate à Covid-19, à defesa da vida e à segurança. 

Reitora ratifica a nota 

Denise Pires de Carvalho citou a nota divulgada pela Reitoria contendo as recomendações do GT Covid-19 da UFRJ para responder aos apelos feitos pela bancada técnico-administrativa e o Sintufrj: “Todos leram (a nota). Nossas recomendações são que apenas o que é essencial, como atividades hospitalares, cuidado com animais de experimentação…Todos sabemos o que é atividade essencial, estamos há um ano trabalhando desta maneira. Que apenas estas atividades sejam essenciais neste momento”. 

E encerra o assunto no colegiado apenas apelando para o bom senso dos trabalhadores: “Faço um apelo à comunidade acadêmica para que permaneça em casa, em trabalho remoto, atuando da melhor forma possível, mas em casa. Este é um momento de muita dificuldade.”

 

 

 

A presidente da Associação dos Trabalhadores Terceirizados da UFRJ (Attufrj), Waldinéia Nascimento, também se manifestou no Consuni de quinta-feira, 25, por uma posição da Reitoria – diante do agravamento da pandemia e o crescente número de terceirizados sendo infectados pelo coronavírus –, em relação ao feriadão decretado pelo município do Rio e a rotina de trabalho adotada pelas unidades, em relação aos terceirizados.   

De acordo com Waldinéa, há uma portaria da Pró-Reitoria de Gestão e Governança (PR-6), de março de 2020, informando que cada unidade seria responsável pelo trabalho terceirizado. Segundo ela, algumas unidades adotaram o rodízio de trabalhadores, mas outras, não. 

“Quero uma posição da Reitoria em relação a isso, a como amenizar o trabalho presencial dos terceirizados. Não tem importância se o trabalhador terceirizado pegar Covi-19?”, questionou a dirigente da Attufrj, apontando que a Reitoria apenas se preocupa com as atividades remotas e o distanciamento social em relação aos alunos e servidores. 

“Todas as regras da UFRJ que estão em nossos planos de contingência, que estão nas nossas técnicas, nas nossas portarias devem ser atendidas por toda a comunidade acadêmica, sem diferença de categoria. Reitero minha fala”, disse a reitora, recomendando a Attufrj que agendasse uma reunião com a PR-6. 

 

 

A Universidade Federal Fluminense (UFF), em virtude da gravidade da pandemia de Covid-19 e em consonância com o decreto da Prefeitura de Niterói, decidiu interromper as atividades presenciais não essenciais de 26 de março a 4 de abril. A Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro (Unirio), com base no decreto da Prefeitura do Rio, determinou medidas emergenciais de funcionamento.

Desde o início da pandemia as federais já haviam estabelecido o trabalho administrativo e o cumprimento do calendário acadêmico na modalidade remota. E independente da antecipação dos feriados de 2, 21 e 26 de abril, as instituições não alterarão o calendário acadêmico.

UFF

Na UFF, a antecipação dos feriados de 2, 21 e 26 de abril não alterou o calendário das atividades aprovadas para execução na modalidade remota.. Os respectivos feriados serão cumpridos na data que valem. A decisão sobre o funcionamento da universidade está na nota divulgada no dia 24 de abril.

A universidade avaliou que implementar novas alterações nos calendários acadêmicos e administrativos produziriam ainda mais atrasos e compressão dos planos de ensino na graduação e na pós-graduação. No limite, isso poderia prejudicar o fluxo de ingresso e de formatura dos estudantes.

“A UFF mantém atividades de ensino remoto previstas no calendário acadêmico de 2020, em cumprimento do segundo semestre neste ano de 2021. Todavia, considerando o preocupante agravamento das condições sanitárias do estado, as atividades presenciais não essenciais serão interrompidas no período que compreende os dias 26 de março e 04 de abril”, diz a nota.

A universidade ainda informa que as atividades acadêmicas relacionadas ao estágio/internato da área de saúde continuarão em funcionamento por apresentarem rigoroso protocolo de monitoramento de biossegurança, aprovado pelo Grupo de Trabalho da Saúde da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) e por contribuírem com as medidas de enfrentamento à pandemia.

“Além disso, entendendo que a suspensão do funcionamento das redes públicas e privadas de ensino e de creches pode incorrer em multiplicação das tarefas familiares, a Universidade sugere que as atividades acadêmicas sejam elaboradas preferencialmente de forma assíncrona”, finaliza a nota.

Unirio

A Unirio também emitiu nota determinando que as atividades acadêmicas e pedagógicas permaneçam remotas e seus calendários, debatidos e aprovados pelos Conselhos Superiores, não se alterem durante as medidas formuladas pelo decreto municipal.

A orientação da Reitoria é que, preferencialmente, as atividades acadêmicas e pedagógicas, nesse período municipal regulamentado, ocorram de maneira assíncrona. Já para o Hospital Universitário Gafrée e Guinle a recomendação é para a manutenção da regularidade e o atendimento das atividades de saúde à comunidade. 

Também ficou estabelecido que as agendas de apoio às atividades presenciais tais como reuniões dos colegiados, a centralização da Unidade Arquivo e Protocolo Setorial do Serviço de Protocolo Geral (UAPS-SPG), a autuação de processos, a entrega de diplomas e demais atividades administrativas sejam, durante o período da antecipação, reformuladas pelos gestores responsáveis.

Às unidades acadêmicas e administrativas foi solicitado que reiterem a orientação à comunidade universitária quanto à adoção de medidas preventivas e de contenção da propagação do vírus, e que atendam as recomendações dos órgãos de saúde seguindo as políticas e deliberações em relação à Covid-19.

 

 

 

Professor Cândido Albuquerque admitiu ao Brasil de Fato que copiou e colou trabalho de terceiros sem dar crédito

Nomeado reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC) sob protestos e contestação na Justiça em 2019, Cândido Albuquerque foi o candidato com menor número de votos da comunidade acadêmica (4,61%) e agora é alvo de suspeita de plágio em tese de doutorado.

Suspeitas até então desapercebidas apontam para cópia de parte de perfis biográficos de verbetes do site Wikipédia, além de plágio de um tópico de dissertação defendida cinco anos antes da defesa de sua tese, na mesma instituição. Procurado pelo Brasil de Fato, o professor admite que copiou sem dar crédito trabalho acadêmico de terceiros (leia mais abaixo).

Formado em Direito em 1980 pela UFC, Albuquerque concluiu o doutorado pela mesma instituição no ano de 2016, com a defesa da tese de título “A formação jurídica no Curso de Direito da Universidade do Ceará – UFC, nas narrativas dos sujeitos acadêmicos”, de pouco mais de 150 páginas.

Os dois primeiros indícios de plágio, mais amenos, dizem respeito a cópias de partes de perfis biográficos dos intelectuais Djacir Menezes e Thomaz Pompeu de Souza Brasil, publicados no site Wikipedia. O que pode ser constatado nas páginas 53 e 54 da tese, sem as devidas citações.


Neste trecho da página 53 da tese do reitor, um parágrafo inteiro foi copiado do site Wikipédia. / Reprodução

Outro indício de plágio, considerado mais grave, é a cópia de trechos de um tópico da dissertação “Modernidade e educação: (des)caminhos históricos e críticas a educação no governo Nogueira Accioly (1896-1912)”, apresentada pela professora substituta do departamento de Psicologia da mesma instituição, Gabrielle Bessa Pereira Maia no ano de 2011, o que coloca em cheque o trabalho como todo.

Em determinados momentos os parágrafos são copiados na íntegra, e em outros momentos, são feitas pequenas alterações, mas todos sem menção ao trabalho original, seja em nota de rodapé ou nas referências bibliográficas, deixando de cumprir, assim, regras básicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Algumas cópias feitas por Albuquerque podem ser constadas a partir de comparação do tópico 2.5 de sua tese, com o tópico 4.2 da dissertação de Gabrielle. Veja abaixo alguns comparativos em que são constatados trechos inteiros idênticos.


Na página 73, é constatada cópia fiel do trabalho da professora Gabrielle Bessa. / Reprodução

A cópia de parágrafos inteiros e citações pode ser constatada em outros momentos, sem qualquer tentativa de alteração ou referência ao trabalho utilizado.


Já na página 74, até mesmo as notas usadas por Gabrielle são incorporadas ao corpo do trabalho de Albuquerque. / Reprodução

Em nota endereçada ao Brasil de Fato, com cópia aos demais envolvidos, Albuquerque alega que “ambos os trabalhos fazem parte da produção acadêmica do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFC, debruçam-se sobre questões do mesmo período e personagens históricos com abordagens diversas e, de fato, constatou-se a ausência de referenciação bibliográfica adequada”.

O reitor acrescenta ainda que o orientador da professora Gabrielle Bessa, o professor Rui Martinho Rodrigues, forneceu material teórico e histórico para ajudar no embasamento da sua tese, integrando inclusive a sua banca examinadora.

A biblioteca universitária da UFC já foi acionada e, com a anuência de todas as partes, será feita referência adequada ao trabalho da professora Gabrielle Bessa.

Sobre os critérios utilizados para a nomeação do reitor, o Ministério da Educação (MEC) esclarece que “a regularidade do processo em relação à análise documental encaminhada pela Universidade Federal do Ceará foi atestada pela Secretaria de Educação Superior (Sesu), bem como a qualificação dos candidatos, que cumpriram os requisitos legais”.

Sobre o fato de ter deliberadamente ignorado a vontade da comunidade acadêmica, que o deixou em último na votação ara reitor, nenhuma palavra.

Sobre a suspeita de plágio na tese de doutorado, que colocaria em cheque a qualificação de Cândido de Albuquerque, o MEC também preferiu não se posicionar, informando que “tendo sido o título de Doutor conferido pela Universidade Federal do Ceará (UFC), cabe manifestação da instituição”.

Nomeação

Professor de Direito e advogado criminalista há 39 anos, Cândido Albuquerque foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Ceará (OAB-CE), de 1995 a 1997.

Em 2019, lançou seu nome à candidatura a reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), ficando em terceiro lugar na consulta de votos da comunidade acadêmica.

O professor Custódio Luís da Silva foi o candidato mais votado, com 7.772 votos, seguido por Antônio Gomes de Souza, com 3.499 votos e, Cândido Albuquerque em terceiro lugar, com 610 votos.

A lista tríplice enviada ao Ministério da Educação pelo Conselho Universitário (Consuni), no entanto, continha outros nomes para escolha, eram: Custódio Luís da Silva, Maria Elias, em razão da desistência de Antônio Gomes, e Cândido Albuquerque.

Com a lista tríplice formada, o candidato menos votado Cândido Albuquerque foi nomeado por Bolsonaro em 19 de agosto de 2019 e empossado dia 22 de agosto, sob a gestão do então Ministro da Educação, Abraham Weintraub.


Estudantes interditaram avenida de acessos à reitoria contra nomeação de Albuquerque. / Lucas Falconery – SVM

Protestos de estudantes

Contra a nomeação, no dia 20 de agosto estudantes representantes de diretórios e centros acadêmicos fecharam um cruzamento do bairro Benfica, que dá acesso ao prédio da Reitoria da UFC, em Fortaleza.

Outro protesto foi realizado na manhã do dia 23, que seria o primeiro dia de despachos do novo reitor. Os estudantes bloquearam novamente o cruzamento, e também os acessos ao prédio da Reitoria. Entre as palavras de ordem, os estudantes entoavam frases como: “Fora interventor! Não elegemos, não reconhecemos!”.

Desde então, foram montados acampamentos e mantidos protestos constantes, com apoio também de professores e técnicos-administrativos. Uma das primeiras ações do então reitor à frente da UFC, no dia 26 de agosto, foi uma ação de reintegração de posse para remover os manifestantes da área da reitoria.

Ação judicial de professores

No mês seguinte, em setembro de 2019, o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (Adufc) entrou com ação judicial com pedido de anulação da nomeação de Cândido Albuquerque.

A Justiça Federal do Ceará indeferiu o pedido de liminar proposto pelo Adufc, sob a alegação de que não há ilegitimidade na nomeação e posse do reitor Cândido Albuquerque, que continua no cargo de reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Em nota, o sindicato argumenta que a escolha fere os princípios dos artigos 206 e 207 da Constituição Federal, que tratam da primazia pela democracia e autonomia da administração e gestão das universidades. E ainda, que a decisão judicial indefere apenas o pedido de liminar, mas não a ação.

De acordo com o advogado do Adufc, Renan Bezerra, o referido processo foi extinto sem análise do mérito, sob o argumento de que o reitor Cândido de Albuquerque não foi inserido no polo passivo da ação.

Outras denúncias

Em maio de 2020, o Brasil de Fato informou sobre nota de repúdio do Diretório Central dos Estudantes (DCE). De acordo com a entidade estudantil, o então reitor da UFC, Cândido de Albuquerque expôs no Facebook dados privados de um aluno, questionando a sua legitimidade para candidatura junto ao Conselho Universitário, em tentativa de constrangimento.

Em posse do histórico escolar do aluno, o reitor publicou a imagem na rede social com a legenda: “Este é o representante”.

Pouco depois, em outubro de 2020, foi publicada também reportagem sobre uma denúncia de perseguição ao professor do departamento de Direito, Newton Menezes.

Em entrevista, o professor alegou que ele e outros quatro colegas estariam sofrendo perseguição por parte do reitor Albuquerque por não cederem a decisões consideradas por eles arbitrárias, que tornava obrigatório o acesso a aulas remotas no âmbito da pandemia, até então facultativas.

Em razão disso, os professores teriam sido alvo de ações indenizatórias na justiça de pequenas causas e processos administrativos com pedido de demissão dos cinco professores, sob a alegação de que estariam agindo de maneira insubordinada.

 

 

Diga não à reforma Administrativa é o mote da campanha que está sendo veiculada nas TVs SBT, Band e Globo, nas rádios BandNews e RBA, na Internet, além da TVT e canais de esquerda

Matéria retirada do site da CUT. 

 

Com um vídeo curto, direto e objetivo, a campanha da CUT e entidades filiadas – Condsef/Fenadsef, CNTE, CNTSS, Proifes e  Confetam – em defesa do serviço público e, portanto, contra a Reforma Administrativa, está sendo veiculada, desde esta quarta-feira (24), nas TVs SBT, Band, Globo e TVT, na rádio BandNews e Rádio Brasil Atual, além das mídias sociais e dos canais de mídia alternativa progressista na internet.

“Como ficaria sua vida sem os serviços públicos?”, questiona o locutor em off coberto por imagens de profissionais de saúde, que estão na linha de frente do combate à pandemia do novo coronavírus atendendo pacientes.

“Você já imaginou nossa vida sem o servidor público?”, segue a locução dando exemplos de áreas em que o trabalho do servidor é fundamental para garantir direitos à população como aposentadoria, educação e proteção ao meio ambiente.

“É o servidor público que faz tudo isso, mas estão tentando destruir esse trabalho mantendo privilégios para os mais ricos e cortando direitos dos mais pobres. Diga Não à Reforma Administrativa”, termina o vídeo.

Assista a integra do vídeo:

Campanha nas redes

Além do vídeo e do spot sobre a importância dos serviços públicos para todos os brasileiros e brasileiras, a campanha tem vários cards que podem ser publicados nas redes sociais.

“A pandemia do novo coronavírus mostrou que sem um serviço público de qualidade como o Sistema Único de Saúde, o SUS, a tragédia brasileira poderia ser muito maior. Foi para o SUS que muitas pessoas com plano de saúde correram quando não conseguiram atendimento rápido em hospitais conveniados”, alerta o secretário de Comunicação da CUT Nacional, Roni Barbosa, dando apenas um exemplo da importância de um serviço público de qualidade para todos os brasileiros e convocando toda a população a aderir a campanha em suas redes sociais.

“Imagine o Brasil sem servidores do Instituto Nacional do Seguro Social, o INSS, para atender aposentados e pensionistas, um país sem escolas públicas, sem agentes de saúde para trabalhar contra surtos de dengue, controlar a qualidade da água e fiscalizar o meio ambiente. Imagine se tudo isso fosse privado, como quer a dupla Bolsonaro/Guedes”, completa Roni se referindo aos planos de privatização do presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL) e de Paulo Guedes, ministro da Economia.

É por um Brasil com desenvolvimento sustentável e para todos e todas que a campanha da CUT luta, explica Roni. E nesta luta, a Central consegue apoios de autoridades que querem um país melhor, como os deputados da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, da Câmara dos Deputados, que estão juntos nesta luta, diz o dirigente.

Campanha participativa

Há duas maneiras de participar dessa campanha, a primeira é ajudando a divulgar, compartilhando os materiais em suas redes sociais.

A segunda, e ainda mais importante, é pressionando o Congresso Nacional para que rejeite a Reforma Administrativa. Para isso, a CUT disponibiliza a plataforma NaPressão.  Nela todos podem pressionar parlamentares de maneira fácil e direta, por meio do WhatsApp, Facebook, Twitter ou e-mail, clique aqui e saiba mais.

Campanha da CUT defende estatais e serviço público 

Essa é a segunda fase da campanha publicitária da CUT e entidades filiadas em defesa das estatais e do serviço público, gratuito e de qualidade no Brasil.

A CUT, seus sindicatos, federações e confederações sempre lembram que, sem proposta para promover o desenvolvimento econômico e social, a equipe econômica de Bolsonaro segue a cartilha do  chamado liberalismo. Os liberais argumentam que a excessiva intervenção do Estado na economia é sinônimo de menos progresso na sociedade. Balela. Eles defendem o  Estado mínimo, ou seja, o Estado deve cuidar apenas das atividades que os liberais considerarem “essenciais”, para que tudo seja privatizado.

E na sanha de reduzir o papel do Estado às suas funções básicas atacam justamente os serviços essenciais em áreas como saúde e educação e assistência social.

Não deixem vender o Brasil

Na primeira fase da campanha, focada na defesa das estatais, o slogan era “Não deixem vender o Brasil” e chamava a atenção para a importância de empresas como a Petrobras, Eletrobras, Correios e os bancos públicos Caixa e Banco do Brasil para a economia do país e para consolidar as políticas públicas como o auxílio emergencial e o Bolsa Família, entre outras.

#DigaNãoÀReformaAdministrativa

O foco da segunda fase da campanha da CUT é a  reforma Administrativa, “que vai afetar fortemente o atendimento gratuito em áreas como saúde, educação e outras essenciais para o amparo social da população”, tem alertado Pedro Armengol, diretor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (CONDSEF/FENADSEF) e da CUT, desde que o governo apresentou a proposta.

“É o desmonte do estado brasileiro”, reforça o secretário-geral da Condsef, Sérgio Ronaldo da Silva, que cita o que acontece atualmente com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que sofre as consequências de uma política deliberada de desmonte, que prejudica o atendimento e acaba colocando a população contra o serviço público ao invés de  responsabilizar o Estado por não fazer concurso para substituir servidor que se aposentou, morreu, ou mudou de área, não faz manutenção nem troca equipamentos velhos nem garante sequer um bom plano de Internet para as pessoas não ficarem esperando horas porque o sistema não funciona.

É sobre tudo isso que a campanha vai alertar, lembrando sempre que quem vai pagar caro no final é a população mais pobre que depende do serviço público. Imagine ter de pagar por escolas, hospitais e aposentadoria? Tudo privado como quer o governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL).

Entidades que participam da campanha da CUT

Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (CONDSEF/FENADSEF)

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE)

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS)

Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (PROIFES)

Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (CONFETAM)

 

 

 

 

24 DE MARÇO – DIA NACIONAL DE LUTA PELA VIDA!

Faixa do Sintufrj na passarela da Linha Vermelha próxima ao HUCFF.

VACINA NO BRAÇO, COMIDA NO PRATO!

Neste 24 de março, no pior momento da pandemia, com mais de 300 mil vítimas da Covid-19, trabalhadores e militantes dos movimentos sociais realizaram o Lockdown Nacional, Dia de Luta em Defesa da Vida, da Vacina, do Emprego e do Auxílio Emergencial de R$ 600,00 para os desempregados e informais. 

Em todas as regiões do país esta quarta-feira foi marcada por faixaços, atos simbólicos e lives nas redes sociais. Para encerrar a programação de mobilizações organizada pela CUT e demais centrais sindicais, junto com movimentos sociais, a população foi convocada para realizar um panelaço contra Bolsonaro, às 20h30. 

Mobilização

Avenidas e rodovias amanheceram bloqueadas na região metropolitana de São Paulo. O Rio de Janeiro também amanheceu com luta na região metropolitana. A Frente Povo sem Medo bloqueou a RJ-104, entre Niterói e são Gonçalo. E no Centro do Rio os trabalhadores participaram de um ato simbólico contra o governo Bolsonaro. Várias categorias ocuparam as esquinas da Avenida Rio Branco, entre a Candelária e a Cinelândia, com cruzes e faixas para denunciar as mortes e os casos da doença que não param de crescer. 

O Sintufrj fez atividades on line e mobilizações virtuais, marcando presença na Linha vermelha com a exposição de uma enorme faixa que dizia: “Vacina no Braço, Comida no Prato. Fora Bolsonaro”. O Sindicato também distribuiu cestas básicas na Cidade de Deus, Vila Kenedy e no Complexo da Maré.

“Não participamos do ato presencial no Centro da cidade porque optamos por ações nas redes sociais para não fomentar aglomeração e em respeito às vidas perdidas para a Covid-19. Realizamos mobilizações virtuais. Colocamos a faixa ‘Fora Bolsonaro”, divulgamos um card na internet sobre o dia 24 e produzimos os adesivos junto com a Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo para o grupo que deu visibilidade ao Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida. Acho importante destacar a nossa atividade de solidariedade nas comunidades com a distribuição de cestas básicas como contribuição para esse dia de luta e denúncia do governo genocida de Jair Bolsonaro”, declarou a coordenadora do Sintufrj, Noemi de Andrade.

Lambe-lambes no Ceará

Cartazes com críticas à Bolsonaro foram espalhados em vários pontos de Fortaleza. Os lambe-lambes, que foram colados em muros pela capital cearense, relacionam Bolsonaro e sua equipe econômica ao aumento do preço de alimentos como arroz, feijão, carne e óleo de cozinha. Além disso, os cartazes também alertaram sobre a alta dos preços nas bombas de combustíveis.

Sem-Terra trancam rodovia

No Paraná, famílias dos acampamentos Helenira Rezende e Hugo Chávez, do MST, trancaram pela manhã a BR 155.

Fora Bolsonaro no Acre

Em Rio Branco, no Acre, camponesas foram à região central na cidade e estenderam faixas que pediam a saída de Bolsonaro da presidência.

Rio Grande do Sul pede vacina

Nos municípios de Gravataí e São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, os trabalhadores espalharam faixas em diversos pontos das cidades pedindo vacinação e auxílio emergencial.

Homenagem em Santa Catarina

Já em Blumenau, Santa Catarina, os manifestantes colocaram cruzes na entrada da cidade, para lembrar as vítimas da Covid-19.

Petroleiros cruzam os braços em Pernambuco

Integrantes da Federação Única dos Petroleiros do Terminal Aquaviário de Suape, em Pernambuco, aderiram à paralisação e cruzaram os braços pela manhã. Na capital do estado, manifestantes caminharam até o Palácio do Governo, onde entregaram uma carta com propostas para a classe trabalhadora.

Ato simbólico em Brasília

Na capital federal teve colagem de lambe-lambes e faixas para denunciar o governo. Um ato simbólico também aconteceu em frente à sede dos Correios. 

Rodovia fechada no Pará

 No município de Curionópolis, no Pará, os trabalhadores fecharam a PA-275.