“Os desafios das universidades federais” foi o tema da primeira mesa do Festival do Conhecimento, evento que celebra o centenário da instituição que começou nesta terça-feira, 14, e seguirá 24 de julho. Participaram o presidente e o vice-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Ifes (Andifes), João Carlos Salles e Edward Madureira Brasil, respectivamente.

O Teatro Municipal do Rio de Janeiro foi o palco da abertura, pela reitora Denise Pires de Carvalho e o vice-reitor Carlos Frederico Leão Rocha. Mas, as cadeiras vazias não tiraram o brilho do festival que, em virtude da pandemia, tornou-se virtual, numa demonstração inequívoca de que a instituição continua produzindo e transmitindo conhecimento, cujo slogan do evento faz jus: “Universidade viva”.  

Resistência 

Os desafios das universidades públicas federais no Brasil foi o centro do debate na mesa de abertura das atividades programadas para o festival. “A UFRJ segue com suas atividades em ambiente remoto, porque fomos capazes de nos reinventar e estamos hoje brindando a produção e a geração do conhecimento que acontece nas nossas universidades públicas no Brasil. Mais de 95% da produção intelectual do país é produzida nos laboratórios, nas salas de aula, nos escritórios das nossas universidades. Estão todos de parabéns. E essa casa de quem produz conhecimento não há nada que possa nos tolher, impedir a liberdade de pensamento e de ação. Lutaremos sempre e defendermos as instituições públicas que são a casa do saber”, acrescentou a reitora.

O presidente da Andifes, João João Carlos Salles, afirmou: “Enfrentamos o absurdo extremo do obscurantismo, negacionistas, manifestações tão extremas de autoridades que vemos estimular o descontrole de uma pandemia como está até esquecemos que a crise na universidade é anterior, e tem dimensões mais antigas. A universidade está em perigo já há algum tempo”. 

Segundo o reitor da UFBA, a universidade não é apenas um lugar de produção de conhecimento, mas também um espaço de solidariedade e por isso incomoda num contexto obscurantista e de práticas autoritárias. “A universidade tem histórico de luta por liberdade democrática, contra a ditadura militar. Logo, é uma instituição que incomoda quem quer atacar a democracia, o estado democrático de direito”.  

Na avaliação de Salles, independente de reagir a ataques de diretores e ministros, reitores e estudantes têm desafios ainda maiores, que é fazer com que mais pessoas interajam na vida da universidade, compondo seus quadros. “Uma universidade é enriquecida quando se enegrece, quando tem o talento de sua gente bem acolhido, quando pessoas em condições niveladas têm os recursos para mostrar seu talento e podem, assim, enfrentar ameaças extremas, orçamentárias e políticas”, disse.  

O vice-presidente da Andifes, Edward Madureira Brasil, lembrou que atualmente o sistema federal de ensino conta com 69 universidades, mas até bem pouco tempo eram cerca de 30. Esse aumento ocorreu, disse, graças às políticas públicas que capilarizaram por todo país. “Não é mais privilégio de determinadas cidades ou estados. Chega ao Brasil inteiro”. “Peguei (entre 2006 e 2013) um momento em que a universidade pode sonhar de fato. Pode se projetar, se expandir e dar vazão ao seu projeto de se interiorizar. A universidade, naquela época, mais que dobrou de tamanho, fruto de políticas de expansão. Um momento em que olhavam para a gente com mais generosidade”,  observou o reitor da UFG, se referindo aos ataques atuais às instituições de ensino federais, que ele considera que se intensificaram a partir de 2019. 

Brasil lembrou que, em 2003, a Andifes entregou ao então presidente Lula o projeto de expansão do sistema federal que se materializou no Projeto de Reestruturação de Expansão das Universidades Públicas Brasileiras, com a criação de campus e interiorização da universidade. “Hoje temos mais de 300 campi espalhados pelo país”, contabilizou. 

“Eu diria que talvez o maior desafio com o qual a gente convive é o de  fazer valer aquilo que o artigo 207 da Constituição traz, ou seja autonomia universitária. E que neste momento é atacada a todo momento por agentes públicos da mais diferentes instituições”, apontou, referindo-se às instruções normativas e medidas provisórias com as quais o governo tenta intervir nas universidades. 

Ele concluiu sua participação no debate ressaltando que cabe à sociedade ser a avalizadora da universidade na certidão da autonomia. “Se temos uma meta a perseguir é a conquista de mais autonomia, se apoiando na importância do papel da universidade, como agora, na pandemia e quando especialistas da universidade são chamados a opinar em questões complexas. A palavra serena da ciência contra o negacionista, contra tudo que temos visto de tão ruim na nossa sociedade”.

Evento 

O evento prossegue nos próximos dias com a sua proposta de promover uma profunda reflexão sobre os desafios que as universidades federais, notadamente a UFRJ, têm pela frente, e não apenas por conta da pandemia do novo coronavírus, mas por conta dos tremendos retrocessos que a sociedade enfrenta neste momento. Estão previstas mais de duas mil atividades gravadas e ao vivo,  num festival que se propõe a ser plural, e contando com mais de 16 mil inscrições de ouvintes, entre alunos, professores, técnicos administrativos e trabalhadores terceirizados e do público em geral.  

 

 

CUT e movimentos sociais entregaram documento a parlamentares da oposição que o encaminharão à mesa diretora da Câmara. Próximo passo, diz Sérgio Nobre, presidente da CUT, é mobilizar sociedade pelo impeachment.

Matéria retirada do site da CUT. 

O pedido de impeachment de Jair Bolsonaro (ex-PSL), assinado pela CUT, Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras sem Terra (MST) e União Nacional dos Estudantes (UNE) e mais de mil organizações da sociedade civil, foi entregue nesta terça-feira (14) a parlamentares da bancada de oposição, em Brasília. Os deputados vão protocolar o documento no Congresso Nacional.

Durante o ato simbólico em frente ao Congresso Nacional que marcou a entrega do documento, o presidente da CUT, Sérgio Nobre, afirmou que as entidades não têm a ilusão de que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), dê andamento ao pedido de impeachment. Maia já havia anunciado publicamente que “impeachment se dá por clamor popular”, lembrou Sérgio que explicou que o pedido é apenas o primeiro passo da campanha “fora, Bolsonaro”.

“Não temos ilusão de que eles vão aprovar o pedido se não tiver pressão popular. O passo mais importante vem agora e é mobilização com o povo brasileiro pedindo nas ruas para que o Brasil volte a ter esperança e volte a crescer”, disse Sérgio Nobre.

“Os crimes de responsabilidade [cometidos por Bolsonaro] são inúmeros e o maior deles, que estamos apontamos desde o início da pandemia, é que se o governo não tomasse medidas de proteger a vida, teríamos um genocídio, o que está se confirmando hoje”, disse o presidente da CUT reafirmando os motivos do pedido de impeachment e ressaltando que o Brasil já tem mais de 73 mil mortos pela Covid-19.

“Se Bolsonaro não for impedido, vai haver uma crise social sem precedentes no Brasil. É condição para a classe trabalhadora o ‘fora Bolsonaro’”, disse Sérgio, se referindo não só à crise sanitária, mas também à crise econômica que o Brasil enfrenta.

Um Brasil diferente, com geração de emprego não dá com Bolsonaro no governo

– Sérgio Nobre
Os deputados federais Erika Kokay (PT-DF), Natália Bonavides (PT-RN), Paulo Pimenta (PT-RS) e Carlos Zarattini (PT-SP) receberam o documento entregue pelas lideranças dos movimentos e se comprometeram a entregá-lo à mesa diretora da Câmara.

“Vamos encaminhar o documento e lutar para que, dentro do Congresso, o pedido siga em frente, seja analisado, que Maia abra o processo, e para isso, precisamos de mobilização popular contra esse genocida entreguista que quer acabar com o povo brasileiro”, afirmou Zarattini.

A deputada Erika Kokay reforçou o empenho dos deputados para que o pedido tramite na Câmara. “É um pedido para que o país possa apurar os crimes desse [Bolsonaro], que estufa o peito do fascismo para se perpetuar no poder e só se preocupa em dominar o Estado brasileiro, colocando-o a serviço de seus interesses”.

Bolsonaro tem que tirar o joelho do pescoço do Estado brasileiro

– Erika Kokay
O deputado Paulo Pimenta também apontou a necessidade de mobilização para que o processo de impeachment vá em frente na Câmara.

“Não existe outro caminho que não seja da luta, da organização e da resistência popular para derrotar esse governo genocida e criminoso de Bolsonaro e da gangue de milicianos que tomaram de assalto o país”, disse o deputado.

A deputada Natália Bonavides reforçou que “nesses momentos é que o povo brasileiro dispensa suas maiores energias em defesa da democracia”.

 

Ato que deu exemplo

O gramado da Esplanada dos Ministérios não foi tomado pela militância de forma a causar aglomerações, mas teve a presença de representantes dos vários movimentos que apoiam e assinam o pedido de impeachment de Bolsonaro.

Sérgio Nobre, presidente da CUT, afirmou que o objetivo do ato era ser simbólico para respeitar as recomendações de autoridades médicas e sanitárias de isolamento e distanciamento social para evitar a propagação e contágio pelo novo coronavírus.

Para a Secretária-Geral da CUT, Carmen Foro, o ato mostrou que mais uma vez a CUT e os movimentos sociais cumprem seu papel histórico de defender a democracia e a soberania no país. “Estamos mais uma vez, aqui no centro do poder, fazendo resistência, mostrando que somos de luta e não vamos aceitar o Brasil ser destruído por esse genocida que não tem a menor preocupação com o povo trabalhador brasileiro”

MST, UNE, representantes de outras entidades como União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Marcha Mundial das Mulheres e entidades representativas de religiosos também participaram do ato.

“Quem tem fé é favor da democracia e da vida”, foi a frase dita pela pastora Romi Bencke, secretária-geral do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC).

O ato também contou com representantes de povos indígenas, LGBT´s e até mesmo de torcidas de futebol que lutam por democracia.

Para Alexandre Conceição, do MST, a entrega do pedido de impeachment é “um passo para vencer Bolsonaro, destruir o governo e construir democracia e vida no Brasil”.

“Estamos aqui contra um governo que destrói nossa soberania, nosso meio-ambiente, nossa Amazônia, que assassina indígenas, negros e quilombolas e que não se comove com as mais de 73 mil mortes no Brasil. Ao contrário, espalha mais o vírus”, disse.

Iago Montalvão, presidente da Une, afirmou ser porta-voz de mais de 200 entidades naquele momento, que se somaram à iniciativa e apoiaram o pedido de impechment.

“No Brasil, os estudantes já entendem que não há mais possiblidade de continuar com esse governo, da morte, em meio à pandemia. Não é possível que haja um governo que não se preocupa com a vida do povo”, disse Iago.

No ato, ele citou as mobilizações dos estudantes em 2019, quando Bolsonaro cortou investimentos na educação, o que levou milhões de estudantes às ruas em todo o país.

“A bandeira da educação uniu o Brasil. E um ano e meio desse governo foi só destruição da educação, das universidades, por isso não há mais condição. Acreditamos que essa é mais uma etapa de conclamar o povo à luta e tirar de lá todo esse governo”.

Para Vilmara do Carmo, da Marcha Mundial das Mulheres, o pedido de impeachment é um passo essencial na luta contra o governo Bolsonaro, mas a mobilização é necessária para que o processo tramite na Câmara.

“Temos certeza que ao nos livrarmos da pandemia seremos milhares em todas as cidades do Brasil para derrubar o governo que ataca direitos de mulheres, crianças, ataca a questão ambiental desrespeitando indígenas. Mas hoje estamos aqui para exigir que a chapa Bolsonaro/Mourão seja caçada e vamos seguir em marcha até que o país esteja livre desse tipo de gente.

Ainda durante o ato, o advogado Gustavo Ramos, do escritório Mauro Menezes Advocacia, que junto com o escritório LBS Associados foi um dos muitos a prestar assessoria jurídica para a elaboração do pedido de impeachment, explicou os principais pontos do documento.

Para ele a ação da CUT e movimentos, em conjunto com as dezenas de denúncias e outros pedidos de i impeachment chamam a atenção, mais uma vez, para que o Congresso Nacional dê andamento ao processo contra Bolsonaro.

Ele destacou a importância do documento por ser assinado por entidades representativas da sociedade civil de diversos setores que, segundo ele, dão ainda mais força ao pedido de impeachment.

Entidades de todo o país preparam denúncia por crimes de responsabilidade de Jair Bolsonaro 

O pedido de impeachment, que faz parte da Campanha Fora Bolsonaro, que teve início na última sexta-feira (10), com atos e panelaços em todo o país.

 

 

O Covidímetro – aparelho que indica a taxa de reprodução do coronavírus (o “R” da pandemia), com base em estatísticas oficiais – indicou que não há nenhuma possibilidade de a UFRJ retomar suas atividades presenciais. Os pesquisadores criaram uma espécie de “Ecossistema de Saúde da UFRJ” e mapearam endereços da maioria do corpo social da universidade para estudar as taxas de contágio dos locais de onde vêm trabalhadores e estudantes e os reflexos disso na comunidade universitária. 

Os pesquisadores agregaram informações sobre as regiões onde a maioria reside — além do Rio, principalmente em Niterói e Baixada Fluminense –, e chegaram a um indicador específico para a UFRJ, que está na marca de 1,39, o que significa que cada indivíduo pode infectar mais 1,39 pessoas, ou seja, há condição da doença se propagar, o que contraindica qualquer atividade presencial que não seja essencial. 

Rigor 

“Este valor tem que estar abaixo de um. Na situação em que está só dá para fazer atividades remotas. Se tiver que ser presencial tem que ser com muito controle – como, por exemplo, as de laboratório –, com o uso de equipamentos de proteção individual e o controle de entrada e saída. Não há a menor chance de voltar a ter aula presencial”, alertou Guilherme Travassos, do Grupo de Trabalho Multidisciplinar da UFRJ sobre a Covid-19 e um dos criadores do Covidímetro. 

O trabalho foi desenvolvido a pedido do Grupo de Trabalho Pós-Pandemia, do qual Travassos também faz parte. Segundo o coordenador do GT, pró-reitor Eduardo Raupp, os s números apurados serão usados como um indicador epidemiológico para orientar eventuais fases do plano da UFRJ para a retomada das atividades presenciais. “Mas está muito longe da próxima fase, que seria híbrida (entre presencial e remota), e não está no cenário diante do aumento da taxa de contágio”, afirmou. 

Covidímetro

Segundo Travassos, a aplicação do Covidímetro na UFRJ ainda está em evolução. A exemplo do que fez para o estudo geral, considerou que as unidades da universidade compõem uma comunidade e calculou o indicador com base em quem pertence a ela. “Então, fizemos a junção dos dados dos locais. É uma abstração para dar uma ideia do risco e calcular o R (da UFRJ). Claro que esse valor fica diferente daquele da cidade do Rio, porque é uma composição de fatores e de endereços para dar uma visão de como está a situação que nos circula e nos afeta”, explicou. 

Ele enfatizou que não é um elemento que por si só pode definir medidas na UFRJ, mas é uma informação importante no processo de decisão: “Não adiante o R estar baixo do lado de fora e aqui dentro ter uma constante da evolução. Não tem como abrir salas e funcionar”, frisou o pesquisador. 

O “R” do Rio

A última projeção do GT Pós-Pandemia da UFRJ, no dia 3 de julho sobre “R” no Estado do Rio de Janeiro (número de reprodução calculado com base em fatores como probabilidade de transmissão, quantidade de indivíduos suscetíveis, tamanho da população, número de óbitos, indivíduos recuperados, letalidade, casos confirmados, entre outros) está em 1,37, (confira na página www.dadoscovid19.cos.ufrj.br). O que representa um risco alto.

Além da taxa, o estudo aponta estimativas: num extremo, o afrouxamento total do isolamento levaria ao aumento de casos por mais 10 semanas, com uma estimativa de 640 mil casos sintomáticos no pico. Por outro lado, se houvesse isolamento total imediato, haveria aumento de casos por mais duas semanas com estimativa de 149 mil casos sintomáticos no pico.

 

Evento que envolve toda a comunidade universitária. Confira a participação do Sintufrj

Começa nesta terça-feira, 14, e segue até 24 de julho, o Festival do Conhecimento, espaço virtual de reconhecimento e integração da produção científica e cultural da UFRJ. O evento, que pretende mobilizar toda a comunidade universitária e surpreender a sociedade, faz parte das comemorações do centenário da instituição que é celebrado este ano. “A universidade viva no enfrentamento da pandemia e na construção do bem comum”, informa a Reitoria em seu site: www.festivaldoconhecimento.ufrj.br

A maior universidade federal do país tem muito a comemorar no ano em que completa cem anos de existência. A inigualável produção científica e acadêmica e assistência são destaques no combate à pandemia do novo coronavírus. Com o encontro do ensino, da pesquisa e da extensão que a comunidade da UFRJ brindará o seu centenário, de modo remoto, é claro, mas em alto estilo para evidenciar ainda mais a interação entre a universidade e a sociedade.
Inscrições

Termina hoje, dia 13, o prazo para a inscrição de ouvintes para o Festival do Conhecimento – certificados serão conferidos também aos ouvintes, assim como para os participantes das atividades, cuja inscrição terminou em 30 de junho.

Entre estudantes, técnicos administrativos em educação e docentes inscritos para apresentação de atividades gravas são 1.542 e 581 para apresentação de atividades ao vivo.

Programação
Confira no site festivaldoconhecimento.ufrj.br a programação completa do evento, que constará de painéis, papos-virtuais, entrevistas, rodas de conversa, minicursos, apresentações culturais e Conhecendo a UFRJ. Estão confirmadas a participação da cantora Elza Soares, Fernando Haddad, Boa Ventura Souza Santos, entre outros personagens ilustres do mundo acadêmico, cultural e político.

Os temas são livres e abertos, mas que não podem faltar no Festival do Conhecimento, tais como: Os 100 Anos da UFRJ; O Enfrentamento da Pandemia; Saúde; Cultura; Ciência; Novo Normal; Ambientes Virtuais; Territórios e Comunidades; Ações Emergenciais Frente à Covid-19; Saúde Mental; Novos Mundos e Pós-Pandemia; Ações de Extensão; Ensino Emergencial; Democracia; Antirracismo; Antifascismo, entre inúmeros outros.

Participação do Sintufrj:

▪️”Trabalho remoto na UFRJ: balanço e perspectivas” – dia 15 (quarta-feira), das 17h às 19h.

▪️”Novos atores na cena universitária” – dia 17 (sexta-feira), das 11h30 às 13h30.

▪️”Saúde mental do trabalhador(a) na pandemia” – dia 22 (quarta-feira), das 17h às 19h.

▪️”Recortes raciais da sociedade em debate” – dia 24 (sexta-feira), das 17h às 19h.

O que é PLE?
. O Consuni (Conselho Universitário) estabeleceu um Período Letivo Excepcional (PLE) para 2020, considerando, entre outros motivos, que a pandemia do novo coronavírus pode se estender indeterminadamente, impondo modificação às práticas de trabalho. E o retorno às atividades presenciais e ao ensino semipresencial ou presencial ocorrerá quando as condições sanitárias permitirem.
Adesão

. O PLE é composto de 12 semanas na graduação e a participação é facultativa, ou seja, não é obrigatória. O texto aprovado no Consuni menciona artigos de resoluções do Conselho de Ensino de Graduação (CEG) que faculta a professores e estudantes a adesão às atividades não presenciais. E assegura o direito do estudante que não optar pela adesão, retomar suas atividades acadêmicas presenciais após o restabelecimento do calendário acadêmico regular da UFRJ.

Trancamento
. O CEG autorizará, em caráter excepcional, o trancamento de disciplinas e o trancamento de matrícula, com a interrupção da contagem do prazo máximo de integralização do Curso.

Inscrição em disciplinas
Está garantida a inscrição em disciplinas de estudantes que possuam débitos referentes à retenção indevida de livros de bibliotecas ou de qualquer outro material de ensino pertencente à UFRJ e não reprovação por frequência durante os períodos letivos excepcionais.

Pós- graduação
. De acordo com resolução do CEPG (Conselho de Ensino dos Pós-Graduandos), é possível o trancamento justificado por motivo da pandemia a qualquer momento pelos alunos participantes de disciplinas ministradas remotamente durante o período de excepcionalidade; nenhum discente pode ser penalizado por não aderir a disciplinas ou atividades remotas.

Ao vivo/Gravadas
. A resolução do CEG prevê a realização de aulas síncronas (tipo Webconferências, com presença de todos) e assíncronas (sem necessidade que o aluno esteja conectado no momento). No caso das aulas síncronas, preferencialmente, devem ter sua gravação disponibilizada, respeitados os direitos de imagem de quem elaborou o material didático-pedagógico.

Condições
. Outra resolução do CEG prevê que UFRJ deverá disponibilizar aos estudantes, ferramentas de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) e aos estudantes enquadrados como Pessoas com Deficiência (PCD) recursos de acessibilidade, que permitam o acompanhamento dos conteúdos. A UFRJ, por meio da PR7, estabeleceu política de inclusão pelo edital “Auxílio Emergencial Covid-19 – Inclusão Digital” para fornecer condições técnicas necessárias para o acesso à internet com a distribuição de chip e modem.

Depois de outubro
. Segundo o coordenador da Comissão de Formas Alternativas de Ensino, o vice-reitor Carlos Frederico Leão Rocha, até o final deste período excepcional, haverá nova discussão no CEG para avaliar o que virá depois do PLE. Os estudantes, durante este período, podem abater disciplinas da grade total.

Tutorial
A Equipe da Pró-Reitoria de Graduação (PR-1) elaborou um tutorial, na forma de perguntas e respostas, baseado em dúvidas que recebeu sobre a implantação do Período Letivo Excepcional (PLE). Consta de informações gerais, detalhamento sobre as atividades ofertadas, e sobre o preenchimento de um formulário sobre atividades não presenciais que deve ser apresentado ao MEC.

Outra edições do tutorial deverão ser editadas e, se alguma dúvida não estiver relacionada, o interessado pode enviar para o e-mail atividadesremotasgrad@pr1.ufrj.br.

“São muitas dúvidas, maiores as incerteza pois se trata de um momento novo, inédito para a maioria dos docentes, discentes, gestores. Tudo consiste em um grande aprendizado mas que, de forma inequívoca, contribuirá para a busca de soluções criativas para a nossa universidade”, menciona a equipe da PR-1 na apresentação do documento que pode ser acessado aqui.

 

 

 

 

 

O deputado estadual Rodrigo Amorim, do PSL, descobriu que a UFRJ existe. Deste sexta, as redes sociais do parlamentar contém postagens onde ele demonstra sua indignação com o conteúdo do portal da universidade. O print que ilustra o post de Amorim estampa uma foto com trabalhadores e estudantes negros e/ou LGBTs.

Amorim escandaliza-se com a promoção da igualdade, do respeito, do diálogo e da inclusão. Não nos surpreende. O deputado ficou famoso por, ainda candidato, rasgar uma placa em homenagem à vereadora Marielle Franco, assassinada pela milícia carioca; e a ação de maior repercussão do seu mandato foi a invasão de uma audiência pública sobre cotas, realizada na UERJ, quando, acompanhado de capangas armados, hostilizou e intimidou os estudantes presentes.

Enquanto Amorim reclama de “doutrinação” e desperdiça tempo e dinheiro público, a UFRJ faz-se mais uma vez indispensável ao país. A pandemia de covid-19, ignorada pelo deputado, já causou mais de 72 mil mortes até o momento. Estes números certamente seriam maiores se, em 4 meses, a universidade não tivesse realizado dezenas de milhares de testes e prestado atendimento de referência em suas unidades hospitalares. Recentemente, a universidade desenvolveu um ventilador pulmonar mais de 10 vezes mais barato do que a média do mercado.

O Sintufrj repudia a postura autoritária, racista e intolerante do parlamentar. A universidade pública brasileira nunca estará a serviço da cultura da morte e da violência. Nosso compromisso com a ciência, o conhecimento, a democracia, os direitos humanos e o desenvolvimento é o alicerce da nossa trajetória centenária, e é incompatível com comportamento miliciano.

Coordenação do Sintufrj – Gestão Ressignificar

 

 

“Universidade Viva” é o tema do Festival do Conhecimento, evento organizado pela UFRJ que começa na terça-feira (14) e se estende até sexta, 24 de julho. Serão mais de duas mil atividades gravadas e transmitidas digitalmente. Apesar da pandemia da Covid-19, este é um ano especial para a UFRJ, que celebrará 100 anos de existência.

O Sintufrj participará do encontro com temáticas voltadas ao engajamento dos técnicos-administrativos em educação no novo normal, ou seja, à vida depois da passagem do coronavírus.

“A pandemia nos colocou em isolamento social. De uma hora para outra tivemos que nos adequar às novas tecnologias como meio de comunicação para trabalhar e desempenhar outras tarefas necessárias à vida. O mundo virtual se descortinou à nossa frente. Sendo assim, enquanto entidade sindical não poderíamos nos furtar a levar para a nossa categoria algumas temáticas que consideramos essencial e que vão nortear o nosso trabalho em um futuro nem tão distante assim”, afirmou a coordenadora de Comunicação do Sintufrj, Marisa Araújo, sobre a participação do Sindicato no projeto proposto pela Reitoria.

Segundo antecipou a dirigente, o Sintufrj pretende levar para o Festival do Conhecimento discussões e reflexões sobre temáticas que foram discutidas nos últimos meses e que mexem com o fazer dos técnicos-administrativos. O Sintufrj realizará quatro atividades em dias intercalados. “Contamos com a participação das trabalhadoras e trabalhadores em educação, porque trataremos de temas que são cruciais para as nossas atividades de trabalho na universidade e para a sociedade”, convida Marisa.

Programação

▪️”Trabalho remoto na UFRJ: balanço e perspectivas” – dia 15 (quarta-feira), das 17h às 19h.

▪️”Novos atores na cena universitária” – dia 17 (sexta-feira), das 11h30 às 13h30.

▪️”Saúde mental do trabalhador(a) na pandemia” – dia 22 (quarta-feira), das 17h às 19h.

▪️”Recortes raciais da sociedade em debate” – dia 24 (sexta-feira), das 17h às 19h.

Trabalho remoto

Este é um tema recorrente na universidade, discutido em várias sessões do Consuni, através de lives e por grupos de trabalho. O assunto se tornou crucial para todos os três segmentos em consequência da instrução normativa publicada pelo governo federal exigindo confirmação de frequência durante a pandemia, por meio de um código a ser lançado no
sistema, acarretando perda de benefícios aos servidores.
“Trabalhar em casa tem suas consequências e muitos de nós não estão observando isso. As tarefas se tornaram individualizadas, estamos fisicamente distante de nossas unidades e, principalmente, das companheiras e companheiros”, chama atenção Marisa.

Novos atores

Nestes 100 anos de UFRJ, os técnico-administrativos em educação, com muita luta, foram deixando para trás a condição de alienação e subalternidade, e adquirindo a consciência de que são essenciais para a organização e realização das atividades acadêmicas.

Nos últimos anos vários servidores ingressaram na universidade através de concursos públicos, resultado de uma das muitas lutas importantes vitoriosas da categoria. Ao mesmo tempo em que os recém-concursados vão chegando, centenas de companheiras e companheiros que fizeram a história da categoria na UFRJ vão se aposentando.
“Precisamos discutir e ressignificar o papel destes servidores recém ingressos para novos desafios. Eles precisam estar preparados para dar continuidade às lutas por conquistas econômicas, sociais e por respeito e dignidade”, afirma a coordenadora do Sintufrj.

Saúde mental

“Sempre estivemos expostos a diversos fatores nos nossos ambientes de trabalho e muitas vezes levam ao adoecimento. Por imposição de um vírus agressivo e letal, fomos forçados a adotar o isolamento social. Há mais de quatro meses estamos com familiares ou sozinhos, mergulhados com nossas ansiedades, medos e inseguranças. Se anteriormente já convivíamos com esses problemas, eles aumentaram significativamente nesse período de quarentena. Nossa proposta orientar os nossos servidores sobre como lidar com essa situação, tentando manter o equilíbrio mental”, explica Marisa porque o tema foi pautado pelo Sintufrj para o Festival do Conhecimento.

Racismo

“Estamos com um governo fascista e de extrema direita, que não esconde a sua ideologia política e acentua ainda mais a diferença entre a elite e o povo pobre e negro (a). Com sua posição negacionista em relação à Covid-19, estamos vendo uma parcela significativa da população adoecendo e vinda a óbito. A grande maioria das vítimas do vírus é pobre e preto.

É fundamental compreender o aspecto racial das relações, desde a ausência de negros nos espaços de poder, como na política institucional, a política de cotas raciais nas universidades e a invisibilidade e demonização da cultura e das religiões de matriz africana, por exemplo. Convidamos pessoas que discutem várias nuances sobre o tema para pensarmos juntos sobre o racismo, suas origens e efeitos em diversos aspectos da vida. Com essas preocupações trataremos sobre essa importante questão no Festival do Conhecimento”, antecipa Marisa.

 

A reitora da UFRJ assumiu publicamente na sessão do Conselho Universitário o compromisso de no início da semana se reunir com representantes da associação dos terceirizados para discutir a situação desses trabalhadores que se agravou desde o início da pandemia.

“Vamos contatar a Attufrj (a associação dos terceirizados)  para amarrar a reunião para o início da próxima semana” garantiu Denise Pires, na quinta-feira 9.

Os terceirizados enviaram ofício ao pró-reitor de Gestão e Governança, André Esteves, em 29 de junho para relatar procedimento das empresas que prestam serviços à universidade. Segundo dirigentes da associação, eles têm buscado a intermediação da pró-reitoria em busca de solução para os impasses, mas não obtiveram sucesso até o momento.

“Há tempos a UFRJ vem sofrendo um desgaste grande com os terceirizados porque as empresas não respeitam os direitos dos trabalhadores. Há casos de pessoas que trabalham há 25 anos na UFRJ e não têm sequer  Fundo de Garantia, que é o sonho de todo trabalhador  para poder comprar sua casa própria. As terceirizadas não cumprem com suas obrigações trabalhistas, abandonando a universidade nesta situação”, relatou o dirigente da Attufrj Robson Carvalho.

Drama sem fim

“Nós ficamos praticamente enxugando gelo e limpando carvão”, disse Robson para justificar o pedido de reunião com a reitora.  “Gostaríamos de marcar uma reunião com a senhora para debater isso de modo mais profundo, para melhor a qualidade do nosso trabalho e para que a universidade não venha a ter mais esse desgaste. É ruim para a UFRJ como é para nós, trabalhadores. Há caso de pessoas doentes por que sofrem todo tipo de assédio moral. Desde já agradeço e desculpe alguma coisa”, finalizou o dirigente da Attufrj seu depoimento.

Aliás, já se tornou rotina no Consuni , há várias gestões da Administração Central, os terceirizados compartilharem como são explorados pelas empresas contratadas pela UFRJ e ao mesmo tempo pedirem a intervenção da Reitoria para que os abusos desses empresários cessem.

Ajuda

A Attufrj agradeceu ao Sintufrj, Adufrj e ao DCE Mário Prata pela ajuda material e apoio político que essas entidades estão dando aos terceirizados.  “Eles estão nos apoiando nesta luta e já distribuíram cerca de 300 cestas básicas aos terceirizados sem salários e aos demitidos. Mais uma vez, Robson denunciou que foi demitido por perseguição política: “Não só eu, mas alguns outros colegas também. Tenho testemunho do fiscal de contrato, relatando meu bom trabalho. Nós gostaríamos que a Reitoria revisse essa situação da demissão e a perseguição por prestarmos  um bom trabalho à universidade. Até segunda ordem não temos nenhuma infração cometida”.

A COVARDIA de empresas submete trabalhadores a condições inaceitáveis de precarização

 

 

O presidente fez uma postagem no Facebook confirmando a indicação

Matéria retirada do site da Revista Fórum

O presidente Jair Bolsonaro confirmou em suas redes sociais que o pastor Milton Ribeiro, da Igreja Presbiteriana, foi indicado por ele para comandar o Ministério da Educação.

“Indiquei o Professor Milton Ribeiro para ser o titular do Ministério da Educação”, escreveu o presidente.

“Doutor em Educação pela USP, mestre em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e graduado em Direito e Teologia. Desde maio de 2019, é membro da Comissão de Ética da Presidência da República”, disse ainda.

A nomeação do novo ministro já foi publicada no Diário Oficial, em edição extra: “O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84,caput, inciso I, da Constituição, resolve NOMEAR MILTON RIBEIRO, para exercer o cargo de Ministro de Estado da Educação”.

Ribeiro chega ao MEC após a fuga de Abraham Weintraub para os Estados Unidos e a curta passagem de Carlos Alberto Decotelli, que ficou apenas 5 dias no posto e sequer tomou posse.

Apesar de ser pastor, o novo ministro não seria uma indicação da bancada evangélica da Câmara. Essa bancada foi uma das responsáveis pela erosão da indicação de Renato Feder, que sofreu pressões também da ala olavista do governo – um dossiê teria sido preparado pelos seguidores de Olavo de Carvalho.

Em nota, Ribeiro pregou um “pacto nacional pela qualidade da educação em todos os níveis”. “Precisamos de todos: da classe política, academia, estudantes, suas famílias e da sociedade em geral. Esse ideal deve nos unir”, afirmou.

“Acredito ser hora de darmos atenção especial à educação básica, fundamental e ao ensino profissionalizante. Ao mesmo tempo devemos incrementar o ensino superior e a pesquisa científica. Atuaremos em articulação com os Estados, Municípios e seus gestores para mudar a história da educação do nosso país”, disse ainda.

 

Diante da aprovação pelo Conselho Universitário do calendário acadêmico, foi ligado o alerta entre trabalhadores preocupados com eventuais pressões para o exercício de tarefas presenciais em algumas unidades. A preocupação foi manifestada no plenário virtual do Consuni pela dirigente do Sintufrj e integrante da bancada de técnicos-administrativos Joana de Angelis.
“Como será isso? Cada unidade tem suas especificidades e por conta disso caberá a cada uma determinar o que é essencial para o retorno neste momento? Quais trabalhadores  deverão desenvolver atividades de forma presencial, dando suporte para este calendário? Algumas unidades estão conversando com servidores e preparando de que forma vai acontecer. Outras estão chamando o retorno das atividades sem critério ou  discussão”, afirmou a dirigente.

Na sua intervenção, Joana de Angelis convocou todos os trabalhadores que estavam acompanhando a sessão do Consuni a participarem das instâncias deliberativas das unidades e centros e, assim, debater a questão.

Ela destacou na sessão do conselho: “É essencial que o processo possa se dar sem deixar ninguém para trás e mantendo a garantia de proteção da vida de trabalhadores e trabalhadoras”.

Outro integrante da bancada de técnicos-administrativos, Francisco de Paula, disse que há relatos segundo os quais unidades estão informando que as atividades presenciais serão retomadas a partir de agosto.

A reitora Denise Pires disse que não tinha chegado a ela nenhuma informação sobre esse tipo de atitude. E foi enfática: “Reiteramos que não é essa a orientação da Reitoria da UFRJ”, disse, com ênfase, explicando que o plano de Contingência da UFRJ está no site Coronavírus da UFRJ e é balizador das decisões neste momento de pandemia. A reitora acrescentou que as referências para tomadas de decisões na universidade nesse período de crise sanitária são os GT Covid e o GT Pós-Pandemia que se orientados por critérios científicos. Ensino remoto não pressupõe trabalho presencial, deixou claro.

O coordenador do GT Pós-Pandemia e pró-reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças, Eduardo Raupp, explicou que o GT tem subgrupos temáticos que se dedicam à biossegurança, mobilidade, condições de trabalho, entre outros temas. E que não há nenhuma ordem diferente do que foi previsto no início da pandemia. A discussão relativa aos calendários dizem respeito à retomada de ensino exclusivamente remoto, lembrou.

“Não há qualquer alteração neste sentido”, disse Raupp, sustentando que as atividades presenciais são restritas e que a orientação da reitoria é amparada pela resolução aprovada pelo Conselho Universitário sobre o trabalho remoto.

Aulas remotas
A proposta de calendário das aulas remotas apresentadas pelos conselhos de graduação (CEG) e pós-graduação (CEPG) foram acatadas e transformadas em resolução do Consuni.

A preocupação com garantias para que todos os alunos tenham acesso aos recursos digitais foi transformada em item da resolução do conselho: o calendário das aulas de graduação poderá ser adiado caso a inclusão digital de todos os estudantes não esteja integralmente resolvida.

O chamado Período Letivo Excepcional (PLE) terá a duração de 12 semanas para a graduação. Tem início previsto em 10 de agosto e se estenderá 31 de outubro. As atividades na pós-graduação terão datas diferentes. Começam, em sua maioria, em 3 de agosto. O calendário foi adequado a cursos trimestrais que já funcionam desde 6 de julho.

Também alguns cursos de graduação, no entanto, terão seu início antecipado para a próxima segunda-feira, dia 13, segundo autorizou o Consuni. São eles os cursos de Medicina, Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (todos da Faculdade de Medicina no campus do Fundão) e de Medicina em Macaé.