O resgate histórico do início da luta contra o racismo no país e, principalmente, na UFRJ — quando despontaram nomes na categoria dos técnico-administrativos em educação que até os dias atuais são referência no movimento pela igualdade racial na universidade –, pontuou a discussão no GT Antirracista do Sintufrj, nesta quarta-feira, 19.

Uma das deliberações da reunião foi a realização na próxima semana (dia 27 ou 28) de uma live para discutir a participação da mulher negra no mundo do trabalho, evento que marcará o mês dedicado à Tereza de Benguela, uma líder do quilombo Quariterê, que viveu no século XVIII, a todas as mulheres negras e ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha (25 de julho). Data que será celebrada no domingo, 30, com a Marcha das Mulheres Negras, em Copacabana, a partir das 9h, saindo do  Posto 5. O Sinufrj participará.

As próximas reuniões do GT serão nas seguintes datas: dia 16 de agosto, e 20 de setembro, provavelmente no formato híbrido.

Reorganização

Nesse momento de retomada do grupo de trabalho, o Sintufrj se destaca como sendo a mais importante referência na organização do enfrentamento ao preconceito racial na base da Fasubra. Legado que é sempre lembrado nas reuniões. “A retomada do GT Antirracista é muito importante para a gestão sindical 2022-2025”, afirmou a coordenadora de Educação e Cultura Helena Alves.

“Esta é a primeira vez que participo de uma reunião deste GT, porque na direção dividimos as responsabilidades das ações políticas, mas atuar para que a luta antirracista na universidade avance é uma tarefa fundamental”, acrescentou a coordenadora de Políticas Sociais Anai Estrela.

As duas coordenadoras e os militantes de base Wilian Moises e Clério Rosas dirigiram a reunião.

Leia matéria completa sobre a reunião na edição do Jornal do Sintufrj 1416, que será fechado na sexta-feira, 21.

GT ANTIRRACISTA. Mesa que conduziu os trabalhos no Espaço Cultural
GT Anterracista.
Rio, 19/07/2023

A Plenária da Fasubra no último fim de semana aprovou dois dias de mobilização e um documento estratégico resultante da análise da conjuntura. O título do texto sintetiza bem os passos táticos e estratégicos apontados pelos delegados presentes à reunião: Por uma Frente Única para lutar contra a extrema direita e avançar nas conquistas dentro e fora das Instituições Federais de Ensino Superior.

Como ação imediata, a plenária encaminhou às entidades de base um calendário de luta: Na terça, 25, será o Dia Nacional de Luta contra a Ebserh e pelo cumprimento do piso da enfermagem.

Em 4 de agosto,  Dia Nacional de Luta em defesa da campanha salarial, de investimentos na carreira do PCCTAE e contra o arcabouço fiscal.

Acompanhe cobertura completa na próximo edição do Jornal do Sintufrj

 

NA PLENÁRIA. Delegados da base e dirigentes na reunião da Fasubra que realizou um Raio X no cenário político e social do país e apontou para os passos estratégicos

Esteban Crescente, coordenador-geral do Sintufrj, e Francisco de Assis, apoiador do atual mandato, representaram o sindicato na bertura do XIII Congresso dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) aberto nesta quarta-feira, 19, e que se estende até sexta-feira, 21. O debate sobre conjuntura foi um dos pontos altos do evento.

Abertura: Quinta, 20/7 – A partir das 18h – Documentário Atividades do Encontro Estadual de Mulheres – Sexta, 21/7. Das 9h às 14h.

A Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT-Rio e a Secretaria de Combate ao Racismo, CONVIDAM a todos, todas e todes para Abertura do Encontro Estadual da Mulher Trabalhadora da CUT, em homenagem à Nair Jane (dirigente histórica da CUT), no dia 20 de julho, às 18 horas, em nosso auditório (Av. Presidente Vargas, 502, 15º andar, Centro, Rio de Janeiro-RJ), com apresentação do FILME: “Eu sou Nair Jane, a Luta das Trabalhadoras Domésticas”, produzido pelo Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Rio de Janeiro (Cedim/RJ), durante a gestão da sociedade civil. O documentário homenageia e conta um pouco da trajetória de Nair Jane, de 91 anos.

Ativista com um importante legado social e político como defensora dos direitos humanos, participou da Constituinte em 1988 e foi pioneira na luta em prol das empregadas domésticas no Estado do Rio de Janeiro, contribuindo para a fundação de um sindicato da categoria, além de ser uma das fundadoras da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Saudações CUTistas. Link para o filme abaixo.

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Reuniões híbridas (presenciais na sede do Sintufrj) e virtuais por plataformas digitais com o link enviado por nossas redes –  às terças-feiras, às 10h

Na reunião desta terça-feira, 18, do GT Carreira-Sintufrj, os participantes (presencial e on-line) debateram o relatório preparado pelo subgrupo sobre Desenvolvimento, Capacitação e Qualificação. Distorções, desvio de função, incentivos, titulações, teletrabalho entre outros temas que fazem parte e/ou devem passar a constar nas propostas de reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE) — que  serão discutidas na mesa com o governo –, foram debatidos e dúvidas esclarecidas.

O texto, lido integralmente, foi elaborado com base nas reflexões sobre as teses levadas ao XXIV Congresso da Fasubra pelos coletivos políticos que militam no movimento sindical na UFRJ, e em levantamentos do acúmulo das discussões semanais do grupo de trabalho do Sintufrj.

Os subgrupos foram formados para auxiliar no aprofundamento das questões que envolvem a carreira da categoria. Na reunião anterior, o GT discutiu o relatório apresentado pelo subgrupo Estrutura, Cargo e Tabela.

Tarefas

As propostas dos subgrupos temáticos serão sistematizadas para ajudar na compreensão dos que não participam do GT Carreira-Sintufrj e também para objetivar a discussão sobre os temas. O texto reunirá, separadamente, as propostas consensuais e as controversas.

No dia 26 de julho, está prevista a realização da reunião do GT Nacional sobre a Carreira e na segunda quinzena de setembro  plenária nacional da Fasubra, quando toda a base da Federação deverá encaminhar suas contribuições para a reestruturação da  carreira.

GT CARREIRA. Participantes da reunião presencial na sede do Sintufrj na manhã desta terça-feira, 18 de julho

GT Antirracista

Sintufrj – Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ está convidando você para uma reunião Zoom agendada.

Tópico: GT-Antirracista
Hora: 19 jul. 2023 14:30

Entrar na reunião Zoom

https://us02web.zoom.us/j/81073359407?pwd=blVMcWYvVVY2MVBKN2ppM0tQZkxaZz09

 

A próxima manifestação será na sexta-feira, 21 de julho, às 11h, em Ipanema. O Sintufrj – que têm centenas de profissionais da enfermagem na sua base – apoia o movimento

Os profissionais da enfermagem da rede municipal, estadual e federal em luta pelo pagamento do piso nacional da categoria realizaram ato unificado na manhã desta segunda-feira, 17 de julho. A manifestação começou no Hospital Souza Aguiar, na Praça da República, que tem a maior emergência do Rio, e terminou na Igreja da Candelária.

A reivindicação histórica da categoria foi finalmente conquistada, virou lei que começou a vigorar em 1º julho, mas até agora não chegou aos contracheques dos profissionais. Para pressionar os governos a categoria no Rio entrou em greve dia 6 de julho e permanece mobilizada, investindo na adesão ao movimento paredista.

Toda semana manifestações acontecem em frente aos hospitais e nas ruas. A próxima será na sexta-feira, 21 de julho, às 11h, em Ipanema. O Sintufrj que têm centenas de profissionais da enfermagem na sua base apoia o movi mento.

“O piso agora é lei fruto de nossa luta histórica pelo seu pagamento. O Supremo Tribunal Federal que julgou sua implantação decorrente de uma liminar acabou dificultando. Nós queremos o pagamento desse piso. E na nossa palavra de ordem é ‘o piso é nosso. Ninguém tira da gente. Direito garantido não se compra e não se vende’, afirma o presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro, Marco Schiavo.

O piso nacional da enfermagem foi aprovado no Congresso Nacional e a Lei nº 14.434/2022 instituiu os novos valores mínimos de remuneração a partir de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375,00 para auxiliares e parteiras. Em maio, o presidente Lula sancionou R$ 7,3 bilhões para o piso salarial da enfermagem.

Toda apoio a enfermagem

O Sintufrj está na luta da enfermagem pelo pagamento do piso nacional para todos os profissionais da área das três esferas de governo (federal, estadual e municipal) e da rede privada, mobilizando os trabalhadores da saúde da UFRJ a participarem dos atos e manifestações.

O sindicato tem apoiado e participado da mobilização, até porque parcela da categoria trabalha nos oito hospitais universitários da UFRJ e em outras unidades de saúde. Nesse ato dessa segunda-feira, 17 de julho, dirigentes e profissionais da base da categoria na UFRJ estiveram presentes.

Ato da enfermagem: Plantão na rua.
Rio, 17/07/23.
Foto Elisângela Leite
Ato da enfermagem: Plantão na rua.
Rio, 17/07/23.
Foto Elisângela Leite

A denúncia de racismo na Faculdade de Educação divulgada no Jornal do Sintufrj (edição 1415) repercutiu no Conselho Universitário (Consuni). O representante dos ex-alunos, professor Joaquim Martins, cobrou uma manifestação formal da Reitoria a respeito. Porque os procedimentos administrativos para apuração do caso já foram encaminhados tanto pela unidade como pela Reitoria.

Em carta, estudantes de uma turma de primeiro período de uma disciplina do curso de Pedagogia apontam posicionamentos de cunho racistas adotados por uma docente, alguns dos quais referentes à professora Jussara Marques de Macedo. (Conheça detalhes sobre o fato lendo a edição do Jornal do Sintufrj em circulação impressa e digital).

Medidas

O reitor Roberto informou no colegiado que a Reitoria convidou a professora Jussara Marques de Macedo para prestar solidariedade e abriu um procedimento para investigação preliminar sobre o ocorrido, que na opinião dele deve evoluir, porque “ (o episódio) tem autoria estão bem definida”.

Com publicação de decisão do Supremo Tribunal Federal, categoria têm 60 dias para negociar acordos coletivos

Escrito por: Brasil de Fato | Brasília (DF) | Editado por: Leandro Melito | Brasil de Fato

Com a publicação da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito da constitucionalidade da Lei que instituiu o Piso Nacional da Enfermagem, um prazo de 60 dias foi aberto para os profissionais que atuam no setor privado. O julgamento havia sido concluído no início de julho, mas a publicação ocorreu na última quarta-feira (12).

O posicionamento do Supremo estabeleceu que o Piso pode ser flexibilizado em acordos ou convenções coletivas de trabalho, negociados entre representantes da categoria e os empregadores. Essa possibilidade deve ocorrer no prazo de dois meses. Caso não se chegue a um consenso, o piso estabelecido legalmente deve ser implementado.

De acordo com a Lei, o piso salarial dos profissionais da categoria é definido desta forma: R$ 4.750 para profissionais de enfermagem, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares e parteiras. No setor público, o pagamento está garantido, mas o STF condicionou a implementação do piso em estados e municípios a repasses de verbas federais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministra Nísia Trindade, da Saúde, garantiram que os repasses acontecerão.

Ainda é possível recursos dentro do próprio Supremo, tanto por parte de representantes dos trabalhadores quanto de entidades patronais.

Mobilização

A posição final do Supremo, de não implementação imediata do piso no âmbito privado, já estava sinalizada nos votos do ministro Luis Roberto Barroso. Antes da conclusão do julgamento, o movimento sindical da categoria já havia definido que lutaria contra flexibilizações do piso.

“Os sindicatos vão manter o posicionamento de não aceitar alterações em acordos ou convenções. Se a categoria buscar o sindicato para que haja redução, vamos debater no chão das assembleias”, disse Shirley Morales, vice-presidenta da FNE, ainda em maio deste ano.

Quando o julgamento foi concluído e a distinção entre profissionais nos setores público e privado se consolidou, a posição das entidades sindicais permaneceu. “Para o Supremo ficou uma interpretação de que [as categorias] são distintas, sendo que a lei é igual para os dois setores. A gente precisa manter essa discussão para que o reconhecimento da lei seja unânime e igual para todos os setores, que são os setores que são importantes para a saúde da população brasileira”, disse ao Brasil de Fato o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Saúde de Florianópolis e Região (SindSaúde), Nereu Espezim.

O 59º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) – a histórica organização do movimento estudantil brasileiro – está sendo realizado na UNB, em Brasília, no ambiente da nova conjuntura surgida com a eleição de Lula.

Aliás, o presidente da República estava sendo esperado para uma saudação ao Congresso que já recebeu outras autoridades como o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.

Barroso foi alvo de protestos de um setor do movimento estudantil e foi vaiado no primeiro dia do encontro (quarta-feira, 12). Os estudantes protestaram contra o posicionamento do magistrado no julgamento do piso da enfermagem e o chamavam de “articulador do golpe” contra Dilma Rousseff (PT).

O Congresso se realiza sobre o lema “Estudantes do Brasil por Educação, Soberania, Direitos e Democracia” e irá se estender até sábado, 16, com a eleição de uma nova direção da entidade.

Ele foi aberto com um ato em defesa da democracia. A secretária-geral da entidade, Isis Mustafa, destacou a presença dos estudantes de todo o país nas ruas contra o fascismo e a importância de lutar pela prisão de Bolsonaro. Um ato em memória de Honestino Guimarães, combatente contra a ditadura, marcou os 50 anos do assassinato do estudante que militou nas fileiras da UNE (com informações do Jornal A Verdade)