Em outubro, mês em que se comemora o Dia do Servidor Público, os atletas da UFRJ entram em campo para disputar o campeonato de futebol do Sintufrj. A Coordenação de Esporte e Lazer convida representantes das unidades para reunião na terça-feira, 26 de setembro, às 14h, na sala anexa ao Espaço Saúde do sindicato.

 

Projeto de lei que alterou o artigo 8º da Lei 11.091/2005 que instituiu a carreira dos técnico-administrativos em educação, foi concluído no Congresso Nacional dia 20 de setembro, e beneficia todos os técnico-administrativos em educação das universidades.

Esse artigo do PCCTAE, o nosso Plano de Carreira dos Cargos Técnico Administrativos em Educação, passa a vigorar com o acréscimo de um parágrafo único em seu inciso II. O texto institui nas atribuições dos técnico-administrativos a coordenação de projetos de pesquisa e extensão, antes inexistente. Agora o projeto vai a sanção presidencial.

A coordenação pelos técnico-administrativos nesses projetos é uma realidade prática nas instituições superiores de ensino, mas não institucionalizada. Essa oficialização das atribuições dos técnico-administrativos em educação como coordenadores de projetos de pesquisa e extensão é uma reinvindicação antiga da categoria.

A Fasubra, nossa federação, considera essa conclusão do projeto de lei (iniciativa da deputada federal Professora Rosinha) uma vitória para o avanço do fortalecimento da identidade dos técnico-administrativos em educação das universidades.

Essa avaliação é feita por que parte das técnicas e técnicos administrativos estão envolvidos diretamente na produção de ensino, de pesquisa e extensão, “contribuindo assim para a superação da perversa divisão do trabalho que ainda é reproduzida em algumas IFE, em que consideram que apenas a categoria docente possui capacidade de refletir e produzir conhecimento, frente as técnicas e técnicos administrativos em educação que supostamente devem atuar apenas  na execução de ações administrativas e educativas com a ausência de reflexões e produções de conhecimento”, defende a Fasubra em sua página.

Para a Fasubra então a alteração do artigo 8º do PCCTAE é mais um passo para o processo de democratização das instituições federais de ensino superior e para o fortalecimento da identidade dos técnico administrativos em educação.

Reunião nesta quinta, 21, foi no CCMN

No esforço concentrado para assegurar presença de trabalhadores da UFRJ na assembleia ato no Fundão (às 10h) e na manifestação no Centro do Rio (às 15h), no dia de manifestação unificada por recomposição salarial, valorização das carreiras e defesa do serviço público, 3 de outubro, a direção do Sintufrj tem intensificado reuniões nas unidades.

Nesta quinta-feira, 21 de setembro, a reunião de mobilização foi no Centro de Ciências da Matemática e da Natureza reunindo representantes de unidades e setores como Instituto de Geociências, Pró-Reitoria de Graduação (PR1), (Pró-Reitoria de Políticas Estudantis (PR7), Decania, Biblioteca, Divisão de Registro de Estudantes, Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais (NCE) e Instituto da Computação.

Os encontros com os trabalhadores nos locais de trabalho organizados pelo Sintufrj vêm se sucedendo e vão além da mera convocação para a luta nas ruas. As reuniões envolvem a contextualização da campanha salarial 2024 e da luta pelo aperfeiçoamento da carreira e das disputas políticas envolvidas, com a necessária organização da paralisação nacional do dia 3, conforme orientação da assembleia da categoria do dia 5 de setembro.

Estão ainda, entre os principais temas apresentados pelo Sintufrj, na reunião representado pelos coordenadores Esteban Crescente, Marly Rodrigues e Rafael Raposo, na reunião do CCMN (na sala 2 da decania), a luta contra a Ebserh, o Plano de Gestão e Desempenho, a eleição da representação técnico-administrativa para os órgãos colegiados (dias 25 e 26 de outubro) e a importância da base se organizar para escolha de seus delegados sindicais.

Esteban fez um relato sobre o rumo da negociação com o governo sobre as mesas de negociação geral e específica, neste casso a necessária reestruturação da Carreira, lembrando que a dos Técnicos-administrativos é a pior, em termos remuneratórios, de todo serviço público, e que, por outra lado, depois de intensa campanha e grande esforço do Sintufrj, a reestruturação da Carreira ficou em terceiro lugar (com 77 mil votos) entre mais de nove mil propostas na consulta feita para o governo para ser tratada como prioridade na formulação do Plano Plurianual.

Depois dos informes sobre a conjuntura detalhados pelo coordenador Geral Esteban, a leitura do cenário deixa claro que só a pressão dos servidores em manifestações nas ruas poderá resultar em êxito que responda as principais bandeiras da campanha.

Do público também surgiram demandas, como a necessidade de valorização profissional, aumento da representação técnico-administrativa nos fóruns institucionais e políticas de atenção às necessidades de pessoas com deficiência. A coordenadora Marly Rodrigas apontou que as propostas são muito boas e os presentes devem se integrar aos grupos de trabalho do Sintufrj para levá-las aos demais.

Divulgue!

“A gente precisa muito que quem está aqui replique estas informações, chame as pessoas”, disse Esteban, lembrando que no Jornal do Sintufrj desta semana tem detalhes sobre a campanha, a Carreira e a luta contra a Ebserh. Lembrou que, depois da proposta de reajuste de menos de 1%, as categorias organizadas no Fórum Nacional das Entidades de Servidores Públicos Federais (Fonasefe), entre as quais a Fasubra, decidiram ir para a luta, pressionar o governo e o Congresso, e propuseram uma greve do Serviço Público, tirando o dia 3 como um grande dia nacional de lutas.

“A ideia é que se não tivermos pressão social não vai ter porque o governo ceder na questão orçamentária”, apontou Esteban, explicando que há perspectiva, como a pressão para que o governo e no Congresso desloquem recursos, ou o governo use de parte dos recursos extras do Orçamento de 2024 (se a receita for favorável) com o reajuste dos servidores. “Há esperança. Mas não vamos conseguir se ficarmos no marasmo. Tem que ter pressão”, concluiu o coordenador.

Reunião de mobilização CCMN.
Rio,21-09-23
Reunião de mobilização CCMN.
Rio,21-09-23
Reunião de mobilização CCMN.
Rio,21-09-23

O movimento sindical nas Instituições Federais de Ensino (Ifes) é o tema de uma das mesas do III Encontro da Rede Ibero-americana de Ouvidorias Universitária que está acontecendo na UFRJ. Marta Batista, coordenadora-geral do Sintufrj, e  Mayra Goulart, presidente eleita da Adufrj, vão fazer exposições acerca de suas experiências e visões de dirigentes sindicais na universidade. Será às 9h desta sexta-feira, 22, no Salão Nobre do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ, no Flamengo. Imperdível.

 

O X Encontro Nacional de Aposentados (as), Aposentandos (as) e Pensionistas da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnicos-administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) ocorreu nos dias 15, 16 e 17 de setembro 2023, no auditório da Associação de Docentes da Universidade de Brasília (UnB).

Durante o evento foram abordados temas pertinentes às dificuldades que esse público-alvo enfrenta no dia a dia.

Foram tratados os preconceitos que atingem pessoas idosas no Brasil expresso em racismo e etarismo, o direito das mulheres de envelhecer com liberdade, autonomia, direitos sociais, carreira e relações de trabalho, planos de saúde, previdência, assim como direitos adquiridos, entre outros.

O X Encontro contou com a presença de representantes de 23 estados (com 35 entidades filiadas à Federação), de pessoas envolvidas como diretores e funcionários da Federação, além dos palestrantes, somando 266 pessoas.

O Sintufrj foi representado pela Coordenação dos Aposentados – Ana Célia da Silva e Maria Inês Guimarães; e com a representação indicada em reunião dos aposentados, no dia 23 de agosto de 2023 – Maria Lenilva da Cruz, Edenilza Guimarães, Vânia Guedes, Norma Santiago e Selene de Sousa.

Consuni 14/09/23.
Professores e pais do CAP Fundão.
Consuni 14/09/23.
Professores e pais do CAP Fundão.

Munidos de uma enorme faixa e muitos cartazes com dizeres como “A aula hoje é no Consuni”, servidores, trabalhadores terceirizados e familiares de alunos do Segmento da Educação Infantil do Colégio de Aplicação (Cap) realizaram, com apoio do Sintufrj, manifestação na sessão do Conselho Universitário nesta quinta-feira, 14 de setembro. O problema é a falta de um local adequado para funcionamento da escola, onde estudam crianças de dois a cinco anos de idade.

A manifestação foi para expor a situação precária em que se encontra a Educação Infantil da UFRJ e reivindicar uma solução da Reitoria. Há sete meses, desde que o segmento foi desalojado do Fundão, onde já funcionava de forma provisória, as aulas estão sendo ministradas no Colégio de Aplicação, na Lagoa. Quatro turmas foram amontoadas em um único espaço do tamanho de duas salas de aula normal.

Sem justificativas

Dos 57 alunos, atualmente somente 26 estão com matrícula ativa. Iolanda Silva Menezes de Araújo, técnica em assuntos educacionais que, com Monique Tavares, representa os profissionais da Educação Infantil na comissão instituída pela Reitoria para encontrar uma sede provisória para instalação do segmento, fez um histórico da situação.

Segundo a servidora, trabalhadores e os alunos há sete meses dividem duas salas improvisadas na sede do Colégio de Aplicação, na Lagoa, em total precariedade. “Até o momento não conseguimos nenhum espaço emergencial, porque existem especificidades para alocar crianças”, disse.

A técnica-administrativa Cristina Susarti lamentou que somente 26 alunos matriculados estejam frequentando as aulas, e por não ter sido publicado edital para abertura de novas vagas em 2024. Porque faz falta para as crianças pobres, negras o espaço de arte, de educação e de cultura que a escola oferece. “Queremos que o reitor empossado busque solução para garantir o direito de nossas crianças”, reivindicou.

Apoio do Sintufrj

O Sintufrj produziu o material de divulgação que os  manifestantes levaram para o Consuni, e os coordenadores da entidade Marly Rodrigues, Edmilson Pereira, Nivaldo Holmes e o dirigente da Fasubra, Francisco de Assis, distribuíram panfletos aos conselheiros antes do início da sessão. O conselheiro técnico-administrativo, Roberto Gambine, expôs no colegiado a situação da Educação Infantil.

Esteban Crescente, coordenador-geral do Sintufrj, informou no Consuni que a categoria técnico-administrativa presente na última assembleia geral deliberou que o sindicato apoiasse e participasse do protesto dos trabalhadores do CAp.

Resposta da Reitoria

O reitor Roberto Medronho disse que já solicitou verba à Secretaria de Educação Superior do MEC (Sesu) para resolver emergencialmente o problema de falta de espaço físico para a Educação Infantil do Cap. E se comprometeu que o assunto entrará na pauta do próximo Consuni para aprofundar o debate a respeito.

Medronho também se comprometeu a providenciar o registro dos alunos do CAp no Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (Siga).

Faltou objetividade

Os trabalhadores do CAp criticaram a falta de uma resposta mais precisa do reitor, depois de sete meses de espera. “Vamos aguardar que esta nova reitoria consiga resolver a situação”, disse Yolanda Silva Menezes de Araújo. Ela informou que a direção do CAp tem reunião agenda com Roberto Medronho na sexta-feira, 15, mas conclamou a todos a estarem juntos na luta na próxima sessão do Consuni.

“Nós, diretores da Associação de Pais e Amigos do CAp consideramos esses resultados vitorias pequenas demais para quem está há sete meses impossibilitado de frequentar a escola, o que prejudica também os responsáveis pelos estudantes pelo prejuízo da parte pedagógica, com as crianças tendo aulas entulhadas em duas salas. A única coisa é que após 75 anos os alunos do Cap serão reconhecidos como alunos da UFRJ. Mas só temos isso e a inclusão de nossa pauta no Consuni. Vamos convocar todos os representantes de todos os segmentos para lutar não só pela educação infantil, mas por todo CAp”, disse Sthefany Maria Libonati.

Escombros na EEFD

Também será ponto de pauta da próxima sessão do colegiado a Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ. No dia 6 de setembro, parte da estrutura da ala direita da unidade desabou. As aulas foram suspensas e os alunos não concordam com a proposta de prosseguirem o semestre remotamente.

Consuni 14/09/23.
Professores e pais do CAP Fundão.
Consuni 14/09/23.
Professores e pais do CAP Fundão.

Essa indagação foi presente na manifestação do Grito dos Excluídos que está sendo finalizado na Praça Mauá. O carro de som do Sintufrj propagou o grito das representações dos movimentos sociais que participaram do protesto. “Chega de dinheiro pra banqueiros, orçamento público pra as áreas sociais”, foi o recado de Esteban Crescente, coordenador-geral do sindicato. Está foi a 29ª edição do Grito que aconteceu também em 25 estados brasileiros.

Veja o eixo da marcha no 7 de setembro.

  • a luta pelo fim do genocídio da população negra e moradora de favelas, periferias e bairros populares;
  • a luta contra o machismo, o racismo, a lgbtfobia e toda forma de opressão e preconceito;
  • a luta contra o desmonte do Estado e contra as privatizações, defendendo as estatais, os serviços públicos. Nesse sentido a luta contra a privatização da Cedae, pela reestatização da Light, da Supervia, das Barcas e dos demais serviços que deveriam ser públicos, mas atendem interesses privados.
  • A luta pela suspensão do pagamento da dívida, contra o Arcabouço Fiscal e toda forma de cortes ou congelamento de investimentos em serviços e direitos.
  • A luta contra a militarização da segurança pública, pelo direito a cidade, ao lazer.
  • A luta por emprego, saúde, educação e moradia para todos.
29 Grito dos Excluidos.
Rio, 07/09/23
29 Grito dos Excluidos.
Rio, 07/09/23
29 Grito dos Excluidos.
Rio, 07/09/23
29 Grito dos Excluidos.
Rio, 07/09/23
29 Grito dos Excluidos.
Rio, 07/09/23
29 Grito dos Excluidos.
Rio, 07/09/23
29 Grito dos Excluidos.
Rio, 07/09/23

 

Os trabalhadores e trabalhadoras do Colégio de Aplicação (CAp) denunciaram na assembleia da categoria desta terça-feira, 5 de setembro, a grave situação em que o segmento da Educação Infantil se se encontra. Faz oito meses que as servidoras estão sem local definido para trabalhar e abrigar 60 crianças que estudam na Escola de Educação Infantil.

Por decisão da assembleia, o Sintufrj vai apoiar manifestação em defesa na educação infantil na próxima reunião do Conselho Universitário, dia 14.

O local em que a Escola funcionava (no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira – IPPMG) foi interditado em fevereiro e desde então quatro turmas estão alocados em duas salas do Colégio de Aplicação da Lagoa. Os servidores, em sua maioria mulheres não têm lugar para ficar no CAp, e têm procurado se adaptar em pequenos espaços.

Das 60 vagas, algumas famílias já abriram mão de sua vaga e apenas 26 crianças estão frequentando a escola, porque os familiares não têm condições de levar suas crianças para a Lagoa. ‘Está sendo negado às crianças o direito a estudar e nós enquanto UFRJ precisamos responder a isso”, sustentam as servidoras.

É uma incoerência o que está acontecendo, porque o bloco onde o Cap funcionava no IPPMG foi interditado, no entanto todo o IPPMG tem problemas assim como a maioria dos prédios da universidade, mas só o bloco em que estavam crianças saudáveis foi interditado. O restante do IPPMG onde tem crianças enfermas e internadas continua funcionando com suas mazelas, criticam as servidoras.

Na Reitoria passada foi prometida uma nova sede, um prédio no antigo BioRio, mas as trabalhadoras afirmam que no momento não tem nada garantido. Não houve tampouco nenhum documento escrito para firmar o compromisso de uma nova sede. Foi aventada também a possibilidade de uma reforma no antigo prédio, mais também a ideia não avançou.

“Foi nos dito também que encerraríamos o ano letivo de 2024 na nova sede na antiga BioRio, mais até o momento não vimos nenhum movimento de reforma. Então viemos à assembleia para reivindicar que não abandonemos essa luta. Estamos pedindo que nos ajudem. Não podemos parar. Não podemos nos conformar com isso. Nada aconteceu até agora! Assim como na antiga Reitoria temos apenas promessas”, denunciam.

O coordenador de Educação, Cultura e Formação Sindical do Sintufrj, Edmilson Pereira, informou que até o ingresso de estudantes para o ano que vem está comprometido, haja vista que para sair o edital é necessário ter o local definido das aulas da Educação Infantil. Ele cobrou ação da Reitoria e da Decania.

“Essa Universidade tem a obrigação de dar todo o suporte ao ensino básico da UFRJ, por que fazemos parte dessa universidade. Não porque estamos agregados, mais por que somos também parte dessa formação dos estudantes de ensino superior. Portanto, a Reitoria e a Decania precisam estar a frente dessas questões, inclusive para dar prosseguimento ao ingresso dos estudantes que está sendo colocado em risco”, afirmou Edmilson.

Assembleia Sintufrj.
Rio, 05/09/23

Assembleia Geral dos trabalhadores da UFRJ que acabou agora há pouco no Quinhentão decidiu por paralisação com assembleia ato na terça-feira, 3 de outubro.

Nessas três semanas até lá a recomendação é para a realização de reuniões nas unidades num intenso calendário de mobilização.
O objetivo é construir um movimento nacional unificado que aponte para uma greve, como orienta a Fasubra.
Duas dessas reuniões já estão marcadas: no dia 12, com os servidores das pró-reitorias, às 11h, no Parque Tecnológico. No dia seguinte, 13, a reunião será na sala de leituras do Museu Nacional.
Assembleia Sintufrj.
Rio, 05/09/23. Foto: Elisângela Leite

A assembleia reuniu cerca de 200 pessoas e foi retransmitida pelos canais do sindicato no Facebook e Youtube.

As determinações da reunião foram encaminhadas no calor do debate sobre a campanha salarial e reestruturação da Carreira, além de outros temas caros para a categoria como a resistência à presença da Ebserh na UFRJ.
Assembleia Sintufrj.
Rio, 05/09/23. Foto: Elisângela Leite
A ativa participação dos trabalhadores na assembleia foi estimulada pela inaceitável proposta do governo que, na última reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), em 29 de agosto, anunciou números desanimadores reservados no orçamento para recomposição salarial e aperfeiçoamento da Carreira: R$ 1,5 bilhão. Esse montante não garante, sequer, reajuste de 1%.
A assembleia também elegeu delegados à Plenária da Fasubra programada para os dias 30 e 1º de outubro.
Assembleia Sintufrj.
Rio, 05/09/23

Veja a live:

 

Festival acontece em São Paulo e Salvador com 29 filmes de 12 países africanos

Brasil de Fato

A 6ª edição da Mostra de Cinemas Africanos começa nesta terça-feira (5), em São Paulo (SP), e segue até o dia 13, quando faz uma ‘ponte aérea’ para Salvador (BA), que será a cidade sede do festival até o dia 18.

Com 29 filmes de 12 países africanos, a Mostra traz uma programação diversa com objetivo de tornar “os cinemas de África corriqueiros para o público brasileiro”, explica Ana Camila Esteves, uma das curadoras e a idealizadora do festival.

Para a cineasta, a Mostra vive um lugar paradoxal, porque, ao mesmo tempo que busca ser um festival diferenciado, com uma proposta única, o objetivo a longo prazo do evento é criar uma cultura cinéfila no Brasil

“Eu sendo brasileira, sou colonizada e tenho uma visão ocidentalizada que nos aproxima muito mais da Europa do que da África”, argumenta Esteves.

A idealizadora do festival comenta que sempre se envolveu com cinema africano por conta da pesquisa que ela realiza. “Então eu comecei a perceber que as pessoas aqui no Brasil não tinham essa cultura, esse conhecimento, não sabiam dessa produção”.

Até que certo dia ela se questionou “por que eu não trago esses filmes para o Brasil?”.

A curadora celebra que nesses seis anos já é perceptível ver alguns resultados. “Para esta edição, não consegui trazer todos os filmes que  queria ,porque outros festivais maiores conseguira exclusividade. É o preço do sucesso”, brinca a curadora.

As sessões em São Paulo são todas gratuitas e podem ser vistas no Cinesesc, localizado na Rua Augusta, região central da capital paulista.