Estão abertas as inscrições para o sorteio público da 10ª edição do Curso de Extensão Mídia, Violência e Direitos Humanos; O curso, promovido pelo Nepp-DH/UFRJ, voltará a acontecer no formato presencial, todas as quartas-feiras, das 17h às 20h, no Auditório do Nepp-DH, localizado no 3º andar do prédio anexo do CFCH, no campus universitário da Praia Vermelha. As aulas serão transmitidas pelo Canal MVDH no YouTube.

Confira abaixo a programação:

Dia 6/9: aula inaugural: 5 anos sem Marielle e Anderson

Dia 13/09: aula 2. Teorias sobre os Direitos Humanos

Dia 20/09: aula 3: A luta pela vida do povo negro

Dia 27/09: aula 4. A luta pela vida das mulheres

Dia 04/10: aula 5. A luta pela vida dos povos originários

Dia 11/10: aula 6. A luta pela vida das pessoas LGBTQIAPN+

Dia 18/10: aula 7. Militarização dos territórios, criminalidade e desaparecimentos forçados

Dia 25/10: aula 8. Encarceramento em massa

Dia 1/11: aula 9. Comunicação comunitária e outras narrativas

08/11: aula 10. Encerramento: cultura como resistência.

Serão oferecidas 60 vagas, sendo 40 destinadas a moradores de favelas e periferias, comunicadores populares, lideranças comunitárias, profissionais com atuação nesses territórios (público prioritário) e 20 para demais interessados (ampla concorrência).

Os (as) interessados(as) devem se inscrever de 11 de julho a 13 de agosto de 2023, exclusivamente através de formulário disponível neste link: https://forms.gle/uc2UJQP39RGH33CFA.

Atenção: leia atentamente o edital antes de preencher os seus dados.

Discussão prossegue no dia 19 de agosto, às 14h, na próxima reunião da Comissão de Acompanhamento

A proposta de minuta elaborada pelo GT Carreira do Sintufrj será, a partir de agora, texto base para discussão na Comissão Central de Acompanhamento da normativa que regulamentará o Plano de Gestão e Desenvolvimento para sua implantação na universidade; e a regulamentação do teletrabalho (previsto do PGD) poderá ser antecipada com uma normativa própria. Estes foram alguns dos encaminhamentos propostos na reunião da comissão, nesta quinta-feira, dia 6, na Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4).

Esta foi a primeira reunião na nova gestão da Reitoria. A comissão é presidida pela pró-reitora pela pró-reitora, Neuza Luzia e da reunião de ontem participaram Sharon Rivera (coordenadora do Sintufrj e integrante do GT Carreira), Joana de Angelis, Agnaldo Fernandes, ambos também integrantes do GT Carreira. Coube a Agnaldo apresentar a proposta de minuta formulada no grupo. Estavam lá também representantes da Adufrj e de outras áreas da Administração. Agnaldo foi integrado à reunião da Comissão como convidado.

A adesão ao PGD foi aprovada em março no Conselho Universitário e o programa precisa de uma normativa para ser implementado de fato. A Comissão de Acompanhamento está encarregada de produzir este documento.

Sharon situou os presentes da trajetória do GT até a formulação de uma proposta própria. Há algumas semanas, a PR-4 havia apresentado uma proposta que foi analisada pelo GT. No entanto, o grupo deliberou por produzir a própria minuta.

Agnaldo resumiu o teor da minuta para os presentes, apontando, por exemplo, que uma das diferenças entre a proposta da Reitoria e a do GT é a horizontalidade da relação entre servidores e chefias na formulação dos planos de trabalho necessários na adesão ao plano – que substitui o controle de frequência pelo cumprimento de metas. A proposta apresenta pela Reitoria concentrava poder de decisão.  A do GT democratiza.

Agnaldo propôs ainda a elaboração de uma proposta de normativa para antecipar a implantação do teletrabalho enquanto se aprofunda o necessário debate sobre a mudança de cultura que representa o PGD.

A pró-reitora considerou a possibilidade de desvinculação das normativas do teletrabalho e do PGD como melhor caminho e isso deverá se traduzir numa proposta para a próxima reunião.

Neuza Luzia explicou que a proposta GT do Sintufrj, fruto de uma discussão coletiva, como apresentado por Agnaldo, poderá ser tomada como texto base.

O superintendente da PR-4 Rafael Oliveira também ponderou que é possível continuar o debate tomando o texto apresentado e que é simbólico partir de uma iniciativa do movimento. “Vamos discutir a minuta do sindicato”, disse.

Avaliações

“Me parece que a sequência do diálogo até agora suscitou o resultado desta reunião que o sindicato fez e a gente achou muito positiva a sua posição de apresentar uma proposta que não traz toda a lógica da discussão com base no decreto do governo (que instituiu o PGD). O decreto é um instrumento mas não precisamos ficar amarrados, porque temos autonomia para dialogar muito mais amplamente”, disse a pró-reitora. “É interessante poque a proposta do GT carreira do Sintufrj permite a gente dialogar com autonomia”, acrescentou.

REUNIÃO DA COMISSÃO DE ENCAMINHAMENTO. REUNIÃO DA COMISSÃO DO PGD. Proposta do GT Carreira do Sintufrj será base para elaboração de normativa

Sharon Rivera fez sua avaliação. “Foi a primeira reunião com a nova Pró-Reitoria. Avaliamos que foi positiva porque partiram da nossa proposta do GT-Carreira que discutiu com os trabalhadores,  se debruçou sobre as questões de gestão, de qualidade de vida, do trabalho, e de  como travar o autoritarismo”. Não tira a responsabilidade da chefia, que tem que pactuar as tarefas com a equipe, como construção coletiva. Além de tudo conseguimos desvincular o teletrabalho do PGD. O PGD é uma mudança de cultura, uma nova forma de se olhar o trabalho, enquanto teletrabalho é uma questão pela qual os trabalhadores clamam hoje. Deu certo, durante a pandemia, em muitas unidades. Muitos precisam deste mecanismo para agilizar seu trabalho. E o PGD, embora também urgente, demanda uma discussão aprofundada. Nossa discussão do PGD está avançando, está robusta. Mas podemos aprofundar ainda mais..

Ato unificado dos trabalhadores da saúde das redes federal e municipal do Rio de Janeiro – enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, em Botafogo – marcou o início da greve da categoria nessa quinta-feira, 6 de julho. A paralisação é por tempo indeterminado até que seja pago o Piso Nacional da categoria.

A principal reivindicação dos profissionais é a implementação do piso salarial aprovado no Congresso Nacional. Além disso, eles demandam o descongelamento dos triênios, a criação de planos de carreira, cargos e salários (PCCS) adequados à realidade da categoria, entre outras questões.

 

O Sintufrj que apoia o movimento participou do ato em frente a UPA de Botafogo com caminhada até o Palácio da Cidade. A coordenadora-geral, Laura Gomes, e trabalhadoras do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) e do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), representaram o sindicato.

“Eu sou técnica de enfermagem do HUCFF e estou aqui com as minhas companheiras prestando solidariedade e apoio aos companheiros dos outros hospitais, porque a enfermagem merece respeito. Nós estamos na luta, no dia a dia, pela vida. Todo mundo precisa da enfermagem desde a hora do seu nascimento. Então estamos aqui representando essa categoria que é responsável pela vida e pela morte de cada um nesse país. Vamos respeitar e valorizar a enfermagem”, declarou Laura ao microfone.

Dirigentes do Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro (SindEnfRJ), Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Município do Rio de Janeiro (SATEMRJ) e SindsprevRj estiveram à frente da mobilização para chamar a atenção sobre a necessidade de fortalecer o movimento.

Eles querem mobilizar a categoria para uma sólida adesão à greve por tempo indeterminado como resposta dos profissionais da enfermagem aos sucessivos adiamentos na implementação do piso da categoria.

“A enfermagem e seus profissionais estão aqui porque hoje é dia de greve. Hoje é dia de lutar por dignidade e trabalho digno. Hoje é dia de ir para rua e garantir o início da greve”, anunciou Líbia Bellusci, diretora do SindEnfRJ.

Ato da enfermagem: Plantão na rua.
Rio, 06/07/23
Ato da enfermagem: Plantão na rua.
Rio, 06/07/23
Ato da enfermagem: Plantão na rua.
Rio, 06/07/23
Ato da enfermagem: Plantão na rua.
Rio, 06/07/23

A pauta central da primeira sessão do Consuni presidida pelo reitor Roberto Medronho nesta terça-feira (4) foi a aprovação dos nomes para os cargos de pró-reitores e do prefeito da Cidade Universitária.

Medronho, eleito com 31,7% dos votos em consulta à comunidade realizada no fim de abril, foi nomeado reitor por decreto assinado por Lula publicado no dia 28 de junho.

A gestão começou na segunda-feira (3). Ele, e a vice-reitora Cássia Turci, cumprirão mandato até julho de 2027. A transmissão de cargo em posse festiva, informou reitor, será em 4 de agosto, às 10h, no auditório do CT.

Veja equipe de pró-reitores

Pró-Reitoria de Graduação (PR-1): Maria Fernanda Santos Quintela da Costa Nunes, professora, ex-decana do CCS

Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2): João Torres de Mello Neto, professor, ex-presidente da Adufrj

Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças (PR-3): Helios Malebranche, professor do Departamento de Administração da UFRJ

Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4): Neuza Luzia Pinto, técnica-administrativa, ex-dirigente do Sintufrj e da CUT

Pró-Reitoria de Extensão (PR-5): Ivana Bentes Oliveira, professora, que continuará no cargo atual

Pró-Reitoria de Gestão e Governança (PR-6): Cláudia Ferreira da Cruz, professora, atual superintendente de Governança da UFRJ

Pró-Reitoria de Políticas Estudantis (PR-7): Eduardo Mach Queiroz, professor da Escola de Química

O prefeito Marcos Maldonado foi reconduzido ao cargo de Prefeito da UFRJ.

CONSELHO UNIVERSITÁRIO. Na primeira sessão do colegiado presidido por Roberto Medronho os novos pró-reitores ocuparam a mesa ao lado do novo reitor. Foto: Fernando Souza/AdUFRJ

 

 

– Subgrupos iniciam apresentações de propostas para aperfeiçoamento da carreira.

– GT alerta: categoria precisa votar na consulta sobre PPA. É só até dia 14!

O grupo de trabalho sobre Carreira do Sintufrj, reunido na tarde desta segunda-feira, dia 3, fechou os últimos detalhes da proposta de minuta para regulamentação do Plano de Gestão e Desenvolvimento (PGD) da UFRJ.

A reunião foi híbrida: cinco pessoas participaram de modo presencial, na sede da entidade, e 20 por videoconferência.

A adesão ao PGD foi aprovada em março no Conselho Universitário e precisa de uma normativa para ser implementado de fato. A Comissão de Acompanhamento do Programa, formada por representantes da Administração Central, como a Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4) e de entidades, como o Sintufrj, está encarregada de produzir este documento.

Há algumas semanas, a PR-4 apresentou uma proposta de minuta que foi analisada pelo GT. No entanto, o grupo deliberou por produzir a própria minuta.

O documento, fechado na reunião desta segunda,  depois de ampla discussão, será apresentado na próxima reunião da Comissão, na quinta-feira, dia 6.

Uma das diferenças entre a proposta da Reitoria e a do GT é a horizontalidade da relação entre servidores e chefias na formulação dos planos de trabalho necessários na adesão ao plano (que substitui o controle de frequência pelo cumprimento de metas). A proposta apresenta pela Administração Central concentrava poder de decisão, a do GT destaca o papel fundamental de pactuação no PGD.

Subcomissões começam debate

O GT vem se reunindo regularmente às terças-feiras, às 10h, híbridas (na sede e por videoconferência). Só esta semana é que foi na segunda, dia 3. Em função da assembleia. Na pauta, além do PGD,  está a proposta de aprimoramento da Carreira que será levada ao GT Nacional.

Os integrantes do GT se subdividiram em comissões – Desenvolvimento e Capacitação, Qualificação, Reconhecimento de Saberes e Competências, Estrutura/Cargos (Dimensionamento, Racionalização, Macro cargos) e Tabela – para estudar, formular propostas a respeito de cada subitem.

Nesta segunda, um primeiro grupo apresentou o resultado de seus estudos, o que discute Dimensionamento, Racionalização e Tabela, com a participação de Edmilson Pereira, Francisco de Assis, Marisa Araújo, Luan Nunes. O grupo debate a necessidade de recomposição das perdas, convergindo para um índice que possa ser incluído na tabela dos técnicos de administrativos em educação, de forma a garantir o respeito ao piso da enfermagem (de auxiliares, técnicos e enfermeiros, presentes em grande número nos quadros das ifes), que hoje a estrutura da atual tabela não atende.

Na próxima reunião do GT, na terça-feira dia 10, às 10h, também em formato híbrido, novos subgrupos apresentarão seus estudos.

GT CARREIRA HÍBRIDO. Na sala de reunião do Sintufrj e virtualmente, grupo definiu proposta para o PGD que será discutida com a Reitoria

 

Depois de protesto na porta do Hospital dos Servidores, de vigília em frente à Prefeitura do Rio e de assembleia no Hospital Souza Aguiar, enfermeiros das redes federal e municipal do Rio decidiram entrar em greve.

A paralisação por tempo indeterminado começará na próxima quinta-feira, 6 de julho. O movimento reivindica o pagamento do piso nacional da categoria, que foi votado favoravelmente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira, 30 de junho.

Durante a semana a categoria realizou paralisação de dois dias, 29 e 30 de junho, para alertar as autoridades sobre o pagamento do piso. Os trabalhadores também reivindicam jornada de 30h semanais, a criação de um Plano de Cargos e Salários no Rio e o fim da privatização dos hospitais no estado.

“Vamos seguir juntos. Tem que cumprir a lei. O piso é nosso e ninguém tira da gente”, declara a dirigente do Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro, Libia Bellusci.

Mobilização

A categoria vem realizando atos e manifestações para a efetivação do piso salarial nacional. Um dia antes do julgamento no STF, 29 de junho, os profissionais de enfermagem da rede pública e privada do estado do Rio de Janeiro se concentraram às 13h em frente ao Hospital dos Servidores, marcharam até o prédio sede da prefeitura do Rio e retornaram em passeata até o Hospital Municipal Souza Aguiar para iniciar uma vigília.

Apoio do Sintufrj

O Sintufrj está na luta da enfermagem pelo pagamento do piso nacional para todos os profissionais da área das três esferas de governo (federal, estadual e municipal) e da rede privada, mobilizando os trabalhadores da saúde da UFRJ a participarem dos atos e manifestações.

O sindicato tem apoiado e participado da mobilização, até porque parcela da categoria trabalha nos oito hospitais universitários da UFRJ e em outras unidades de saúde. No ato de quinta-feira, 29 de junho, dos profissionais de enfermagem da rede pública e privada do estado do Rio de Janeiro representaram a direção as coordenadoras Marli Rodrigues e Ana Mina, e o colaborador da gestão Francisco de Assis.

 STF é favorável ao pagamento do piso da enfermagem

O piso nacional da enfermagem foi aprovado no Congresso Nacional e a Lei nº 14.434/2022 instituiu os novos valores mínimos de remuneração a partir de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375,00 para auxiliares e parteiras. Em maio, o presidente Lula sancionou R$ 7,3 bilhões para o piso salarial da enfermagem.

Mas, a pressão dos donos de hospitais e clínicas privados levou o Supremo Tribunal Federal (STF) a julgar duas opções de resolução: a regionalização do piso aprovado pelo Congresso Nacional e transformado em lei ou o seu pagamento imediato a todos os profissionais de enfermagem do país.

O prazo para o fim do julgamento foi na sexta-feira, 30 de junho. No julgamento final o STF concluiu pelo pagamento do piso no setor público conforme a lei, e no setor privado fica condicionado a negociação.

O piso também fica valendo para servidores públicos dos estados e municípios e do Distrito Federal, além dos enfermeiros contratados por entidades privadas que atendam 60% de pacientes oriundos do Sistema Único de Saúde (SUS). Será admitido o pagamento do piso proporcional à jornada.

Houve impasse na votação para o pagamento aos profissionais celetistas, que trabalham em hospitais privados. Venceu a proposta do relator do processo, ministro Luis Roberto Barroso, que determina que haja uma negociação coletiva prévia entre patrões e empregados como critério para o pagamento do piso. O argumento do ministro é evitar demissões em massa ou comprometimento dos serviços de saúde. Nesse caso, podem ser aplicados outros valores.

ENFERMAGEM MARCHOU na quinta-feira, 29, seguida de vigília e paralisação de 48 horas. Sintufrj apoia movimento dos trabalhadores

Convidamos todos e todas para este passeio de domingo que terá uma roda de conversas na parte da manhã para avaliar e debater sobre os encaminhamentos do CONFASUBRA, de forma que possamos nos mobilizar para uma forte campanha salarial 2024. E na sequência faremos um “Arraiá dos Aposentados (as)” entre os presentes até o final do dia, pois precisamos e merecemos nos divertir revendo os amigos de longas datas.

LOCAL: Sítio Ebenézer Guapimirim-RJ

DATA: 23/07/2023 (domingo)

HORÁRIO: De 08:00h às 17:00h.

INSCRIÇÃO: limitada a 50 vagas (limite do ônibus).

SAÍDA: Em frente ao Espaço Cultural do Sindicato às 7:00h.

VALOR DA CONFRATERNIZAÇÃO: R$ 50,00 (Cinquenta reais) por pessoa a ser efetuado até o dia 05/07/2023

CHAVE PIX: (21) 96721-0822 – Isabella Diogo Freitas
Ou Depósito: Banco do Brasil – agência 0592-4 – conta corrente 121.153-6 –
Isabella D Freitas

Interessados procurar uma das Coordenadoras dos Aposentados Ana Célia/HUCFF ou o colaborador Chiquinho/IB.

Anarriê, alavantuu….!!!!!!
Venham/tragam sua caipira!!!!!

Coordenação de Aposentados e Pensionistas do Sintufrj

Reunião do GT do Sintufrj nesta segunda-feira, dia 3, às 13h30, em formato híbrido (na sede e virtual) segue com apresentação de propostas

Mais de 80 pessoas participaram da reunião virtual do Grupo de Trabalho de Carreira da Fasubra no dia 29, que contou com representação de mais de 20 entidades de base para o início da discussão sobre a formulação de uma proposta da Federação para aprimoramento da Carreira dos Técnicos-Administrativos em Educação.

O Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE ) é de 2005 e precisa ser revisto. Agora, a possibilidade do aperfeiçoamento da Carreira volta à pauta com o compromisso assumido pelo Ministro da Educação (em reunião nesta quarta-feira, 28) de retomar a Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC) e instalar a mesa setorial com a Fasubra.

A Fasubra aponta necessidade de um esforço da categoria para a formulação de propostas que orientem a Direção Nacional no processo de negociação.

Da reunião nacional, participaram, pelo Sintufrj os coordenadores Nivaldo Holmes (Comunicação), e Sharon Rivera (Políticas Sociais), e ainda  Agnaldo Fernandes, membro do GT local.

Segundo Sharon, na parte da manhã, a reunião tratou da organização e cronograma do funcionamento do GT, que terá reuniões quinzenais (ou extraordinárias, quando necessário). Na parte da tarde, as entidades apresentaram ou suas propostas ou o estágio em que a discussão está nos GTs locais.

Segundo ela, as propostas já apresentadas na reunião – por seis das 21 entidades – serão tabuladas em enviadas para a base. Na reunião, Sharon informou o andamento da discussão na UFRJ, até o momento.

O Sintufrj fez, há três semana, uma live para apresentação do que as teses levadas ao Congresso propõem sobre a Carreira e o GT já vem se reunindo há algumas semanas, dividindo o debate de propostas para o aperfeiçoamento da Carreira, com a discussão da normativa do Plano de Gestão e Desenvolvimento, que avança na UFRJ.

Na próxima reunião do GT da UFRJ, ela lembra, que será dia 3 de julho, às 13h30, será a apresentação dos subgrupos de trabalho em os integrantes do GT se dividiram: Desenvolvimento e Capacitação, Qualificação, Reconhecimento de Saberes e Competências, Estrutura/Cargos (Dimensionamento, Racionalização, Macro cargos) e Tabela.

Nivaldo explica que a ideia da Fasubra, ao abrir a discussão de propostas para além do Congresso, foi colher a contribuição da base, através de seus GTs locais, até por causa da natureza do tema do aprimoramento de uma Carreira de 2005, que necessita de uma discussão ampla

Preparando a negociação

Depois, a direção convocará uma plenária para definir os encaminhamentos necessários sobre as propostas apresentadas, com vistas a subsidiar o processo de negociação com o Governo.

Marcelo Rosa, da Coordenação Jurídica e Relações de Trabalho da Fasubra explica que a federação vai enviar para a base o relatório com a contribuição das entidades e dar prazo para que definam sua representação para o GT.

Segundo ele, as reuniões serão quinzenais. Se houver necessidade, haverá reunião extraordinária, a depender do ritmo da Comissão Nacional de Supervisão, onde acontecerá a negociação da Carreira.

“A gente acredita que vai avançar (no aprimoramento da Carreira). Por isso marcamos reuniões quinzenais com a possibilidade de convocação extraordinária, a depender do ritmo que CNSC tomar”, diz ele.

O GT também fez a leitura do ofício, que ainda está sendo finalizado, que a entidade vai enviar ao MEC com o detalhamento da pauta já protocolada no MEC, que que deverá ser negociada assim que a CNSC for instalada.

XXIV CONGRESSO DA FASUBRA aprovou resolução específica acerca das propostas de aperfeiçoamento da Carreira envolvendo a ativa participação nas bases nas discussões

 

Nesta quinta-feira, 29 de junho, os profissionais de enfermagem da rede pública e privada do estado do Rio de Janeiro se concentraram às 13h em frente ao Hospital dos Servidores, marcharam até o prédio sede da prefeitura do Rio e retornaram em passeata até o Hospital Municipal Souza Aguiar para iniciar uma vigília. Eles reivindicam a efetivação do piso salarial nacional.

O Sintufrj está na luta da enfermagem pelo pagamento do piso nacional para todos os profissionais da área das três esferas de governo (federal, estadual e municipal) e da rede privada, mobilizando os trabalhadores da saúde da UFRJ a participarem dos atos e manifestações. Na mobilização desta quinta-feira representaram a direção as coordenadoras Marli Rodrigues e Ana Mina, e o colaborador da gestão Francisco de Assis.

A Lei nº 14.434/2022 instituiu os novos valores mínimos de remuneração a partir de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375,00 para auxiliares e parteiras. Em maio, o presidente Lula sancionou R$ 7,3 bilhões para o piso salarial da enfermagem. Alcançando cerca de 7 milhões de profissionais.

Mas, a pressão dos donos de hospitais e clínicas privados levou o Supremo Tribunal Federal (STF) a julgar duas opções de resolução: a regionalização do piso aprovado pelo Congresso Nacional e transformado em lei ou o seu pagamento imediato a todos os profissionais de enfermagem do país. O prazo previsto para o fim do julgamento é esta sexta-feira (30).

SINTUFRJ PRESENTE. Dirigentes e colaborador do mandato presentes para expressar a solidariedade dos trabalhadores da UFRJ ao movimento FOTO ELISÂNGELA LEITE
Ato da enfermagem: Plantão na rua.
Saída do Hospital dos Sevidores do Estado em direção ao hospital Souza Aquiar – Prefeitura -Inicio da Vígula
A FORÇA INDIGNADA DESSES PROFISSIONAIS DA SAÚDE pressionam por direitos, respeito e dingnidade FOTOS ELISÂNGELA LEITE

“Excelente, acima de nossas expectativas”. Essa foi a avaliação da coordenadora-geral da Fasubra Cristina Del Papa sobre a audiência da Federação com o Ministro da Educação Camilo Santana, na quarta-feira, 28 de junho.

A Fasubra apresentou as pautas emergenciais da categoria, como o aprimoramento da Carreira, a retomada da Comissão Nacional de Supervisão de Carreira (CNSC), concursos públicos, os problemas com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e democratização das instituições federais de ensino superior (Ifes).

Participaram também da reunião a secretária executiva do MEC Izolda Cela, a secretária de Educação Superior Denise Pires de Carvalho, entre outros integrantes da equipe ministerial.

Ponto a ponto

“Colocamos a necessidade de aprimoramento da Carreira após um longo prazo sem nenhuma discussão a respeito (nos governos anteriores) e o Plano Nacional de Capacitação. Deixamos claro que a nossa Carreira precisa ser aprimorada, mas para isso é extremamente importante que a Comissão Nacional de Supervisão da Carreira esteja funcionando”, informou a coordenadora.

Outros pontos discutidos pela Fasubra com o MEC foram as condições de trabalho nas instituições, assédio moral,  necessidade de revogação das normatizações do governo passado, como a suspensão de concursos públicos para vários cargos — “Hoje temos 82% dos cargos da nossa carreira extintos ou suspensos para concursos”, lembrou a dirigente –, falta de mão de obra nos hospitais universitários e os conflitos envolvendo a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Sobre a democratização interna das Ifes, Cristina Del Papa disse que a Fasubra foi taxativa: “Deixamos claro que defendemos um processo paritário nas eleições para reitor. Somos contra a lista tríplice e a favor de que o reitor ou reitora que ganhar a eleição seja empossado(a)”.

“Também falamos sobre a necessidade de discussão sobre liberação sindical. Em alguns lugares há problemas para a atuação da representação sindical em âmbito nacional. E manifestamos nossa posição contrária ao Novo Ensino Médio e que a Fasubra deseja participar ativamente da discussão do Plano Nacional de Educação (PNE)”, listou a coordenadora.

Respostas do MEC

A Coordenação-Geral da Fasubra disse que o ministro da Educação assumiu o compromisso de reativação imediata da CNSC, com a emissão o mais breve possível de portaria. Além disso, ele já está em negociação com a área econômica para a abertura de concursos públicos, inclusive com a revisão dos cargos que estão com nomeação suspensa.

O ministro comprometeu-se ainda em promover uma reunião com a participação da presidência da Ebserh para que a Fasubra possa apresentar os problemas relacionados a empresa. E expressou concordância com a nomeação dos reitores eleitos e com a paridade dos pleitos, frisando que é um “defensor do processo paritário”. Sobre a liberação de dirigentes sindicais, sugeriu uma normativa interna de orientação para os reitores.

Por fim, o ministro informou que será agendada pela equipe do MEC uma reunião para tratar ponto a ponto da  pauta levada pela Fasubra. E sinalizou que a instalação da mesa setorial de negociação ocorrerá tão logo sejam finalizados os trâmites da mesa nacional de negociação (com todos os servidores federais), que está agendada para 11 de julho.

Avaliação da Fasubra

Apesar da demora em marcar essa reunião, Cristina Del Papa afirmou: “O ministro já colocou compromissos essenciais, como a imediata reinstalação da CNSC, a realização da mesa para discussão da Ebserh e a liberação sindical.  Acredito que daqui por diante o diálogo estará aberto no MEC com o ministro e sua equipe. E a partir de agora, vamos fazer uma discussão das nossas demandas tanto na mesa setorial dentro do MEC e como na mesa geral no Ministério de Gestão e Inovação. São novos tempos e a Fasubra está nesse novo tempo, com nova direção e com a perspectiva de discussão com o atual governo, que abriu diálogo com o movimento sindical”.

DIREÇÃO DA FASUBRA recebida pelo ministro da Educação, Camilo Santana, e seu estafe