O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) concede coletiva sobre a reabertura da Mesa Nacional de Negociação Permanente com as entidades representativas dos servidores públicos federais.

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Com muita mobilização, os terceirizados contratado para fazer a limpeza no Centro de Tecnologia (CT), finalmente estarão livres do assédio e maus tratos dos prepostos da Van Rosa. Na última semana, a UFRJ informou que encaminhou à empresa o termo de rescisão do contrato, e que até o dia 13 de fevereiro fecharia contrato com outra terceirizada.

A Associação dos Trabalhadores Terceirizados da UFRJ (Attufrj) encabeçou a luta e teve o apoio do Sintufrj, do DCE Mário Prata e da Adufrj. A mobilização contra a Van Rosa resultou na realização de dois atos no CT, em janeiro (dias 19 e 27) e passeata até a Administração Central da UFRJ, no Parque Tecnológico. A empresa não garantia condições seguras de trabalho, como equipamentos de proteção individual, além de assediar moralmente os empregados.

Sob pressão

A pressão dos trabalhadores e das entidades obrigou a UFRJ a adotar medidas administrativas contra a Van Rosa. O coordenador de Contratos da Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças, Marcelo Braga, informou que o termo de rescisão foi encaminhado para a empresa no dia 2 de fevereiro e que aguardam a sua devolução.

Segundo a comissão de fiscalização de contratos do CT, a Van Rosa deverá ficar até 10 de fevereiro. A segunda colocada na licitação, a JB Alimentação e Serviços, começa a prestar serviços para a universidade na segunda-feira, 13, mas assina contrato com a instituição dia 11. A empresa se comprometeu absorver o máximo possível de trabalhadores do quadro atual.

Mobilização

“A Attufrj está muito feliz em saber que conseguiu tirar uma empresa que massacrava os trabalhadores”, disse Valdineia Nascimento, presidente da Attufrj. Ela criticou o Sindicato de Asseio e Conservação, por ficar ausente da luta, e concluiu que cada vitória da associação na UFRJ em defesa dos terceirizados é prova do acerto de sua criação.

Uma das reivindicações da Attufrj é que a UFRJ antes de  contratar uma empresa prestadora de serviços, verifique seu histórico em outros contratos para que a situação não se repita. E que isso deve ocorrer a partir da substituição da Van Rosa.

Valdineia também reivindica uma reunião com o proposto da nova empresa, os terceirizados e a Attufrj. “Para que a gente possa informar como esses trabalhadores são importantes, até porque estão há muito tempo na UFRJ e em setores que já dominam o serviço. Isso deve ser feito não só no CT, onde aconteceram esses absurdos, mas em todas as unidades”.

Apoio do Sintufrj

O Sintufrj não apenas se solidarizou com os trabalhadores, mas também se colocou à disposição para demandas jurídicas, se fosse necessário, como uma possível denúncia ao Ministério Público do Trabalho contra a Van Rosa.

O coordenador-geral do Sintufrj Esteban Crescente, comemorou a vitória dos trabalhadores sobre a empresa, e afirmou: “Foi muito importante o apoio e a mobilização do Sintufrj, do DCE Mário Prata e da Adufrj para isso”.

Ele destacou que, além dos problemas que os terceirizados enfrentaram com a Van Rosa, houve também ataques à conduta profissional dos servidores que atuavam como fiscais de contratos e identificaram a situação de opressão. E o Sintufrj prontamente se mobilizou em apoio a esses trabalhadores.

Movimento dos tercerizados da UFRJ.
Rio de Janeiro,19/01/23

 

 

O maior encontro de estudantes da América Latina acontece na cidade até 5 de fevereiro (domingo), e tem como tema “Um Rio Chamado Brasil”

“A Bienal da UNE deságua os sonhos e as lutas de uma geração que derrotou o fascismo nas eleições de 2022 e que agora quer imergir na reconexão profunda de um país com seu povo e sua natureza. Um festival para lavar o peito e beber da fonte de novos tempos para o Brasil e para a cultura nacional”, informa a organização do evento. São esperados mais de 10 mil participantes, estudantes do ensino médio à pós-graduação de todas as regiões do país.

A Fundição Progresso, que fica ao lado dos Arcos da Lapa, sedia o festival, que reúne em sua programação, gratuita e aberta ao público, arte, cultura, educação, ativismo, política, ciência e tecnologia, em mostras, palestras, debates, jogos digitais, campeonatos e maratonas. Unidades acadêmicas da UFRJ cederam espaços para alojar estudantes de fora que vieram para a bienal.

Confira a programação completa acessando: https://bienaldaune.com.br/

O evento

“Reconstruir o Brasil pelas mãos dos estudantes e do povo!”

Esse foi o tema da abertura política, no dia 2, com a participação de Bruna Brelaz (presidente da UNE), Jade Beatriz (presidente da UBES), Vinicius Soares (presidente da ANPG), Denise Pires (secretária de Educação Superior do MEC) e outros representantes estudantis.

“Nós nos mobilizamos com muita força em defesa da democracia. Nossa perspectiva agora é nos mobilizar para avanços. Não queremos mais nos mobilizar para resistir. Queremos nos mobilizar para alavancar novamente os direitos dos estudantes de ter acesso à universidade e à educação de qualidade”, afirmou Bruna Brelaz.

A reitora da UFRJ e futura secretária de Educação Superior do MEC, Denise Pires de Carvalho, defendeu a valorização do ensino superior — o que deve ser meta do governo Lula –, o aumento do valor das bolsas de permanência na graduação e na  pós-graduação.

O debate seguinte, “Um Rio chamado Brasil — afluentes da reconstrução e desbolsonarização do Brasil”, reuniu Dani Balbi (primeira deputada transsexual da Alerj, professora e roteirista), Léo Péricles, Juliane Furno, Brisa Bracchi, Maria dos Camelôs (PSOL), Brizola Neto (coordenador de Trabalho e Renda da Prefeitura de Niterói).

Luciana Santos (ministra da Ciência e Tecnologia), Nísia Trindade (ministra da Saúde), Fernando Pigatto (presidente do Conselho Nacional de Saúde) debateram “Os afluentes da ciência na reconstrução nacional”.

Estavam previstas ainda a participação na 13ª Bienal da UNE das  ministras Ana Moser, do Esporte; Marina Silva, do Meio Ambiente; Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas; Margareth Menezes, da Cultura; e Anielle Franco, da Igualdade Racial.

Cultura pelas ruas da cidade

Na primeira noite do evento aconteceu o Manifesto pela Terra, com shows dos bois folclóricos Parintins, Caprichoso e Garantido, e da cantora Gaby Amarantos.

Para o encerramento, na tarde de domingo, 5, o ritmo será do carnaval. Sairão da Fundição e percorrerão ruas do Centro da cidade blocos, como o Céu e Terra e muitos outros, e ainda haverá a participação da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira e da Orquestra Voadora.

.Com base em: site da UNE, Agência Brasil, Rede Brasil Atual e Brasil 247

CAPITAL DA UNE. A Fundição Progresso, no bairro boêmio da Lapa, virou palco das performances estudantis
TENDAS abrigam debates e rodas de conversa neste grande encontro da juventude organizada

 

 

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Atenção sindicalizados com lotação fora do campus do Fundão: respondam a consulta até esta quarta, 1º/fev, às 18h.

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A UFRJ republicou o edital de licitação para a concessão de 15mil m2 do campus da Praia Vermelha à iniciativa privada.

Dia 02 de fevereiro ocorrerá a abertura dos envelopes para licitação das obras, e parte da PV será leiloada para a construção de uma casa de shows. Em troca da cessão de ao menos 30 anos (sem limite de prorrogação), a empresa estaria comprometida com algumas contrapartidas à universidade, como a conclusão de obras inacabadas e novas instalações.

Não houve interessados na primeira tentativa, que ocorreu em dezembro e, para atrair potenciais licitantes, o novo edital reduz exigências, como o valor para comprovação do patrimônio líquido e o capital social mínimo da concessionária.

Com tal leilão a Reitora da UFRJ cede o espaço para lucro do capital, com destruição da área em uso, que hoje dá lugar a importantes projetos de extensão, atividades das unidades de saúde mental do campus e a natureza, para alocar uma casa de shows que não representaria nenhum retorno à universidade e nenhum dos pilares entre ensino, pesquisa e extensão.

Queremos um Canecão Público!

Contra todo projeto privatista na educação e cultura: Estudantes, Técnica/os e Docentes dizemos NÃO a cessão do Campinho!

MOVIMENTO A UFRJ NÃO ESTÁ À VENDA

A emoção foi a tônica da festa que o Sintufrj preparou neste 24 de janeiro, Dia Nacional dos Aposentados, para dezenas de companheiros e companheiras no Clube dos Empregados da Petrobrás (Cepe), no Fundão, das 9h às 17h.

No evento – organizado pela Coordenação de Aposentados e Pensionistas – diversos companheiros foram homenageados entre aniversariantes do mês e aqueles que dedicaram parte de sua vida à construção da UFRJ e do movimento dos técnicos-administrativos.

Os convidados foram recebidos com o farto café da manhã no encontro que seguiu com programação especial. Além dos dirigentes do Sintufrj, a Fasubra prestigiou o acontecimento.

Foram entregues cartões de parabéns a aniversariantes, diplomas de honra ao mérito e certificados a integrantes do GT Aposentados da gestão 2014 a 2017.

Os companheiros que nos deixaram durante a pandemia também foram lembrados com um minuto de silêncio.

A tarde dos aposentados e aposentadas foi reservada para almoço-dançante, sorteio de brindes e celebração dos aniversariantes do mês de janeiro.No sorteio de brindes, cinco companheiras e companheiros foram agraciados: Selene de Sousa, Dinorá Silva, Cristina Manhães, Celso Nascimento e Ana Maria de Jesus.O dia foi encerrado com parabéns para os aniversariantes, bolo e guaraná.  Uma verdadeira festa!

Veja cobertura completa com depoimentos e informações na próxima edição do Jornal do Sintufrj.

CELEBRAÇÃO. Mesa da sessão de homenagens do sindicato a aposentadas e aposentados nesta terça-feira (24)
EMOÇÃO foi a atmosfera que predominou na homenagem a companheiras e companheiros num momento de reconhecimento de suas trajetórias de vida

Confira mais fotos: 

Créditos das fotos: Elisângela Leite

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