Depois de duas longas sessões — na quarta-feira, 17 e na sexta-feira, 19, e mais de 15 horas de debates –, o Conselho de Ensino de Graduação (CEG) da UFRJ deliberou que a universidade adotará o ensino remoto ou outras atividades pedagógicas não presenciais, como solução durante a pandemia viral.

Uma das preocupações da universidade é com os alunos em final de curso. Por essa razão, as Normas Complementares aprovadas definem que a instância acadêmica responsável pelo curso poderá oferecer disciplinas obrigatórias, de escolha restrita, de escolha livre e condicionadas e atividades de orientação de trabalho de conclusão de curso prioritariamente aos potenciais concluintes da graduação, sem prejuízo da oferta para outros estudantes.

Calendário
Depois da publicação da resolução aprovada, o CEG deverá elaborar, em 15 dias, uma proposta de calendário acadêmico referente a este período, que seguirá para a apreciação do Conselho Universitário. De acordo com a resolução do colegiado, docentes e estudantes não são obrigados a aderirem às atividades pedagógicas não presenciais.

Histórico
A resolução aprovada pelo CEG no dia 17 de junho, autoriza a UFRJ a realizar atividades pedagógicas não presenciais, mediadas ou não por tecnologias digitais de informação e comunicação, enquanto persistirem as restrições para o isolamento social, e que serão estabelecidos Períodos Letivos Excepcionais (PLE).
E para assegurar a não obrigatoriedade de adesão às atividades pedagógicas não presenciais para os corpos docente e discente, o CEG autorizou, em caráter excepcional, enquanto perdurarem as medidas de isolamento social, alternativas como o trancamento de disciplinas e de matrículas e a não reprovação por frequência.

A resolução levou em conta as demandas apresentadas pelos estudantes e pelas instâncias responsáveis pelo ensino de graduação, análises do grupo de estudo (GT) do CEG e a necessidade de padronização dos procedimentos.

Limites não determinados
Na sessão do dia 19, o CEG aprovou a resolução complementar com a inclusão da expressão “sem prejuízo da oferta para outros estudantes”. Essa deliberação foi aprovada com 14 a favor, 2 contrários e três abstenções. Alguns criticaram a decisão por não se debruçar sobre a dificuldade de acesso de muitos estudantes aos meios digitais.

A estudante Antônia Veloso explicou que se absteve porque achou que houve incoerência no processo, já que a discussão do ensino remoto se deu para resolver, primeiro, a urgência dos formandos, mas houve mudança em cima da hora. “No final das contas tem uma resolução que abre para diversos entendimentos, quando deveria ter um foco, os formandos, e a garantia do acesso. A resolução não garante o acesso às atividades acadêmicas remota a todos os estudantes para que as aulas sejam iniciadas”.

“É muito complicado que este conselho não delibere sobre a não acessibilidade dos estudantes às aulas remotas”, disse o estudante Nahan Rios. “Nós sempre fomos a favor da democratização do acesso”, frisou. Para ele, a minuta vai na contramão da democratização ao deixar diversos estudantes para trás.

Para a coordenadora de Educação, Cultural e Formação Sindical do Sintufrj e representante dos técnicos-administrativos no CEG, Damires França, a proposta de ensino remoto deveria ter sido melhor discutida. “De certa forma foi uma discussão apressada, mas houve uma pressão dos estudantes, porque o pleito é legítimo e importante para os formandos. Porém, nem se chegou a discutir o que é ensino remoto e o que é educação à distância e se vai implementando uma coisa pouco refletida”, observou a dirigente.

“Nos preocupa a manutenção da qualidade no ensino remoto, como também garantir o acesso de todos os estudantes às atividades pedagógicas nestas condições. Segundo a pró-reitora de Graduação tudo isso é prioridade”, concluiu Damires.

O representante técnico-administrativo no CEG, Luiz Felipe, justificou seu voto contrário à resolução alegando que “estamos, sim, abrindo mão de estudantes que terão inúmeras dificuldades para acessar o ensino remoto”, o que para ele isso pode gerar retenção, evasão e exclusão. “Antes de pensar em se resolver a questão de forma atabalhoada, a primeira pergunta que deveria ser feita era “Como a gente chega a estes estudantes?””

Trabalho presencial
Uma das alterações aprovadas no texto da resolução do CEG foi no artigo que determinava que todos os atos acadêmicos, durante este período, deverão acontecer preferencialmente com o uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Isso porque, antes, no lugar de “deverão preferencialmente” constava a expressão “poderá”, que poderia implicar na necessidade de convocação de trabalho presencial. A mudança foi uma tentativa da bancada técnico-administrativa no colegiado de resguardar a categoria, docentes e estudantes para que não se desloquem até a universidade, salvo para serviços essenciais.

Segundo Damires, “se o ensino remoto fosse somente para os formandos, a demanda não seria tão grande, mas abrindo para todos os estudantes é mais complexo e vai demandar trabalho presencial”. Ela como exemplo quem trabalha na coordenação dos cursos, caso em que será necessário lidar com informações que constam nas pastas de cada aluno. Como também no caso de emissão de diplomas ou de protocolos.

 

 

 

O planejamento do retorno gradual das atividades na UFRJ apresentado na sexta-feira 19 pelo GT Pós-pandemia prevê cinco fases com ações até 2021. A primeira fase já foi considerada concluída, entre março e abril. A fase 2 está em curso. O plano foi apresentado pelo pró-reitor Eduardo Raupp e indica diretrizes cujo desdobramentos devem ser referendados pelos colegiados superiores da universidade. Segundo o pró-reitor, o GT tem caráter consultivo, e o documento está sendo trabalho pela Administração Central como uma orientação geral sobre as fases de retorno.

Fase 1
A Fase 1 se deu entre março e abril, com as medidas emergenciais, como a formulação do plano de contingência, a continuidade do GT Coronavírus, o início do trabalho remoto, aquisição de insumos, adequação das estruturas hospitalares e testagem dos profissionais de saúde e membros da comunidade universitária.

Fase 2
A Fase 2, para os meses abril, maio e junho (atual), prevê a continuidade das atividades essenciais presenciais e do trabalho remoto, colação de grau e bancas de defesa remotas, estudos para o ensino e trabalho remoto e para acesso de estudantes e servidores à internet e a necessidade de equipamentos, com treinamento de estudantes, professores e técnicos para uso de tecnologias para ensino, pesquisa, extensão e trabalho remoto. Também será necessário identificar atividades práticas essenciais em ensino, pesquisa e extensão.

Fase 3 – Ensino remoto
Na fase 3, de julho a setembro, prevê ensino remoto na graduação e na pós-graduação e medidas de biossegurança para a atividades presenciais essenciais em disciplinas e pesquisas, adequação da infraestrutura de ensino e trabalho; prossegue o trabalho remoto em áreas não essenciais e haverá transporte ampliado e apoio à saúde mental.
Entre os requisitos institucionais para atividade remota ou presencial está a necessidade de definições dos conselhos superiores, garantia de insumos para higienização, de EPIs e readequação dos serviços de limpeza, a existência de Postos de Triagem, testagem e rastreabilidade, garantia de serviços essenciais de alimentação e transporte e acesso às plataformas de ensino.

Fase 4 – Volta gradual
De outubro a dezembro, a fase 4 prevê a ampliação do funcionamento presencial dos laboratórios e início gradual de aulas presenciais na graduação e na pós-graduação com rodízio e ensino híbrido, assim como a retomada do trabalho presencial para servidores fora dos grupos de risco.
Esta fase conta ainda com avaliação de sintomas da comunidade universitária em atividades presenciais com testagem e rastreabilidade; medidas de biossegurança, reuniões de trabalho de forma remota, transporte ampliado, apoio à saúde mental.
Requisitos epidemiológicos – Para isso, prosseguem a necessidade dos mesmo requisitos institucionais apontados na fase 3, acrescidos de requisitos epidemiológicos para atividades não essenciais como a avaliação, pelo GT Coronavírus, de fatores como a taxa de contágio, número de casos, de óbitos, taxa de ocupação de leitos (de enfermaria) e de leitos de UTI.

Fase 5 – Com vacina ou medicação
Na Fase 5, que será em 2021, o estudo aponta a necessidade de medidas de avaliação de sintomas da comunidade universitária com testagem e rastreabilidade; adoção medidas de biossegurança e campanhas de prevenção para o trabalho e aula presenciais e apoio à saúde mental.
Só que, entre os requisitos epidemiológicos para atividades presenciais não-essenciais está a existência e disponibilidade de vacina ou medicação contra a Covid-19.

Subgrupos
O GT prossegue no plano de fases com a constituição de subgrupos temáticos. O prazo inicial para publicação das medidas por tema é 3 de julho. Será enviada circular para unidades recomendando a constituição de GTs ou comitês locais, a elaboração de medidas específicas de acordo com as fases e envio ao GT.

 

 

A Câmara de Políticas Raciais da UFRJ divulgou nota indignada repudiando o último ato do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub. Ele  revogou a portaria estendendo as ações afirmativas (cotas) para os cursos de pós-graduação nas universidades federais. Segundo a nota, a atitude do ex-ministro é “de clara incompreensão da realidade do povo brasileiro.” O texto ressalta que “a revogação da portaria, publicado no dia 18 de junho de 2020, demonstra o ardil intento do referido ex-ministro que, em atitude típica dos covardes, promove um último ato racista na mesma data em que é destituído do cargo que ocupara nos últimos 14 meses. Uma gestão marcada por erros de toda sorte, mediocridade intelectual e vilania institucional, cujo momento mais esperado e, portanto, mais comemorado foi o seu fim.”

O Conselho de Ensino para Graduandos da UFRJ (CEPG) foi na mesma linha e aprovou moção de repúdio ao ato de Weintraub: a iniciativa da moção foi da Associação de Pós-Graduandos (APG) da universidade. 

A portaria revogada por Weintraub, no dia 16 de junho, era de quatro anos atrás. O objetivo era estimular a inclusão de pessoas negras, indígenas e com deficiência física. “Queremos aproveitar esse momento em que esse tema ganhou proeminência para pautar a necessidade de avançarmos mais nas políticas de ações afirmativas na pós-graduação. Foi o que propomos também na moção aprovada”, disse a dirigente da APG, Kemily Toledo. 

Na moção aprovada, o conselho destaca: “O CEPG/UFRJ se compromete a avançar neste debate urgente, solidarizando-se com as mobilizações antirracistas das últimas semanas no Brasil e em outros países. Este conselho reafirma a importância da promoção de políticas de ações afirmativas no âmbito da pós-graduação, em consonância com o posicionamento já adotado em sua resolução 03 de 2018. Também considera este conselho que tais políticas são indispensáveis para o exercício da democracia e da função social das instituições públicas de ensino, cujos anseios devem caminhar sempre no sentido de aperfeiçoar seus mecanismos de inclusão social”.

 

 

 

 

A Universidade Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) anunciou que irá realizar audiência pública on line para que a comunidade universitária se manifeste sobre o retorno remoto das atividades acadêmicas enquanto durar a quarentena pela Covid-19.  

A proposta preliminar para os Estudos Continuados Emergenciais (ECE) foi publicada no dia 17 de junho e será apreciada pelos integrantes dos Conselhos dos Institutos (Consuni), Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) e Conselho Universitário (Consu). 

Após estas reuniões será elaborada uma segunda versão do documento com as contribuições geradas pelas audiências públicas com a comunidade universitária.

“Estamos discutindo o que está sendo chamado de ensino remoto emergencial em todos os conselhos. Foram criados quatro grupos de trabalho com representação de técnico-administrativos, professores e estudantes. Oficialmente não há um retorno definido, mas o nosso Comitê Covid já acenou com o que está sendo chamado de flexibilização para um possível retorno. No entanto, ainda não estamos fazendo oficialmente a discussão sobre o retorno ao trabalho presencial e nem de flexibilização”, explica a coordenadora-geral da Associação dos Trabalhadores em Educação da Unirio, Ivanilda Reis.

 

 

 

FORA BOLSONARO! EM DEFESA DA VIDA, DO EMPREGO E DA DEMOCRACIA: IMPEACHMENT JÁ!
 

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O Brasil e a democracia não podem mais conviver com Jair Bolsonaro na Presidência da República. Seu governo é o maior responsável pela tragédia da pandemia em nosso país. Pela morte de milhares de brasileiras e brasileiros que poderiam ter sido salvos se ele tivesse respeito pela vida humana.
 
No mundo inteiro governos estão ajudando as empresas na crise e até pagando salários. Aqui, Bolsonaro incentiva demitir e manda reduzir salário. Dá bilhões aos bancos e deixa quebrar as pequenas empresas. E no pior momento da crise ameaça cortar os R$ 600, um direito que ele só pagou por pressão do povo e da oposição.
Seu governo arrochou o salário, aumentou o desemprego e a maioria vive hoje na incerteza, sem carteira e sem direitos. Tirou dinheiro do SUS, da educação, da agricultura familiar e até do Bolsa Família. Deixou a fome voltar ao país.
 
Bolsonaro é uma ameaça à vida de negros e negras, a maioria da população que sofre com o racismo da sociedade brasileira desde a escravidão e são as maiores vítimas da pandemia e da violência que ele prega. Despreza mulheres, que sentem sobre seus ombros o peso do sustento da vida, a realidade da fome e ainda muitas vezes convivendo com a violência sexista sem ter a quem pedir socorro. Despreza indígenas e pessoas LGBT. Persegue os artistas, professores, a cultura.
 
Falso patriota, entrega nossas riquezas, destrói a Amazônia e bate continência para a bandeira dos Estados Unidos. É fascista, racista e machista. Pratica o ódio e o preconceito.
 
Bolsonaro é o maior inimigo da democracia e não esconde que quer se tornar ditador. Quer sufocar a liberdade, calar a oposição e armar suas milícias contra o povo. Quer ter poder acima da lei e acima de todos.
 
O que ele já fez e ameaça fazer contra as instituições, a sociedade e a democracia é crime de responsabilidade, previsto na Constituição para ser punido com impeachment. E seu mais cruel crime de responsabilidade é a morte de milhares de pessoas, vítimas de um presidente que ignorou a ciência, sabotou o combate à pandemia, mentiu para o país e fez piada da tragédia que se abateu sobre nosso povo.
 
Por isso, o presidente da Câmara, sr. Rodrigo Maia, tem o dever com o país de iniciar já a tramitação dos pedidos de impeachment de Bolsonaro. E a Justiça Eleitoral tem o dever de julgar a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão, pelas Fake News espalhadas em massa e pagas com caixa 2 em 2018.
O Brasil diz “Fora Bolsonaro”, nas janelas, nas redes sociais, em manifestos pela democracia.
 
E mesmo com pandemia, crescem os protestos nas ruas contra o fascismo, o racismo, a revogação dos direitos sociais, o corte de verbas da saúde e educação e o teto de gastos, em manifestações que merecem todo apoio e solidariedade.
 
As crises nunca nos impediram de sonhar com um país mais justo e democrático. Nesta pandemia, nosso povo confirma que é solidário, criativo, e saberá avançar em sua luta para construir uma sociedade que lhe garanta vida digna, que lhe proporcione paz. Essa luta tem, agora, um primeiro passo que é interromper imediatamente esse governo de ódio e destruição.
 
O Brasil não pode mais esperar.
 
Fora Bolsonaro!
 
Votação do Impeachment Já!
 
ASSINAM:
 
PCB – PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO
PCO – PARTIDO DA CAUSA OPERÁRIA
PSOL – PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE
PSTU – PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO
PT- PARTIDO DOS TRABALHADORES
UP – UNIDADE POPULAR
 
ENTIDADES:
 
ABJD – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE JURISTAS PELA DEMOCRACIA
CMP – CENTRAL DE MOVIMENTOS POPULARES
COLETIVO LUTA
COLETIVO PARATODOS
FENED – FEDERAÇÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES DE DIREITO
JPT – JUVENTUDE DO PT
MAB – MOVIMENTO DOS ATINGIDOS POR BARRAGEM
MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES
MOVIMENTO ENFRENTE
MOVIMENTO NACIONAL DE LUTA PELA MORADIA
MST – MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA
MTST – MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM TETO
UNIÃO NACIONAL POR MORADIA POPULAR
 
 
LIDERANÇAS:
 
Dilma Rousseff – Ex Presidenta da República
Edmilson Costa – Secretário Geral do PCB
Fernando Haddad – Ex Ministro da Educação
Gleisi Hoffmann – Presidenta do PT
Guilherme Boulos
José Maria de Almeida – Presidente do PSTU
Juliano Medeiros – Presidente do PSOL
Leonardo Péricles – presidente da UP
Raimundo Bonfim – Coordenador Nacional da Central de Movimentos Populares
Vera Lúcia – Direção Nacional do PSTU
 
PARLAMENTARES:
 
Afonso Florence – Deputado Federal PT/BA
Airton Faleiro – Deputado Federal PT/PA
Alencar Santana – Deputado Federal PT/SP
Alexandre Padilha – Deputado Federal PT/SP
Assis Carvalho – Deputado Federal PT/PI
Áurea Carolina – Deputada Federal PSOL/MG
Benedita da Silva – Deputada Federal PT/RJ
Beto Faro – Deputado Federal PT/PA
Bohn Gass – Deputado Federal PT/RS
Carlos Veras – Deputado Federal PT/PE
Carlos Zarattini – Deputado Federal PT/SP
Célio Moura – Deputado Federal PT/TO
David Miranda – Deputado Federal PSOL/RJ
Edmilson Rodrigues – Deputado Federal PSOL/PA
Enio Verri – Líder da Bancada PT na Câmara- PT/PR
Fernanda Melchionna – Deputada Federal PSOL/RS
Frei Anastácio – Deputado Federal PT/PB
Glauber Braga – Deputado federal PSOL/RJ
Helder Salomão – Deputado Federal PT/ES
Henrique Fontana – Deputado Federal PT/RS
Humberto Costa – Senador PT/PE
Ivan Valente – Deputado federal PSOL/SP
Jaques Wagner – Senador PT/BA
Jean-Paul Prates – Senador PT/RN
João Daniel – Deputado Federal PT/SE
Jorge Solla – Deputado Federal PT/BA
José Airton Cirilo – Deputado Federal PT/CE
José Guimarães – Deputado Federal PT/CE
José Ricardo – Deputado Federal PT/AM
Joseildo Ramos – Deputado Federal PT/BA
Leonardo Monteiro – Deputado Federal PT/MG
Luiza Erundina – Deputada federal PSOL/SP
Luizianne Lins – Deputado Federal PT/CE
Marcelo Freixo – Deputado federal PSOL/RJ
Marcon – Deputado Federal PT/RS
Margarida Salomão – Deputada Federal PT/MG
Maria do Rosário – Deputada Federal PT/RS
Marília Arraes – Deputada Federal PT/PE
Natalia Bonavides – Deputada Federal PT/RN
Nilto Tatto – Deputado Federal PT/SP
Odair Cunha – Deputado Federal PT/MG
Padre João – Deputado Federal PT/MG
Patrus Ananias – Deputado Federal PT/MG
Paulão – Deputado Federal PT/AL
Paulo Guedes – Deputado Federal PT/MG
Paulo Paim – Senador PT/RS
Paulo Pimenta – Deputado Federal PT/RS
Paulo Rocha – Senador PT/PA
Paulo Teixeira – Deputado Federal PT/SP
Pedro Uczai – Deputado Federal PT/SC
Reginaldo Lopes – Deputado Federal PT/MG
Rogério Carvalho – Líder do PT no Senado PT/SE
Rogério Correia – Deputado Federal PT/MG
Rosa Neide – Deputado Federal PT/MT
Rubens Otoni – Deputado Federal PT/GO
Rui Falcão – Deputado Federal PT/SP
Sâmia Bonfim – Deputada federal PSOL/SP
Talíria Petrone – Deputada federal PSOL/RJ
Valmir Assunção – Deputado Federal PT/BA
Vander Loubet – Deputado Federal PT/MS
Vicentinho – Deputado Federal PT/SP
Waldenor Pereira – Deputado Federal PT/BA
Zé Carlos – Deputado Federal PT/MA
Zé Neto – Deputado Federal PT/BA
Zeca Dirceu – Deputado Federal PT/PR
Zenaide Maia – Senadora PROS/RN
 
JURISTAS:
 
André Brandão Henriques Maimoni
Antonio Eduardo Ramires Santoro
Antonio José Maffezoli Leite
Beatriz Vargas Ramos G. De Rezende
Caroline Proner
Celso Antônio Bandeira De Mello Lenioluizstreck
Claudia Patrícia De Luna Silva
Cristiano Avila Maronna
Daniella Meggiolaro Paes De Azevedo,
Eleonora Rangel Nacif
Fábio Roberto Gaspar
Fernanda Maria Da Costa Vieira
Gisele Guimarães Cittadino
Inocêncio Uchoa
João Batista Tancredo
José Eduardo Martins Cardozo
Juvelino Strozake
Leonardo Isaac Yarochewsky
Luciana Boiteux

Luciana Zaffalon Leme Cardoso
Luís Carlos Moro
Luis Gustavo Grandinetti Castanho De Carvalho
Magda Barros Biavaschi
Maíra Calidone Recchia Bayod
Marcelo Andrade Cattoni De Oliveira
Marcelo Da Costa Pinto Neves
Marcelo Dias
Marcelo Ribeiro Uchoa
Marco Aurélio De Carvalho
Maria Das Graças Perera De Mello
Mírian Gonçalves
Otavio Pinto E Silva
Pedro Estevam Alves Pinto Serrano
Rafael Morais Português De Souza
Renato Campos Pinto De Vitto
Roberta Duboc Pedrinha
Roberto Tardelli
Rogério Dutra Dos Santos
Runo Ricardo Miragaia Souza
Sérgio Salomão Shecaira
Sheila Santana De Carvalho
Silvia Virginia Silva De Souza
Silvio Luiz De Almeida

Taiguara Libano Soares E Souza
Tarso Genro
Thayná Jesuina França Yaredy
Thayná Jesuina França Yaredy
Vanessa Oliveira Batista Berner
Vera Lúcia Santana Araújo 

Weida Zancaner Bandeira De Mello
Wilson Madeira Filho
Wilson Ramos Filho

Três pesquisadores da UFRJ — Guilherme Travassos da Coppe, Claudio Miceli do Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais (NCE) e Roberto Medronho da Faculdade de Medicina – criaram o Covidímetro para que a população possa acompanhar o quadro da pandemia da covid-19 no Estado do Rio de Janeiro. As informações lançadas são da Secretaria Estadual de Saúde. A novidade está disponível no site dadoscovid19.cos.ufrj.br/.

Quanto maior o valor no Covidímetro do indicador “R” (de reprodutibilidade, ou quantas pessoas alguém pode contaminar) maior é o risco de disseminação do vírus. No início de junho, este fator esteve acima de dois no estado e na cidade do Rio de Janeiro, quando a UFRJ orientou pela adoção de medidas rigorosas.

Como analisar o Covidímetro

No gráfico atual do Covidímetro, o ponteiro “R” mostra a taxa de contágio em 1,8 e uma curva decrescente, com base em análise feita até o dia 14 de junho. No dia 17, o “ponteiro” indicava um valor ainda menor: 1,03 na cidade do Rio de Janeiro. Esse dado, no entanto, não significa trégua no combate ao novo coronavírus.

O modelo tem apresentado resultados coerentes desde a primeira simulação. “A chance de uma segunda onda, ainda  não pode ser descartada”, diz o professor Guilherme Travassos — concordando que a flexibilização desordenada pode aumentar a chance disso acontecer.

De acordo com o pesquisador, próximo de 1 ainda está alto. O ideal, segundo ele, é que este indicador esteja abaixo de 0,5. “É claro, quanto maior o valor, maior o risco. E o fato de ter baixado na cidade do Rio de Janeiro, não resolve, porque no restante do estado continua problemático”, explica.

A última nota técnica divulgada pelos pesquisadores, no Estado do Rio o índice está em 1,35; na Região do Médio Paraíba, 1,53 e na Região Noroeste, em 2,07. “É muito alto”, chama atenção Travassos sobre o indicador que lida com os casos registrados. Ou seja, sem levar em conta a subnotificação.

Isolamento

A análise dos pesquisadores indica que o nível de mobilidade da população contribui para reduzir ou aumentar a velocidade da propagação do vírus. E, no estudo mais recente sobre a percepção da mobilidade social, com base na movimentação de celulares no Estado do Rio de Janeiro, fica evidente a queda do isolamento.

No dia 12 de junho, o isolamento atingiu um dos níveis mais baixos desde o início da pandemia no país, e o reflexo disso — do ponto de vista do contágio –, só será verificado daqui a alguns dias. De qualquer forma, Travassos pondera que, no Brasil, não houve isolamento social da mesma forma que ocorreu em outros países. Portanto, a redução da transmissão pode ter se dado também em razão de outros fatores, como o aumento dos esquemas de proteção e a preocupação com higiene e a limpeza.

Mas ele volta a repetir que a flexibilização está ocorrendo com um afrouxamento generalizado. Alguns serviços, diz,  podem retornar de forma prudente e outros poderiam aguardar mais. “A população não compreende a gravidade da situação”, lamenta, acrescentando que ainda há transmissão e que ela avança para o restante das regiões do Estado do Rio.

Segundo ele, se o controle existe, ele tem que seguir a curva descendente até chegar a um ponto abaixo de 1. “A mensagem é fique em casa. Se não precisa sair, não saia. Não temos o poder de decidir, mas temos o dever de avisar, de forma isenta e ética as autoridades”, conclui.

Com 31 leitos destinados a pacientes da Covid-19, O Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap), da Universidade Federal Fluminense (UFF), começou a receber no início de junho, 200 profissionais de saúde para auxiliar no combate à pandemia do novo coronavírus.

O reforço faz parte do Acordo de Cooperação Técnica entre o Huap, a UFF e a Secretaria Municipal de Saúde de Niterói. Também está previsto a abertura de novos leitos no Antônio Pedro, chegando a um total de 53 à disposição do município.

Contratações

Foram realizados dois processos seletivos para contratação dos profissionais para reforçar a linha de frente no combate à Covid-19:  um emergencial pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e um simplificado pela Prefeitura de Niterói.

Pela Ebserh foram contratados 100 profissionais até agora: técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos intensivistas, médicos clínicos, fisioterapeutas e anestesiologistas. O Huap tem potencial para ser local de internação de pacientes em observação e ventilação com coronavírus. De acordo com o superintendente Tarcísio Rivello, o Huap tem potencial para ser local de internação para pacientes de observação e de ventilação.

A princípio, o Huap absorverá pacientes clínicos para desafogar a rede hospitalar do município voltada para o atendimento dos pacientes infectados pelo novo coronavírus. Num segundo momento, caso as unidades da Secretaria Municipal de Saúde estejam com suas estruturas preenchidas, o Huap também passará a receber doentes da Covid-19.

HOSPITAL ANTÔNIO PEDRO, DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, reforça o atendimento de pacientes na pandemia

Hospital da Uerj recebeu reforço de pessoal

O Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), dispõe no momento de 121 leitos para pacientes em tratamento de Covid-19, incluindo enfermaria e CTI. Ao longo da pandemia, o Hupe adquiriu equipamentos e insumos para o tratamento da doença, e 104 servidores aprovados em concurso público foram efetivados.

A nova força de trabalho da Uerj é composta de médicos, enfermeiros, assistentes sociais, técnicos de enfermagem e de radiologia, entre outros profissionais da área de saúde e foram lotados no Pedro Ernesto e na Policlínica Piquet Carneiro (PPC).

As nomeações dos novos técnicos-administrativos só aconteceram depois de algum tempo. Desde o ano passado, a Uerj havia encaminhado à Casa Civil do governo do Estado vários pedidos de nomeações. Mas, a partir de 25 de março deste ano, os decretos 46.994/20 e 46.993/20 que determinam o contingenciamento de R$ 7,6 bilhões em caráter emergencial, suspenderam, por tempo indeterminado, que aprovados em concursos públicos fossem nomeados, entre outras despesas consideradas não emergenciais.

 

As vagas de técnicos de enfermagem são provenientes de concurso público finalizado em 2019 e garantido pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) celebrado entre a Uerj e o Ministério Público do Rio de Janeiro, em 2015, para garantir a substituição de contratos temporários por concursados. Já o preenchimento das demais vagas decorre de vacâncias por exoneração, aposentadoria e falecimento.

 

 

 

 

 

 

O Programa de Avaliação de Desempenho (AVADES) permanece ativo. Esta foi a resposta da Reitoria a um ofício encaminhado pelo Sintufrj.

A direção do Sindicato buscou uma manifestação oficial da Reitoria sobre o assunto diante de informações de alguns RH’s segundo as quais o Avades estaria suspenso assim como a abertura de processos para incentivo à qualificação e à capacitação.

Veja a íntegra do documento enviado ao Sindicato pela PR-4 aqui.

Até esta terça-feira, 16, o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) registrava 32 pacientes da covid-19 internados no Centro de Terapia Intensiva (CTI) e 20 nas enfermarias. Como não tem emergência, os pacientes são encaminhados para o HUCFF pelas Secretarias de Saúde do Estado e do município do Rio de Janeiro, a exceção daqueles que têm prontuário ativo na unidade.

Esses números foram informados pela assessoria de imprensa do hospital, mas diariamente é possível acompanhar os casos de covid-19 no Hospital Universitário pelo site da unidade, de responsabilidade do Serviço de Epidemiologia e Avaliação (Seav). O diretor da Divisão Médica, Alberto Chebabo, também fez um breve balanço da situação no momento.

No início da chegada da pandemia do novo coronavírus ao Brasil, o HUCFF readequou 98 leitos de enfermarias, dos 280 leitos ativos que dispõe, para atender aos pacientes da covid-19 (no 5º, 9º e 10º andares) e 60 leitos de CTI (48 no 8º andar e 12 na Emergência). Para alas não-covid, há sete leitos de CTI e 115 de enfermarias.

Segundo o diretor, a maior demanda agora é de pacientes não-covid, por isso a tendência é a destinação de leitos para esse atendimento. Ele adianta que, a partir desta quarta-feira, 17, a Emergência, antes separada em setor covid e não-covid, deverá ser de novo unificada. Nas enfermarias e no CTI, esses setores continuarão separados.

Números da epidemia
De acordo com os dados atualizados até a manhã do dia 16 de junho, desde o início de março foram 660 casos notificados ou suspeitos (53,6% mulheres e 46,4% homens), e destes, 302 foram atendidos e liberados.

Os gráficos indicam que a quantidade de casos notificados foi maior entre o fim de abril e durante o mês de maio. No dia 24 de abril, por exemplo, foram registrados 26 casos (o maior número em um dia). No dia 15 de junho, foram registrados três.

Foram hospitalizados 366 casos notificados (dentro os quais, 22 confirmados, 62 suspeitos e 82 descartados). Atualmente há, entre os hospitalizados, 53 casos notificados (21 confirmados, 15 suspeitos e 17 descartados).

O gráfico também mostra os principais desfechos depois da hospitalização: houve 211 altas (141 de casos confirmados, 26 suspeitos e 44 descartados) e 102 óbitos (60 confirmados, cinco suspeitos e 37 descartados).

Painel
O Serviço de Epidemiologia e Avaliação (Seav) desenvolveu um painel dos casos atendidos por Covid-19 que é atualizado a cada três horas e que permite verificar até ocorrências por gênero, faixa etária e local de residência dos pacientes. Acesse aqui e confira.

Risco de aumento de contágio
O diretor Alberto Chebabo chama a atenção para o que ocorreu nos finais de abril e maio, quando aumentou o número de casos da Covid-19 e manteve-se num platô mais ou menos entre as duas semanas de maio. Somente a partir da segunda quinzena de maio que começou a cair. Em junho, disse, houve uma redução importante da doença, não apenas no HUCFF, mas em toda a região metropolitana.

O infectologista pondera, no entanto, que a flexibilização do isolamento não deveria se dar da forma desorganizada como vem ocorrendo. “Parece que acabou (a pandemia). Não acabou. Tem casos da doença acontecendo. Há transmissão. O certo seria abrir aos poucos. O que está acontecendo é uma retomada quase que total. O trânsito na cidade está normal. Isso traz risco de aumento de contágio porque ainda há transmissão) e de voltar o aumento de casos”, alertou.