O Covidímetro – aparelho que indica a taxa de reprodução do coronavírus (o “R” da pandemia), com base em estatísticas oficiais – indicou que não há nenhuma possibilidade de a UFRJ retomar suas atividades presenciais. Os pesquisadores criaram uma espécie de “Ecossistema de Saúde da UFRJ” e mapearam endereços da maioria do corpo social da universidade para estudar as taxas de contágio dos locais de onde vêm trabalhadores e estudantes e os reflexos disso na comunidade universitária. 

Os pesquisadores agregaram informações sobre as regiões onde a maioria reside — além do Rio, principalmente em Niterói e Baixada Fluminense –, e chegaram a um indicador específico para a UFRJ, que está na marca de 1,39, o que significa que cada indivíduo pode infectar mais 1,39 pessoas, ou seja, há condição da doença se propagar, o que contraindica qualquer atividade presencial que não seja essencial. 

Rigor 

“Este valor tem que estar abaixo de um. Na situação em que está só dá para fazer atividades remotas. Se tiver que ser presencial tem que ser com muito controle – como, por exemplo, as de laboratório –, com o uso de equipamentos de proteção individual e o controle de entrada e saída. Não há a menor chance de voltar a ter aula presencial”, alertou Guilherme Travassos, do Grupo de Trabalho Multidisciplinar da UFRJ sobre a Covid-19 e um dos criadores do Covidímetro. 

O trabalho foi desenvolvido a pedido do Grupo de Trabalho Pós-Pandemia, do qual Travassos também faz parte. Segundo o coordenador do GT, pró-reitor Eduardo Raupp, os s números apurados serão usados como um indicador epidemiológico para orientar eventuais fases do plano da UFRJ para a retomada das atividades presenciais. “Mas está muito longe da próxima fase, que seria híbrida (entre presencial e remota), e não está no cenário diante do aumento da taxa de contágio”, afirmou. 

Covidímetro

Segundo Travassos, a aplicação do Covidímetro na UFRJ ainda está em evolução. A exemplo do que fez para o estudo geral, considerou que as unidades da universidade compõem uma comunidade e calculou o indicador com base em quem pertence a ela. “Então, fizemos a junção dos dados dos locais. É uma abstração para dar uma ideia do risco e calcular o R (da UFRJ). Claro que esse valor fica diferente daquele da cidade do Rio, porque é uma composição de fatores e de endereços para dar uma visão de como está a situação que nos circula e nos afeta”, explicou. 

Ele enfatizou que não é um elemento que por si só pode definir medidas na UFRJ, mas é uma informação importante no processo de decisão: “Não adiante o R estar baixo do lado de fora e aqui dentro ter uma constante da evolução. Não tem como abrir salas e funcionar”, frisou o pesquisador. 

O “R” do Rio

A última projeção do GT Pós-Pandemia da UFRJ, no dia 3 de julho sobre “R” no Estado do Rio de Janeiro (número de reprodução calculado com base em fatores como probabilidade de transmissão, quantidade de indivíduos suscetíveis, tamanho da população, número de óbitos, indivíduos recuperados, letalidade, casos confirmados, entre outros) está em 1,37, (confira na página www.dadoscovid19.cos.ufrj.br). O que representa um risco alto.

Além da taxa, o estudo aponta estimativas: num extremo, o afrouxamento total do isolamento levaria ao aumento de casos por mais 10 semanas, com uma estimativa de 640 mil casos sintomáticos no pico. Por outro lado, se houvesse isolamento total imediato, haveria aumento de casos por mais duas semanas com estimativa de 149 mil casos sintomáticos no pico.

 

Evento que envolve toda a comunidade universitária. Confira a participação do Sintufrj

Começa nesta terça-feira, 14, e segue até 24 de julho, o Festival do Conhecimento, espaço virtual de reconhecimento e integração da produção científica e cultural da UFRJ. O evento, que pretende mobilizar toda a comunidade universitária e surpreender a sociedade, faz parte das comemorações do centenário da instituição que é celebrado este ano. “A universidade viva no enfrentamento da pandemia e na construção do bem comum”, informa a Reitoria em seu site: www.festivaldoconhecimento.ufrj.br

A maior universidade federal do país tem muito a comemorar no ano em que completa cem anos de existência. A inigualável produção científica e acadêmica e assistência são destaques no combate à pandemia do novo coronavírus. Com o encontro do ensino, da pesquisa e da extensão que a comunidade da UFRJ brindará o seu centenário, de modo remoto, é claro, mas em alto estilo para evidenciar ainda mais a interação entre a universidade e a sociedade.
Inscrições

Termina hoje, dia 13, o prazo para a inscrição de ouvintes para o Festival do Conhecimento – certificados serão conferidos também aos ouvintes, assim como para os participantes das atividades, cuja inscrição terminou em 30 de junho.

Entre estudantes, técnicos administrativos em educação e docentes inscritos para apresentação de atividades gravas são 1.542 e 581 para apresentação de atividades ao vivo.

Programação
Confira no site festivaldoconhecimento.ufrj.br a programação completa do evento, que constará de painéis, papos-virtuais, entrevistas, rodas de conversa, minicursos, apresentações culturais e Conhecendo a UFRJ. Estão confirmadas a participação da cantora Elza Soares, Fernando Haddad, Boa Ventura Souza Santos, entre outros personagens ilustres do mundo acadêmico, cultural e político.

Os temas são livres e abertos, mas que não podem faltar no Festival do Conhecimento, tais como: Os 100 Anos da UFRJ; O Enfrentamento da Pandemia; Saúde; Cultura; Ciência; Novo Normal; Ambientes Virtuais; Territórios e Comunidades; Ações Emergenciais Frente à Covid-19; Saúde Mental; Novos Mundos e Pós-Pandemia; Ações de Extensão; Ensino Emergencial; Democracia; Antirracismo; Antifascismo, entre inúmeros outros.

Participação do Sintufrj:

▪️”Trabalho remoto na UFRJ: balanço e perspectivas” – dia 15 (quarta-feira), das 17h às 19h.

▪️”Novos atores na cena universitária” – dia 17 (sexta-feira), das 11h30 às 13h30.

▪️”Saúde mental do trabalhador(a) na pandemia” – dia 22 (quarta-feira), das 17h às 19h.

▪️”Recortes raciais da sociedade em debate” – dia 24 (sexta-feira), das 17h às 19h.

O que é PLE?
. O Consuni (Conselho Universitário) estabeleceu um Período Letivo Excepcional (PLE) para 2020, considerando, entre outros motivos, que a pandemia do novo coronavírus pode se estender indeterminadamente, impondo modificação às práticas de trabalho. E o retorno às atividades presenciais e ao ensino semipresencial ou presencial ocorrerá quando as condições sanitárias permitirem.
Adesão

. O PLE é composto de 12 semanas na graduação e a participação é facultativa, ou seja, não é obrigatória. O texto aprovado no Consuni menciona artigos de resoluções do Conselho de Ensino de Graduação (CEG) que faculta a professores e estudantes a adesão às atividades não presenciais. E assegura o direito do estudante que não optar pela adesão, retomar suas atividades acadêmicas presenciais após o restabelecimento do calendário acadêmico regular da UFRJ.

Trancamento
. O CEG autorizará, em caráter excepcional, o trancamento de disciplinas e o trancamento de matrícula, com a interrupção da contagem do prazo máximo de integralização do Curso.

Inscrição em disciplinas
Está garantida a inscrição em disciplinas de estudantes que possuam débitos referentes à retenção indevida de livros de bibliotecas ou de qualquer outro material de ensino pertencente à UFRJ e não reprovação por frequência durante os períodos letivos excepcionais.

Pós- graduação
. De acordo com resolução do CEPG (Conselho de Ensino dos Pós-Graduandos), é possível o trancamento justificado por motivo da pandemia a qualquer momento pelos alunos participantes de disciplinas ministradas remotamente durante o período de excepcionalidade; nenhum discente pode ser penalizado por não aderir a disciplinas ou atividades remotas.

Ao vivo/Gravadas
. A resolução do CEG prevê a realização de aulas síncronas (tipo Webconferências, com presença de todos) e assíncronas (sem necessidade que o aluno esteja conectado no momento). No caso das aulas síncronas, preferencialmente, devem ter sua gravação disponibilizada, respeitados os direitos de imagem de quem elaborou o material didático-pedagógico.

Condições
. Outra resolução do CEG prevê que UFRJ deverá disponibilizar aos estudantes, ferramentas de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) e aos estudantes enquadrados como Pessoas com Deficiência (PCD) recursos de acessibilidade, que permitam o acompanhamento dos conteúdos. A UFRJ, por meio da PR7, estabeleceu política de inclusão pelo edital “Auxílio Emergencial Covid-19 – Inclusão Digital” para fornecer condições técnicas necessárias para o acesso à internet com a distribuição de chip e modem.

Depois de outubro
. Segundo o coordenador da Comissão de Formas Alternativas de Ensino, o vice-reitor Carlos Frederico Leão Rocha, até o final deste período excepcional, haverá nova discussão no CEG para avaliar o que virá depois do PLE. Os estudantes, durante este período, podem abater disciplinas da grade total.

Tutorial
A Equipe da Pró-Reitoria de Graduação (PR-1) elaborou um tutorial, na forma de perguntas e respostas, baseado em dúvidas que recebeu sobre a implantação do Período Letivo Excepcional (PLE). Consta de informações gerais, detalhamento sobre as atividades ofertadas, e sobre o preenchimento de um formulário sobre atividades não presenciais que deve ser apresentado ao MEC.

Outra edições do tutorial deverão ser editadas e, se alguma dúvida não estiver relacionada, o interessado pode enviar para o e-mail atividadesremotasgrad@pr1.ufrj.br.

“São muitas dúvidas, maiores as incerteza pois se trata de um momento novo, inédito para a maioria dos docentes, discentes, gestores. Tudo consiste em um grande aprendizado mas que, de forma inequívoca, contribuirá para a busca de soluções criativas para a nossa universidade”, menciona a equipe da PR-1 na apresentação do documento que pode ser acessado aqui.

 

 

 

 

 

O deputado estadual Rodrigo Amorim, do PSL, descobriu que a UFRJ existe. Deste sexta, as redes sociais do parlamentar contém postagens onde ele demonstra sua indignação com o conteúdo do portal da universidade. O print que ilustra o post de Amorim estampa uma foto com trabalhadores e estudantes negros e/ou LGBTs.

Amorim escandaliza-se com a promoção da igualdade, do respeito, do diálogo e da inclusão. Não nos surpreende. O deputado ficou famoso por, ainda candidato, rasgar uma placa em homenagem à vereadora Marielle Franco, assassinada pela milícia carioca; e a ação de maior repercussão do seu mandato foi a invasão de uma audiência pública sobre cotas, realizada na UERJ, quando, acompanhado de capangas armados, hostilizou e intimidou os estudantes presentes.

Enquanto Amorim reclama de “doutrinação” e desperdiça tempo e dinheiro público, a UFRJ faz-se mais uma vez indispensável ao país. A pandemia de covid-19, ignorada pelo deputado, já causou mais de 72 mil mortes até o momento. Estes números certamente seriam maiores se, em 4 meses, a universidade não tivesse realizado dezenas de milhares de testes e prestado atendimento de referência em suas unidades hospitalares. Recentemente, a universidade desenvolveu um ventilador pulmonar mais de 10 vezes mais barato do que a média do mercado.

O Sintufrj repudia a postura autoritária, racista e intolerante do parlamentar. A universidade pública brasileira nunca estará a serviço da cultura da morte e da violência. Nosso compromisso com a ciência, o conhecimento, a democracia, os direitos humanos e o desenvolvimento é o alicerce da nossa trajetória centenária, e é incompatível com comportamento miliciano.

Coordenação do Sintufrj – Gestão Ressignificar

 

 

“Universidade Viva” é o tema do Festival do Conhecimento, evento organizado pela UFRJ que começa na terça-feira (14) e se estende até sexta, 24 de julho. Serão mais de duas mil atividades gravadas e transmitidas digitalmente. Apesar da pandemia da Covid-19, este é um ano especial para a UFRJ, que celebrará 100 anos de existência.

O Sintufrj participará do encontro com temáticas voltadas ao engajamento dos técnicos-administrativos em educação no novo normal, ou seja, à vida depois da passagem do coronavírus.

“A pandemia nos colocou em isolamento social. De uma hora para outra tivemos que nos adequar às novas tecnologias como meio de comunicação para trabalhar e desempenhar outras tarefas necessárias à vida. O mundo virtual se descortinou à nossa frente. Sendo assim, enquanto entidade sindical não poderíamos nos furtar a levar para a nossa categoria algumas temáticas que consideramos essencial e que vão nortear o nosso trabalho em um futuro nem tão distante assim”, afirmou a coordenadora de Comunicação do Sintufrj, Marisa Araújo, sobre a participação do Sindicato no projeto proposto pela Reitoria.

Segundo antecipou a dirigente, o Sintufrj pretende levar para o Festival do Conhecimento discussões e reflexões sobre temáticas que foram discutidas nos últimos meses e que mexem com o fazer dos técnicos-administrativos. O Sintufrj realizará quatro atividades em dias intercalados. “Contamos com a participação das trabalhadoras e trabalhadores em educação, porque trataremos de temas que são cruciais para as nossas atividades de trabalho na universidade e para a sociedade”, convida Marisa.

Programação

▪️”Trabalho remoto na UFRJ: balanço e perspectivas” – dia 15 (quarta-feira), das 17h às 19h.

▪️”Novos atores na cena universitária” – dia 17 (sexta-feira), das 11h30 às 13h30.

▪️”Saúde mental do trabalhador(a) na pandemia” – dia 22 (quarta-feira), das 17h às 19h.

▪️”Recortes raciais da sociedade em debate” – dia 24 (sexta-feira), das 17h às 19h.

Trabalho remoto

Este é um tema recorrente na universidade, discutido em várias sessões do Consuni, através de lives e por grupos de trabalho. O assunto se tornou crucial para todos os três segmentos em consequência da instrução normativa publicada pelo governo federal exigindo confirmação de frequência durante a pandemia, por meio de um código a ser lançado no
sistema, acarretando perda de benefícios aos servidores.
“Trabalhar em casa tem suas consequências e muitos de nós não estão observando isso. As tarefas se tornaram individualizadas, estamos fisicamente distante de nossas unidades e, principalmente, das companheiras e companheiros”, chama atenção Marisa.

Novos atores

Nestes 100 anos de UFRJ, os técnico-administrativos em educação, com muita luta, foram deixando para trás a condição de alienação e subalternidade, e adquirindo a consciência de que são essenciais para a organização e realização das atividades acadêmicas.

Nos últimos anos vários servidores ingressaram na universidade através de concursos públicos, resultado de uma das muitas lutas importantes vitoriosas da categoria. Ao mesmo tempo em que os recém-concursados vão chegando, centenas de companheiras e companheiros que fizeram a história da categoria na UFRJ vão se aposentando.
“Precisamos discutir e ressignificar o papel destes servidores recém ingressos para novos desafios. Eles precisam estar preparados para dar continuidade às lutas por conquistas econômicas, sociais e por respeito e dignidade”, afirma a coordenadora do Sintufrj.

Saúde mental

“Sempre estivemos expostos a diversos fatores nos nossos ambientes de trabalho e muitas vezes levam ao adoecimento. Por imposição de um vírus agressivo e letal, fomos forçados a adotar o isolamento social. Há mais de quatro meses estamos com familiares ou sozinhos, mergulhados com nossas ansiedades, medos e inseguranças. Se anteriormente já convivíamos com esses problemas, eles aumentaram significativamente nesse período de quarentena. Nossa proposta orientar os nossos servidores sobre como lidar com essa situação, tentando manter o equilíbrio mental”, explica Marisa porque o tema foi pautado pelo Sintufrj para o Festival do Conhecimento.

Racismo

“Estamos com um governo fascista e de extrema direita, que não esconde a sua ideologia política e acentua ainda mais a diferença entre a elite e o povo pobre e negro (a). Com sua posição negacionista em relação à Covid-19, estamos vendo uma parcela significativa da população adoecendo e vinda a óbito. A grande maioria das vítimas do vírus é pobre e preto.

É fundamental compreender o aspecto racial das relações, desde a ausência de negros nos espaços de poder, como na política institucional, a política de cotas raciais nas universidades e a invisibilidade e demonização da cultura e das religiões de matriz africana, por exemplo. Convidamos pessoas que discutem várias nuances sobre o tema para pensarmos juntos sobre o racismo, suas origens e efeitos em diversos aspectos da vida. Com essas preocupações trataremos sobre essa importante questão no Festival do Conhecimento”, antecipa Marisa.

 

A reitora da UFRJ assumiu publicamente na sessão do Conselho Universitário o compromisso de no início da semana se reunir com representantes da associação dos terceirizados para discutir a situação desses trabalhadores que se agravou desde o início da pandemia.

“Vamos contatar a Attufrj (a associação dos terceirizados)  para amarrar a reunião para o início da próxima semana” garantiu Denise Pires, na quinta-feira 9.

Os terceirizados enviaram ofício ao pró-reitor de Gestão e Governança, André Esteves, em 29 de junho para relatar procedimento das empresas que prestam serviços à universidade. Segundo dirigentes da associação, eles têm buscado a intermediação da pró-reitoria em busca de solução para os impasses, mas não obtiveram sucesso até o momento.

“Há tempos a UFRJ vem sofrendo um desgaste grande com os terceirizados porque as empresas não respeitam os direitos dos trabalhadores. Há casos de pessoas que trabalham há 25 anos na UFRJ e não têm sequer  Fundo de Garantia, que é o sonho de todo trabalhador  para poder comprar sua casa própria. As terceirizadas não cumprem com suas obrigações trabalhistas, abandonando a universidade nesta situação”, relatou o dirigente da Attufrj Robson Carvalho.

Drama sem fim

“Nós ficamos praticamente enxugando gelo e limpando carvão”, disse Robson para justificar o pedido de reunião com a reitora.  “Gostaríamos de marcar uma reunião com a senhora para debater isso de modo mais profundo, para melhor a qualidade do nosso trabalho e para que a universidade não venha a ter mais esse desgaste. É ruim para a UFRJ como é para nós, trabalhadores. Há caso de pessoas doentes por que sofrem todo tipo de assédio moral. Desde já agradeço e desculpe alguma coisa”, finalizou o dirigente da Attufrj seu depoimento.

Aliás, já se tornou rotina no Consuni , há várias gestões da Administração Central, os terceirizados compartilharem como são explorados pelas empresas contratadas pela UFRJ e ao mesmo tempo pedirem a intervenção da Reitoria para que os abusos desses empresários cessem.

Ajuda

A Attufrj agradeceu ao Sintufrj, Adufrj e ao DCE Mário Prata pela ajuda material e apoio político que essas entidades estão dando aos terceirizados.  “Eles estão nos apoiando nesta luta e já distribuíram cerca de 300 cestas básicas aos terceirizados sem salários e aos demitidos. Mais uma vez, Robson denunciou que foi demitido por perseguição política: “Não só eu, mas alguns outros colegas também. Tenho testemunho do fiscal de contrato, relatando meu bom trabalho. Nós gostaríamos que a Reitoria revisse essa situação da demissão e a perseguição por prestarmos  um bom trabalho à universidade. Até segunda ordem não temos nenhuma infração cometida”.

A COVARDIA de empresas submete trabalhadores a condições inaceitáveis de precarização

 

 

O presidente fez uma postagem no Facebook confirmando a indicação

Matéria retirada do site da Revista Fórum

O presidente Jair Bolsonaro confirmou em suas redes sociais que o pastor Milton Ribeiro, da Igreja Presbiteriana, foi indicado por ele para comandar o Ministério da Educação.

“Indiquei o Professor Milton Ribeiro para ser o titular do Ministério da Educação”, escreveu o presidente.

“Doutor em Educação pela USP, mestre em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e graduado em Direito e Teologia. Desde maio de 2019, é membro da Comissão de Ética da Presidência da República”, disse ainda.

A nomeação do novo ministro já foi publicada no Diário Oficial, em edição extra: “O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84,caput, inciso I, da Constituição, resolve NOMEAR MILTON RIBEIRO, para exercer o cargo de Ministro de Estado da Educação”.

Ribeiro chega ao MEC após a fuga de Abraham Weintraub para os Estados Unidos e a curta passagem de Carlos Alberto Decotelli, que ficou apenas 5 dias no posto e sequer tomou posse.

Apesar de ser pastor, o novo ministro não seria uma indicação da bancada evangélica da Câmara. Essa bancada foi uma das responsáveis pela erosão da indicação de Renato Feder, que sofreu pressões também da ala olavista do governo – um dossiê teria sido preparado pelos seguidores de Olavo de Carvalho.

Em nota, Ribeiro pregou um “pacto nacional pela qualidade da educação em todos os níveis”. “Precisamos de todos: da classe política, academia, estudantes, suas famílias e da sociedade em geral. Esse ideal deve nos unir”, afirmou.

“Acredito ser hora de darmos atenção especial à educação básica, fundamental e ao ensino profissionalizante. Ao mesmo tempo devemos incrementar o ensino superior e a pesquisa científica. Atuaremos em articulação com os Estados, Municípios e seus gestores para mudar a história da educação do nosso país”, disse ainda.

 

Diante da aprovação pelo Conselho Universitário do calendário acadêmico, foi ligado o alerta entre trabalhadores preocupados com eventuais pressões para o exercício de tarefas presenciais em algumas unidades. A preocupação foi manifestada no plenário virtual do Consuni pela dirigente do Sintufrj e integrante da bancada de técnicos-administrativos Joana de Angelis.
“Como será isso? Cada unidade tem suas especificidades e por conta disso caberá a cada uma determinar o que é essencial para o retorno neste momento? Quais trabalhadores  deverão desenvolver atividades de forma presencial, dando suporte para este calendário? Algumas unidades estão conversando com servidores e preparando de que forma vai acontecer. Outras estão chamando o retorno das atividades sem critério ou  discussão”, afirmou a dirigente.

Na sua intervenção, Joana de Angelis convocou todos os trabalhadores que estavam acompanhando a sessão do Consuni a participarem das instâncias deliberativas das unidades e centros e, assim, debater a questão.

Ela destacou na sessão do conselho: “É essencial que o processo possa se dar sem deixar ninguém para trás e mantendo a garantia de proteção da vida de trabalhadores e trabalhadoras”.

Outro integrante da bancada de técnicos-administrativos, Francisco de Paula, disse que há relatos segundo os quais unidades estão informando que as atividades presenciais serão retomadas a partir de agosto.

A reitora Denise Pires disse que não tinha chegado a ela nenhuma informação sobre esse tipo de atitude. E foi enfática: “Reiteramos que não é essa a orientação da Reitoria da UFRJ”, disse, com ênfase, explicando que o plano de Contingência da UFRJ está no site Coronavírus da UFRJ e é balizador das decisões neste momento de pandemia. A reitora acrescentou que as referências para tomadas de decisões na universidade nesse período de crise sanitária são os GT Covid e o GT Pós-Pandemia que se orientados por critérios científicos. Ensino remoto não pressupõe trabalho presencial, deixou claro.

O coordenador do GT Pós-Pandemia e pró-reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças, Eduardo Raupp, explicou que o GT tem subgrupos temáticos que se dedicam à biossegurança, mobilidade, condições de trabalho, entre outros temas. E que não há nenhuma ordem diferente do que foi previsto no início da pandemia. A discussão relativa aos calendários dizem respeito à retomada de ensino exclusivamente remoto, lembrou.

“Não há qualquer alteração neste sentido”, disse Raupp, sustentando que as atividades presenciais são restritas e que a orientação da reitoria é amparada pela resolução aprovada pelo Conselho Universitário sobre o trabalho remoto.

Aulas remotas
A proposta de calendário das aulas remotas apresentadas pelos conselhos de graduação (CEG) e pós-graduação (CEPG) foram acatadas e transformadas em resolução do Consuni.

A preocupação com garantias para que todos os alunos tenham acesso aos recursos digitais foi transformada em item da resolução do conselho: o calendário das aulas de graduação poderá ser adiado caso a inclusão digital de todos os estudantes não esteja integralmente resolvida.

O chamado Período Letivo Excepcional (PLE) terá a duração de 12 semanas para a graduação. Tem início previsto em 10 de agosto e se estenderá 31 de outubro. As atividades na pós-graduação terão datas diferentes. Começam, em sua maioria, em 3 de agosto. O calendário foi adequado a cursos trimestrais que já funcionam desde 6 de julho.

Também alguns cursos de graduação, no entanto, terão seu início antecipado para a próxima segunda-feira, dia 13, segundo autorizou o Consuni. São eles os cursos de Medicina, Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (todos da Faculdade de Medicina no campus do Fundão) e de Medicina em Macaé.

 

 

Será nas redes e nas ruas, com máscaras, distanciamento social e uso de álcool em gel, simbólicas, mas de peso, fortes na mensagem. Vamos mostrar ao mundo porque queremos Bolsonaro fora do governo

Matéria retirada do site da CUT. 

Sexta-feira (10) é dia Nacional de Mobilização pelo #ForaBolsonaro, com ações concentradas nas redes sociais e ações simbólicas nas ruas para preservar vidas e conter a disseminação do novo coronavírus (Covid-19), mas de peso, fortes na mensagem.

É dia de pedir a saída de Jair Bolsonaro e todos os membros de seu governo que tem levado o país para a triste marca de milhares de mortos e milhões de infectados pela Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.

É dia de reivindicar a saída de Bolsonaro e sua turma do comando do Brasil para por fim a onda de retirada de direitos, as ações de estímulo ao  desmatamento, os ataques à cultura, à saúde e a educação, as empresas estatais que eles querem vender a preço de banana, e tantas outras perversidades.

Sexta-feira é dia de mostrar ao governo, ao Congresso Nacional, à sociedade brasileira e ao mundo que estamos dando um basta e isso pode ser feito com ações sem aglomeração como a colocação de cruzes em pontos estratégicos e turísticos das cidades, colocação de faixas e cartazes #ForaBolsonaro em locais de grande visibilidade, como as CUTs Estaduais e entidades filiadas já veem fazendo e tantas outras ações.

Até esta quinta-feira (9), as entidades podem o gravar um vídeo de, no máximo, 1 minuto dizendo porquê precisamos tirar Bolsonaro e seus comandados do poder, usando sempre a tag #ForaBolsonaro

Exemplo: “Eu quero o ‘Fora, Bolsonaro’ porque o Brasil está à deriva e estamos há mais de 50 dias sem ministro da saúde no momento que a crise do coronavírus se aprofunda com milhares de mortos”.

Esses vídeos serão publicados no Portal CUT, onde atualizaremos com os informes de atividades e colocaremos materiais da campanha, cards, spots par rádio e carros de som, vídeos tutoriais para apoiar as manifestações a fazer stencil e cruz para levar para as manifestações.

É muito importante que esses materiais sejam veiculados nas páginas, perfis e sites de todas as entidades CUTistas e também que a marca da campanha no Facebook seja divulgada no site da sua entidade para que as pessoas possam colocar o #ForaBolsonaro em sua foto de perfil.

Nâo esqueça também de publicar cards de convocação do panelaço, às 20h do dia 10, e também do inicio, as 11h do dia 10, da ação nas redes com a tag #ForaBolsonaro, que também estão no PortalCUT.

Também é fundamental que as entidades façam outros materiais de comunicação falando sobre a necessidade de tirar o Bolsonaro usando a identidade da campanha, mas explorando os símbolos e segmentos que representam. Exemplo: Mulheres pelo #ForaBolsonaro, Trabalhadoras e Trabalhadores da Saúde pelo #ForaBolsonaro etc.

Sobre os vídeos para divulgação do ato #ForaBolsonaro, confira aqui uma breve sugestão de roteiro:

  1. Use a câmera na horizontal, de preferência fixada em algum lugar. Esteja em um local silencioso e bem iluminado. Procure o melhor enquadramento para seu rosto.
  2. Se apresente. Diga seu nome, seu estado, seu ramo/sindicato e sua função na Executiva da CUT (se for o caso.).
  3. Convoque os sindicatos e sindicalistas do seu estado e/ou do seu ramo a participarem e realizarem ações simbólicas nessa sexta-feira dia 10 de julho, Dia Nacional de Mobilização Fora Bolsonaro.
  4. Se souber, diga o que será feito no seu estado, pelo seu ramo ou sindicato nessa data. Isso é importante pois ajuda a dar concretude para nossa mobilização.
  5. Conclua explicando porque para a CUT, para seu estado ou para seu ramo é importante e urgente dar um fim ao governo Bolsonaro.
  6. Não esqueça, o vídeo tem de ter, no máximo, um minuto.

Envie o vídeo diretamente para comunicaçao@cut.org.br ou nos passe pelo WhatsApp. De preferência faça isso hoje para que a SECOM tenha tempo para editar e distribuir seu vídeo.

 

A reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, oficializou comunicado sobre Resolução do Conselho Universitário (07/2020) acerca dos critérios de organização do trabalho remoto. Voltou a esclarecer (agora, por escrito) que um texto da Procuradoria sobre o assunto era opinião sem valor jurídico

CLIQUE AQUI PARA LER O COMUNICADO DA REITORIA SOBRE RESOLUÇÃO 07/2020 DO CONSUNI