A importância da atividade física para fortalecer a imunidade e diminuir o estresse e a ansiedade nesses meses de distanciamento social foi destacada pela coordenadora do Espaço Saúde do Sintufrj, Carla Nascimento, na roda de conversa virtual realizada na manhã desta terça-feira, 6 de março.

A live foi organizada pela Coordenação de Políticas de Saúde do Trabalhador (CPST/PR4) em parceria com o Sintufrj – para marcar o Dia Nacional de Mobilização pela Promoção da Saúde. 

O evento, coordenado pela nutricionista Sônia Borba (CPST), reuniu especialistas e teve como moderadora Priscila Cerqueira, também nutricionista da CPST. Temas como saúde, nutrição, terapias holísticas, educação física foram abordadas no encontro.

“Essa live foi planejada para comemorar o Dia Nacional de Mobilização pela Promoção da Saúde, o Dia da Atividade Física e o Dia Mundial da Saúde, que é amanhã, dia 7 de março”, explicou Sônia.

Prevenção

A coordenadora do Espaço Saúde do Sintufrj destacou a preocupação da entidade com a prevenção da saúde tanto que, nesta pandemia, disponibilizou as atividades para todos os servidores da UFRJ, e não apenas sindicalizados. São aulas de ginástica localizada, ritmos, pilates, yoga, circuito, aula de corrida em casa, alongamento, de 2ª a 5ª, às 10h e 16h, através da plataforma Zoom.

“É só ligar para o telefone 96549-3033 e pedir para ser inserido no grupo de alunos do Espaço Saúde para receber os links pela manhã e à tarde para participar das atividades. É importante você se mexer. A atividade física é a forma mais saudável de você se sentir mais ativo e vivo”, observou.

Nutrição

Bruna Taranto, nutricionista do Sistema de Alimentação (SIA/PR6), tratou da importância da nutrição e a saúde mental. Deu uma aula sobre boa alimentação indicando vitaminas, minerais, frutas, verduras e proteínas, sucos verdes, shots matinais, com foco na diminuição da ansiedade. 

“A saúde mental e emocional é muito importante para conseguirmos lidar com esse momento que estamos vivendo”, ressaltou. Existe relação sim entre a nutrição e a saúde mental. A nutrição pode nos ajudar a ter maior controle emocional e mental, hoje fundamental”, sustentou. 

“É colocar mais comida de verdade à mesa, diminuir o açúcar e os produtos industrializados. É desembalar menos e descascar mais”, completou Bruna.

Terapias

Patrícia Feitosa, enfermeira da CPST e terapeuta em Reiki e Florais de Bach, trouxe para o universo dos leigos a Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), tais como cromoterapia, aromaterapia, Reiki, Florais de Bach e Meditação, que ela informa terem sido incorporadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) e que podem ser utilizadas em casa.

“As práticas integrativas podem nos beneficiar e impactar positivamente na nossa saúde emocional e principalmente na saúde mental, ainda mais nesses tempos de covid em que temos de ficar confinados e perdendo o contato com nossos familiares”, explicou. 

“Elas promovem equilíbrio, bem-estar físico, mental e emocional. Tem excelentes resultados nos casos de ansiedade, depressão, insônia, estresse, melhora da concentração, entre outras questões de desarmonia”, acrescenta a terapeuta.

Segundo Patrícia, tais terapias não substituem o tratamento tradicional. No entanto, dado os seus benefícios, existem 29 procedimentos incorporados ao SUS, pois são utilizadas em paralelo para promover a saúde mental principalmente, o que traz também benefícios físicos.

Confira, na íntegra, a live que pode estimular hábitos saudáveis e melhorar sua qualidade de vida: 

 

 

 

 

“Quando vamos nos dar conta do tamanho desta hecatombe?”, questionou o respeitado cientista Miguel Nicolelis ao repercutir o novo recorde macabro da pandemia no Brasil

Matéria retirada do site da Revista Fórum. 

O Brasil registrou nesta terça-feira (6) um novo recorde relacionado à pandemia do coronavírus. Segundo balanço do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), 4.195 pessoas morreram em decorrência da Covid-19 nas últimas 24 horas. Trata-se da primeira vez que o número de óbitos supera a marca de 4 mil de um dia para o outro.

Desde o início da pandemia, já foram contabilizados 336.947 óbitos causados pela doença.

O número de infectados pelo vírus também segue crescendo de maneira descontrolada. Foram, segundo o Conass, 86.979 casos confirmados de Covid-19 nas últimas 24h, o que faz o acumulado desde o início da crise sanitária saltar para 13.100.580.

Pelas redes sociais, o respeitado cientista Miguel Nicolelis, que desde o início do ano vem pregando um lockdown nacional para cessar a escalada de mortes, reagiu aos novos números. “Segundo CONASS atingimos 4195 mortos por COVID19 nas últimas 24 horas no Brasil! Quando vamos nos dar conta do tamanho desta hecatombe?”, questionou.

Bolsonaro segue pregando contra lockdown e em favor de remédios sem eficácia

Mais cedo, antes da divulgação do novo número recorde da Covid no Brasil, Jair Bolsonaro atribui a queda no número de internações anunciada pelo prefeito João Rodrigues (PSD) em Chapecó, Santa Catarina, ao uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença no propagado “tratamento precoce”, que utiliza remédios como cloroquina e ivermectina.

“Naquele município – e em mais também, em estados -, o médico tem a liberdade total de trabalhar com o paciente. Total. Esse é o dever do médico. É uma obrigação e um direito dele. Não tem um remédio específico, ele trata da melhor maneira possível, por isso os índices foram lá para baixo”, disse Bolsonaro, ignorando que, entre as medidas adotadas pelo prefeito, está o lockdown, medida tida por especialistas como a mais efetiva para conter as mortes enquanto não há vacinação em massa e que é rechaçada pelo presidente.

 

 

Entre as ações urgentes a serem tomadas, pesquisadores da UFRJ destacam necessidade de mais duas semanas de medidas restritivas

 

A proposta do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) apresentada pela reitoria será submetida à apreciação do Conselho Universitário na  sessão desta quinta-feira, 8 de abril. Durante o período no qual o documento foi aberto à consulta pública, o Sintufrj encaminhou contribuições, com destaque para a criação do Conselho Superior de Administração e Gestão de Pessoal – reivindicação antiga do movimento organizado da categoria.

Ao se debruçar sobre o documento inicial do PDI – que ganhou publicidade em outubro de 2020 – chamou atenção da direção do Sintufrj a ausência de qualquer menção ao Plano de Desenvolvimento da carreira dos TAEs. Este ponto concentrou outro item de propostas do sindicato a ser incorporado ao plano que orienta estruturalmente a vida da universidade. 

O sindicato também rejeitou a terminologia expressa no PDI que grafa “Plano Desenvolvimento de Pessoas (PDP) da UFRJ”. “Compreendemos que a Pró-reitoria é de Pessoal, não de Pessoas, porque é uma política de pessoal, entendida enquanto coletivo de trabalhadores e não como indivíduos na instituição”, diz o texto proposto pelo Sintufrj, solicitando a alteração da nomenclatura apresentada no documento da reitoria.

Entre as contribuições encaminhadas pelo Sintufrj, há, ainda, a determinação para se abra a possibilidade de atuação dos técnicos-administrativos na coordenação de ações de pesquisa e extensão.

500 páginas

O texto do PDI para o período 2020/2024 que será debatido pelos conselheiros na sessão de quinta-feira é um calhamaço de 521 páginas com 14 tópicos,  entre os quais ´perfil institucional, projeto pedagógico, cronograma de implantação de cursos, gestão e organização administrativa (estrutura e pró-reitorias), perfil do corpo técnico-administrativo, política de atendimento a docentes, serviços terceirizados, infraestrutura e instalações acadêmicas, avaliação e acompanhamento do desenvolvimento institucional, aspectos financeiros e orçamentários, processo de revisão do PDI, e plano para gestão de risco.

Aqui você encontra a íntegra das considerações e propostas apresentadas pelo Sintufrj ao PDI https://sintufrj.org.br/wp-content/uploads/2020/12/PDI-Sintufrj-2020-Revisado.pdf

 

 

 

A Coordenação de Políticas de Saúde do Trabalhador (CPST/PR4) organiza o debate com participação da educadora física do Espaço Saúde do Sintufrj, Carla Nascimento. O encontro será nesta terça-feira, 6, às 10h, com transmissão ao vivo no YouTube e Facebook do sindicato, não perca!

 

 

 

 

 

Marca é superada após a semana mais letal da pandemia. Foram quase 20 mil mortos em sete dias. Enquanto isso, vacinação segue a passos lentos

Matéria retirada do site da Rede Brasil Atual

O Brasil ultrapassou nesta segunda (5) a marca de 13 milhões de infectados por covid-19. Com acréscimo de 28.645 novos casos registrados nas últimas 24 horas, o país chegou a 13.013.601 impactados diretos pelo coronavírus. Isso, sem levar em conta com ampla subnotificação, já que a quantidade de testes realizados sempre foi insuficiente de acordo com a demanda. Não foram contabilizados os dados do Ceará, por problemas técnicos no envio dos dados do dia.

Também nas últimas 24 horas, foram 1.319 mortos notificados ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde, o Conass. O número é elevado para uma segunda-feira, já que existe uma defasagem de dados no início da semana, devido a um menor corpo de profissionais ativos aos domingos, em especial em laboratórios. O erro tende a ser corrigido nos dias seguintes. Agora, desde o início da pandemia, em março de 2020, o Brasil soma 332.752 mortos.

Números da covid-19 no Brasil. Fonte: Conass

RBA utiliza informações fornecidas pelas secretarias estaduais, por meio do Conass. Eventualmente, elas podem divergir dos informados pelo consórcio da imprensa comercial. Isso em função do horário em que os dados são repassados pelos estados aos veículos. As divergências para mais ou para menos são sempre ajustadas após a atualização dos dados.

Semana letal

A última semana foi marcada por dois movimentos em relação à covid-19. Foi a com maior número de mortos; foram registrados 19.643 vítimas. Neste período, o Brasil se manteve como epicentro da pandemia no mundo, com mais de um terço de todas as mortes do planeta. Em contrapartida, houve uma redução no número de novos casos. A média se manteve elevada, mas inferior às últimas três semanas.

Foram registrados 463.235 doentes, diante de 539.903 da semana anterior. Ações de isolamento promovidas por governadores e prefeitos podem ter influência nesta conta. Uma redução no contágio tende a refletir no arrefecimento das mortes dentro de, no mínimo, 14 dias, período em que a covid-19 tende a se revelar com gravidade. Embora exista uma aparente redução nas infecções, a ordem da ciência é pela manutenção, e até endurecimento, de medidas de distanciamento. A covid-19 está fora de controle no Brasil desde o fim de 2020, e assim segue, de acordo com o Imperial College de Londres.

Tratamento perigoso

Com taxa de letalidade de 2,6% dos casos, 80% dos intubados no Brasil morrem, sendo que a média mundial é de 1% de letalidade e 50% em relação aos intubados. O quadro grave do Brasil é agravado por uma ampla disseminação de desinformação, que levou, inclusive, muitos brasileiros a se medicarem com compostos comprovadamente ineficazes contra a covid-19. A grande fonte das mentiras relacionadas com os tratamentos da covid-19 foi o governo federal, do presidente Jair Bolsonaro, que adotou uma saga messiânica em defesa de medicamentos como cloroquina e ivermectina. Além de ineficazes, tais fármacos produzem efeitos colaterais severos.

Hospitais referência, como o Hospital da Unicamp, em Campinas, interior de São Paulo, já relataram mortes ligadas ao excesso de ivermectina. Apoiadores de Bolsonaro passaram a tomar o medicamento em doses altas de forma indiscriminada, a partir da influência do político. Em levantamento do jornal O Globo, no período da pandemia, houve aumento de 558% nos casos de reações adversas relacionadas à cloroquina e à hidroxicloroquina.

Vacinas

De acordo com dados do Ministério da Saúde, foram distribuídas 42.956.226 doses de vacinas em todo o país. Destas, cerca de 80% são da CoronaVac, vacina do Instituto Butantan, rejeitada e atacada por Bolsonaro desde o período de elaboração. Aplicadas, foram 21.070.128. Entre os estados que mais vacinou está São Paulo, com 6.660.492 doses aplicadas. O estado também é o mais afetado do país, com 2,5 milhões de infectados e 77 mil mortos.

Diante da comunidade internacional, o processo de vacinação no Brasil segue lento. Com 9,91% de brasileiros tendo tomado ao menos uma dose, o país está atrás proporcionalmente de países como República Dominicana, Romênia, Polônia, Eslovênia, Hungria, Uruguai e Chile. A lentidão já levou brasileiros residentes próximos da fronteira com o Uruguai e que possuem dupla cidadania a buscar imunização no país vizinho. Por lá, 22,6% já receberam ao menos uma dose, e o processo de imunização é abrangente, envolvendo inclusive os mais jovens.

 

Mais da metade dos domicílios brasileiros vivencia algum nível de insegurança alimentar

Matéria retirada do site Brasil de Fato. 

Cerca de 19 milhões de pessoas passaram fome durante a pandemia do coronavírus no Brasil. Uma pesquisa realizada entre outubro e dezembro do ano passado mostra que mais de 116 milhões de pessoas conviveram com algum grau de insegurança alimentar no período.

Isso significa que mais da metade dos domicílios brasileiros sofreu algum tipo de privação. Segundo o estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN), o índice exato de famílias nessa situação chegou a 55,2%.

A conclusão é de que o aumento da fome no Brasil está mais acelerado nos últimos anos. Entre 2018 e 2020 a alta foi de 27,6% ao ano. Entre 2013 e 2018, esse ritmo não passava de 8%.

Não é de agora que o alerta sobre o problema passou a ser preocupação de organizações e movimentos sociais. Em 2018, a ActionAid já chamava atenção para as consequências do empobrecimento acelerado da população.

Aliado ao desmonte de instituições promovido pelo governo, à devastação ambiental e ao agravamento das mudanças climáticas, o cenário faz vítimas principalmente entre as populações mais vulneráveis e não é fruto apenas da crise do coronavírus.

Segundo o professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, especialista em segurança alimentar e coordenador Rede PENSSAN, Renato Maluf, não há indícios de que a situação melhorou este ano.

“A nossa pesquisa, embora tenha revelado um indicador alto, ela ainda pegou a presença do auxílio emergencial. Se tivesse sido feita sem o auxílio seria pior. Temos todas as razões para achar que nesses primeiros meses do ano a situação se agravou”, afirma ele.

O especialista afirma ainda que nenhum dos fatores que influencia na segurança alimentar das famílias melhorou nos últimos meses. Entre eles estão as garantias de emprego e renda, cada vez mais enfraquecidas.

“Outro indicador indireto é verificar como aumentaram as manifestações de preocupação em relação à fome e as ações de solidariedade. Então, seja pelo agravamento dos determinantes, seja pela maior presença do tema nos debates públicos, tudo nos leva a crer que a situação só fez piorar.”

Para conter o aumento fome no Brasil, Renato Maluf aponta que é preciso a retomada imediata do auxílio emergencial, com valor suficiente para que a ajuda ao sustento das famílias seja efetiva. “Esse auxílio que o governo está retomando essa semana não vai dar para muita coisa”, alerta ele.

Além disso, é necessário trabalhar politicamente para a retomada do emprego e preservação dos pequenos negócios. Em longo prazo, é preciso iniciativas mais fortes nas políticas de abastecimento.

“Apoio às iniciativas de aproximação de produtor e consumidor, circuitos curtos de produção, circulação e comercialização de alimentos. Existem centenas de iniciativas pelo Brasil nessa direção, é preciso agora que essas ações sejam fortalecidas e cheguem às periferias”, completa Renato Maluf.

Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil utilizou a mesma metodologia adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 2004, classificando a população brasileira conforme suas condições de segurança e insegurança alimentar.

 

 

 

O Sintufrj retomou o atendimento presencial, de modo parcial, ou seja, com número reduzido de trabalhadores administrativos por plantão e seguindo todos os protocolos de segurança sanitária exigidos na pandemia da Covid-19.

Mas, atenção: o atendimento é realizado somente na sede do Sintufrj, na Cidade Universitária, no Fundão, e tem que ser agendado.

O agendamento será feito pelos telefones informados no site do Sintufrj, de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 13h às 17h.

28,86%: agendamento pelo site do Sintufrj

Quem não conseguiu — apesar das orientações e o passo a passo disponíveis no site da entidade — realizar os procedimentos necessário (via a internet) para a ação dos 28,86% que a Justiça reconheceu o direito ao pagamento dos atrasados, não pode deixar de agendar o atendimento presencial, pelos telefones (21) 3194-7121/3194-7141 ou acessando no site do Sintufrj (www.sintufrj.org.br) o link https://sintufrj.org.br/atrasados-dos-2886/

Nesse link https://sintufrj.org.br/atrasados-dos-2886/ a direção sindical disponibilizou um tutorial para acesso ao Portal referente à ação dos 28,86% para dar inicio à fase de execução individual, que necessita de autorização (procuração/contrato) e outros documentos.

Ajuda necessária 

Segundo a coordenadora de Administração e Finanças do Sintufrj, Maria Angélica da Silva, embora a maioria dos servidores tenha conseguido realizar o procedimento on line para os atrasados dos 28,86%, houve quem não conseguiu, por exemplo, digitalizar e anexar a documentação, além daqueles que não têm acesso a computador.

Agora, quem está com dificuldades tem a oportunidade de realizar presencialmente, na sede do Sintufrj, o procedimento dos atrasados dos 28,86%. Bastando para isso agendar o atendimento para que tudo se dê de maneira a garantir a saúde de todos.

“A pessoa somente será atendida se estiver usando máscara e no horário combinado. Para a segurança da sindicalizada e/ou sindicalizado e do funcionário do Sintufrj (que também estará usando máscara), o atendimento se dará em ambiente totalmente higienizado (conforme orienta a OMS) e equipado com álcool em gel. O atendimento é individual”, acrescenta a dirigente sindical.

“Fale conosco” continua valendo

O atendimento às servidoras e servidores sindicalizados por telefone segue normalmente. Portanto, o deslocamento até à sede do Sintufrj deve ocorrer somente se houver necessidade de ajuda presencial para obter a prestação de serviço. Ficar em casa e não correr riscos continua sendo a palavra de ordem do momento. Pela nossa saúde e pela da coletividade.

“É importante frisar que a pessoa deve solicitar atendimento presencial apenas quando não houver alternativa, principalmente se ela ou ele tiver que utilizar transporte coletivo. Procure sempre solucionar sua demanda por telefone”, reitera Maria Angélica.

As dúvidas da categoria sobre a contagem de tempo especial para aposentadoria foram esclarecidas durante a live realizada pelo Sintufrj, na quarta-feira, 31. Perguntas foram feitas em tempo real e a audiência alcançou cerca 200 servidores que se manifestaram pelo chat.

Os esclarecimentos foram feitos pela coordenadora-geral do Sintufrj, Gerly Miceli, e a advogada trabalhista da entidade, Mara Vazquez. Quem perdeu pode acessar a transmissão no canal do Sintufrj no YouTube ou na página do sindicato no Facebook.

Regulamentação

Desde 2020, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) proferiu sentença favorável, o Sintufrj tem explicado e orientado a categoria a respeito da contagem de tempo especial para a aposentadoria.

Na sexta-feira, 26 de março, finalmente, saiu a regulamentação do Ministério da Fazenda sobre a questão – um direito legítimo dos servidores da UFRJ, portanto, uma vitória política e jurídica do nosso Sindicato.

A regulamentação permite então que a UFRJ prossiga com os processos administrativos já em andamento sobre a conversão do tempo especial em comum.

 

Passo a passo

Ao acessar o site do Sintufrj, a categoria encontrará os modelos de requerimentos administrativos para pleitear o direito à conversão de tempo especial em comum (inclui as atividades insalubres, periculosas e de radiação ionizante). Com a Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4) ficou combinado que os modelos de requerimentos estarão disponibilizados também no SEI.

O link do passo a passo é: https://sintufrj.org.br/2020/10/aposentadoria-passo-a-passo-para-contagem-de-tempo-especial-para-servidor-da-ufrj/

 

Como proceder

Entre no site do Sintufrj e clique na aba Aposentadoria: Passo a Passo para Contagem de Tempo Especial para Servidor da UFRJ, que fica logo em cima na página on-line, e ali estão contidas todas as informações detalhadas sobre como proceder para garantir seus direitos.

Lá estão respondidas pergunta como:

Quem pode pleitear o direito à conversão em tempo especial em comum? Qual o período que pode ser convertido? O que é a conversão desse tempo e quem pode utilizá-lo? Quais são os percentuais? Como fazer para dar entrada no pedido? Como cadastrar no SEI. E encontrará os modelos de requerimentos para Conversão, Revisão de Aposentadoria e Revisão de Abono de Permanência.

 

Contatos dos advogados

O Departamento Jurídico do Sintufrj atende pelos e-mails: (dejur@sintufrj.org.br) e (dejurtrabsintufrj@gmail.com), e pelo telefone WhatsApp (21) 96549-0243. O servidor também pode agendar atendimento para tratar de suas especificidades.

“Estamos à disposição para sanar outras dúvidas e complementar as informações passadas na live. Se necessário façam consultas virtuais. Nós permanecemos na pandemia no atendimento virtual com agendamento”, disse a advogada Mara Vazquez, reafirmando que o Jurídico do Sintufrj não parou de atua e atender a categoria durante todo esse período de pandemia.

 

Mais conquistas na insalubridade

A coordenadora Gerly Miceli informou na live que o Sintufrj atua para avançar mais ainda na questão da insalubridade na UFRJ, embora já tenha obtido vitórias importantes nessa área.

“Espero que a gente avance nas concessões de insalubridade também, porque temos muitos problemas na universidade em relação às concessões e cortes do percentual. O bom é que temos tido vitórias significativas na Justiça pelas ações empreendidas pelo nosso jurídico e pela nossa assessoria de saúde do trabalhador”, antecipou a dirigente.

“Nós ainda não perdemos nenhum processo de insalubridade, seja para conceder, repor cortes ou para conceder aumento de percentual quando comprovado o direito do servidor pelo nosso assessor em saúde do trabalhador”, acrescentou ela.

Gerly reafirmou, ainda, que “uma das prioridades da nossa gestão e uma de nossas lutas prioritárias é a garantia da saúde no ambiente de trabalho e a garantia de quem tem direito aos adicionais ocupacionais receba”.

 

Orientações importante

Gerly orienta aos trabalhadores que tiveram o adicional de insalubridade cortado, mas têm certeza de que está num setor insalubre ou exercendo atividade insalubre, que no fim da pandemia procure o Sintufrj para entrar com processo requerendo esse direito e agendar com o engenheiro do trabalho para revisão de toda a situação.

O mesmo caminho deve ser seguido pelos recém ingressos servidores na universidade, “porque é importante não renunciar a direito algum”, frisou Gerly.

“A gente vem ganhando todas (na Justiça) e isso é importante porque nos dá esperanças. Acreditamos que, se estamos ganhando na Justiça é porque o nosso trabalho está sendo bem-feito. Tanto em relação às petições do Jurídico da entidade como em relação aos argumentos técnicos em saúde do trabalhador da nossa assessoria”, afirmou a coordenadora do Sintufrj.

 

Elogios

Foi muito gratificante registrar, ao longo de mais de cerca de uma hora de live que a iniciativa deste tipo de prestação de serviço do Sintufrj à categoria estava contemplando as expectativas. Vários companheiros elogiaram publicamente:

Marcia Carvalho​: “Parabéns Sintufrj pela iniciativa de orientação e esclarecimentos”.

Roberto Pitombo: “​Obrigado pelas informações…. Parabéns…!”

UNIR-UFRJ TRIBO: “Parabéns Dra. Mara pela elucidação das dúvidas”.

José Caetano Ribeiro​: Parabéns aos técnicos, à direção e ao jurídico.

Wander de Oliveira Siqueira​: “Gerly, parabéns”.

 

Mais de 30 anos de luta

Depois de mais de 30 anos de luta política e de 13 anos na esfera jurídica, os trabalhadores da UFRJ conquistaram o direito de transformar o tempo de insalubridade em tempo comum para contagem de aposentadoria.

No final de setembro foi publicada a decisão do STF reconhecendo esse direito dos servidores da universidade, ou seja, um tempo menor pode, assim, se transformar num tempo maior.

No caso das mulheres, em média 20% a mais e, no caso de homens, em média 40% a mais. Portanto, se o servidor (que se enquadra neste caso) tem, por exemplo, 10 anos de trabalho insalubre poderá passar a ter 14 anos.

Com o aumento do tempo, pode haver casos em que a pessoa já pode se aposentar, outras, poderão ter direito ao abono de permanência e aposentadoria e/ou à revisão dos mesmos. Quem já é aposentado e se encaixa no direito reconhecido pelo STF pode pedir a revisão da aposentadoria.

Em outubro, depois de reunião com a direção do Sintufrj – que se mobilizou para buscar entendimento com a PR-4 para a implantação de procedimentos e garantir o direito conquistado pela categoria –, a Reitoria da UFRJ determinou providências para os encaminhamentos relacionados à contagem de tempo especial para servidores que recebem adicionais de insalubridade e periculosidade.

E de lá para cá, a direção do Sintufrj tem cobrado sistematicamente celeridade da universidade para o cumprimento da decisão do STF.