Profissionais de saúde que integram a diretoria do sindicato defendem movimento

Cerca de 40 recém-ingressos na UFRJ foram recepcionadas em sessão organizada pela Pró-Reitoria de Pessoal nas instalações da universidade no Parque Tecnológico. O Sintufrj participou representado pelos coordenadores Esteban Crescente e Helena Alves. Na breve palestra proferida por Esteban, ele destacou aos concursados o papel essencial desempenhado pelos sindicatos na luta constante e histórica em defesa dos interesses da classe trabalhadora, em geral, e dos servidores federais. No próximo Boletim Dia a Dia, mais detalhes sobre o evento.

 

Direção do Sintufrj é solidária, apoia o movimento e estará representada no ato de hoje em frente o Hospital Municipal Souza Aguiar (na Praça da República)

Um ato em frente ao Hospital Souza Aguiar às 10h desta sexta-feira 10 vai marcar o início da greve dos enfermeiros por tempo indeterminado pela implantação do piso salarial da categoria. A decisão foi da assembleia do Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro.

Marco Schiavo, presidente em exercício da entidade, explica que, embora tenha sido anunciada pelo Fórum Nacional da Enfermagem –  que reúne várias entidades do setor – tenha anunciado uma paralisação de 12 ou 24 horas, a assembleia do Rio de Janeiro deliberou greve por tempo indeterminado.

 

“O piso foi estabelecido desde maio de ano passado”, disse. “A categoria chegou ao limite”. Marco Schiavo sentenciou: “Na sexta iniciamos a greve com ato na porta do Souza Aguiar e às 17h teremos a assembleia que será permanente, diária, para avaliarmos” o movimento, explicou.

 

A implantação do piso salarial da Enfermagem também beneficia técnicos, auxiliares e parteiras

No plano nacional, o Fórum Nacional da Enfermagem formado por entidades como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) e da Seguridade Social ( CNTSS); Associação Brasileira (Aben) e Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), articulam o movimento.

O que querem

Enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem estarão nas ruas dia 10 exigindo do governo a edição da Medida Provisória do Piso da Enfermagem o que neutralizaria a liminar do STF retire  que impede a implantação da Lei nº 14.434 que criou o piso.

Esta lei, de agosto de 2022, instituiu o piso salarial nacional dos Enfermeiros sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de R$ 4.750,00 (quatro mil setecentos e cinquenta reais) mensais. (70%  para o Técnico de Enfermagem e 50%  para o Auxiliar de Enfermagem e para a Parteira. O mesmo para enfermeiros contratados sob o regime de servidores públicos da União, autarquias e fundações (Lei 8.112), dos estados e municípios.

Só que o STF, através de liminar, a pedido dos representantes dos estabelecimentos da rede privada, suspendeu o piso até que o governo apontasse recursos. A lei está suspensa até hoje. Para mudar isso, o governo precisa assinar uma MP que regulamentaria a fonte de pagamento.

No início de fevereiro, a ministra da Saúde Nisia Trindade estava avaliando a minuta da MP concluída dia 2. A Casa Civil também. A expectativa era de que fosse publicado em março, com consequente aplicação do piso. Mas a MP não saiu.

O Sindicato informa que, conforme decidido em assembleia, 70% da enfermagem deve aderir ao movimento (participar dos atos e mobilização virtual) e 30% devem estar em seus postos de trabalho.

Sintufrj apoia movimento

“A enfermagem é e sempre será a arte do cuidar. É a ciência cuja essência e especificidade são o cuidado ao ser humano. Sua origem aponta para o trabalho de homens e mulheres que cuidavam do bem-estar dos enfermos. Por isso o Sindicato dos trabalhadores da UFRJ apoia e defende um piso justo para essa categoria, pois são esses profissionais que lutam pela vida do outro, muitas vezes em detrimento da sua, como aconteceu na pandemia por Covid19”, lembrou Laura, que é técnica de enfermagem do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho.

Ela conta que tem colegas extraquadro que ganham bem abaixo desse piso; colegas terceirizadas que também não ganham um salário digno, “mas que mesmo assim nunca deixaram de salvar vidas. Eu vi de perto muitos colegas perderem a vida para salvar um desconhecido”, diz, ponderando que todos devem valorizar a enfermagem.

“A luta da enfermagem tem que ser a luta de toda população pois todos, um dia precisou, precisa ou precisará de um profissional de enfermagem”, declarou, informando que estará presente no ato do dia 10, levando o apoio do Sintufrj.

 

 

 

Mensagem da Direção SINTUFRJ pelo 8 de março

“Eu não estou aceitando as coisas que eu não posso mudar, estou mudando as coisas que eu não posso aceitar”.
Angela Davis

Com muito orgulho e disposição para luta, nós mulheres da atual gestão do Sintufrj, saudamos a todas as mulheres da UFRJ, em especial as trabalhadoras técnico-administrativas pelo 8 de março, dia internacional de luta das mulheres!

São muitos os desafios que enfrentamos todos os dias. Segundo relatório do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, no primeiro semestre de 2022, o Brasil bateu recorde de feminicídios, com cerca de 700 casos no período. Já em 2021, mais de 66 mil mulheres foram vítimas de estupro; mais de 230 mil brasileiras sofreram agressões físicas por violência doméstica. Além disso, são muitas as mulheres que morrem ou sofrem sequelas graves devido ao aborto clandestino. Em sua maioria, as vítimas dessas violações são mulheres negras e pobres.

Também vivemos numa realidade em que a diferença salarial entre homens e mulheres persiste e chega a mais de 20%. Temos ainda de lidar com os diversos tipos de assédio nos ambientes que frequentamos, seja no trabalho, no transporte público, nas ruas, nos espaços políticos e religiosos, nossas vidas e corpos ainda são tratados como objeto na sociedade patriarcal capitalista em que vivemos.

Com o governo de Bolsonaro, nossa realidade ficou ainda mais dura. Além de ter um presidente que, costumeiramente, produzia falas e atitudes de ódio e desrespeito às mulheres e ao movimento feminista, este mesmo governo cortou 90% da verba disponível para ações de enfrentamento à violência contra mulher durante seu mandato. O governo criminoso de Bolsonaro deve ser responsabilizado por seus crimes contra o povo, inclusive a fracassada tentativa de golpe do dia de 8 de janeiro. Por isso nos somamos ao grito SEM ANISTIA!
Com a vitória eleitoral de Lula, alcançamos condições mais favoráveis para a luta, temos um ministério das mulheres que pauta o diálogo com os movimentos sociais. E temos muito o que avançar!

Enquanto trabalhadoras das universidades públicas são diversas as nossas pautas.

Precisamos de políticas de prevenção e combate ao assédio, construção de creches para a comunidade universitária e aumento no auxílio-creche, promoção da saúde das mulheres, de mais segurança nos campi!
Queremos ainda que o governo brasileiro não apenas assine, mas faça todo o esforço político para o cumprimento da Convenção Nº 190 da OIT, o primeiro tratado internacional a reconhecer o direito de todas as pessoas a um mundo de trabalho livre de violência e assédio, incluindo violência de gênero e assédio.

Estaremos nas ruas no Ato do 8 de Março, em defesa da democracia e das nossas pautas. Em nossa gestão, seguiremos firmes no compromisso de construção de um GT Mulher horizontalizado e dialógico que mobilize nossas lutas na UFRJ. Convidamos a toda mulherada da categoria para as atividades desse mês da mulher trabalhadora e a participarem de nosso GT que tem reuniões mensais. Seguiremos juntas! Viva a luta das mulheres trabalhadoras!

Mulheres Sintufrj
Gestão Sintufrj 2022-2025

Amanhã é dia de alertar a sociedade sobre as violências enfrentadas pelas mulheres e as desigualdades no mercado de trabalho

Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz

Nessa quarta-feira, 8 de Março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, a CUT, demais centrais sindicais e movimentos feministas e de mulheres farão atos em diversas cidades do país para chamar a atenção da sociedade sobre as desigualdades que potencializam as diversas formas de violência contra as mulheres, tanto no mercado de trabalho como em todos os espaços da vida. Veja abaixo onde tem ato e participe!

Segundo a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT Nacional, Juneia Batista, a convocação para participar dos atos vale para todas e todos que sabem da importância de todas as lutas que precisam ser feitas para que as mulheres tenham direito à vida, à liberdade e condições justas e dignas no ambiente de trabalho.  

Em 2023, após anos de retrocessos, nós começamos a respirar os ares da esperança de que mudanças importantes sejam implementadas e que a igualdade esteja no centro das ações governamentais, afirma Juneia, se referindo aos governos de direita e de extrama direita de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

Nesta quarta, o governo Lula deve anunciar mais de 25 ações, coordenadas pela ministra Cida Gonçalves (Mulheres), relacionadas às reivindicações das mulheres. Uma delas, é a apresentação de um projeto de lei que estabeleça remuneração igual para homens e mulheres que exerçam a mesma função.

A ideia foi bandeira da então candidata e hoje ministra Simone Tebet (Planejamento). Foi incorporada pela campanha do petista e deve sair do papel na próxima semana.

Outra medida é a construção de Casas da Mulher Brasileira em todo o país. A ação faz parte do programa “Mulher Viver, Sem Violência” e será feita em parceria entre o Ministério das Mulheres e o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A Casa da Mulher Brasileira é um programa que já existe desde o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). É um espaço público que concentra serviços especializados e multidisciplinares para o atendimento às mulheres vítimas violência, que vai desde o acolhimento até o serviço jurídico.

Confira os atos do dia 8 de março em todo o país e participe:

Acre

Rio Branco: ato às 8h no espaço Kaxinawa

Alagoas

Maceió: Concentração para o ato na Praça Centenário, às 15h.

Arapicara: às 16h, na Praça da Prefeitura

Amapá

Macapá: às 16h30, na Praça da Bandeira

Amazonas

Manaus: às 15h30, na Praça da Saudade/caminhada atgé o Largo Sebastião, no centro

Bahia

Salvador: às 13h, caminhada da Lapinha ao Pelourinho (trajeto 2 de Julho).

Ceará

Fortaleza: ato na Praça do Ferreira a partir das 14h. Às 16 haverá caminhada e panfletagem. O tema é “Pela vida das mulheres! Democracia, territórios e direitos: Contra a fome, a violência, o racismo e sem anistia para golpistas.

Distrito Federal

Brasília: Marcha com concentração no Eixo Cultural Íbero-americano (antiga Funarte), às 16h. De lá, as mulheres seguem até o Palácio do Buriti, para exigir do GDF políticas de enfrentamento à violência de gênero.

Espírito Santo

Vitória: Concentração às 14h na Praça Getúlio Vargas. Haverá caminhada até o Palácio Anchieta

Goiás

Goiânia: caminhada com concentração às 9 horas, em frente à Catedral Metropolitana, na Avenida Universitária, Setor Central. O tema é “Mulheres Vivas Mudam o Mundo”.

Mato Grosso

Cuiabá: Ato às 7h30 na Praça Uçosses Guimarães

Mato Grosso do Sul

Campo Grande: Ato às 8h na Praça Ari Coelho. O tema é “Mulheres em Resistência, Sempre Vivas e contra todas as Formas de Violência”.

Minas Gerais

Belo Horizonte: ato a partir das 16h, na Praça Liberdade. Caminhada às 17h pelas ruas da cidade.

Pará

Belém: às 8h, no Largo do Redondo, com caminhada até a Assembleia Legislativa

Paraíba

João Pessoa: às 14h, concentração no Mercado Municipal de Mangabeira

Paraná

Curitiba: Marcha das Mulheres, com concentração a partir das 16h na Praça Santos Andrade. Às 18h, acontecerá um ato da Frente Feminista de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral. Às 19h, ocorrerá a Marcha das Mulheres e seguirá em caminhada até a Boca Maldita para o ato de encerramento

Londrina: ato a partir das 17h30 no Calçadão em frente às Lojas Pernambucanas

Pernambuco

Recife: concentração no Parque 13 de maio, às 14h. Caminhada às 16h seguindo pela Rua do Hospício, passando pela Av. Conde da Boa Vista e Rua da Aurora até a ponte Princesa Isabel.

Piaui

Teresina: às 10h, marcha para o Palácio

Rio de Janeiro

Capital: às 16h, na Candelária, com marcha para a Cinelândia

Rio Grande do Norte

Natal: às 15h, no Midway

Mossoró: às 8h, no Centro Feminista 8 de março

Rio Grande do Sul

Porto Alegre: a marcha será realizada às 17h, com concentração na Praça Matriz a partir das 14h. Ao longo do dia outras atividades também serão realizadas, inclusive uma audiência com o governador Eduardo Leite (PSDB)

Roraima

Boa Vista: às 9h, na Praça do Centro Cívico

São Paulo

Capital: ato às 17h no Vão Livre do Masp, na Avenida Paulista. “Mulheres em defesa da Democracia” será a bandeira levada às ruas. Antes, às 15h, haverá atividade no Espaço Cultural Lélia Abramo, na Rua Carlos Sampaio, 305 (próximo à Paulista).

São José dos Campos: Às 16h30 na antiga Câmara Municipal

Piracicaba: Dia 11 às 9h no Terminal Central de Integração
“Ocupe o Largo” no dia 19 às 16h no Largo dos Pescadores

Atibaia: 17h – local a definir

Santos: 17h – Estação da Cidadania (Avenida Ana Costa, 340, Vila Mathias)

Sergipe:

Aracaju: concentração com café da manhã, a partir das 7h, na Pça General Valadão. Haverá caminhada pelas ruas da cidade, além de panfletagem e diálogo com a população. Estão previstas apresentações culturais do Grupo Folclórico do Sintese e de mulheres artistas de Sergipe na Pça General Valadão.

Tocantins

Palmas: às 9h, na Feira do Aureny

O governo marcou para sexta-feira, 10 de março, a terceira rodada de negociação no âmbito da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP). A expectativa é de que a contraproposta às reivindicações dos servidores superem os nanicos 7,8% apresentados inicialmente – depois de 7 anos de congelamento salarial.

As entidades que integram o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Federais (Fonasefe) em reunião na manhã desta terça-feira já haviam decidido encaminhar ao governo documento exigindo agendamento de reunião até sexta-feira, depois de dois cancelamentos sucessivos.

O coordenador-geral da Fasubra, José Maria, participou da reunião do Fonasefe na manhã desta terça-feira. Ele observou que o reajuste emergencial, quando vier, já não contemplará mais o mês de março.

Ele apontou outra dúvida: “o governo precisa informar na mesa se (para conceder o reajuste) vai ser por meio de projeto de lei ou medida provisória”.

Se for por projeto de lei, precisa ainda passar pelo Congresso. “Não é uma folha só dos trabalhadores das universidades, mas de todo poder executivo que tem que ser reestruturada”, lembrou..

“Estamos orientando toda base da categoria a se mobilizar. Principalmente nos estados, pressionando os parlamentares, para que seja mais rápido possível o processo de negociação da pauta emergencial”, disse.

Segundo ofício do Departamento de Relações do Trabalho às entidades, a reunião de sexta-feira está marcada para às 14h30 no Bloco F, da Esplanada dos Ministérios.

 

 

• A marcha ‘Mulheres nas ruas em defesa da democracia’ vai ocupar o centro do Rio nesta quarta-feira, 8 DE MARÇO.
• A concentração será na Candelária. De lá, a manifestação percorre a Av. Rio Branco até a Cinelândia.
• A celebração do Dia Internacional da Mulher deste 2023 tem eixos definidos; sem anistia; chega de feminicídio e de violência contra as mulheres do campo, da cidade e da floresta.
• E mais: por emprego e renda; pela legalização do aborto; pelo fim da fome; em defesa da educação e da saúde públicas.
Transporte saindo do Fundão às15h30 de dois pontos: sede do sindicato e CT (em frente à Letras).

O Grupo de Trabalho de Mulheres do Sintufrj (GT Mulher Sintufrj) definiu suas diretrizes em reunião nesta segunda-feira, 6, no Espaço Cultural do Sintufrj, tendo como base mobilizar as mulheres da UFRJ. A primeira e grande tarefa é a participação das mulheres da nossa universidade no ato 8M do Rio de Janeiro, a marcha das mulheres no Centro do Rio, quarta-feira, 8, celebrando a luta histórica das mulheres, e em defesa das liberdades democráticas. O Sintufrj estará com um ônibus à disposição para a saída, às 15h30, para a concentração na Candelária.

Como o GT se pretende ser um espaço de acolhimento e troca a reunião desta segunda-feira foi permeada por relatos de experiências pessoais. Ouvimos histórias de violências, assédios, preconceitos, abusos que são vivenciadas todos os dias pelas mulheres e não seria diferente para as mulheres que trabalham na UFRJ.  O feminicídio e o aborto também foram tema na rodada de relatos.

“Eu já sofri todas as formas de violência que uma menina e uma mulher possam sofrer na vida”, desabafou R, vigilante da UFRJ e ex-dirigente do Sintufrj.

“Eu fui uma vítima dessa violência contra a mulher quando eu tinha vinte anos! A Lei Maria da Penha veio para nos ajudar a enfrentar isso, portanto não podemos de forma alguma nos calar. É estarmos nas ruas denunciando as agressões cotidiana”, afirmou F R, dirigente do Sintufrj.

“Nós mulheres precisamos propor novas políticas públicas mais eficazes para as mulheres em relação a medidas protetivas”, acrescentou a coordenadora-geral do Sintufrj, Laura Gomes.

“Só vamos combater de forma vigorosa as violências e os preconceitos com muita organização”, observou Gabriela Gonçalves, integrante do Movimento de Mulheres Olga Benário

Sobre o machismo preponderante na nossa sociedade, a coordenadora de Comunicação Sindical do Sintufrj, Marli Rodrigues, revelou:

“ Eu vivo rebatendo essa cultura dentro de casa. Me imponho frente as minhas vontades. Mas nós temos de ver nossa parcela na educação de nossos filhos quando reproduzimos o machismo ao aceitar que menino não pode usar rosa e menina tem de brincar de boneca”, pontuou Marli.

“Para enfrentar esta sociedade machista temos de ocupar os espaços e principalmente os espaços de poder”, defendeu Alzira Trindade, psicóloga da Prefeitura Universitária e ex-dirigente do Sintufrj.

Problemas e dificuldades no âmbito de trabalho como a que envolve a creche para a trabalhadora da UFRJ também foram discutidos. É histórico o fato de que a maioria não tem acesso a Escola de Educação Infantil da universidade. O GT está debatendo também uma política para a educação infantil que abarque parcela maior das trabalhadoras da UFRJ e que envolva também estudantes e trabalhadoras terceirizadas.

Atividades

No calendário de atividades aprovado está a participação das integrantes do GT no Encontro Nacional da Mulher Trabalhadora da Fasubra, em 9 de março, em Brasília. Neste encontro a delegação do Sintufrj levará propostas para o aprimoramento de políticas públicas para a saúde da mulher em geral e da saúde da mulher trabalhadora.

Outra data importante é o 3º Encontro de Mulheres da América Latina e Caribe, entre 21 e 23 de julho, em Brasília. Este encontro também está na pauta de atividades do GT.

A participação do GT Mulher em algumas das atividades da Campanha dos 21 Dias de Ativismo contra o Racismo de 2023 também foi aprovada na reunião.

Ações

Além das atividades nacionais há as locais:

– Um debate na Rádio Sintufrj sobre as violências contra as mulheres será programado.

– O GT organizará com o Centro de Referência Para Mulheres (CRM) um cine-debate com a exibição do filme “As sufragistas”.

– O GT irá promover debate sobre Aborto.

– Criação de Núcleos Setoriais de Mulher nos espaços de trabalho. A começar pela Prefeitura Universitária.

– Criar um programa de ambientação para as Aposentandas.

– O GT irá promover encontros em espaços livres da universidade para realizar rodas de conversa sobre as questões da mulher.

GRUPO DE TRABALHO MULHER SINTUFRJ se reuniu nesta segunda-feira 6 no Espaço Cultural

 

 

“Na tarde de sábado dois companheiros de muitas lutas, linha de frente das batalhas pela reforma agrária foram presos na cidade de Mirante do Paranapanema, região de histórica violência de latifundiários que invadem terras públicas e as tomam com força das armas.

Os companheiros José Rainha e Luciano de Lima fazem parte da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade, movimento que coordenou várias manifestações e ocupação em defesa da reforma agrária nas últimas semanas na região e em outras localidades do país.

Lutar não é crime, seja por salário, emprego, terra ou liberdade.”

Em mensagem às entidades que representam funcionalismo, Secretaria de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho cancela reunião nessa terça, 7, e reafirma “real interesse” para que “processo seja concluído o mais breve possível”. Categoria tem pressa

Conteúdo produzido pela Condsef/Fenadsef

O governo decidiu adiar, mais uma vez, a apresentação de uma contraproposta à reivindicação de reajuste emergencial dos servidores públicos federais. A reunião entre representantes do Fonacate e Fonasefe com o secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho do Ministério de Gestão e Inovação no Serviço Público, Sérgio Mendonça, estava marcada para terça-feira, 7 de março. Não foi estabelecida uma nova data. “Brevemente, entraremos em contato comunicando a nova data. Reafirmamos o real interesse e expectativa desta Secretaria de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho -SEGRT para que este processo seja concluído o mais breve possível”, diz trecho de mensagem enviada às entidades representativas do funcionalismo. Há sete anos com salários congelados, a categoria tem pressa.

A primeira proposta formalizada pelo governo foi um percentual de reajuste de 7,8% a partir de março e um aumento de R$200 no auxílio alimentação, o que representa pouco mais de 43% no valor atual do benefício, o mais defasado entre os Três Poderes. Na segunda rodada de negociações com o Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), o Fonacate apresentou uma contraproposta de 13,5%, além da busca por equiparação do valor do auxílio-alimentação entre Executivo, Legislativo e Judiciário. Já o Fonasefe, do qual a Condsef/Fenadsef faz parte, manteve na mesa a proposta de reajuste emergencial apresentada de 26,94%, que representa perdas salariais dos 4 anos de governo Bolsonaro.

O Fonasefe também solicitou, além de reposição no auxílio-alimentação, considerar os demais benefícios, como por exemplo, o aumento da contrapartida paga pelo governo nos planos de saúde. Hoje, servidores arcam com pelo menos 70% desse total enquanto governo entra com 30% apenas. Essa proposta inclui ativos, aposentados e pensionistas, diferente de auxílio-alimentação que contemplaria apenas servidores ativos. Vale destacar que há uma diferença primordial entre as propostas de reajuste emergencial e reposição nos benefícios já que para a última não há obrigatoriedade de considerar valores previstos no orçamento, por se tratarem de verbas de custeio.

Outras reivindicações sem impactos orçamentários foram feitas, incluindo a revogação de uma série de atos administrativos que causam prejuízos tanto aos servidores como à administração pública. Vale lembrar que na última reunião com o MGI, o secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho, Sérgio Mendonça, esclareceu e confirmou que o percentual de reajuste que for apresentado pelo governo aos servidores ativos, aposentados e pensionistas da Lei 8.112/90 será aplicado na remuneração total da categoria.

“Aguardamos a formalização da proposta para que o mais rápido possível possamos encaminhar e remeter a decisão da maioria dos servidores da base que é soberana”, aponta o secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva. Sérgio lembra que nesse momento a participação da categoria será de extrema importância. “Quem participa das assembleias é quem define o que será acatado ou rejeitado na proposta que virá do governo. A participação de todos, portanto, é importantíssima”, pontua.