A FASUBRA informa que, há pouco. o governo comunicou o adiamento da reunião de negociação que estava prevista para esta terça-feira 07/03, alegando que ainda está avaliando a contra proposta apresentada pelas entidades. Lamentavelmente, o governo não apresentou nova data para a reunião. Tendo em vista uma conjuntura que joga os Servidores Públicos Federais em uma realidade amarga de 7 anos sem reajuste. É importante que o governo dê celeridade à mesa de negociação para que possamos avançar na questão da reposição das perdas salariais do setor. O atraso no processo negocial cria desconfiança generalizada na categoria e não contribui para que haja um desfecho positivo nas negociações.

Desta forma, a Direção Nacional da FASUBRA entende que é fundamental que o governo agende a reunião ainda nessa semana e apresente uma contraproposta que aumente o patamar orçamentário que foi apresentado.

Também é importante que o governo instale as mesas específicas e revogue os decretos, INs e portarias que atingem os Servidores Públicos Federais.

A FASUBRA mantém a orientação para que as entidades permaneçam mobilizadas, construam unidade com as demais entidades do serviço público federal em seus estados e acompanhem o calendário de negociação.

Sintufrj abre seleção para contratação imediata de professor de Espanhol
Confira Edital.

EDITAL EM PDF

Governo marcou para esta terça-feira, 7 de março, manifestação sobre as reivindicações dos servidores

Assembleia Geral: 14 de março, terça-feira – Bloco A do CT, às 10h

 

Os servidores aguardam com expectativa para terça-feira, 7 de março, a contraproposta do governo de reajuste emergencial de salários, depois de rechaçarem a proposta inicial de 7,8% a partir de março, após 7 anos de congelamento salarial.

A reposição linear proposta pelo governo viria acompanhada da reposição

de 44% do auxílio-alimentação, que passaria dos atuais R$ 458/mês para R$ 658/mês.

O governo alega que só há no orçamento aprovado pelo Congresso R$ 11,2 bilhões para atender os servidores. Com essa dotação, só seria possível o reajuste de 7,8%, uma vez que até o reajuste do auxílio- alimentação seria

deduzido dos referidos R$ 11,2 bilhões.

 

Os servidores sustentaram na mesa de negociação que existem diversas fontes para compor os recursos necessários para atender os servidores.

Em nota, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) afirma também ser inadmissível que a reposição do auxílio-alimentação seja deduzida da verba de pessoal, uma vez que o benefício

pertence à rubrica “verbas de custeio”.

Os servidores observam que as negociações não podem ser limitadas à determinação da LOA (Lei Orçamentária Anual). E lembram os quase dois

trilhões de reais do orçamento destinados ao pagamento de juros e

amortizações da dívida pública. O governo deve rever as prioridades

políticas, diz a nota Fonasefe. A valorização dos servidores resulta em

melhor serviço público para a população. Nesse sentido é investimento, não é gasto.

 

A saga das negociações

– Desde o fi m do ano passado que as entidades de servidores se movimentam em busca de negociação para suas reivindicações

DEZEMBRO DE 2022 – Reunião com o relator do Orçamento da União para 2023, senador Marcelo Castro (MDB/PI).

– 7 DE FEVEREIRO – Com a presença de oito ministros, é instalada a Mesa Permanente de Negociação.

– 16 DE FEVEREIRO – Primeira reunião de fato do governo com representantes do Fonasefe e Fonacate.

– 28 DE FEVEREIRO – Nova rodada de negociação com uma nova dinâmica que descaracterizou o formato da reunião anterior

com a participação de dezenas de entidades.

Presidente do Sinsej, Jane Becker, foi ameaça de morte na manhã desta quinta-feira (2), após denunciar que trabalhadores comiam no chão de canil em obra da prefeitura de Joinville

Escrito por: Redação CUT | Editado por: Rosely Rocha

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville e região (Sinsej), Jane Becker foi ameaça de morte por volta das 10h, desta quinta-feira (2). Jane havia acabado de sair de sua residência e estava a caminho do sindicato. Quando parou em um cruzamento na rua dos Aimorés, um motoqueiro encostou ao lado do veículo e perguntou: “você quer morrer?”. Inicialmente a presidente achou que poderia ser algo relacionado ao trânsito, mas na sequência o motoqueiro completou: “para de se meter onde não deve”. Após ameaçar a presidente, o motoqueiro acelerou e foi embora.

A ameaça acontece um dia depois do Sinsej denunciar um caso de trabalho análogo à escravidão, em obra gerida por uma terceirizada da prefeitura de Joinville. Ainda ontem, o jornalista Leandro Schmitz, que havia divulgado o caso em primeira mão, foi demitido do jornal Folha Metropolitana, onde trabalhava. Acompanhada da advogada do Sinsej, Jane registrou boletim de ocorrência no início da tarde.

O caso: 

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville e região (Sinsej),  após denúncia,  comprovou nesta semana,  a situação a que estão submetidos trabalhadores da empresa terceirizada Celso Kudla Empreiteiro Eireli, contratada para fazer obras na unidade de Bem-estar e Proteção Animal (canil) da prefeitura de Joinville.

Os trabalhadores, em sua maioria migrantes e imigrantes, recebem “quentinhas” e são obrigados a almoçar no chão do canil. Os trabalhadores se espalham procurando latas e locais no chão para sentar e se alimentar. Outros, se abrigaram embaixo de um telhado improvisado ao lado da caçamba de lixo para poderem almoçar na sombra. Para comer, alguns tinham descontados no pagamento até R$ 800.

A prefeitura disse não ser responsável pela contratação desses trabalhadores, mas assinou o contrato com a terceirizada 2020. O valor é de mais de R$ 1,3 milhão e prevê obras como ampliação, pavimentação de passeio e acessos. Inicialmente a vigência do contrato era de 12 meses, mas de acordo com um aditivo publicado em 2022 no Portal da Transparência do município, o prazo de execução foi esticado até o dia 05/03/2023.

 

A sucessão para a Reitoria avança na UFRJ. Em sessão extraordinária desta quinta-feira (2), o Conselho Universitário marcou para abril a consulta à comunidade universitária que vai definir o novo comando da universidade com a escolha do reitor e do vice-reitor para mandatos que vão até 2027.

  • As inscrições de chapas serão feitas nos dias 21 e 22 de março.
  • A campanha começa no dia 23 de março e vai até o dia 24 de abril, com seis debates (veja boxe a seguir) transmitidos ao vivo pelo canal da UFRJ no YouTube.
  • O primeiro turno da pesquisa será dia 25, 26 e 27 de abril.
  • A divulgação de resultados será dia 28 de abril.
  • Se houver segundo turno, será entre os dias 9 e 11 de maio, com divulgação do resultado no dia 12 de maio.

Quem vota

Participam da votação professores, técnico-administrativos  do quadro permanente UFRJ e eméritos; estudantes  dos  cursos  de  graduação  (presencial  e  à  distância),  de  pós-graduação (stricto sensu) e de pós-graduação (lato sensu) com carga horária mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas, com matrícula ativa à época da pesquisa; pesquisadores vinculados ao  Programa Institucional de  Pós-doutorado (PIPD) na UFRJ com registro ativo à época da pesquisa; estudantes do Colégio de Aplicação da UFRJ, com matrícula ativa à época da pesquisa, com 16 anos completos, até a data do início do primeiro turno.

Híbrido

Foi definido também que a votação será híbrida: o corpo social votará em urnas eletrônicas cedidas pelo TER, mas professores eméritos, estudantes de graduação a distância e de pós-graduação lato sensu, usarão um sistema de votação eletrônica da própria UFRJ – o E-Voting System.

O colegiado também aprovou, depois de ampla discussão sobre o pedido apresentado pela Associação de Pós-graduandos, que o conjunto dos estudantes de pós-graduação stricto-sensu também possa usar o E-Voting, a inclusão destes estudantes no sistema da UFRJ, porém contingenciado à viabilidade técnica.

Sintufrj e bancada avaliam decisões da sessão

A eleição é um momento importante da participação democrática da comunidade na vida institucional. Ao comentar a aprovação do calendário para a sucessão à Reitoria, o coordenador geral do Sintufrj Esteban Crescente: “É muito importante para a gente porque é futuro da Universidade pelos próximos quatro anos de mandato que definem as nossas perspectivas para a instituição e a nossa relação com a sociedade”.

A inauguração do debate eleitoral e a sucessão na Reitoria, segundo o representante técnico-administrativo Roberto Gambine, é uma ótima oportunidade de levar à ordem do dia as questões essenciais dos técnicos administrativos relativas às condições de trabalho.

A representantes técnico-administrativa Joana de Angelis pediu a todos que fortaleçam o processo eleitoral: “Nossa luta tem que continuar e devemos fortalecer a nossa representação e nossa participação neste processo”, convocou.

Ao lado de Joana, Esteban e Gambine as também conselheiras técnicas-administrativas Vania Godinho e Gilda Avarenga.

CONSELHO UNIVERSITÁRIO aprovou, na sessão desta quinta-feira (2) regras que vão orientar a consulta à comuniade universitária que vai escolher o novo reitor

 

 

A reunião vai organizar o calendário do Mês da Mulher Trabalhadora e discutir a preparação para o Encontro Nacional de Mulheres da Fasubra

Representantes de servidores na mesa de negociação em Brasília reivindicam melhores propostas diante de um quadro de perdas salariais enormes – 7 anos de congelamento salarial. O governo propõe 7,8% de reajuste emergencial linear. O que é pouco, como reafirmam os trabalhadores.

O Sintufrjestá realizando uma sequência de atividades para fortalecer o debate. A direção também tem estimulado os setores a marcarem reuniões de base.

Na terça-feira, 28 de fevereiro, foi a vez da live (cujos links podem ser encontrado neste boletim)

No dia 7, terça-feira, a categoria será chamada a decidir os rumos da luta pelo reajuste salarial emergencial, na assembleia que se realizará às 10h, no auditório do Bloco A do Centro de Tecnologia.

O governo prometeu uma manifestação para esta sexta-feira (3) sobre as reivindicações apresentadas na reunião do dia 28 na Mesa Nacional de Negociação Permanente. Outra data indicada pelo governo para apresentar contraproposta é no próprio dia 14, terça-feira, dia de nossa assembleia.

Portanto, temos que abraçar a luta!

Flagrante foi feito pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville e região (Sinsej). Jornalista da Folha Metropolitana que publicou a denúncia foi demitido

Escrito por: Redação CUT | Editado por: Rosely Rocha

O trabalho precarizado e análogo à escravidão a que são submetidos os trabalhadores e as trabalhadoras, em sua maioria migrantes, tem sido denunciado com maior frequencia no Brasil. Ainda assim as empresas e autoridades envolvidas se negam a assumir responsabilidades, como o caso das vinícolas Salton, Aurora e Garibaldi, que se isentaram de responsabilidade após 207 trabalhadores terem sido resgatados em um alojamento de uma empresa terceirizada que atendia as vinícolas de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, como se o problema não fosse deles.

Um caso semelhante de precarização do trabalho envolve a prefeitura de Joinville, Santa Catarina, que não vai tomar uma providência mais rápida e enérgica contra uma empresa terceirizada que submete seus trabalhadores à humilhação. (veja abaixo a resposta da prefeitura).

A denúncia chegou ao jornal Folha Metropolitana, que foi apurada pelo jornalista Leandro Schmitz. Depois da repercussão ele foi demitido do jornal nesta quarta-feira (1º).

As cenas estarrecedoras foram flagradas pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville e região (Sinsej), que após denúncias comprovou a situação a que estão submetidos trabalhadores da empresa terceirizada Celso Kudla Empreiteiro Eireli, contratada para fazer  obras na unidade de Bem-estar e Proteção Animal (canil) da prefeitura de Joinville.

Os trabalhadores, em sua maioria migrantes e imigrantes, recebem “quentinhas” e são obrigados a almoçar no chão do canil. Os trabalhadores se espalham procurando latas e locais no chão para sentar e se alimentar. Outros, se abrigaram embaixo de um telhado improvisado ao lado da caçamba de lixo para poderem almoçar na sombra.

No almoço é cada um por si. Existe um espaço usado como refeitório pelos servidores que trabalham no local, mas esse espaço não é usado por quem trabalha na obra. Uma geladeira, colocada dentro de um canil com animais presos é usada pelos funcionários para armazenar água e outros produtos.                                        A presidente do sindicato Jane Becker contou ao jornal local Folha Metropolitana,  que descobriu existir um desconto de R$ 800 no salário deles, valor usado para alimentação e transporte. “É desumano ter esta quantia enorme descontada e ser transportado dentro de caminhão baú e almoçando no chão do canil”, afirma.

Os trabalhadores, cerca de 30, confirmaram que são transportados no baú de caminhões todos os dias, tanto na ida quanto na volta para casa. Outros contaram que chegam ao CBEA de carona em um carro com oito pessoas . Alguns funcionários relataram que o transporte e a alimentação são descontados de seus vencimentos, enquanto outros recebem de forma integral.

No momento em que o Sinsej chegou ao local, alguns trabalhavam no telhado de uma das estruturas, mas não usavam equipamentos de segurança.

Segundo testemunhas, algumas denúncias em relação a situação dos trabalhadores já foram feitas, mas nada mudou. Questionado, o executivo municipal diz que não é responsável pelos contatados pela terceirizada. A ação demonstra como a prefeitura de Joinville lava as mãos em relação as empresas para qual terceiriza seus serviços.

Segundo o jornal Folha Metropolitana o contrato foi assinado em 2020 com a prefeitura de Joinville é de mais de R$ 1,3 milhão e prevê obras como ampliação, pavimentação de passeio e acessos. Inicialmente a vigência do contrato era de 12 meses, mas de acordo com um aditivo publicado em 2022 no Portal da Transparência do município, o prazo de execução foi esticado até o dia 05/03/2023.