Já há 58 processos de execução do passivo do Plano Bresser na fase de pagamento, tanto que 36 pessoas já receberam. Quanto a execução do passivo dos 28,86%, já foram ajuizados 424 processos envolvendo mais de 3 mil servidores, embora em fase inicial. Estas foram algumas das inúmeras informações prestadas na primeira live que o Sintufrj organizou, na manhã desta segunda-feira, 24, para comemorar o dia dos aposentados.
A live – que está disponível no canal do Sintufrj no Youtube e no Facebook –reuniu um público expressivo para escutar as explanações dos advogados Alexandre Fecher (área trabalhista do Departamento Jurídico) e Marcos Santos, da Assessoria Jurídica do Escritório Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues, numa roda de conversa mediada pela coordenadora-geral Gerly Miceli.
Além de homenagear os companheiros e divulgar informações sobre o andamento das ações, a live abordou também o decreto presidencial (nº 10.629) que, se vingar, pode mudar o processo da aposentadoria, prejudicando os servidores, entre outros temas.
A audiência da live foi expressa também no grande número de perguntas feitas por meio do chat,. Muitas das quais, respondidas pelos participantes da roda de conversa. A coordenadora Gerly explicou que parte delas será publicada na matéria sobre o evento na próxima edição do Jornal do Sintufrj.
A enfermeira e cardiologista Rozane Magalhães e a instrutora de yoga e yogaterapeuta Ana Esteves, as duas servidoras da UFRJ, por mais de uma hora deram dicas de bem viver na aposentadoria, em meio à pandemia, na live especial do Sintufrj dedicada ao Dia dos Aposentados, data celebrada nesta segunda-feira, 24 de janeiro. O bate-papo descontraído sobre saúde física, mental e emocional está à disposição no canal do Sindicato no Youtube e pelo perfil da entidade no Facebook.
A conversa on line foi apresentada pela coordenadora de Aposentados e Pensionistas do Sintufrj Alda Lucia Anjos.
“Se hidrate e se espreguice muito”. O copo com água tem que estar sempre à sua disposição, mas um pouco distante de você para que tenha que se levantar para apanhá-lo. “Movimente-se!” O movimento faz o corpo produzir serotonina, que é o hormônio do prazer.
“Yoga preveni doenças”, como osteoporose, diminui, por exemplo, a pressão arterial, aumenta o fluxo sanguíneo, a capacidade pulmonar, a concentração e reduz o estresse, entre muitos outros benefícios. “Yoga não é religião. É movimento, respiração, percepção, auto silêncio, meditação. Corpo e mente estão interligados”, explica Ana Esteves.
“Todos nós somos produtivos, independente da idade e é para isso que estamos aqui. A aposentadoria é o momento de nos redescobrir e arregaçar as mangas. A pandemia teve todo o seu lado sombrio e de sofrimento, mas somos fênix. Não é só porque me aposentei que vou ficar em casa, gerando mágoa, tristeza, melancolia. Vamos nos cuidar e viver e cuidar dos outros. Tomaremos quantas doses de reforço da vacina (contra a covid) for necessária e usaremos máscaras. A pandemia veio para nos ensinar que a gente é muito melhor do que éramos. Sim, eu sou otimista, já foi pior e sobrevivemos. Então, temos obrigação de sermos felizes, de aprender e ensinar”, disse a médica Rozane.
Instituição, no entanto, não recomendou às autoridades o fechamento total das atividades: ‘Outras variáveis precisam ser analisadas’, diz a universidade. Covidímetro da segunda semana de janeiro indica que cada infectado com Covid na capital transmite o vírus para outras 2,6 pessoas.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) indicou “lockdown necessário” com base na taxa de contaminação do coronavírus no Grande Rio. A instituição pontuou, no entanto, que não recomendou às autoridades o fechamento total das atividades.
“Ainda que os indicadores citados possam sugerir necessidade de lockdown, outras variáveis precisam ser analisadas, como o número de casos por 100 mil habitantes, por exemplo”, afirmou.
“Ações devem ser tomadas pelas autoridades competentes e pela população em geral para restrição da contaminação, como usar máscaras, conter aglomerações e vacinar-se, por exemplo”, ressaltou.
Gráfico em nota técnica da UFRJ mostra o salto de novos casos de Covid no RJ — Foto: Reprodução
Uma nota técnica divulgada nesta segunda-feira (24) traz os resultados da segunda semana de janeiro. De acordo com os dados disponíveis, o Covidímetro aponta uma taxa de transmissão (R) de 2,6 para a cidade do Rio.
Esse número indica que dois cariocas transmitem o vírus para outros cinco.
A UFRJ considera que um dos parâmetros a ser levado em consideração para o lockdown é quando o R fica acima de 2.
Ainda segundo o Covidímetro da UFRJ, somente o Noroeste Fluminense estava com R abaixo de 2 na segunda semana do ano. O boletim da semana anterior não apontava nenhuma cidade ou região com R acima de 2.
A nota estima ainda um aumento de casos por mais 15 dias, chegando a 3,2 milhões de novos registros.
Explosão de casos
O painel da Covid do RJ anotou, desde o dia 3 de janeiro, 257 mil novos casos conhecidos em todo o estado. Neste domingo (23), a média móvel de casos estava em quase 24 mil, a maior desde o início da pandemia, com um aumento de 458% em relação a duas semanas atrás.
A nota da UFRJ pontua que “a avaliação tempestiva de eventual mudança de nível de risco da pandemia está sendo prejudicada devido ao apagão de dados que ocorre no sistema de informação do Ministério da Saúde”.
O g1 procurou as secretarias de Saúde do município e do estado para comentar a nota da UFRJ.
A Secretaria Municipal de Saúde afirmou, em nota, que a universidade tem um representante formal no Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 (CEEC) da Prefeitura do Rio, que é o médico infectologista Alberto Chebabo. “Nem ele ou qualquer outro membro do CEEC recomendou o lockdown no município do Rio de Janeiro”, afirmou.
“Qualquer alteração no mapa de risco, nas medidas restritivas, ou na necessidade de abertura de novos leitos, por exemplo, passam pela análise criteriosa dos dados epidemiológicos, e novas medidas e estratégias poderão ser adotadas conforme necessidade”, disse.
Até a última atualização desta reportagem, a Secretaria Estadual de Saúde ainda não havia respondido.
Os servidores públicos federais, incluindo ativos, aposentados e pensionistas, também tiveram as contribuições previdenciárias reajustadas pelo governo federal nesta quinta-feira (20).
O presidente eleito do Chile, Gabriel Boric, disse que espera trabalhar do lado de Luiz Inácio Lula da Silva, que pode disputar as eleições de outubro no Brasil e aparece em primeiro lugar nas pesquisas.
Eleito em 19 de dezembro, Boric, que completa 36 anos em 11 de fevereiro, vai tomar posse exatamente um mês depois e indicou que se reconhece mais na esquerda boliviana e brasileira do que na venezuelana.
“Espero trabalhar ao lado de Luis Arce, na Bolívia, de Lula, se ele ganhar as eleições no Brasil, de Gustavo Petro, cuja experiência se consolida na Colômbia. Acho que pode ser um eixo interessante”, declarou Boric em entrevista à rede britânica BBC, ao ser questionado se ele se reconhece em líderes da esquerda latino-americana.
“No caso da Nicarágua, não consigo encontrar nada lá, e no caso da Venezuela, é uma experiência que fracassou, e a principal demonstração de seu fracasso é a diáspora de 6 milhões de venezuelanos”, acrescentou.
O futuro presidente do Chile ainda afirmou que valoriza “muito a experiência de Lula”, mas que também procura “conhecer” a de Fernando Henrique Cardoso. “Não se pode ter referências estáticas”, disse.
Governo de Boric conta com jovens e maioria feminina
Boric toma posse em 11 de março com a mais nova gestão chilena, que leva alguns analistas a definir este como um “governo sub-35”.
Dois nomes se destacam no gabinete ministerial. A médica Izkia Siches que será a primeira mulher a ocupar o Ministério do Interior, que é quem assume o poder no caso de ausência do mandatário – no Chile, não existe a figura do vice-presidente.
Já Maya Fernández Allende, neta do ex-presidente Allende, chama atenção da imprensa chilena – juntamente Siches – por não militarem atualmente em nenhum partido, apesar de já terem integrado as Juventudes Comunistas.
Entre os demais 16 ministros, há quatro integrantes do partido Convergência Social (o mesmo do presidente eleito Boric, e membro da Frente Ampla), três do Partido Comunista, dois do partido Revolução Democrática (membro da Frente Ampla), dois do Partido Socialista, um do partido Comunes (Frente Ampla), um do Partido Regionalista Verde, um do Partido Liberal (ex-Frente Ampla), um do Partido Radical e um do Partido Pela Democracia. ).
Existe um horizonte para o fim da ômicron. De acordo com o Dr. Marcelo Daher, infectologista e representante regional Sociedade Brasileira de Infectologia, os cálculos dos epidemiologistas apontam que a curva de infecção da nova variante da covid-19 deve começar a declinar em meados de fevereiro.
Mas para que isso aconteça, a sociedade deverá seguir mobilizada, mantendo o uso de máscara, evitando o contato social e as aglomerações. Em entrevista ao Reconta Aí, o médico explicou os pontos mais importantes para que cada um faça a sua parte. Confira.
Qual é o teste mais eficiente para detectar a ômicron?
Embora haja diversos testes no mercado para a detecção da covid-19, o médico Marcelo Daher destaca que dois deles são os mais indicados: o RT-PCR e o teste de antígeno. Para o diagnóstico, Daher explica que o RT-PCR, ou apenas PCR, é o “padrão ouro”: “Esse exame busca RNA viral e faz a amplificação, a busca direta do vírus. É colhido por swab (uma espécie de cotonete) nasal e a partir daí faz-se a extração, colocando-se em uma máquina. O resultado pode ser entregue dentro de algumas horas ou alguns dias”.
O teste de antígeno também é colhido por meio do swab nasal e é mais simples, rápido e barato: “Nele busca-se partículas virais, proteínas do vírus. O material coletado por meio do swab é colocado em um meio extrator e por meio de uma placa, o resultado é mostrado de 15 a 20 minutos”. Esse teste, segundo Daher, é o realizado em farmácia e nos drive-thrus.
Segundo o infectologista, o teste PCR é o mais indicado para a detecção da infecção. Já para saber se o infectado ainda está contaminado e transmitindo a covid-19, o teste de antígeno é o mais apropriado já que o PCR pode continuar positivo até três meses após a infecção. “Não significando que a pessoa esteja doente ou transmitindo a covid durante esse período”, ressalta o infectologista.
Gravidade e sintomas da ômicron
Segundo Daher, os sintomas da variante ômicron não são menos preocupantes. Ele explica que o quadro clínico gerado pela doença é mais brando na grande maioria das pessoas, mas relembra que as outras variantes também geram quadros leves. “Pelo fato de estarmos com muitas pessoas vacinadas, temos visto quadros mais leves, o que pode ser uma característica especificamente desta variante mas também pode ter a ver com o cenário de pessoas altamente vacinadas”, informa.
Daher alerta que em algumas pessoas ainda são vistas as formas graves da doença, com necessidade de internação, terapia intensiva e, inclusive, óbitos. Por isso, não recomenda que as pessoas se exponham.
A variante da infecção não faz diferença no tratamento
“Para saber qual variante infectou um paciente, só fazendo o sequenciamento viral, que é um exame complexo e caro” afirma Daher. O infectologista explica ainda que em alguns países, é possível buscar a variante quando se faz o PCR. Porém, no Brasil, ainda não há esse método.
Segundo o infectologista, os exames de reconhecimento das variantes acontecem mais para a identificação epidemiológica do que para mudança em relação a tratamento. No Brasil, o médico acredita a grande maioria dos contaminados – cerca de 90% – está infectada pela variante ômicron.
Isolamento
Rentemente, o Ministério da Saúde fez algumas mudanças em relação ao tempo de isolamento ttomando como base o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. Porém, Daher explica que mesmo nos Estados Unidos, as orientações mudaram: “O CDC acabou de mudar essas orientações anteriores que reduziam o tempo de isolamento para 5, 7 ou 10 dias baseado em testagem porque está quase inviável fazer testes dessa forma, por causa do custo e da falta de testes”, disse.
“O mais prudente, atualmente, é manter 10 dias de isolamento e 7 dias para as pessoas que manifestaram muito poucos sintomas, que estão há 24 horas sem sintoma algum e com teste de antígeno negativo”, recomenda o infecologista. Porém, quem não tem condições de fazer o teste deve se manter isolado pelos 10 dias recomendados para não haver risco de transmissão.
Como fazer o isolamento em casa?
O médico explica que se alguma pessoa que compartilha a casa com outras pessoas testar positivo, e as outras pessoas apresentarem os mesmos sintomas, não é necessário que estas sejam testadas: “Inferimos que todas as pessoas estão com a mesma doença”, relata Daher.
Entretanto, se uma pessoa estiver contaminada e as outras pessoas não apresentarem sintomas, a recomendação é diferente: “Tendemos a pedir o isolamento, separando o contaminado dos outros moradores porque eles podem não ter sido infectados. Além disso, deve-se testar os possíveis não contaminados no quinto dia”, explica Daher. Nesse caso, o médico ainda recomenda que todos os moradores mantenham o uso de máscaras o tempo todo e que redobrem os cuidados para evitar a transmissão para outras pessoas, inclusive de fora da casa.
Internações e UTI
“A gente espera que não haja, como ocorreu nos EUA, um aumento de internações e internações em terapia intensiva”, diz o médico. Conforme projeta, nas próximas semanas, principalmente em fevereiro, o número de internações será um termômetro: “Porque se houver um aumento nas internações, temos que ficar atentos para tomar as medidas cabíveis para que não faltem leitos de internação e terapia intensiva para a população”.
A Central Única dos Trabalhadores, por meio da Secretaria Nacional de Combate ao Racismo e da Secretaria Nacional da Cultura, recebeu com grande pesar a notícia da morte da artista e cantora Elza Soares, nesta quinta-feira (20), aos 91 anos. De acordo com assessoria da artista, a morte, por causas naturais, ocorreu em sua casa, no Rio de Janeiro.
Considerada a “voz brasileira do milênio”, em 1999, Elza Soares venceu o Grammy Latino na década seguinte. Bem antes disso, havia participado do programa “Calouros em Desfile”, comandado por Ary Barroso, e cantado “Lama”. O primeiro contrato foi assinado em 1960, incluindo ainda uma turnê internacional. Elza Soares conquistou as pessoas ao redor do mundo, sempre usando sua poderosa voz para denunciar a fome, o racismo e defender o direito das mulheres.
Nos últimos anos fez grandes participações com outros cantores negros e, em 2015, lançou o 32º álbum com todas as músicas ineditas e com o forte título: Mulher do fim do mundo. O álbum foi altamente premiado e celebrado por criticos. Em 2018, lançou o disco, Deus é mulher, mostrando que não tinha medo de falar sobre política, racismo, religião e sociedade. E talvez tenha rendido o seu melhor trabalho musical.
Elza Gomes da Conceição, mulher negra, mãe de oitos crianças, que perdeu dois filhos para fome – desnutrição -, nasceu na favela da Moça Bonita, atualmente Vila Vintém, no bairro de Padre Miguel, no Rio de Janeiro. Com essa vivência, fez da sua realidade arte através do seu discurso ao cantar de forma afinada e singular em favor de uma sociedade sem racismo, sem fome, machismo e mais justa para a população negra.
Foram 34 discos lançados que caminharam do jazz ao samba, do hip hop ao MPB, da eletrônica ao pop. Com uma voz inconfundível, a cantora que foi enredo da escola da Mocidade no último carnaval (2020), foi além da música, uma artista sem rótulos, um ícone da cultura nacional.
“Eu sou muito pirada, eu sou uma criatura muito viva, muito ativa, acho que tudo que está na minha cabeça tem que acontecer, eu quero pular corda, eu quero estar feliz, eu quero malhar, eu quero acordar cedo, eu quero, entendeu?”
Chico Buarque beija Elza Soares em show no Garden Hall, em outubro de 2000 Foto: Wania Pedroso/07-10-2000
Chico lhe deu guarida em Roma, em 1970, depois de a casa dela no Rio com Mané Garrincha foi metralhada. Caetano estendeu a mão no momento mais desesperador da sua vida, nos anos 1980, quando ela pensou mesmo em abandonar a carreira de cantora
“Nunca houve ou haverá uma mulher como ela”, por Chico Buarque
Se acaso você chegasse a um bairro residencial de Roma e desse com uma pelada de meninos brasileiros no meio da rua, não teria dúvida: ali morava Elza Soares com Garrincha, mais uma penca de filhos e afilhados trazidos do Rio em 1969. Aplaudida de pé no Teatro Sistina, dias mais tarde Elza alugou um apartamento na cidade e foi ficando, ficando e ficando.
Se acaso você chegasse ao Teatro Record em 1968 e fosse apresentado a Elza Soares, ficaria mudo. E ficaria besta quando ela soltasse uma gargalhada e cantasse assim: “Elza desatinou, viu.”
Se acaso você chegasse a Londres em 1999 e visse Elza Soares entrar no Royal Albert Hall em cadeira de rodas, não acreditaria que ela pudesse subir ao palco. Subiu e sambou “de maillot apertadíssimo e semi-transparente”, nas palavras de um jornalista português.
Se acaso você chegasse ao Canecão em 2002 e visse Elza Soares cantar que a carne mais barata do mercado é a carne negra, ficaria arrepiado. Tanto quanto anos antes, ao ouvi-la em “Língua’’ com Caetano.
Se acaso você chegasse a uma estação de metrô em Paris e ouvisse alguém às suas costas cantar Elza desatinou, pensaria que estava sonhando. Mas era Elza Soares nos anos 80, apresentando seu jovem manager e os novos olhos cor de esmeralda.
Se acaso você chegasse a 1959 e ouvisse no rádio aquela voz cantando “Se acaso você chegasse’’, saberia que nunca houve nem haverá no mundo uma mulher como Elza Soares.
Caetano Veloso também homenageou Elza nos 90 anos, textos publicados em janeiro de 2021 no Globo. Eis o texto de Caetano:
“Seu brilho é a prova de que o Brasil não é mole não”, por Caetano Veloso
Elza Soares é uma das maiores maravilhas que o Brasil já produziu. Quando apareceu cantando no rádio, era um espanto de musicalidade. Logo ficaríamos sabendo que ela vinha de uma favela e desenvolvera seu estilo rico desde o âmago da pobreza.
Ela cresceu, brilhou, quis sumir, não deixei, ela voltou, seguiu e prova sempre, desde a gravação de “Se acaso você chegasse’’ até os discos produzidos em São Paulo por jovens atentos, que o Brasil não é mole não.
Celebrar os 90 anos e Elza é celebrar a energia luminosa que os tronchos monstros não conseguirão apagar da essência do Brasil.