A UFRJ inicia nesta terça-feira, 27 de agosto, a versão 2024 do Festival do Conhecimento. O evento, que vai se estender até sexta-feira (30), tem este ano novo formato. Sob o instigante tema Inteligência Artificial para o Sul Global, a organização quer celebrar os encontros na forma presencial, o que é inédito na sua história.

O coordenador geral do Sintufrj, Esteban Crescente, faz uma saudação ao Festival, organizado com total dedicação de técnicos administrativos – principalmente dos profissionais da pró-reitoria de Extensão – e fala dos desafios a serem enfrentados pelos trabalhadores diante desta nova ferramenta digital.

“O tema é pertinente e provocativo. Provocativo porque tomando emprestado a crítica do neurocientista Miguel Nicolelis, inteligência artificial por si só é um termo que pode ser usado para submeter e subjugar trabalhadoras e trabalhadores a condições de trabalho de maior exploração, o que vem ocorrendo mundo afora”, observa o dirigente.

A Superintendente de Integração e Articulação da Extensão, Bárbara Tavela da Costa, explicou que cerca de 20 servidores estão envolvidos na produção do festival. “São servidores todos da pró-reitoria de Extensão, da Superintendência Administrativa e da Superintendência de Integração e Articulação, que é a minha Superintendência”.

“Esse ano” acrescentou Bárbara, enfrentamos o desafio de “fazer pela primeira o festival presencial. Na verdade, híbrido: pois terá transmissão online”.

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Decisões da Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4) sobre o plano de capacitação e eleição da Comissão Interna de Supervisão da Carreira (CIS) atropelam a construção coletiva dos técnicos-administrativos em educação

A maioria dos conselheiros (em particular docentes e da bancada da Reitoria), aprovaram, na sessão do conselho Universitário (Consuni) nesta quinta-feira, 22, o projeto original da PR-4 que institui e regulamenta a Política de Desenvolvimento, Capacitação e Formação Continuada na UFRJ.

Esses conselheiros ignoraram os argumentos de que foi decisão da assembleia da categoria, na terça-feira, 20, que fosse feita a defesa no Consuni desta quinta-feira, dia 22, da contraproposta elaborada pelo grupo de trabalho do Sintufrj ao projeto apresentado ao colegiado há algumas sessões.

Não consideraram nem mesmo os apelos para a retirada temporária do ponto da pauta do colegiado, para que as contribuições ao projeto fossem avaliadas.

Expectativa

“Uma disputa lamentável, que afeta nosso trabalho político amplo, feito com a categoria, e não reconhecido por essa Reitoria e pela pró-reitora de Pessoal, que é técnica-administrativa mas não foi sensível à decisão de assembleia da categoria”, apontou o coordenador da Fasubra, Francisco de Assis. “A nossa luta agora será garantir que a Reitoria cumpra o compromisso de que as nossas contribuições serão consideradas”, acrescentou, referindo-se a afirmação da vice-reitora, Cássia Turci, ao final da votação, que o projeto aprovado não poderia ser considerado um documento final, pois teriam que continuar trabalhando para que fosse aprimorado. “Essas considerações devem ser apreciadas para a gente ir melhorando nossa resolução”, falou Turci.

O conselheiro técnico-administrativo André Salviano, considerou que o fato demonstra um problema na composição do conselho (com 70% de docentes). “No final das contas, este é um assunto muito pertinente aos técnicos-administrativos. Fica, portanto, um recado para categoria de que a gente precisa batalhar para mudar esse entendimento votado hoje”, disse.

O conselheiro Fernando Pimentel também da bancada dos técnicos-administrativos, explicou que a resolução da PR-4 tinha pontos positivos, mas precisava ser reformulada, e que deveria ser elaborada coletivamente e não de cima pra baixo.

“A votação que a gente teve no Consuni reafirma que não há um debate coletivo, não importa se houve aprovação em assembleia ou se havia resolução alternativa. Importa a pressa ou a vontade de legislar. Talvez para marcar uma posição de que o que a categoria traz não tem valor, ou do que é debatido democraticamente não tem valor”, ressaltou Pimentel.

Lenilva da Cruz, aposentada que fez parte da comissão do Sintufrj, saiu da sessão desestimulada e desacreditando no Consuni. A conselheira técnica-administrativa Gilda Alvarenga fez uma avaliação negativa: “A proposta poderia ser amadurecida, inclusive com a colaboração de alguns docentes. Mais uma vez, a composição desequilibrada do Consuni evidencia a nossa desvantagem em todas as votações. Sempre prevalece as diretrizes da própria instituição, e no caso de um assunto tão relevante para a nossa categoria, a nossa visão fica em segundo plano, em detrimento da opinião daqueles que são sempre maioria”.

Outra deliberação sem discussão com a entidade

A PR-4 anunciou, no Consuni, que está publicando edital para eleição da Comissão Interna de Supervisão da Carrera Técnico Administrativa (CIS). É  uma eleição institucional, mas viabilizada pelo Sintufrj.

A notícia surpreendeu os representantes da categoria, porque,  segundo a direção da entidade, a PR-4 não notificou formalmente o sindicato sobre a questão de grande importância para a categoria. E também porque a discussão sobre encaminhamentos do acordo de greve (como as mudanças na Carreira e que deverá ser concluída até dezembro), está em curso no MEC.

“As lideranças organizadas na base do sindicato estão fazendo esse debate cotidianamente, inclusive no GT Carreira Sintufrj. A PR-4 pegou a todos de surpresa lançando a questão da CIS sem nenhuma discussão com a entidade. Começamos mal. Quem realiza a eleição é o sindicato junto com a PR-4. Não foi, portanto, a forma mais democrática”, disse o coordenador-geral  Esteban Crescente.

Em que pese esse quadro, informa o coordenador, o sindicato não se furtará de participar, e vai encaminhar seus entendimentos sobre o andamento do processo eleitoral, o regimento. “Ainda que haja essa dificuldade de diálogo, o sindicato se vê na obrigação de se colocar, de se posicionar, e vai fazer isso sobre o regimento eleitoral e o processo em si”, reiterou.

O mesmo se dá com relação à deliberação sobre a capacitação: “Lamentamos (a maneira como foi decidido) porque nossa proposta foi uma construção coletiva. Nós vamos continuar o processo de discussão, mas a direção do sindicato se sentiu extremamente excluída da oportunidade de fazer algo que gerasse acúmulo positivo para a comunidade acadêmica”, avaliou o dirigente.

Foto: Renan Silva

CONSUNI debate e delibera sobre plano de capacitação

 

REPRESENTANTE TAE, Fernando Pimentel apesenta proposta da categoria

 

Avaliações de conselheiros e militantes que acompanharam a deliberação

André Salviano, representante técnico-administrativo no Consuni

Fernando Pimentel, conselheiro e integrante da Comissão de Desenvolvimento do GT Carreira

Francisco de Assis, coordenador da Fasubra

Lenilva da Cruz, integrante da Comissão de Desenvolvimento do GT Carreira

Gilda Alvarenga, representante técnica administrativa no Consuni

O presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Otávio Costa, fez o cálculo: a média de idade dos jovens envolvidos na resistência à ditadura egressos do movimento estudantil era de 25 anos. No evento Lembrar para não esquecer organizado pela UFRJ nesta sexta-feira (16) no auditório da associação de jornalistas um dos momentos mais marcantes foi a manifestação dos do estudantes do DCE da universidade que leva o nome de Mário Prata, vítima da sanha repressiva dos 21 anos (1964/1985)  de noite sombria que marcou a história do Brasil.

O coordenador do Sintufrj, Esteban Crescente, expressou no seu rápido mas incisivo discurso a repulsa ao arbítrio a serviço da classe dominante no país e a coragem e generosidade de quem expôs a vida para lutar contra as injustiças. Esteban trouxe para os dias de hoje o enfrentamento ao fascismo presente no ânimo golpista que ameaça a democracia e a liberdade de organização dos trabalhadores. Emociou a leitura dos 25 mortos e desaparecidos feita pelo reitor Roberto Medronho. Matéria completa na edição do Jornal do Sintufrj.

A gravação da manifestação dos estudantes do DCE, a fala de Esteban Crescente e a homenagem aos mortos e desaparecidos da UFRJ está no canal da universidade no Youtube.

NA ABI, representantes dos trabalhadores da UFRJ no evento Lembrar para não esquecer organizado pela universidade
ESTEBAN descatou a resistência ao facismo e a defesa da democracia na conjuntura de hoje

 

GRUPO DE CANTORES E MÚSICOS da Escola de Música da UFRJ relembraram canções da década de 1960 já na resistência ao golpe
MOMENTO MARCANTE da homenagens aos mortos e perseguidos da ditadura foi protaganizado pelos estudantes do DCE Mário Prata, da UFRJ

A maior universidade federal do país, a nossa UFRJ, realizará um censo para conhecer a sua comunidade. Como se sabe o corpo social da UFRJ vem mudando nas duas últimas décadas, resultado da implementação das cotas raciais, previstas na Lei nº 12.711/2012, com maior inclusão de estudantes pretos e pardos, mas com um contingente de servidores em proporções desiguais, quiçá de professores. Já sobre a população LGBTQIAPN+ e de pessoas com deficiência na universidade não há levantamentos.

O lançamento desse censo social da comunidade da UFRJ será no dia 19 de agosto, às 14h, no auditório Hertha Mayer, no Instituto de Biofísica. Participarão do evento o reitor Roberto Medronho, a vice-reitora Cássia Turci, o o decano do Centro de Ciências da Saúde, Luiz Eurico Nasciutti, o diretor da Biofísica, Robson Coutinho da Silva, a superintendente Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Acessibilidade (Sgaada), Denise Góes, e uma pesquisadora da Biofísica. Além de convidados – Sintufrj, Adufrj, DCE, movimento social, movimento negro e coletivos negros da UFRJ.

“Esse censo é para nos conhecermos e conhecermos a diversidade existente de toda a comunidade da UFRJ. Com isso, teremos a possibilidade de produzirmos políticas públicas de gênero, raça, orientação sexual, políticas socioeconômica, cultural e de acessibilidade. Conhecer nosso corpo social e a diversidade de nossa comunidade é importante para apresentarmos políticas de inclusão dos diversos grupos e que possam atender suas necessidades e expectativas”, declara Denise Góes.

O censo será feito através de um questionário que será sistematizado pela Superintendência Geral de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) e distribuído para todos os segmentos da UFRJ, estudantes de graduação e pós-graduação, funcionários técnico-administrativos, professores e trabalhadores terceirizados. A Diretoria de Acessibilidade da Sgaada, por exemplo, tem a tarefa de obter dados sobre a comunidade da UFRJ e com foco no seu público alvo promover ações e melhorias para a acessibilidade que forem apontadas no censo.

A ideia inicial era que o censo fosse feito no Instituto de Biofísica apenas e em contato com a Sgaada a proposta ampliou-se para toda a universidade. As Pró-Reitorias estarão envolvidas nesse processo que inicialmente calcula-se levar em torno de seis meses a depender da resposta da comunidade.

Denise Góes conta com o apoio das entidades da UFRJ, Sintufrj, Adufrj e DCE, para publicizar a iniciativa e incentivar a participação da comunidade universitária. Segundo ela, para que o censo tenha alcance e consequência a participação de todos é fundamental.

Depois do Ato da Educação promovido pelo Fórum dos Segmentos da Educação Pública do Rio, na tarde da quarta-feira, 14, os estudantes foram para a Uerj e bloquearam as portas de entrada com mesas e bancos fechando o acesso ao campus no Maracanã. As salas da Reitoria já haviam sido ocupadas desde 26 de julho. Houve ocupação também nos campi de São Gonçalo e Duque de Caxias. Já na manhã desta quinta-feira, 15, com o acesso fechado pelos estudantes a segurança patrimonial da universidade reprimiu a ocupação.

Antes, no Ato da Educação, os estudantes já haviam protestado na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) tendo conseguido ser recebidos e arrancar uma carta de compromisso da SECTI sobre os auxílios dos estudantes da Uerj e sobre as verbas da Faetec. Eles foram recebidos pelo secretário da Pasta, Anderson Moraes que se comprometeu a levar a pauta de suplementação orçamentária para o governador Cláudio Castro. Ficou também marcado uma audiência com o governo e reunião com as entidades da educação no dia 20 de agosto.

O principal motivo de toda essa movimentação é a luta pela revogação do Ato Executivo de Decisão Administrativa (Aeda) 038/2024 que mudou os requisitos para obtenção das bolsas estudantis da Uerj. Os estudantes que apelidaram a medida de “Aeda da Fome” afirmam que 5 mil universitários foram prejudicados de alguma forma. Eles reivindicam a revogação do Aeda.

Antes do Aeda:

– Auxílio-material: para pagar despesas com livros e impressões. Era pago 2 vezes ao ano, a cada semestre, no valor total de R$ 1,2 mil;

– Auxílio-alimentação e passagem: R$ 300 cada, por mês;

– Bolsa de apoio a vulnerabilidade social: R$ 706 por mês com duração de 2 anos para quem comprovasse renda bruta de até um salário mínimo e meio por pessoa da família, ou R$ 2.118;

– Auxílio-creche: para quem solicitasse.

Com o Aeda:

– A bolsa de vulnerabilidade agora exige renda bruta de meio salário mínimo por pessoa da família, ou R$ 706;

– Auxílio-material foi reduzido à metade;

– O auxílio-alimentação ficou restrito a quem estuda em campus sem restaurante universitário. Quem frequenta o Maracanã agora só tem o bandejão;

– O auxílio-creche será pago a apenas 1,3 mil estudantes.

Foto: Sintufrj

No dia 16 de agosto a comunidade da UFRJ e seus familiares têm um compromisso inadiável. Participar da solenidade na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), às 18h, que lembrará seus integrantes assassinados, desaparecidos e perseguidos pelo regime militar. São 60 anos da Ditadura que cometeu diversas atrocidades contra homens, mulheres e jovens, do campo e da cidade.

A UFRJ, que enfrentou um grande esvaziamento de seu quadro docente e a expulsão de muitos estudantes, lembrará as intervenções da Ditadura, como o Massacre da Praia Vermelha, a extinção da Faculdade Nacional de Filosofia (FNFi) e a expulsão de estudantes pelo Decreto-Lei nº 477. Recordará a cassação de professores, como a que ocorreu na Faculdade Nacional de Direito (FND) e em outras unidades, a reconstrução do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e de Centros Acadêmicos.

Tropas da polícia invadem a Faculdade de Medicina, na Praia Vermelha, em 23 de setembro. Arquivo: Memória da Democracia

Vítimas

Cerca de 50 mil pessoas foram presas somente nos primeiros meses; 7.367 foram indiciadas e 10.034 atingidas na fase de inquéritos, em 707 processos na Justiça Militar por crimes contra a segurança nacional. Quatro condenados à pena de morte, 130 banidos, 4.862 cassados, 6.592 militares atingidos, milhares de exilados e centenas de camponeses assassinados e 426 mortos e desaparecidos políticos, entre os quais se encontram os homenageados da UFRJ.

São 23 estudantes e dois jovens professores da nossa universidade mortos e ou desaparecidos pela ditadura militar comprovados oficialmente, mas houve outros membros da universidade anônimos, alunos e ex-alunos não identificados ou funcionários, e servidores, os quais de difícil registro como membros efetivos da comunidade UFRJ em uma época em que não havia concurso para técnicos.

 

Espionagem

Nas universidades como um todo houve espionagem de agentes infiltrados pela polícia política. Eles buscavam se misturar aos estudantes nas assembleias e reuniões estudantis e certos casos eram de difícil identificação, outros eram facilmente apontados como “arapongas” nos relatos da época.

“Sabemos que funcionou na UFRJ uma Assessoria de Segurança e Informação (ASI), mas seus documentos não foram encontrados pela Comissão Memória e Verdade (CMV) da UFRJ. As ASIs eram braços do SNI dentro dos ministérios e acompanhavam todo o cotidiano dos órgãos públicos em relatórios e informes para a comunidade de informação da ditadura”, informa a historiadora Luciana Lombardo, integrante da CMV-UFRJ.

Informantes

Além das Asis havia os informantes. O mais famoso era Eremildo Vianna, a quem o jornalista Elio Gaspari batizou de idiota – Eremildo Luiz Vianna, catedrático de História Antiga e Medieval da então Faculdade Nacional de Filosofia (FNFi) da Universidade do Brasil. Gaspari foi expulso do curso de História na FNFi em 1963 juntamente com outros colegas acusados de comunistas.

No dia seguinte ao golpe Eremildo assumira o microfone da Rádio MEC para declarar a vitória da “revolução.” Como diretor da Rádio, cargo que assumiu após o golpe, e também da FNFi, denunciou funcionários, colegas e alunos. Muitos foram presos.

Eremildo expulsou da faculdade 15 estudantes e entregou à Comissão de Investigação da Universidade do Brasil uma lista com o nome de 44 colegas considerados por ele subversivos. Sua mais conhecida vítima foi a catedrática de História Moderna e Contemporânea, a professora Maria Yedda Linhares, destituída por ele da direção da rádio em nome do “combate à subversão” e perseguida sistematicamente pelo regime após a denúncias de Eremildo. Ela sofreu sete Inquéritos Policiais Militares (IPMs).

Punições

Com a decretação do AI-5, em 13 de dezembro de 1968, houve a cassação de vários professores, e a aplicação do Decreto-Lei nº 477 de 26 de fevereiro de 1969, isto é expulsão, para vários alunos. Esse decreto chamado “AI-5 das universidades” definia infrações disciplinares praticadas por professores, alunos, funcionários ou empregados de estabelecimentos de ensino público ou particulares e as respectivas punições. Antes do Decreto 477 já vigia o Código Disciplinar 135, que regulamentava a aplicação de sanções disciplinares à comunidade da universidade.

Anistia e reparação

Já com a Anistia em 1979 os docentes cassados foram reintegrados. “Os presos políticos saíram das prisões, os exilados/banidos retornaram ao país, os clandestinos voltaram ao convívio social, embora não tenha havido nenhum esclarecimento por parte dos militares acerca do paradeiro dos mortos/desaparecidos. Até hoje, a nação ainda não conhece a verdadeira história do regime militar brasileiro de 1964”, relata a então diretora do Núcleo de Estudos de Políticas em Direitos Humanos (NEPP-DH), Mariléa Venâncio Porfírio na abertura do “Caderno de Biografias: Anistia, Reparação e Memória” de 2009.

A UFRJ, em especial,  o NEPP-DH, nos 30 anos da Lei da Anistia, em 2009, produziu esse Caderno de Biografias para lembrar de seus alunos, professores e técnico-administrativos que também lutaram pelo retorno da democracia, homenageando seus jovens estudantes e professores mortos e desaparecidos. O caderno, com pequenos fragmentos das vidas de jovens estudantes e professores da UFRJ, expõe, em breve narrativa, a luta que cada um empreendeu durante aqueles sombrios anos. Cada um deles será homenageado na ABI.

 

1) Adriano Fonseca Filho – IFCS

2) Ana Maria Nacinovic Correa – Escola de Belas Artes

3) Antônio Pádua Costa – Instituto de Física

4) Antônio Sérgio de Matos – Faculdade Nacional de Direito

5) Antônio Teodoro de Castro – Faculdade de Farmácia

6) Arildo Airton Valadão – Instituto de Física

7) Áurea Eliza Pereira Valadão – Instituto de Física

8) Ciro Flávio Salazar Oliveira – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

9) Fernando Augusto da Fonseca – Instituto de Economia

10) Flávio Carvalho Molina – Escola de Química

11) Frederico Eduardo Mayr – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

12) Guilherme Gomes Lund. – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

13) Hélio Luiz Navarro de Magalhães – Escola de Química

14) Jane Moroni Barroso – Instituto de Biologia

15) José Roberto Spiegner – Instituto de Economia

16) Kleber Lemos da Silva – IFCS (Pesquisador)

17) Lincon Bicalho Roque – IFCS (Professor) 1

8) Luiz Alberto A. de Sá Benevides – Instituto de Economia

19) Maria Célia Correa – IFCS

20) Maria Regina Lobo L. Figueiredo – Faculdade de Educação 21) Mário de Souza Prata – Escola Politécnica

22) Paulo Costa Ribeiro Bastos – Escola Politécnica

23) Raul Amaro Nin Ferreira – Escola Politécnica

24) Sonia Maria de Moraes Angel Jones – Faculdade de Administração e Ciências Contábeis

25) Stuart Edgar Angel Jones – Instituto de Economia

 

 

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