“O papel do sindicalismo, a tradição histórica, o presente e o futuro da luta dos trabalhadores e trabalhadoras” foi o tema do debate organizado em parceria entre a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Universidade da Cidadania da UFRJ. O evento foi aberto com a exibição do filme documentário “A geração que criou a CUT” que narra a história da principal central de trabalhadores brasileiros desde as articulações preliminares no início da década de 1980 em São Paulo e que culminou com a sua fundação em 1984 num congresso em São Bernardo do Campo, portanto há 40 anos. À época Lula era o principal líder sindical brasileiro.

Eleonora Ziller, diretora da Universidade da Cidadania, e Cibele Vieira, diretora da FUP, receberam os convidados Jorge Bittar, da Fundação Perseu Abramo, José Sérgio Leite Lopes, do Museu Nacional/UFRJ e Silvia Portela, do Instituto Lavoro. Deyvid Bacelar, coordenador geral da FUP, também integrou a mesa. Foi uma sessão de mergulho na história da luta organizada dos trabalhadores que naquele momento vivia o ascenso das lutas populares no Brasil numa conjuntura de ditadura civil militar caminhando para o fim. Em 1984, lembra-se, foi o ano da campanha histórica das diretas, já!

DOCUMENTÁRIO narra a história da principal central brasileira
MESA DO EVENTO que mergulhou na história do sindicalismo

Sessão Especial do Conselho Universitário na tarde desta quinta-feira, 8 de agosto, aprovou por ampla maioria a entrega de 11 unidades no edifício Ventura – constituído por duas torres corporativas em endereço nobre ao lado da Petrobrás e do BNDES – ao setor privado em troca de obras de infraestrutura na UFRJ.

Ao parecer favorável ao negócio relatado pelo professor Flávio Martins, da comissão de desenvolvimento do Consuni, se contrapôs o parecer alternativo subscrito por Marta Batista, conselheira e também coordenadora-geral do Sintufrj, e pelo estudante Lenin Ferreira, da bancada estudantil.

O documento perguntava: “até onde poderá nos levar o pragmatismo financeiro para resolver questões que deveriam ser enfrentadas por dotação orçamentária necessária e compatível com as demandas e compromissos da maior Universidade Federal deste país?

Mais informações no próximo Dia a Dia Sintufrj

Ato Campinho fica!
Movimento UFRJ não esta a venda.
Rio, 02/02/23

No Dia dos Profissionais de Educação, na terça-feira(6), o GT Carreira Sintufrj se reuniu com trabalhadores do Centro de Ciências da Saúde (CCS0, no auditório Hélio Fraga. O coordenador de Comunicação da Fasubra, Francisco de Assis, fez uma exposição sobre as conquistas da greve de 113 dias, aprofundou e esclareceu dúvidas sobre os pontos contidos no acordo assinado com o governo, mas que a Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC) discute com os ministérios de Gestão e Inovação no Serviço Público e o MEC acertos para que passem a vigorar até 2025, contemplando ao máximo as expectativas da categoria.

“O objetivo dessas reuniões é fazer o diálogo com os técnicos-administrativos de todos os setores da UFRJ sobre os pontos que ainda estão sendo negociados com o governo, cujo prazo para apresentação de propostas se encerra em 180 dias a partir da assinatura do Termo de Acordo de greve”, explicou Assis aos participantes do encontro no CCS. O dirigente reforçou a importância dos servidores aderirem às comissões criadas pelo GT Carreira Sintufrj. Afinal, está em jogo alterações no atual plano de carreira da categoria. As próximas reuniões da CNSC com MGI e o MEC ocorrerão nos dias 23 e 24 de agosto.

Comissões

Toda semana são realizadas reuniões híbridas (presencial e on-line), na sede do Sintufrj, das comissões responsáveis por estudar e propor à CNSC sobre os itens pendentes do acordo de greve. São quatro os temas em questão: Racionalização e Aglutinação de Cargos; Reposicionamento dos Aposentados; Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) e Desenvolvimento.

A categoria no CCS quis saber mais sobre o RSC. “Estamos em disputa com o governo pelo reconhecimento do nosso direito ao RSC, que já existe para os docentes. O regramento será por decreto. Precisamos estudar o assunto e pôr na mesa propostas com elementos que não suscitem nenhum tipo de questionamento, inclusive jurídico. Reivindicamos uma equivalência remuneratória de pontuação. O nosso desafio é incluir o que realizamos, por exemplo, como coordenador. O que a gente acha que contabilizar para além do nosso cargo? Outro desafio é fazer valer o RSC para os aposentados, mas não podemos vitimizar; temos que apresentar teses para convencer o governo e o Tribunal de Contas da União”, esclareceu Assis.

Sugestão – O coordenador da Fasubra sugeriu que o servidor passe a juntar, numa pasta, comprovantes de trabalhos realizados que ultrapassem o exercício do cargo para facilitar a comprovação do RSC. “Vamos cobrar da Administração Central da universidade que registre essas ações em portaria. É preciso valorizar cada ato. O desafio é grande. A discussão é que entre no nosso bolso”, orientou.

A jornada de 30 horas foi outro item questionado. O tema, informou Assis, faz parte da comissão de Desenvolvimento dentro do GT Carreira. Segundo o coordenador,   nível  nacional já há a compreensão de que o governo  deve regulamentar para todos, mas o compromisso na mesa de negociação foi que seria regulamentado o que já existe. Nesse caso, caberá a Fasubra dar as diretrizes gerais e as particularidades ficam por conta de cada universidade resolver. “Só temos que evitar perder o PGD”, alertou.  (FOTOS: RENAN SILVA)

FRANCISCO DE ASSIS, da Fasubra, explica os impactos na Carreira do que foi acertado com o governo em função da greve

Reitor Medronho enviou mensagem para centros e unidades pedindo racionamento de energia e água. Na raiz do problema, está a política econômica do governo de restrições de gastos – inclusive na educação – que atende a interesses do mercado financeiro – 

A política de arrocho do orçamento das universidades – denunciada sistematicamente nos 113 dias de greve dos técnicos administrativos – acaba de desferir um novo golpe: o governo federal bloqueou 60 milhões do orçamento da UFRJ atendendo a pressões dos banqueiros e parasitas do mercado financeiro materializadas no chamado arcabouço fiscal.

De acordo com informações do estafe da Reitoria, o impacto desse corte põe em xeque o funcionamento da universidade. Esse dinheiro se encaixa na rubrica de “despesas discricionárias” que responde pelo pagamento  de energia elétrica, telefone, água, limpeza, segurança, ou seja, abastecimentos e serviços do dia a dia da UFRJ.

De acordo ainda com o setor de finanças da universidade, desses R$ 60 milhões, R$ 50 milhões já estavam empenhadas – o empenho é uma etapa do pagamento das despesas com credores e fornecedores. Os recursos eram considerados\ essenciais para que a UFRJ consiga chegar ao fim do ano sem suspender o funcionamento. De acordo com informação da Adufrj, o reitor Roberto Medronho enviou ofício a diretores de unidades e centros pedindo racionamento de água e energia elétrica.

Os R$ 60 milhões tirados da UFRJ é parte do contingenciamento (eufemismo para corte) de R$ 15 bilhões nas despesas do governo para atender à minoria da sociedade brasileira que se beneficia do orçamento da União recebendo o pagamento de títulos da dívida que o governo paga com juros astronômicos.

Uma situação que só irá mudar com a luta organizada dos trabalhadores brasileiros. Registro importante: como se sabe, a greve dos trabalhadores da educação do Executivo Federal tinha como uma de suas bandeiras a recomposição orçamentária das universidades.

 

 

 

Sessão Especial do Conselho Universitário foi convocada para às 14h, no auditório do Parque Tecnológico, para decidir sobre alteração do patrimônio da universidade. Para aprovação, precisa de votos de dois terços dos conselheiros a favor

Depois da entrega do Canecão e áreas da Praia Vermelha à iniciativa privada, e do HUCFF, IPPMG e Maternidade Escola à Ebserh, a negociação de mais um patrimônio da universidade ao mercado privado foi tema controverso na sessão especial do Conselho Universitário desta quinta-feira, dia 1º agosto.  É a alienação de onze unidades do Edifício Ventura Corporate Towers, na Avenida República do Chile, no Centro da cidade, que foi posta em xeque por conselheiros técnicos-administrativos e estudantes.

Eles pediram vistas do processo e, com isso, suspenderam temporariamente a tramitação. O processo de alienação que contava até com parecer favorável por parte do relator da Comissão de Desenvolvimento voltará na próxima sessão especial, convocada para dia 8, às 14h, no auditório do Parque Tecnológico. A sessão híbrida contou com a participação de 44 conselheiros no auditório do Parque Tecnológico e seis on line.

Parecer alternativo

Um parecer alternativo foi apresentado pela representante técnico-administrativa Marta Batista e o estudante Lenin Ferreira. Eles levantam uma série de questões que ainda precisam ser respondidas e reivindicam mais estudos e a ampliação do debate pois a universidade ainda está em recesso. O parecer tem base nos debates em âmbito sindical, em decisão de assembleia da categoria e é fruto de discussão e construção com os estudantes.

O parecer dos técnico-administrativos e estudantes questiona que uma proposta de tamanho porte seja votada em período de férias para estudantes e docentes, pois há a necessidade de ampliação do debate. No parecer há a argumentação de que os rendimentos do Edifício Ventura já representaram 50% da arrecadação própria em 2017 e que não está sendo considerado o PAC das Universidades, com investimentos extras de R$ 5,5 bilhões anunciados pelo Governo Federal e que poderiam ser utilizados para obras.

“Até onde poderá nos levar o pragmatismo financeiro para resolver questões que deveriam ser enfrentadas por dotação orçamentária necessária e compatível com as demandas e compromissos da maior Universidade Federal deste país ”, inquirem técnico-administrativos e estudantes.

O contrato de compra e venda com dação em pagamento preverá duas frentes principais de contrapartida: construção de infraestruturas acadêmicas UFRJ e garantia de pós-obras. “Desde já, apontamos como muito importante que o Conselho Universitário tenha a garantia de que, em caso de aprovada a alienação, as recomendações de que a UFRJ permaneça como proprietária das Unidades do Ventura, enquanto não houver a conclusão das obras e da garantia de pós-obras pelo prazo de cinco anos sejam cumpridas”, leu a conselheira Marta.

Categoria quer maior análise

Em resolução sobre o processo de discussão da alienação do Ventura pelo Consuni, a assembleia da categoria no dia 17 de julho aprovou encaminhar que os conselheiros da Bancada Técnico-Administrativa procedam a defesa dos princípios historicamente construídos na luta da categoria: defesa de financiamento público das universidades e rejeição a linha de privatização e concessão de patrimônio para solucionar problemas históricos de subfinanciamento.

Veja a apresentação do parecer:

 

O que está em jogo

A área da UFRJ no ventura corresponde a cinco conjuntos no bloco 1, e seis no bloco 2, aos quais correspondem a mais de 400 vagas.

Matrícula Conjunto estacionamento área privativa
44.143  301  bl 1  44 vagas  1.563,550 m²
44.144  401 bl 1  44 vagas  1.561,740 m²
44.145 501 bl 1  21 vagas      714,588 m²
44.146 2101 bl 1  46 vagas  1.644,630 m²
44.147 2201 bl 1  46 vagas  1.645,220 m²
44.561 301 bl 2  45 vagas  1.563,550 m²
44.562 401 bl 2  45 vagas  1.561,740 m²
44.563  501 bl 2  46 vagas  1.559,900 m²
44.564  601 bl 2  45 vagas  1.558,030 m²
44.579 2101 bl 2  46 vagas  1.644,630 m²
44.580 2201 bl 2  46 vagas  1.645,220 m²
Total 11 unidades 476 vagas 16.6622,798 m²

 

A contrapartida seria em intervenções

Anote na agenda e se prepare. A maior universidade federal do país, a nossa UFRJ, realizará um censo para conhecer a sua comunidade em toda a sua diversidade

O lançamento do censo será no dia 19 de agosto, às 14h, no auditório Hertha Mayer, no Instituto de Biofísica. Participarão do evento o reitor Roberto Medronho, a vice-reitora Cássia Turci, o decano do Centro de Ciências da Saúde, Luiz Eurico Nasciutti, o diretor da Biofísica, Robson Coutinho da Silva, a superintendente Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Acessibilidade (Sgaada), Denise Góes, e uma pesquisadora da Biofísica. Além de convidados – Sintufrj, Adufrj, DCE, movimento social, movimento negro e coletivos negros da UFRJ.

“Esse censo é para nos conhecermos e conhecermos a diversidade existente na UFRJ. Com isso, teremos a possibilidade de produzirmos políticas públicas de gênero, raça, orientação sexual, políticas socioeconômica, cultural e de acessibilidade. Conhecer nosso corpo social e atender suas necessidades e expectativas é muito importante para nós”, declara Denise Góes.

O censo será feito através de um questionário que será sistematizado pela Superintendência Geral de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) e distribuído para todos os segmentos da UFRJ, estudantes de graduação e pós-graduação, funcionários técnico-administrativos, professores e trabalhadores terceirizados.

Denise Góes conta com o apoio das entidades da UFRJ, Sintufrj, Adufrj e DCE, para publicizar a iniciativa e incentivar a participação da comunidade universitária. Segundo ela, para que o censo tenha alcance e consequência a participação de todos é fundamental.

 

Já estão instaladas, e já começaram a trabalhar, as comissões do GT Carreira que devem estudar e formular propostas para quatro temas – Racionalização e Aglutinação de Cargos, o Reposicionamento dos Aposentados, de Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) e Desenvolvimento –, desdobramentos do acordo de greve com o governo.

Aspectos do acordo, quando se trata de alterar a Lei da Carreira, precisam de projeto de lei para serem efetivados. Para a formulação deste projeto e de regras de transição para implantação das mudanças acertadas, a Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC/MEC, com representantes da Fasubra, do Sinasefe, do MEC) tem reuniões mensais (a próxima está prevista para dias 23 e 24 de agosto.

O GT Carreira do Sintufrj se organizou para debater e sugerir propostas em apoio à CNSC da Fasubra. E está trabalhando de olho no calendário da Comissão.

O GT Carreira do Sintufrj programou uma série de três apresentações, dias 15, 22 e 29 de julho, sobre as conquistas da greve e os temas em questão. Depois, o grupo de subdividiu em comissões sobre cada um deles.

As reuniões foram conduzidas pelo coordenador de Comunicação da Fasubra Francisco de Assis que traçou o histórico de lutas da Federação, fez um resgate dos principais momentos destes 113 dias da greve histórica, até a assinatura do acordo, dia 27 de junho e reiterou suas conquistas.

Repetindo a participação nas demais reuniões, nesta segunda-feira, dia 5, a instalação das comissões temáticas contou com um público expressivo que se dividiu pelas salas da entidade.

RSC

O grupo de RSC fez um debate profundo sobre o tema e definiu tarefas para o próximo encontro. O grupo irá buscar elementos para o reconhecimento da equiparação aos níveis médio, graduação, especialização, mestrado e doutorado e até de pós-doutorado. E reivindicar à Reitoria dados sobre capacitação e qualificação dos servidores na UFRJ.

Desenvolvimento

A comissão para estudar Desenvolvimento tratará não apenas de elementos da Capacitação como regras da transição para a progressão. Um dos integrantes ficou com a tarefa de apontar proposta para o reconhecimento de diploma da pós-graduação realizada fora do país. Do debate na reunião surgiu a orientação de que as pessoas que têm direito a progressão por capacitação reivindiquem logo antes da implantação da lei – que vai estabelecer um interstício de cinco anos, o que deve se dar em cerca de 140 dias.

Racionalização

O grupo definiu que estudaria os itens do relatório elaborado pelos membros da CNSC-Fasubra relativos ao tema (itens 9 e 10 do texto que consta no Informe da Direção nº 4) para debate na próxima reunião, que será presencial. Vai debater em particular aspectos da criação de cargos amplos e transformação de cargos.

Reposicionamento

O que estuda o Reposicionamento de Aposentados irá se inteirar dos documentos e notas técnicas da Fasubra sobre o tema e produzir uma análise crítica na reunião da próxima semana.

Próximo encontros

Segunda-feira, dia 12, na sede do Sintufrj, no Fundão

Tema Horário Local
Reposicionamento dos aposentados (presencial) 9h às 11h Sala de Esportes
RSC (híbrida) 9h às 11h Sala de Reunião
Desenvolvimento (híbrida) 11h às 13h Sala de Reunião
Racionalização (presencial) 11h às 13h Espaço Cultural

 

Os 86 anos do Instituto de Psiquiatria da UFRJ (IPUB – UFRJ), instituição cujo prestígio acadêmico se destaca no estudo dos transtornos mentais, foi celebrado nesta sexta-feira (2) na Praia Vermelha com criatividade: apresentação de teatro, exposição do trabalho de pacientes, música e poesia fizeram parte da comemoração. O grupo Loucos por Teatro encenou a peça “Eu, aprisionado”, uma metáfora sobre as prisões subjetivas que atordoam a existência. O diretor do instituto, Pedro Gabriel Delgado, na sua exposição, fez o relato da trajetória do IPUB e sua contribuição para o ensino, a pesquisa e a extensão, observando que no curso dessas oito décadas o instituto acompanhou a evolução da psiquiatria. Os coordenadores do Sintufrj Laura Gomes e Nivaldo Holmes representaram o sindicato. (Foto: Elisângela Leite)

 EXPRESSÕES CÊNICAS foram programadas para a celebração dos 86 anos do Instituto de Psiquiatria