Segundo a ex-cunhada de Bolsonaro, o coronel da reserva do Exército Guilherme Hudson era o responsável por recolher o dinheiro dos salários

Publicado: 05 Julho, 2021 – 08h35 | Última modificação: 05 Julho, 2021 – 08h41 | Escrito por: Congresso em foco

Gravações inéditas divulgadas nesta segunda-feira (5) pela jornalista Juliana Dal Piva, do UOL, revelam que o presidente Jair Bolsonaro participava diretamente do esquema ilegal de rachadinha na época em que era deputado federal, de 1991 a 2018. Os áudios integram os autos da investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) sobre a mesma prática no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ).

Em um dos áudios, a fisiculturista e ex-cunhada de Bolsonaro, Andrea Siqueira Valle, disse que “Jair” demitiu seu irmão André porque ele não entregava a maior parte do seu salário de assessor ao então deputado federal.

“O André deu muito problema porque ele nunca devolveu o dinheiro certo que tinha que ser devolvido, entendeu? Tinha que devolver R$ 6 mil, ele devolvia R$ 2 mil, R$ 3 mil. Foi um tempão assim até que o Jair pegou e falou: ‘Chega. Pode tirar ele porque ele nunca me devolve o dinheiro certo’. Não sei o que deu pra ele”, diz Andrea Siqueira, que é irmã de Ana Cristina Siqueira Valle, segunda esposa de Bolsonaro.

“Não é pouca coisa que eu sei não, é muita coisa, que eu posso ferrar a vida do Flávio, posso ferrar a vida do Jair, posso ferrar a vida da Cristina, entendeu? É por isso que eles têm medo aí e manda eu ficar quietinha, não sei o que, tal. Entendeu? É esse negócio aí”, afirma Andrea em outra gravação.

No áudio, ela fala também sobre o coronel da reserva do Exército Guilherme Hudson, tio de Andrea e de Ana Cristina. Segundo a ex-cunhada do presidente, Hudson era o responsável por recolher o dinheiro dos salários. “O tio Hudson também já até tirou o corpo fora, porque quem pegava bolada era ele. Quem me levava e buscava no banco era ele”, aponta Andrea.

“Na hora que eu estava aí fornecendo também e ele também estava me ajudando, lógico, e eu também tava, porque eu ficava com mil e pouco e ele ficava com sete mil reais, então assim, certo ou errado, já foi. Não tem jeito de voltar atrás”, confessou a ex-cunhada na gravação.

O UOL também teve acesso a uma conversa de outubro de 2019 em que a mulher e a filha de Fabrício Queiroz, Márcia Aguiar e Nathália Queiroz, se referiam ao presidente Bolsonaro como “01”. “É que ainda não caiu a ficha dele [Queiroz] que agora voltar para a política, voltar para o que ele fazia tão cedo… esquece. Bota anos para ele voltar. Até porque o 01, o Jair, não vai deixar. Tá entendendo? Não pelo Flávio, mas enfim. Ele ainda não caiu essa ficha não. Fazer o quê? Eu tenho que estar do lado dele”, afirma a esposa de Queiroz.

O áudio teria sido em resposta a uma mensagem de Nathália, filha de Queiroz, que o chamou de “burro” por continuar fazendo as articulações. Esses áudios seriam do período em que o ex-assessor de Bolsonaro ficou escondido na casa do advogado da família, Frederick Wassef, em Atibaia, no interior de São Paulo.

Procurado pela reportagem do UOL, o advogado Frederick Wassef, que representa o presidente, negou ilegalidades, afirmou que existe uma antecipação da campanha eleitoral de 2022 e que se trata de uma “gravação. O advogado alegou que os fatos narrados por Andrea “são narrativas de fatos inverídicos, inexistentes”, que “jamais existiu qualquer esquema de rachadinha no gabinete do deputado Jair Bolsonaro ou de qualquer de seus filhos”e que se trata de “gravação clandestina à qual não tenho acesso, não conheço o conteúdo e não foi feita perícia”.

Já os advogados que representam Flávio Bolsonaro no caso da rachadinha emitiram nota afirmando que “gravações clandestinas, feitas sem autorização da Justiça e nas quais é impossível identificar os interlocutores não é um expediente compatível com democracias saudáveis”. A defesa de Queiroz e de sua esposa não teriam respondido aos questionamentos da reportagem, e o advogado que defende Ana Cristina Valle e sua família, além de Guilherme Hudson, informou que seus clientes decidiram não se pronunciar.

 

 

 

 

No último sábado, 3, em todo o Brasil houve protestos pelo impeachment do presidente genocida Jair Bolsonaro.

Confira aqui uma seleção de fotos da manifestação na capital do Rio de Janeiro, de autoria de Renan Silva:

 

Vários servidores técnico-administrativos em educação têm manifestado dúvidas em relação ao processo de avaliação. Para esclarecê-los, o Sintufrj ouviu a superintendente de Planejamento da Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4), Rita Anjos.

De acordo com Rita Anjos, atualmente são cinco os processos de avaliação pelos quais passam, no período de três anos (6, 12, 20, 26 e 32 meses), os servidores em estágio probatório. 

Passo a passo

Um mês antes de completarem o interstício (intervalo entre os períodos), a diretora da Divisão de Avaliação de Desempenho (DVAVD), Katiane Silva, envia para o setor de Recursos Humanos das unidades o formulário para ser preenchido pela chefia. Esse documento terá que ser do conhecimento do servidor e ter a sua concordância.

Essa rotina muda na última avaliação, a de 32 meses, que é realizada por uma comissão composta por dois servidores indicados pela chefia e dois escolhidos pelo que será avaliado. 

Mas caberá à chefia preencher o formulário e submetê-lo à apreciação do avaliado para que este se manifeste se concorda ou discorda do resultado da avaliação.  

“Desde que a pandemia começou, temos recebido os formulários por e-mail. Mas muitos servidores têm dificuldades para preencher e assinar os formulários. Porém, como a maior parte dos servidores da UFRJ está tendo acesso ao SEI (sistema de gestão de processos e documentos eletrônicos), resolvemos passar a tratar deste assunto via processo eletrônico”, informou Rita Anjos. 

Mudança futura

Segundo a superintendente, futuramente a intenção é abrir um único processo para anexar as cinco avaliações. “A DVAVD receberá e digitará a avaliação e a devolverá para a unidade do servidor em estágio probatório, onde ficará até o próximo interstício”, explicou.

Ela espera, com isso, facilitar a rotina para os servidores e acelerar o processo de avaliação, além de proteger melhor os documentos.

Início em julho 

A Superintendência de Planejamento (que engloba também a Coordenação de Políticas de Pessoal, coordenada por Rejane Barros) já está com os formulários prontos para serem disponibilizados no SEI, acompanhados das informações detalhadas, ainda no mês de julho.

A novidade é que neste primeiro momento não será necessário preencher o questionário junto com o formulário com as notas.   

Atualização

Outra iniciativa da Superintendência é atualizar a Resolução 02/1995 do Conselho Universitário que rege o estágio probatório dos técnicos-administrativos. “Queremos modificar os indicadores, pontuação, entre outras coisas, mas não podemos, porque está tudo descrito nessa Resolução. Esperamos preparar o novo texto e enviar para o colegiado até o final deste ano”, antecipou a superintendente da PR-4. 

Rita Anjos explicou, ainda, que no AvaDes (sistema digital de avaliação) os servidores em estágio probatório participam como integrantes das equipes de trabalho, mas sua progressão e/ou aprovação não se baseiam na nota obtida no AvaDes e, sim, nos cinco formulários.

Importante: todas as orientações com as modificações feitas serão encaminhadas aos servidores, Recursos Humanos das unidades e ficarão disponíveis na página da PR-4 (http://cpp.pr4.ufrj.br). 

 

 

 

Bolsonaro será investigado em suposto esquema de corrupção na negociação para compra de vacinas Covaxin

Revista Fórum | Por Plinio Teodoro |

Intimada pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria Geral da República (PGR) abriu nesta sexta-feira (2) um inquérito contra Jair Bolsonaro (Sem partido) por prevaricação no caso do suposto esquema de corrupção na negociação para compra de vacinas Covaxin.

A decisão do sub-procurador Humberto Jacques Medeiros foi tomada após Rosa Weber não aceitar a posição da PGR, que em princípio pediu à ministra para aguardar as conclusões da investigação da CPI da Covid sobre a compra da vacina Covaxin antes de decidir sobre a notícia-crime contra Bolsonaro apresentada pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (Rede-ES) e Jorge Kajuru (Podemos-GO). Nesta quinta, Rosa Weber rejeitou o pedido.

Nesta quinta-feira (1º), Rosa Weber determinou que a PGR se manifestasse sobre a abertura ou não do inquérito dizendo que não cabe ao Ministério Público Federal defender que é preciso esperar a conclusão pela comissão parlamentar de inquérito. Para a ministra, ao considerar que seria precoce se manifestar, a PGR “desincumbiu-se de seu papel constitucional”.

“Não há no texto constitucional ou na legislação de regência qualquer disposição prevendo a suspensão temporária de procedimentos investigatórios correlatos ao objeto da CPI. Portanto, a previsão de que as conclusões dos trabalhos parlamentares devam ser remetidas aos órgãos de controle não limita, em absoluto, sua atuação independente e autônoma”, escreveu a ministra.

Rosa Weber apontou que a jurisprudência do STF aponta que não cabe à PGR atuar como “espectador” das ações e que há três caminhos: a abertura de investigação, o oferecimento de denúncia ou o arquivamento do feito.

“O exercício do poder público é condicionado. No desenho das atribuições do Ministério Público, não se vislumbra o papel de espectador das ações dos Poderes da República. Até porque a instauração de Comissão Parlamentar de Inquérito não inviabiliza a apuração simultânea dos mesmos fatos por outros atores investidos de concorrentes atribuições, dentre os quais as autoridades do sistema de justiça criminal”, escreveu.

“Grave suspeita”

Em decisão recente, em que manteve a quebra, definida pela CPI do Genocídio, dos sigilos telefônicos e telemáticos do advogado Tulio Belchior Mano da Silveira, representante da empresa Precisa Medicamentos, Rosa Weber afirma que que há “grave suspeita” de favorecimento ou obtenção de vantagens indevidas por agentes públicos e privados na compra da vacina Covaxin pelo governo de Jair Bolsonaro.

Rosa acredita que os elementos investigados pela CPI do Genocídio mostraram “negociações pouco transparentes quanto à vacina ainda não respaldada por estudos científicos consistentes, em detrimento de imunizante de eficácia já comprovada e com custo substancialmente inferior”.

 

Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)

 

 

 

Em audiência da Câmara sobre a “reforma” administrativa, economista apontou risco de captura do Estado por setor privado

Vitor Nuzzi Rede Brasil Atual| 1º de Julho de 2021 

Só o Estado pode proteger a sociedade dos riscos da concentração empresarial, afirmou Eduardo Moreira aos deputados – TV Câmara/Reprodução

A “reforma” da Previdência do atual governo criou “uma legião de brasileiros e brasileiras” descartáveis, afirmou o economista e empresário Eduardo Moreira, ao falar à comissão especial da Câmara que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, de “reforma” administrativa. Para ele, o desafio de qualquer forma é “tentar olhar como será a ordem econômica daqui a cinco, 10, 15, 20 anos”. Ou seja, ter visão de futuro e social.

Segundo Moreira, no caso da Previdência, essa “legião” é de pessoas de 55, 60 anos, que se perderem os empregos “não terão acesso à aposentadoria, não têm poupança e não poderão sequer resgatar as contribuições que fizeram em vida”. Assim, terão seu dinheiro tomado pelo Estado e não se empregarão novamente.

Nova ordem econômica

“É por isso que a gente precisa saber olhar pra frente. Nessa reforma administrativa, é importantíssimo tentar ter esse olhar de como será a nova ordem econômica nacional e também mundial”, afirmou o também escritor, na audiência pública realizada na quarta-feira (30).

Esse cenário, vislumbra, será de uma economia em que monopólios e oligopólios privados vão comandar setores com importância fundamental na vida de todos. “E o Estado é o único que tem a capacidade de nos proteger das situações que esse novo paradigma pode trazer”, acrescentou.

O banqueiro de investimentos afirmou também que não basta haver “livre concorrência” se outros princípios constitucionais não forem observados, como direito ambiental e do consumidor, desigualdades regionais e emprego. Ele citou exemplo do próprio sistema financeiro, destacando que 80% dos ativos estão concentrados nos cinco maiores bancos, ante 43% nos Estados Unidos e 37% na China.

“A melhor concorrência que possa existir não é sem Estado (…) Nos Estados Unidos, apesar de o Estado ser cada vez menor, mais de três quartos das indústrias americanas aumentaram a sua concentração”, disse o economista. Empresas dominam o mercado e, assim, têm poder de elevar e diminuir preços. E salários. Como no mercado americano, onde há décadas os trabalhadores não têm ganhos reais.

Setor privado dominante

Outro convidado para a sessão de ontem, o professor Gilberto Bercovici, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), afirmou que a Constituição de 1988 já recebeu um modelo de Estado, herdado da ditadura, sob o princípio da ortodoxia e com preponderância do setor privado. Assim, concepções de eficiência empresarial e privilégio do setor privado já estavam presentes três décadas antes do chamado neoliberalismo.

“O Decreto-lei 200, de 1967, pioneiro, vai sobreviver à ditadura”, disse Bercovici, referindo-se à norma, presente até hoje, sobre a administração federal. Um modelo de Estado subalterno à iniciativa privada, presente no chamado princípio da subsidiariedade. Que a PEC 32 inclui no seu conteúdo. E que esteve presente, inicialmente, na Carta del Lavoro fascista.

Distribuição de renda

Por esse modelo, o Estado só entraria em casos em que a iniciativa for insuficiente ou por interesses políticos. Assim, questionou, o que estaria por trás da PEC 32? Interesses privados, diz o jurista. “O Estado brasileiro tem que atuar de forma muito ampla e intensa para modificar as nossas estruturas sócio-econômicas atávicas, distribuir renda, integrando social e politicamente a totalidade da população.”

A proposta vem na contramão desses propósitos. O Brasil adotaria um modelo americano, particular, em que determinados serviços seriam obtidos por meio de cupons ou vouchers. O professor resume a intenção como “liberou geral”. “É a terceirização geral da administração pública.”

A rainha e o ministro

Bercovici fez outra referência histórica, mais remota, do tempo do Império, ao tratar de outro item – que chamou de “aberração” – que vedaria ao Estado medidas que provocariam “reserva de mercado” ou algum tipo de privilégio a atentes econômicos. Seria o fim definitivo de qualquer política de fomento público, afirmou.

“Nada mais é do que a ressurreição do Alvará das Manufaturas”, disse ainda o advogado, referindo-se a norma de 1785. “A rainha de Portugal, dona Maria I, depois chamada ‘A louca’, proibiu toda e qualquer manufatura no Brasil”, recordou o jurista. Se essa proposta vingar, emendou, “o Brasil vai ter o privilégio de ser o único pais do mundo a proibir toda e qualquer política industrial na sua Constituição”.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, continua sendo esperado para falar à comissão especial. Duas semanas atrás, o líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR), garantiu a presença até esta data. Na semana passada, o relator do colegiado, Arthur Oliveira Maia (DEM-BA), disse que pretende retirar do texto itens como o relativo à livre nomeação de chefias. Um estudo apontou potencial de corrupção em itens da proposta governista.

Só o Estado pode proteger a sociedade dos riscos da concentração empresarial, afirmou Eduardo Moreira aos deputados – TV Câmara/Reprodução

 

 

 

Desde o início do isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus, o Espaço Saúde Sintufrj não parou. Diversa as atividades, desde então, continua, à disposição dos trabalhadores da UFRJ no formato on line. 

Em abril, completou um ano de aulas semanais ministradas via internet pela manhã e à tarde, de segunda-feira a quinta, com uma participação média de 15 a 25 pessoas por atividade. Num total de cerca de 160 sindicalizados participantes/mês.

Fale com o Espaço Saúde Sintufrj: telefone (21) 96549-3033. E-mail — espaçosaude@sintufrj.org.br

Programação

As atividades oferecidas no momento são: pilates, ginástica localizada, alongamento, circuito funcional, zumba, yoga e ritmos. Paralelamente há o atendimento on line para terapias alternativas, como Florais de Bach por meio de WhatsApp.

Outra atividade são as Rodas de Conversas sobre diversos temas relacionados à saúde e bem-estar. Alimentação saudável, a importância da gratidão, obesidade, cuidados com a Covid-19, atividades físicas e aposentadoria foram alguns dos temas já abordados. 

Todos os dias, os links das salas de aulas são enviados aos sindicalizados pelas listas de transmissão do WhatsApp do Sintufrj.

“O Sintufrj, através do Espaço Saúde, deu oportunidade aos sindicalizados para a prática de atividade física sem que eles tivessem que se expor ao risco da contaminação do coronavírus. E a atividade física durante a pandemia tem sido apontada como relevante na redução do estresse, ansiedade e para a melhoria do sistema imunológico, da saúde física, mental e no controle de doenças crônicas”, disse Carla Nascimento, coordenadora do Espaço Saúde. 

Quem cotidianamente usufrui das atividades elogia a iniciativa do Sintufrj 

Renata Daim, técnica de laboratório do Instituto de Química, aproveitou a oportunidade para fazer várias atividades:

“Já fazia pilates antes da pandemia, mas com a Covid-19 passei a fazer praticamente todas as atividades do Espaço Saúde. É maravilhoso. Só não faço ioga porque não tenho horário. Como estamos em isolamento social, a questão psicológica é importante. E o Espaço Saúde Sintufrj oferece, além dos exercícios físicos, a oportunidade de interagimos com os professores e os colegas. É muito importante que o Sindicato mantenha o funcionamento on line das atividades, porque tenho ainda muito medo de ir à academia e tenho que cuidar do corpo e da mente. Mesmo virtualmente temos toda a atenção dos professores, que nos acompanham nas atividades nos corrigindo e incentivando. A  dança, que mexe o corpo todo, é o meu momento de distração”.

Adriana Vilanova, auxiliar administrativa da Escola de Educação Física e Desportos, conta que o Espaço Saúde Sintufrj é uma verdadeira família, além de ser um diferencial em promover saúde física e mental com um trabalho voltado para a categoria, na UFRJ:

“O Espaço Saúde Sintufrj é uma família mesmo, cujo diferencial fica por conta do grupo de educadores físicos. Eles se preocupam  com a gente de fato. Querem saber se estamos bem, se tivemos alguma lesão, perguntam o que podem fazer para melhorar. O acompanhamento é global. Os profissionais procuram atender a todos da forma mais democrática. A play list da aula, por exemplo, é diversificada e trocada toda semana para atender os gostos diferenciados. Muitos dos participantes do Espaço Saúde são da faixa etária mais elevada e há muita sensibilidade para essa realidade. O olhar é diferenciado em relação a qualquer outra academia. Isso faz muito bem para a alma.”

 

 

 

Campanha “A democracia precisa de diversas vozes” será lançada nesta sexta, 2 de julho

Redação Paraná/Brasil de Fato | Curitiba (PR) | 1º de Julho/2021

A Frente Parlamentar Feminista Antirracista com Participação Popular lança, nesta sexta-feira (2), às 15 horas, a campanha “A democracia precisa de diversas vozes”. O objetivo é dar visibilidade à questão da violência política de gênero e raça contra mulheres que estão nos espaços de poder e decisão.

O lançamento da campanha e demais ações podem ser acompanhados através da página de Facebook da Frente Parlamentar Antirracista com Participação Popular.

A campanha contará com atividades online e em diferentes cidades, mobilizadas pelos mandatos, movimentos e organizações que compõem a Frente, além de expor casos de violência e construir denúncias nacionais e internacionais.

O objetivo é divulgar as ações de movimentos e deputadas sobre o tema da violência política contra as mulheres e ressaltar a importância da participação das mulheres para a construção de uma democracia forte.

Deputadas que compõem a Frente Parlamentar, como Talíria Petrone (PSOL/RJ), Joênia Wapishana (Rede/AP) e Maria do Rosário (PT/RS), já sofreram violência política em diferentes momentos da sua atuação parlamentar. Entre os movimentos que integram a Frente, também há relatos de intimidação, agressão verbal e criminalização.

A Frente Parlamentar Feminista Antirracista com Participação Popular é uma experiência pioneira na América Latina, reunindo mandatos de parlamentares, movimentos e organizações de mulheres feministas.

Campanha ressalta a importância da participação das mulheres para a construção de uma democracia forte – Bruna Menezes, Erick Andrade / PSOL na Câmara /Agência Câmara de Notícias

 

 

 

 

O Sintufrj estará presente em mais um ato pelo impeachment do presidente genocida!

Confeccionamos cartazes para distribuir e disponibilizamos abaixo para download e impressão. Para baixar a versão em alta qualidade, clique no link abaixo de cada imagem:

 

O Povo Quer Vacina, Bolsonaro Quer Propina

Não Era Negacionismo Era Corrupção

Bolsonaro é Ladrão, Impeachment é a Solução

O Dia D de Pazuello era D de Dólar

 

A Educação Destrói Mitos

Fora Governo da Cloroquina Ivermectina e da Propina

Pela Vida Por Vacina Por Auxílio Digno FORA BOLSONARO

Meu Repúdo ao Bolsonaro Não Cabe em Um Cartaz

Vacina No Braço Comida No Prato

FORA BOLSONARO!

 

 

 

BAIXE AQUI O PDF E COMPARTILHE

 

 

Diversas correntes e partidos se uniram em pedido que agrega 23 tipos penais que teriam sido cometidos pelo presidente

Deputados, líderes de partidos políticos e integrantes de movimentos e organizações sociais protocolaram, nesta quarta-feira (30), na Câmara dos Deputados, um superpedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro.

O ato simbólico de entrega do documento no setor de protocolo da Câmara foi cancelado devido à pandemia do novo coronavirus. Dezenas de lideranças, no entanto, fizeram discursos no salão negro da Câmara dos deputados para anunciar ação.

“Esse é um dia histórico, que marca a ascenção da luta política e jurídica da libertação do país de um presidente criminoso”, discursou Gleisi Hoffmann (PT-PR). “Esse governo está apodrecido e carcomido pelo ódio e pela mentira. Por isso esse é um marco importante, um resgate importante pra que a gente traga de novo o Brasil ao povo brasileiro”.

Durante a entrega do documentou, Molon ressaltou a unidade em torno de pedido, que agrega 23 tipos penais que teriam sido cometidos pelo presidente.

“Aqui há parlamentares e cidadãos de centro, de esquerda e de direita. Estamos todos unidos, porque o país não suporta mais ver o presidente da República cometer deliberadamente crimes e o Congresso Nacional não fazer o que lhe cabe, que é aplicar a Constituição e afastar o presidente da República”

Entre os congressistas presentes, estavam representantes de partidos de direita, ex-aliados de Bolsonaro como Joice Hasselmann (PSL-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP).

“Nós temos hoje, o pior presidente da história da República. Nós temos hoje o homem que atacou todas as instituições, alguém que conseguiu desmoralizar até mesmo o Exército brasileiro”, discursou Hasselmann.

 


Dezenas de lideranças fizeram discursos no salão negro da Câmara dos deputados para anunciar ação / Paulo Motoryn

Denúncias de corrupção fecham o cerco ao presidente

Nos bastidores da política brasileira, não há dúvida sobre o clima de rejeição ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Quando acabou o depoimento dos irmãos Miranda, na última sexta-feira (25), na CPI da Pandemia, movimentos, partidos e sindicatos passaram a ser pressionados pela imediata saída do presidente.

A denúncia feita pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor público do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, de que o presidente sabia das irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin, provocou uma hecatombe em Brasília e foi o motor propulsor para o superpedido de impeachment de Bolsonaro, que será protocolado nesta quarta-feira (30), em Brasília, às 17h.


Manifestantes pedem saída de Bolsonaro nesta quarta (30) em Brasília; superpedido de impeachment foi protocolado na Câmara| / Paulo Motoryn

Na véspera da entrega do  documento, uma nova denúncia envolvendo a compra de vacinas atingiu o governo Bolsonaro. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, representante de uma empresa responsável pela negociação da AstraZeneca no Brasil, afirmou que o Ministério da Saúde exigiu proprina para a compra da vacina.

“É o momento de aproveitar essa mobilização que está acontecendo no país inteiro pra fortalecer a CPI, que tem dado um bom processo de investigação ao povo brasileiro, tem acompanhado no detalhe essa situação da pandemia e revelado coisas extremamente perigosas, como foi essa operação da úlitma compra da vacina Covaxin”, ressalta João Paulo Rodrigeus, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Frente Brasil Popular.

Edição: Leandro Melito