• Jornada terá como tema a Uberização do Serviço Público, que trata das novas relações de trabalho, surgidas com o trabalho remoto dos servidores que foi ampliado com a pandemia do novo coronavírus e que veio para ficar.
  • Até segunda-feira, 24 de agosto, estão abertas as inscrições para técnicos-administrativos sindicalizados ativos e aposentados, interessados em apresentar trabalhos. Haverá premiação para trabalhos indicados por um júri.
  • Técnicos-administrativos ativos e aposentados que quiserem participar como ouvintes podem se inscrever até segunda-feira, 31 de agosto, véspera do início do evento.
  • Estudiosos das transformações no mundo do trabalho e dos impactos do trabalho remoto na produção do conhecimento estão convidados para mesas de debates. A construção do movimento dos técnicos administrativos na UFRJ também entrará na pauta.

Uma jornada de três dias de debates (1º, 2 e 3 de setembro) vai reunir servidores no 1º Fórum Técnico-Administrativo em Educação da UFRJ, que terá como tema a Uberização do Serviço Público.

O propósito do encontro é refletir sobre o impacto das novas relações de trabalho que se apresentam hoje com a expansão do trabalho remoto e os desafios que se colocam para a preservação de direitos.

A procura de respostas coletivas para esses novos tempos no plano imediato, mas também numa perspectiva mais ampla, vinculando o debate aos rumos da carreira, vai marcar o fórum. Tudo isso dentro de um projeto de universidade.

Na sexta-feira, 31 de julho o governo baixou Instrução Normativa (IN) regulando o teletrabalho. Pelas regras do Ministério da Economia, o servidor que trabalha em casa deve arcar com os custos de energia. Perceberam a gravidade do quadro?

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TRABALHOS

As inscrições para apresentação de trabalhos podem ser individuais ou em grupos de até três pessoas. São habilitados técnicos-administrativos sindicalizados ativos e aposentados. Para apresentação, os trabalhos serão selecionados por uma banca. Ao final, os três melhores trabalhos serão premiados na sessão final do evento.

Todos os trabalhos apresentados serão publicados em revista eletrônica do Fórum que será produzida pelo SINTUFRJ. A publicação também reproduzirá os debates com convidados.

Vídeos

Os servidores sindicalizados poderão inscrever vídeos de sua produção (celular, tablet, notebook…) de até 1 minuto com depoimentos, os quais serão exibidos durante o evento.

Eixo das Apresentações e Vídeos

Depoimento da experiência vivida no trabalho levando em consideração este momento de isolamento social, os desafios do trabalho remoto ou a impossibilidade de trabalho e perspectivas de futuro. Abordagem de temas relacionados a raça, gênero e diversidade sexual no trabalho está na pauta.

Política de Pessoal – trabalhos que tratem de ações e atividades sobre a área de pessoal: capacitação, qualificação, uso das TICs no trabalho, ambiente organizacional, dimensionamento, desvio de função, formação.

Gestão Universitária – trabalhos que tratem de ações e atividades sobre a área de gestão: financeira, patrimônio, compras, infraestrutura, manutenção.

Políticas Acadêmicas – trabalhos que tratem de ações e atividades sobre a área acadêmica – ensino, pesquisa, extensão, seja administrativa, seja no apoio ao ensino, seja na execução de atividades de pesquisa e extensão.

Políticas Afirmativas – trabalhos que tratem de ações e atividades relacionadas a políticas de inclusão social, ao combate ao racismo e à homofobia, a questões de gênero, acessibilidade, liberdade religiosa.

Informação e Comunicação – trabalhos que tratem de ações e atividades relacionadas a informação (sistemas, organização, transparência), bibliotecas, arquivos, museus, comunicação social (jornalismo, publicidade, editoração, radicalismo), artes, linguagem.

Saúde do Trabalhador – trabalhos que tratem de ações e atividades relacionadas a questões que envolvem a saúde, como ergonomia, atividades físicas, prevenção, cuidados, bem-estar, saúde mental, etc.


Três opções de inscrição estão disponíveis na página do Fórum no site do Sintufrj

a) Para ouvinte (servidor ativo e/ou aposentado): até 31 de agosto.
Link: https://sintufrj.org.br/cpd/forum2020/

b) Para apresentação de trabalho escrito (servidor e ou servidores sindicalizados ativos e/ou aposentados): até 24 de agosto.
Link: https://sintufrj.org.br/orientacoes-para-envio-de-trabalhos-escritos/

c) Para quem desejar enviar vídeos (servidor sindicalizado ativo e/ou aposentado): até 24 de agosto.

 

 

 

Conforme anunciado pelo Sintufrj, estamos disponibilizando a listagem de sindicalizados com planos de saúde vinculados ao convênio Sintufrj/AllCare no ano de 2019 que foi enviada para a PR-4, conforme atesta o comprovante de entrega enviado pelo setor.

Clique aqui para conferir a listagem.

 

Ofício enviado para a PR-4 na íntegra clicando aqui. Abaixo, print do ofício e resposta da PR4, respectivamente.

 

Desde abril, o projeto do Sintufrj Luta e Saúde está à disposição dos trabalhadores da UFRJ também pela internet. A iniciativa é inovadora, o momento pedia, e os profissionais do Espaço Saúde da categoria (professores de educação física, dança, fisioterapeutas e instrutor de ioga) pôs mãos à obra para oferecer aos sindicalizados e seus dependentes um programa de exercícios para ser realizado em casa.

Todos os dias, os links das salas aulas são enviados aos sindicalizados pelas listas de transmissão do WhatsApp do Sintufrj. A princípio, as atividades eram oferecidas por meio da plataforma digital SisRun, adquirida pelo Sintufrj para os matriculados no Espaço Saúde (link e instruções no site www.sintufrj.org.br). Mas, com a plataforma Zoom, as aulas foram abertas a todos os sindicalizados.

“Estamos utilizando as plataformas SisRun e Zoom para que as aulas do Espaço Saúde Sintufrj, ministradas em dois horários (manhã e tarde), cheguem a todos os trabalhadores sindicalizados. Os exercícios são orientados por um profissional, que orienta e interage com os alunos o tempo todo. Pela plataforma Zoom oferecemos as atividades zumba, pilates, circuitos funcionais, alongamento, meditação guiada e yoga”, explica a coordenadora pedagógica do Espaço, Carla Nascimento.

Com a participação da equipe de profissionais do Espaço Saúde Sintufrj – Carla (que ministra a meditação guiada); Elaine Moraes (zumba), Alexandre Tavares (circuito), Michele Gomes (circuito funcional), Carlos Guimarães (esticando as pernas em casa), Daniel Inácio dos Santos (alongamento), Ana Esteves (yoga), Maria de Lourdes (posturas) e Fabiana Alexandre Cardoso e Elaine Rocha (pilates solo) — as videoaulas são oferecidas em dois horários: às 10h e às 16h (veja programação abaixo).

Palestras
Além dos exercícios físicos e meditação, o projeto do Sintufrj também inclui palestras e bate-papos sobre temas relevantes, como alimentação saudável; a importância da gratidão, obesidade, cuidados com a Covid-19 e atividade física e aposentadoria. Tudo on line.

Números
Os 13 profissionais do Espaço Saúde (incluindo os estagiários) estão à disposição dos sindicalizados e seus dependentes, através das plataformas, desde o início da pandemia viral no país. No SisRun, o Espaço erstá atendendo atualmente a 76 alunos e pelo Zoom, entre 30 a 40 sindicalizados a cada aula, num total de 70 pessoas por dia. Só está faltando você, companheira e companheiro. Mexer com o corpo e a mente é qualidade de vida e saúde.

 

 

Desde o início da pandemia, o Sintufrj montou um esquema especial de funcionamento, respeitando protocolos de saúde adotados na UFRJ, sem prejuízo do atendimento ao sindicalizado.

A entidade prosseguiu na sua atividade, como a mobilização em torno da regulamentação do trabalho remoto, com a promoção de debates, a formação de um Grupo de Trabalho (GT) que culminou com a conquista de uma importante resolução no Conselho Universitário.

Pelas suas mídias, tem contribuído na divulgação de informações precisas, sempre tendo a ciência como base. O Linha Direta, live produzida pelo departamento de comunicação, entrevistou cientistas que coordenam ações num GT Covid-19 da UFRJ.

Especialistas debateram temas como democracia, direitos, racismo, saúde e a organização do trabalho remoto. Diariamente, de segunda a sexta, o Boletim Dia a Dia atualiza informações aos sindicalizados por meio do site e de uma lista de transmissão de WhatsApp.

Atendimento

Além do funcionamento de setores necessários ao cotidiano da entidade, como áreas administrativas, de recursos humanos, financeira e de tecnologia da informação, segue o atendimento em ambiente remoto nas secretarias, Jurídico, Convênios, no Espaço Saúde e com cursos de capacitação e preparação para o mestrado em ambiente virtual.

Fora as ações de solidariedade promovidas pelo Sintufrj, como a distribuição de máscaras confeccionadas por costureiras autônomas, com visitas às unidades e a campanha de doação de cestas básicas.

A partir dessa terça-feira, 4 de agosto, iniciamos uma série de matérias sobre como estes setores se estruturam para seguir atendendo o sindicalizado em meio à pandemia.

LEIA AQUI AS MATÉRIAS SOBRE O DIA A DIA DO SINTUFRJ NA PANDEMIA

Os profissionais de educação da rede municipal do Rio entraram em greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira, 3 de agosto. O movimento é contra a reabertura das escolas municipais em plena pandemia.

A decisão foi tomada em assembleia virtual realizada pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe RJ) dia 30 de julho.

Já os professores e funcionários da rede estadual entrarão em greve à medida que forem convocados para o retorno das atividades escolares presenciais nas escolas.

O movimento foi aprovado em assembleia on line convocada pelo Sepe RJ, dia 1º de agosto. As atividades on-line com os estudantes se mantêm – desde que seja de forma complementar e não obrigatória, conforme decisões anteriores da categoria em relação ao ensino não presencial.

O movimento de professores e funcionários confronta a medida do prefeito Marcelo Crivella que decretou a abertura dos refeitórios das escolas municipais, a partir de 1º de agosto, e abertura de creches e escolas municipais e privadas “voluntariamente”, a partir de 16 de agosto.

Greve continua

Os profissionais da rede municipal e estadual somam-se aos professores das escolas particulares da cidade do Rio, em greve desde 6 de julho. Estes, em assembleia virtual com mais de 500 professores realizada também dia 1º de agosto, votaram com ampla maioria pela manutenção da paralisação.

A “Greve pela Vida” é justificada diante da possibilidade de retorno às aulas presenciais no município. Os professores das particulares condicionam o retorno com a garantia das autoridades da saúde, da ciência, e com base em rígidos protocolos de segurança

Na abertura da assembleia, o presidente do Sinpro-Rio (Sindicato dos Professores do Município do Rio), Oswaldo Teles, ressaltou que a categoria só voltará às aulas presenciais com o respaldo dos órgãos oficiais da ciência (OMS, Fiocruz, UFRJ e UERJ). “Não nos negamos a trabalhar, e estamos trabalhando muito no teletrabalho, mas estamos em greve pela vida”, afirmou.

Segundo o dirigente, o único caminho possível, nesta pandemia, é a preservação da saúde e da vida. Teles ressaltou que em “nenhum lugar do mundo, ocorreu retorno às aulas presenciais com o número de contágios e mortes (beirando as 100 mil) que o Brasil vem sofrendo”.

A próxima assembleia foi marcada, inicialmente, para o dia 15 de agosto.

Prefeitura x Estado

A prefeitura do Rio de Janeiro autorizou, no dia 20 de julho, o retorno às atividades presenciais nas escolas privadas a partir do dia 3 de agosto. A medida vale para os 4º, 5º, 8º e 9º anos do ensino fundamental. O governo do estado, no entanto, que ainda não definiu data para o retorno das aulas, afirmou que cabe à Secretaria de Estado de Educação, e não ao município, a responsabilidade pela retomada das aulas nas escolas da rede privada, tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio.

A data não coincide com as medidas do estado. No estado do Rio de Janeiro estão em vigência medidas restritivas para evitar a propagação do novo coronavírus até, pelo menos, o dia 5 de agosto. Segundo o decreto, do dia 22 de julho, as aulas presenciais das redes de ensino estadual, municipal e privada permanecem suspensas em todo o estado.

A Secretaria de Estado de Educação, em nota, diz que, assim que a Secretaria de Saúde informar que há condições de voltar, será iniciado o protocolo de 15 dias para a retomada das aulas presenciais nas unidades escolares fluminenses. A secretaria afirma que trabalha, junto com um comitê de especialistas, desde o início do isolamento avaliando a volta às aulas presenciais.

Recomendação 

Nesta semana, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e a Defensoria Pública do Estado emitiram uma recomendação ao prefeito Marcelo Crivella para que mantenha as medidas restritivas de isolamento nas unidades de ensino da rede municipal e nas escolas e creches privadas. O documento diz que a reabertura não deve ocorrer até que haja evidências científicas, fornecidas por autoridade médica ou sanitária, de possível retomada segura das atividades.

Os órgãos consideram prematuro o retorno das atividades “na ausência de comprovação de requisitos mínimos de segurança e fundamenta sua recomendação em diversos fatores, como notas técnicas, a legislação vigente e estudos científicos”.

Ação

O Sepe, por sua vez, entrou com uma representação no Ministério Público contra o prefeito Marcelo Crivella que decretou a abertura dos refeitórios das escolas municipais, a partir de 1º de agosto, e abertura de creches e escolas municipais e privadas “voluntariamente”, a partir de 16 de agosto. Na ação, o sindicato argumenta que o prefeito viola as normas de isolamento social enquanto perdurar a pandemia.

 

Por iniciativa da representação dos Técnicos Administrativos no Conselho Universitário (CONSUNI), ficou acertado na sessão de 23/07 que todos os servidores, docentes e técnicos administrativos, poderão recorrer ao órgão colegiado máximo da UFRJ sobre a redução de benefícios trabalhistas, adicionais profissionais e demais cortes ocorridos nas remunerações durante o período da pandemia.

Sabemos que muitas unidades sequer se debruçaram sobre os recursos apresentados pelos colegas, e, em outros casos, manteve-se a lógica de cortes sendo que, até hoje, os prejuízos salariais persistem para muitos.

Reafirmamos que o recurso administrativo é um direito do servidor, no princípio do contraditório e da ampla defesa.

Desde junho, o SINTUFRJ orienta os servidores para que apresentem recurso administrativo contra o lançamento de códigos nas suas respectivas frequências, que geraram cortes e reduções, adotando como referência expediente amparado na Resolução 07/2020 do próprio CONSUNI.

Aqueles que se sentirem prejudicados podem procurar o Sindicato, enviando sua reclamação para o endereço eletrônico: comunic@sintufrj.org.br ou para o WhatsApp (21) 99604-7344, com a cópia do recurso e uma autorização individual, segundo este modelo AQUI, para que o SINTUFRJ remeta o documento ao Conselho Universitário.

Por fim, sugerimos que o recurso deva ser feito conforme modelo e orientação do sindicato aqui.

Não é necessário autuar processo pelo SEI!
Não aos cortes e a redução de direitos!

Sintufrj – Gestão Ressignificar

 

Será de nossa responsabilidade o envio de listagem de todos os sindicalizados com planos de saúde vinculados ao SINTUFRJ/ALLCARE.

Conforme determinação da PR-4, os servidores com planos de saúde vinculados à nossa Entidade ficam dispensados de apresentar comprovação através dos seus Departamentos Pessoais.

Assim que obtivermos o protocolo de recebimento do ofício na Pró-Reitoria de Pessoal estaremos disponibilizando o comprovante de entrega e a listagem para consulta.

Qualquer dúvida, entrar em contato com a nossa funcionária Claudia Azevedo: convenio@sintufrj.org.br ou 98030-1752(zap)/99821-3097.

 

  • Sem nenhuma cerimônia, Ministério da Economia ameaça saquear trabalhadores do setor público massificando o teletrabalho que se multiplicou com a pandemia do novo coronavírus.
  • A uberização do serviço público, teletrabalho, home office serão temas do 1º Fórum Técnico-Administrativo organizado pelo Sintufrj para início de setembro.
  • Alexandre Fecher, advogado do Departamento Jurídico do sindicato, afirma que “isso (as regras) não pode ser aceito”. De acordo com Fecher, o governo não deixa “salvaguarda de condições mínimas para o trabalhador”.

 

Nesta sexta-feira, 31, o governo publica no Diário Oficial da União Instrução Normativa (IN) regulando o teletrabalho na Administração Pública Federal. As regras valem para o Poder Executivo Federal, Autarquias e Fundações.

Atualmente, em virtude da pandemia de Covid-19, 360 mil servidores se encontram em trabalho remoto, dos quais 270 mil são das universidades e institutos federais. O anúncio foi feito em entrevista coletiva do Ministério da Economia no início da tarde de hoje, 30.

Ao anunciar as medidas, os burocratas do ministro Paulo Guedes festejaram a economia de gastos estimadas em R$ 360 milhões na quarentena dos últimos quatro meses – despesa que foi transferida ao servidor forçado a ficar em casa por causa da pandemia e passou a trabalhar usando recursos próprios.

A Instrução Normativa entrará em vigor  agora em setembro. O  teletrabalho foi apresentado como “opcional ao órgão e ao servidor”, embora se saiba que constrangimento, assédio e coação tornam o “opcional” uma fantasia em muitos órgãos públicos.

Agora, muita atenção: pelas novas regras para o trabalho remoto anunciadas nesta terça-feira 30, despesas com telefone, internet, energia elétrica, e outras semelhantes são de responsabilidade do servidor.

O trabalhador não terá direito a horas extras ou banco de horas. Auxílio transporte e adicional noturno também deixarão de ser remunerados. 

Quase que cinicamente, o secretário da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Gleisson Rubin, ao avaliar o trabalho remoto dos servidores em quatro meses de pandemia, comemorou: “a produtividade aumentou”

Inaceitável

O advogado trabalhista do Departamento Jurídico do Sintufrj, Alexandre Fecher, em uma avaliação do conteúdo do que foi anunciado pelo  Ministério da Economia, é categórico ao afirmar que a instrução normativa do teletrabalho institucionaliza a transferência de economia para o bolso dos servidores. E que não há salvaguarda de condições mínimas para o trabalhador que estará em casa executando as tarefas solicitadas.

“E evidente os custos para o trabalhador. E isso não pode ser aceito. É preciso que haja uma política de governo para assegurar as condições mínimas de trabalho e que assegure a compensação de todos os custos supostos, tais como energia elétrica e internet. É preciso também que se estabeleça uma carga horária não flexível – para o servidor não ficar à disposição integral da sua chefia”.

Além disso, Alexandre coloca que será necessário realizar e aprofundar  estudos sobre a possibilidade de os trabalhadores sofrerem a Síndrome de Burnout, a Síndrome do Esgotamento Profissional. “O servidor estará sozinho, trabalhando com extrema responsabilidade, sem treinamento e regramento. O que causa muito cansaço e estresse. É possível acontecer e deve ser levado em conta.”

O teletrabalho no serviço público já havia sido previsto no governo Temer através de uma instrução normativa do Ministério do Planejamento. Mas não foi implantado pelos órgãos. Com a pandemia, o governo Bolsonaro uniu o útil ao agradável. Aproveitou o afastamento obrigatório de centenas de servidores para aprimorar o teletrabalho, torná-lo uma realidade em toda a administração pública direta do Executivo, e ainda fazer economia transferindo os custos disso aos trabalhadores.

O que vai acontecer no pós-pandemia? Vamos aceitar ter nossa privacidade violada? Continuaremos a usar nossos equipamentos e insumos, sem nenhuma compensação?

Participe do 1º Fórum Técnico-Administrativo “Uberização do Serviço Público” .

 

 

 

 


Três opções de inscrição estão disponíveis na página do Fórum no site do Sintufrj

a) Para ouvinte (servidor ativo e/ou aposentado): até 31 de agosto.
Link: https://sintufrj.org.br/cpd/forum2020/

b) Para apresentação de trabalho escrito (servidor e ou servidores sindicalizados ativos e/ou aposentados): até 24 de agosto.
Link: https://sintufrj.org.br/orientacoes-para-envio-de-trabalhos-escritos/

c) Para quem desejar enviar vídeos (servidor sindicalizado ativo e/ou aposentado): até 24 de agosto.

Inscrições para os programas de assistência estão abertas de 27 a 31/7

Matéria retirada do site Conexão UFRJ, institucional da universidade.

Estão abertas as inscrições para dois programas de assistência digital aos alunos do Colégio de Aplicação (CAp/UFRJ). Os editais são iniciativa da Pró-Reitoria de Políticas Estudantis (PR-7), que utilizará verba da Universidade para o investimento nos estudantes. As inscrições se encerram nesta sexta-feira, 31/7.

Nos mesmos moldes dos programas oferecidos aos estudantes de graduação e pós-graduação, os novos auxílios têm por objetivo democratizar e ampliar as condições de permanência no CAp/UFRJ.

Para Maria Galvão, diretora do Colégio, a iniciativa é muito relevante. “O lançamento dos editais de auxílio emergencial e de inclusão digital para a educação básica estava sendo aguardado com muita expectativa. São de extrema importância, pois possibilitarão a inclusão dos estudantes do CAp/UFRJ que estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica nas atividades pedagógicas remotas implementadas pelo Colégio e em curso desde abril. Após a inclusão dos estudantes, o próximo passo será a discussão sobre a validação dessas atividades para o calendário letivo de 2020”, afirma Galvão.

Como funciona

São elegíveis para concorrer a um dos editais os estudantes com matrícula ativa do ensino fundamental ou médio do CAp/UFRJ e que tenham renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio.

Os estudantes que ingressaram no Colégio por meio de ações afirmativas que preveem renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio ou que sejam beneficiários do programa Bolsa Família não precisarão comprovar a renda. Os demais precisarão enviar declaração específica, disponível ao final de cada edital.

Conheça os editais

Programa de Auxílio Inclusão Digital – CAp/UFRJ (edital n° 256)

Este edital atenderá até 120 alunos nas seguintes modalidades de auxílio:

  • Modalidade I (chip) – fornecimento de chip com franquia para utilização no território do estado do Rio de Janeiro.
  • Modalidade II (equipamento) – auxílio financeiro de R$ 1.000, pago em parcela única, para aquisição de equipamentos de informática.
  • Modalidade III (modem) – auxílio financeiro de R$ 100para os estudantes que anteriormente à publicação do edital já tenham equipamentos eletrônicos de informática que permitam acesso à internet, mas que eventualmente necessitem apenas da aquisição de modem para permitir o acesso.

O auxílio da modalidade I terá duração de seis meses, podendo ser renovado por mais seis, a depender dos efeitos da pandemia de COVID-19 e da disponibilidade de recursos financeiros.  Já o pagamento do auxílio nas modalidades II ou III será efetivado em parcela única.

Os responsáveis legais pelos estudantes contemplados com o auxílio na modalidade II ou III precisarão, obrigatoriamente, fazer a prestação de contas após a efetivação do pagamento do auxílio. O CAp/UFRJ lançará em seu site as orientações para o envio da documentação.

Leia aqui o edital na íntegra.

 

Auxílio Emergencial Temporário – CAp/UFRJ (edital n° 257)

Já este edital oferecerá um auxílio de R$ 200 mensais, por quatro meses, a estudantes da educação infantil, ensino fundamental e médio.

Leia aqui o edital na íntegra.

Acompanhe as datas

Inscrições: 27 a 31/7 – inscreva-se aqui

Resultado: 4/8

Recursos: 5 a 7/8

Envio da declaração de renda: 5 a 14/8

 

 

 

Encontro de TAEs será no início de setembro, com apresentação de servidores e participação de convidados que estudam o mundo do trabalho

A crise sanitária acelerou mudanças nas relações de trabalho, as quais já vinham numa trajetória de precarização, com crescente perda de direitos para os trabalhadores. Já há algum tempo, a uberização* ingressou no cotidiano do Brasil e do mundo.

O impacto desse cenário atingiu em cheio o setor privado e a imensa massa de quase 50% da mão de obra ativa do país, que já sobrevivia na informalidade. Com a pandemia do coronavírus, alcançou de forma abrangente o serviço público, na modalidade de trabalho remoto e do afastamento dos que não trabalham com tecnologias de informação.

Para debater o atual momento, o Sintufrj vai realizar no início de setembro o 1º Fórum Técnico-Administrativo em Educação, que terá como tema a Uberização do Serviço Público.

O evento pretende ser o começo de profunda reflexão sobre a universidade, seus servidores e da busca de respostas possíveis que esses tempos adversos exigem.

O programa prevê três dias de jornada com mesas temáticas nas quais seremos participantes críticos, observadores, ouvintes e proponentes. Em transmissões virtuais ao vivo, apresentações serão realizadas por servidores, com relatos sobre suas experiências, êxitos e frustrações no exercício de suas funções. Depoimentos também poderão ser enviados em pequenos vídeos gravados por meio de celulares.

O objetivo é tornar o mais abrangente possível essa proposta de reflexão coletiva. O debate será enriquecido com a participação de convidados que estudam e pesquisam a nova realidade no mundo do trabalho.

A elaboração de propostas para o futuro imediato, e numa perspectiva estratégica descortinar alternativas sobre os rumos da carreira dos técnicos-administrativos em educação, é a meta do fórum.

A construção de um projeto de universidade deve ser o centro das preocupações à luz dos temas que serão discutidos no 1º Fórum Técnico-Administrativo da UFRJ.

Prepare-se!

*Uberização: a exploração se reinventa

Sinais dos tempos, entregadores de aplicativos, um novo segmento de trabalhadores que ganhou musculatura na crise econômica e se tornou visível na pandemia, iniciaram recentemente movimento reivindicatório.

Afinal, o que é esse processo em que o trabalhador passa a não ter mais seu emprego e, além de continuar a vender a força de trabalho, é obrigado a bancar os meios de produção (sua bicicleta, seu carro, sua bolsa, seu celular) em jornadas de trabalho ilimitadas?

Mais de 40% da classe trabalhadora brasileira já atuava na informalidade até 2019, e esse abismo ganhou mais fôlego no curso da pandemia da Covid-19.

No serviço público, em especial nas instituições federais de ensino, fomos surpreendidos com o trabalho remoto, obrigados a exercer nossas funções distante dos locais habituais. Essa situação antecipa, na prática, a implantação massiva do teletrabalho – cuja implantação consta da Instrução Normativa 01, de 2018, do antigo Ministério do Planejamento. Trata-se de uma nova modalidade de trabalho, que leva os servidores ao “trabalho uberizado” quando não oferece condições necessárias para a execução das atividades (o que ocorre desde 16/3/2020, início da quarentena).

A ARMADILHA

Muitos de nós já sofríamos com o assédio, via tecnologia da informação, há alguns anos: e-mails e mensagens de WhatsApp enviados a qualquer hora do dia e em fins de semana, fora da hora do expediente, sem nenhum respeito à jornada de trabalho. Não responder de imediato à mensagem passou a ser percebido como insubordinação ou descompromisso.

Empurrados para trabalhar em nossas casas e utilizando nossos próprios meios de tecnologia da informação e insumos (computador, notebook, celular, impressora, scanner, acesso à internet, energia, mesa e cadeira, espaço privado familiar – invasão de privacidade, etc.), nos vimos pressionados a abdicar do espaço de relaxamento e dedicação aos que amamos. Em nossa casa, transformada em local de trabalho, nos chamam a qualquer momento, por meio de plataformas de vídeo, violando nosso espaço privado.

Em função da pandemia, os servidores públicos foram forçados a essa modalidade, com raras exceções para os profissionais indispensáveis ao trabalho presencial. Nas Ifes, os debates se concentraram no âmbito do lançamento da frequência, em decorrência da política de cortes na remuneração, mas o que está em jogo são as relações e a precarização do trabalho.

COMO SERÁ O AMANHÃ

O que vai acontecer no pós-pandemia? Vamos aceitar ter nossa privacidade violada? Continuaremos a usar nossos equipamentos e insumos, sem nenhuma compensação? Vamos transformar nossas residências em espaço público? Continuará a ser uma imposição, sem direito a opção? Como esse modelo se reflete na prestação de serviços públicos, vamos adotar o telemarketing? Qual seu impacto nas atividades de ensino, de extensão, de gestão de pessoas, na saúde, na gestão universitária e na circulação da informação e comunicação institucional? Nossa produção será quantificada como mercadoria, como indica o Programa de Gestão (IN1/2018) e a política de resultados como está no Future-se (PL nº 3076/2020)?

A busca por essas respostas dará forma e conteúdo ao Fórum.

. A partir desta quarta-feira, 29 de julho, até o início do 1º Fórum Técnico-Administrativo, com início previsto para 2 de setembro, as notícias sobre o evento serão atualizadas com as regras para sua participação, matérias sobre o tema do evento e entrevistas e informações com perfis dos convidados.

 


Três opções de inscrição estão disponíveis na página do Fórum no site do Sintufrj

a) Para ouvinte (servidor ativo e/ou aposentado): até 31 de agosto.
Link: https://sintufrj.org.br/cpd/forum2020/

b) Para apresentação de trabalho escrito (servidor e ou servidores sindicalizados ativos e/ou aposentados): até 24 de agosto.
Link: https://sintufrj.org.br/orientacoes-para-envio-de-trabalhos-escritos/

c) Para quem desejar enviar vídeos (servidor sindicalizado ativo e/ou aposentado): até 24 de agosto.