A Câmara de Políticas Raciais da UFRJ divulgou nota indignada repudiando o último ato do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub. Ele  revogou a portaria estendendo as ações afirmativas (cotas) para os cursos de pós-graduação nas universidades federais. Segundo a nota, a atitude do ex-ministro é “de clara incompreensão da realidade do povo brasileiro.” O texto ressalta que “a revogação da portaria, publicado no dia 18 de junho de 2020, demonstra o ardil intento do referido ex-ministro que, em atitude típica dos covardes, promove um último ato racista na mesma data em que é destituído do cargo que ocupara nos últimos 14 meses. Uma gestão marcada por erros de toda sorte, mediocridade intelectual e vilania institucional, cujo momento mais esperado e, portanto, mais comemorado foi o seu fim.”

O Conselho de Ensino para Graduandos da UFRJ (CEPG) foi na mesma linha e aprovou moção de repúdio ao ato de Weintraub: a iniciativa da moção foi da Associação de Pós-Graduandos (APG) da universidade. 

A portaria revogada por Weintraub, no dia 16 de junho, era de quatro anos atrás. O objetivo era estimular a inclusão de pessoas negras, indígenas e com deficiência física. “Queremos aproveitar esse momento em que esse tema ganhou proeminência para pautar a necessidade de avançarmos mais nas políticas de ações afirmativas na pós-graduação. Foi o que propomos também na moção aprovada”, disse a dirigente da APG, Kemily Toledo. 

Na moção aprovada, o conselho destaca: “O CEPG/UFRJ se compromete a avançar neste debate urgente, solidarizando-se com as mobilizações antirracistas das últimas semanas no Brasil e em outros países. Este conselho reafirma a importância da promoção de políticas de ações afirmativas no âmbito da pós-graduação, em consonância com o posicionamento já adotado em sua resolução 03 de 2018. Também considera este conselho que tais políticas são indispensáveis para o exercício da democracia e da função social das instituições públicas de ensino, cujos anseios devem caminhar sempre no sentido de aperfeiçoar seus mecanismos de inclusão social”.

 

 

 

 

A Universidade Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) anunciou que irá realizar audiência pública on line para que a comunidade universitária se manifeste sobre o retorno remoto das atividades acadêmicas enquanto durar a quarentena pela Covid-19.  

A proposta preliminar para os Estudos Continuados Emergenciais (ECE) foi publicada no dia 17 de junho e será apreciada pelos integrantes dos Conselhos dos Institutos (Consuni), Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) e Conselho Universitário (Consu). 

Após estas reuniões será elaborada uma segunda versão do documento com as contribuições geradas pelas audiências públicas com a comunidade universitária.

“Estamos discutindo o que está sendo chamado de ensino remoto emergencial em todos os conselhos. Foram criados quatro grupos de trabalho com representação de técnico-administrativos, professores e estudantes. Oficialmente não há um retorno definido, mas o nosso Comitê Covid já acenou com o que está sendo chamado de flexibilização para um possível retorno. No entanto, ainda não estamos fazendo oficialmente a discussão sobre o retorno ao trabalho presencial e nem de flexibilização”, explica a coordenadora-geral da Associação dos Trabalhadores em Educação da Unirio, Ivanilda Reis.

 

 

 

FORA BOLSONARO! EM DEFESA DA VIDA, DO EMPREGO E DA DEMOCRACIA: IMPEACHMENT JÁ!
 

ASSINE VOCÊ TAMBÉM: https://www.frenteforabolsonaro.com/

 
O Brasil e a democracia não podem mais conviver com Jair Bolsonaro na Presidência da República. Seu governo é o maior responsável pela tragédia da pandemia em nosso país. Pela morte de milhares de brasileiras e brasileiros que poderiam ter sido salvos se ele tivesse respeito pela vida humana.
 
No mundo inteiro governos estão ajudando as empresas na crise e até pagando salários. Aqui, Bolsonaro incentiva demitir e manda reduzir salário. Dá bilhões aos bancos e deixa quebrar as pequenas empresas. E no pior momento da crise ameaça cortar os R$ 600, um direito que ele só pagou por pressão do povo e da oposição.
Seu governo arrochou o salário, aumentou o desemprego e a maioria vive hoje na incerteza, sem carteira e sem direitos. Tirou dinheiro do SUS, da educação, da agricultura familiar e até do Bolsa Família. Deixou a fome voltar ao país.
 
Bolsonaro é uma ameaça à vida de negros e negras, a maioria da população que sofre com o racismo da sociedade brasileira desde a escravidão e são as maiores vítimas da pandemia e da violência que ele prega. Despreza mulheres, que sentem sobre seus ombros o peso do sustento da vida, a realidade da fome e ainda muitas vezes convivendo com a violência sexista sem ter a quem pedir socorro. Despreza indígenas e pessoas LGBT. Persegue os artistas, professores, a cultura.
 
Falso patriota, entrega nossas riquezas, destrói a Amazônia e bate continência para a bandeira dos Estados Unidos. É fascista, racista e machista. Pratica o ódio e o preconceito.
 
Bolsonaro é o maior inimigo da democracia e não esconde que quer se tornar ditador. Quer sufocar a liberdade, calar a oposição e armar suas milícias contra o povo. Quer ter poder acima da lei e acima de todos.
 
O que ele já fez e ameaça fazer contra as instituições, a sociedade e a democracia é crime de responsabilidade, previsto na Constituição para ser punido com impeachment. E seu mais cruel crime de responsabilidade é a morte de milhares de pessoas, vítimas de um presidente que ignorou a ciência, sabotou o combate à pandemia, mentiu para o país e fez piada da tragédia que se abateu sobre nosso povo.
 
Por isso, o presidente da Câmara, sr. Rodrigo Maia, tem o dever com o país de iniciar já a tramitação dos pedidos de impeachment de Bolsonaro. E a Justiça Eleitoral tem o dever de julgar a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão, pelas Fake News espalhadas em massa e pagas com caixa 2 em 2018.
O Brasil diz “Fora Bolsonaro”, nas janelas, nas redes sociais, em manifestos pela democracia.
 
E mesmo com pandemia, crescem os protestos nas ruas contra o fascismo, o racismo, a revogação dos direitos sociais, o corte de verbas da saúde e educação e o teto de gastos, em manifestações que merecem todo apoio e solidariedade.
 
As crises nunca nos impediram de sonhar com um país mais justo e democrático. Nesta pandemia, nosso povo confirma que é solidário, criativo, e saberá avançar em sua luta para construir uma sociedade que lhe garanta vida digna, que lhe proporcione paz. Essa luta tem, agora, um primeiro passo que é interromper imediatamente esse governo de ódio e destruição.
 
O Brasil não pode mais esperar.
 
Fora Bolsonaro!
 
Votação do Impeachment Já!
 
ASSINAM:
 
PCB – PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO
PCO – PARTIDO DA CAUSA OPERÁRIA
PSOL – PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE
PSTU – PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO
PT- PARTIDO DOS TRABALHADORES
UP – UNIDADE POPULAR
 
ENTIDADES:
 
ABJD – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE JURISTAS PELA DEMOCRACIA
CMP – CENTRAL DE MOVIMENTOS POPULARES
COLETIVO LUTA
COLETIVO PARATODOS
FENED – FEDERAÇÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES DE DIREITO
JPT – JUVENTUDE DO PT
MAB – MOVIMENTO DOS ATINGIDOS POR BARRAGEM
MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES
MOVIMENTO ENFRENTE
MOVIMENTO NACIONAL DE LUTA PELA MORADIA
MST – MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA
MTST – MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM TETO
UNIÃO NACIONAL POR MORADIA POPULAR
 
 
LIDERANÇAS:
 
Dilma Rousseff – Ex Presidenta da República
Edmilson Costa – Secretário Geral do PCB
Fernando Haddad – Ex Ministro da Educação
Gleisi Hoffmann – Presidenta do PT
Guilherme Boulos
José Maria de Almeida – Presidente do PSTU
Juliano Medeiros – Presidente do PSOL
Leonardo Péricles – presidente da UP
Raimundo Bonfim – Coordenador Nacional da Central de Movimentos Populares
Vera Lúcia – Direção Nacional do PSTU
 
PARLAMENTARES:
 
Afonso Florence – Deputado Federal PT/BA
Airton Faleiro – Deputado Federal PT/PA
Alencar Santana – Deputado Federal PT/SP
Alexandre Padilha – Deputado Federal PT/SP
Assis Carvalho – Deputado Federal PT/PI
Áurea Carolina – Deputada Federal PSOL/MG
Benedita da Silva – Deputada Federal PT/RJ
Beto Faro – Deputado Federal PT/PA
Bohn Gass – Deputado Federal PT/RS
Carlos Veras – Deputado Federal PT/PE
Carlos Zarattini – Deputado Federal PT/SP
Célio Moura – Deputado Federal PT/TO
David Miranda – Deputado Federal PSOL/RJ
Edmilson Rodrigues – Deputado Federal PSOL/PA
Enio Verri – Líder da Bancada PT na Câmara- PT/PR
Fernanda Melchionna – Deputada Federal PSOL/RS
Frei Anastácio – Deputado Federal PT/PB
Glauber Braga – Deputado federal PSOL/RJ
Helder Salomão – Deputado Federal PT/ES
Henrique Fontana – Deputado Federal PT/RS
Humberto Costa – Senador PT/PE
Ivan Valente – Deputado federal PSOL/SP
Jaques Wagner – Senador PT/BA
Jean-Paul Prates – Senador PT/RN
João Daniel – Deputado Federal PT/SE
Jorge Solla – Deputado Federal PT/BA
José Airton Cirilo – Deputado Federal PT/CE
José Guimarães – Deputado Federal PT/CE
José Ricardo – Deputado Federal PT/AM
Joseildo Ramos – Deputado Federal PT/BA
Leonardo Monteiro – Deputado Federal PT/MG
Luiza Erundina – Deputada federal PSOL/SP
Luizianne Lins – Deputado Federal PT/CE
Marcelo Freixo – Deputado federal PSOL/RJ
Marcon – Deputado Federal PT/RS
Margarida Salomão – Deputada Federal PT/MG
Maria do Rosário – Deputada Federal PT/RS
Marília Arraes – Deputada Federal PT/PE
Natalia Bonavides – Deputada Federal PT/RN
Nilto Tatto – Deputado Federal PT/SP
Odair Cunha – Deputado Federal PT/MG
Padre João – Deputado Federal PT/MG
Patrus Ananias – Deputado Federal PT/MG
Paulão – Deputado Federal PT/AL
Paulo Guedes – Deputado Federal PT/MG
Paulo Paim – Senador PT/RS
Paulo Pimenta – Deputado Federal PT/RS
Paulo Rocha – Senador PT/PA
Paulo Teixeira – Deputado Federal PT/SP
Pedro Uczai – Deputado Federal PT/SC
Reginaldo Lopes – Deputado Federal PT/MG
Rogério Carvalho – Líder do PT no Senado PT/SE
Rogério Correia – Deputado Federal PT/MG
Rosa Neide – Deputado Federal PT/MT
Rubens Otoni – Deputado Federal PT/GO
Rui Falcão – Deputado Federal PT/SP
Sâmia Bonfim – Deputada federal PSOL/SP
Talíria Petrone – Deputada federal PSOL/RJ
Valmir Assunção – Deputado Federal PT/BA
Vander Loubet – Deputado Federal PT/MS
Vicentinho – Deputado Federal PT/SP
Waldenor Pereira – Deputado Federal PT/BA
Zé Carlos – Deputado Federal PT/MA
Zé Neto – Deputado Federal PT/BA
Zeca Dirceu – Deputado Federal PT/PR
Zenaide Maia – Senadora PROS/RN
 
JURISTAS:
 
André Brandão Henriques Maimoni
Antonio Eduardo Ramires Santoro
Antonio José Maffezoli Leite
Beatriz Vargas Ramos G. De Rezende
Caroline Proner
Celso Antônio Bandeira De Mello Lenioluizstreck
Claudia Patrícia De Luna Silva
Cristiano Avila Maronna
Daniella Meggiolaro Paes De Azevedo,
Eleonora Rangel Nacif
Fábio Roberto Gaspar
Fernanda Maria Da Costa Vieira
Gisele Guimarães Cittadino
Inocêncio Uchoa
João Batista Tancredo
José Eduardo Martins Cardozo
Juvelino Strozake
Leonardo Isaac Yarochewsky
Luciana Boiteux

Luciana Zaffalon Leme Cardoso
Luís Carlos Moro
Luis Gustavo Grandinetti Castanho De Carvalho
Magda Barros Biavaschi
Maíra Calidone Recchia Bayod
Marcelo Andrade Cattoni De Oliveira
Marcelo Da Costa Pinto Neves
Marcelo Dias
Marcelo Ribeiro Uchoa
Marco Aurélio De Carvalho
Maria Das Graças Perera De Mello
Mírian Gonçalves
Otavio Pinto E Silva
Pedro Estevam Alves Pinto Serrano
Rafael Morais Português De Souza
Renato Campos Pinto De Vitto
Roberta Duboc Pedrinha
Roberto Tardelli
Rogério Dutra Dos Santos
Runo Ricardo Miragaia Souza
Sérgio Salomão Shecaira
Sheila Santana De Carvalho
Silvia Virginia Silva De Souza
Silvio Luiz De Almeida

Taiguara Libano Soares E Souza
Tarso Genro
Thayná Jesuina França Yaredy
Thayná Jesuina França Yaredy
Vanessa Oliveira Batista Berner
Vera Lúcia Santana Araújo 

Weida Zancaner Bandeira De Mello
Wilson Madeira Filho
Wilson Ramos Filho

Três pesquisadores da UFRJ — Guilherme Travassos da Coppe, Claudio Miceli do Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais (NCE) e Roberto Medronho da Faculdade de Medicina – criaram o Covidímetro para que a população possa acompanhar o quadro da pandemia da covid-19 no Estado do Rio de Janeiro. As informações lançadas são da Secretaria Estadual de Saúde. A novidade está disponível no site dadoscovid19.cos.ufrj.br/.

Quanto maior o valor no Covidímetro do indicador “R” (de reprodutibilidade, ou quantas pessoas alguém pode contaminar) maior é o risco de disseminação do vírus. No início de junho, este fator esteve acima de dois no estado e na cidade do Rio de Janeiro, quando a UFRJ orientou pela adoção de medidas rigorosas.

Como analisar o Covidímetro

No gráfico atual do Covidímetro, o ponteiro “R” mostra a taxa de contágio em 1,8 e uma curva decrescente, com base em análise feita até o dia 14 de junho. No dia 17, o “ponteiro” indicava um valor ainda menor: 1,03 na cidade do Rio de Janeiro. Esse dado, no entanto, não significa trégua no combate ao novo coronavírus.

O modelo tem apresentado resultados coerentes desde a primeira simulação. “A chance de uma segunda onda, ainda  não pode ser descartada”, diz o professor Guilherme Travassos — concordando que a flexibilização desordenada pode aumentar a chance disso acontecer.

De acordo com o pesquisador, próximo de 1 ainda está alto. O ideal, segundo ele, é que este indicador esteja abaixo de 0,5. “É claro, quanto maior o valor, maior o risco. E o fato de ter baixado na cidade do Rio de Janeiro, não resolve, porque no restante do estado continua problemático”, explica.

A última nota técnica divulgada pelos pesquisadores, no Estado do Rio o índice está em 1,35; na Região do Médio Paraíba, 1,53 e na Região Noroeste, em 2,07. “É muito alto”, chama atenção Travassos sobre o indicador que lida com os casos registrados. Ou seja, sem levar em conta a subnotificação.

Isolamento

A análise dos pesquisadores indica que o nível de mobilidade da população contribui para reduzir ou aumentar a velocidade da propagação do vírus. E, no estudo mais recente sobre a percepção da mobilidade social, com base na movimentação de celulares no Estado do Rio de Janeiro, fica evidente a queda do isolamento.

No dia 12 de junho, o isolamento atingiu um dos níveis mais baixos desde o início da pandemia no país, e o reflexo disso — do ponto de vista do contágio –, só será verificado daqui a alguns dias. De qualquer forma, Travassos pondera que, no Brasil, não houve isolamento social da mesma forma que ocorreu em outros países. Portanto, a redução da transmissão pode ter se dado também em razão de outros fatores, como o aumento dos esquemas de proteção e a preocupação com higiene e a limpeza.

Mas ele volta a repetir que a flexibilização está ocorrendo com um afrouxamento generalizado. Alguns serviços, diz,  podem retornar de forma prudente e outros poderiam aguardar mais. “A população não compreende a gravidade da situação”, lamenta, acrescentando que ainda há transmissão e que ela avança para o restante das regiões do Estado do Rio.

Segundo ele, se o controle existe, ele tem que seguir a curva descendente até chegar a um ponto abaixo de 1. “A mensagem é fique em casa. Se não precisa sair, não saia. Não temos o poder de decidir, mas temos o dever de avisar, de forma isenta e ética as autoridades”, conclui.

Com 31 leitos destinados a pacientes da Covid-19, O Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap), da Universidade Federal Fluminense (UFF), começou a receber no início de junho, 200 profissionais de saúde para auxiliar no combate à pandemia do novo coronavírus.

O reforço faz parte do Acordo de Cooperação Técnica entre o Huap, a UFF e a Secretaria Municipal de Saúde de Niterói. Também está previsto a abertura de novos leitos no Antônio Pedro, chegando a um total de 53 à disposição do município.

Contratações

Foram realizados dois processos seletivos para contratação dos profissionais para reforçar a linha de frente no combate à Covid-19:  um emergencial pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e um simplificado pela Prefeitura de Niterói.

Pela Ebserh foram contratados 100 profissionais até agora: técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos intensivistas, médicos clínicos, fisioterapeutas e anestesiologistas. O Huap tem potencial para ser local de internação de pacientes em observação e ventilação com coronavírus. De acordo com o superintendente Tarcísio Rivello, o Huap tem potencial para ser local de internação para pacientes de observação e de ventilação.

A princípio, o Huap absorverá pacientes clínicos para desafogar a rede hospitalar do município voltada para o atendimento dos pacientes infectados pelo novo coronavírus. Num segundo momento, caso as unidades da Secretaria Municipal de Saúde estejam com suas estruturas preenchidas, o Huap também passará a receber doentes da Covid-19.

HOSPITAL ANTÔNIO PEDRO, DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, reforça o atendimento de pacientes na pandemia

Hospital da Uerj recebeu reforço de pessoal

O Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), dispõe no momento de 121 leitos para pacientes em tratamento de Covid-19, incluindo enfermaria e CTI. Ao longo da pandemia, o Hupe adquiriu equipamentos e insumos para o tratamento da doença, e 104 servidores aprovados em concurso público foram efetivados.

A nova força de trabalho da Uerj é composta de médicos, enfermeiros, assistentes sociais, técnicos de enfermagem e de radiologia, entre outros profissionais da área de saúde e foram lotados no Pedro Ernesto e na Policlínica Piquet Carneiro (PPC).

As nomeações dos novos técnicos-administrativos só aconteceram depois de algum tempo. Desde o ano passado, a Uerj havia encaminhado à Casa Civil do governo do Estado vários pedidos de nomeações. Mas, a partir de 25 de março deste ano, os decretos 46.994/20 e 46.993/20 que determinam o contingenciamento de R$ 7,6 bilhões em caráter emergencial, suspenderam, por tempo indeterminado, que aprovados em concursos públicos fossem nomeados, entre outras despesas consideradas não emergenciais.

 

As vagas de técnicos de enfermagem são provenientes de concurso público finalizado em 2019 e garantido pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) celebrado entre a Uerj e o Ministério Público do Rio de Janeiro, em 2015, para garantir a substituição de contratos temporários por concursados. Já o preenchimento das demais vagas decorre de vacâncias por exoneração, aposentadoria e falecimento.

 

 

 

 

 

 

O Programa de Avaliação de Desempenho (AVADES) permanece ativo. Esta foi a resposta da Reitoria a um ofício encaminhado pelo Sintufrj.

A direção do Sindicato buscou uma manifestação oficial da Reitoria sobre o assunto diante de informações de alguns RH’s segundo as quais o Avades estaria suspenso assim como a abertura de processos para incentivo à qualificação e à capacitação.

Veja a íntegra do documento enviado ao Sindicato pela PR-4 aqui.

Até esta terça-feira, 16, o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) registrava 32 pacientes da covid-19 internados no Centro de Terapia Intensiva (CTI) e 20 nas enfermarias. Como não tem emergência, os pacientes são encaminhados para o HUCFF pelas Secretarias de Saúde do Estado e do município do Rio de Janeiro, a exceção daqueles que têm prontuário ativo na unidade.

Esses números foram informados pela assessoria de imprensa do hospital, mas diariamente é possível acompanhar os casos de covid-19 no Hospital Universitário pelo site da unidade, de responsabilidade do Serviço de Epidemiologia e Avaliação (Seav). O diretor da Divisão Médica, Alberto Chebabo, também fez um breve balanço da situação no momento.

No início da chegada da pandemia do novo coronavírus ao Brasil, o HUCFF readequou 98 leitos de enfermarias, dos 280 leitos ativos que dispõe, para atender aos pacientes da covid-19 (no 5º, 9º e 10º andares) e 60 leitos de CTI (48 no 8º andar e 12 na Emergência). Para alas não-covid, há sete leitos de CTI e 115 de enfermarias.

Segundo o diretor, a maior demanda agora é de pacientes não-covid, por isso a tendência é a destinação de leitos para esse atendimento. Ele adianta que, a partir desta quarta-feira, 17, a Emergência, antes separada em setor covid e não-covid, deverá ser de novo unificada. Nas enfermarias e no CTI, esses setores continuarão separados.

Números da epidemia
De acordo com os dados atualizados até a manhã do dia 16 de junho, desde o início de março foram 660 casos notificados ou suspeitos (53,6% mulheres e 46,4% homens), e destes, 302 foram atendidos e liberados.

Os gráficos indicam que a quantidade de casos notificados foi maior entre o fim de abril e durante o mês de maio. No dia 24 de abril, por exemplo, foram registrados 26 casos (o maior número em um dia). No dia 15 de junho, foram registrados três.

Foram hospitalizados 366 casos notificados (dentro os quais, 22 confirmados, 62 suspeitos e 82 descartados). Atualmente há, entre os hospitalizados, 53 casos notificados (21 confirmados, 15 suspeitos e 17 descartados).

O gráfico também mostra os principais desfechos depois da hospitalização: houve 211 altas (141 de casos confirmados, 26 suspeitos e 44 descartados) e 102 óbitos (60 confirmados, cinco suspeitos e 37 descartados).

Painel
O Serviço de Epidemiologia e Avaliação (Seav) desenvolveu um painel dos casos atendidos por Covid-19 que é atualizado a cada três horas e que permite verificar até ocorrências por gênero, faixa etária e local de residência dos pacientes. Acesse aqui e confira.

Risco de aumento de contágio
O diretor Alberto Chebabo chama a atenção para o que ocorreu nos finais de abril e maio, quando aumentou o número de casos da Covid-19 e manteve-se num platô mais ou menos entre as duas semanas de maio. Somente a partir da segunda quinzena de maio que começou a cair. Em junho, disse, houve uma redução importante da doença, não apenas no HUCFF, mas em toda a região metropolitana.

O infectologista pondera, no entanto, que a flexibilização do isolamento não deveria se dar da forma desorganizada como vem ocorrendo. “Parece que acabou (a pandemia). Não acabou. Tem casos da doença acontecendo. Há transmissão. O certo seria abrir aos poucos. O que está acontecendo é uma retomada quase que total. O trânsito na cidade está normal. Isso traz risco de aumento de contágio porque ainda há transmissão) e de voltar o aumento de casos”, alertou.

 

 

Códigos de Frequência:

Atenção categoria! modelo de recurso administrativo disponível!

 

Alguns servidores da UFRJ perceberam, ao entrar na intranet, que tiveram o código “TR” lançado em suas respectivas frequências. Este lançamento resultou em corte de benefícios destes servidores, o que a Resolução do Consuni, ao admitir o expediente da Falta Justificada, busca proteger e impedir.

Estes servidores podem apresentar recurso administrativo solicitando a retirada do código “TR”. A Falta Justificada corresponde ao efetivo exercício e não possui código correspondente, sendo registrada apenas em um relatório interno à unidade.

O fechamento da folha não impede a apresentação do recurso; a PR-4 já informou que não conseguiu processar em tempo hábil parte dos recursos recebidos, o que ocorrerá apenas na próxima folha.

O servidor que optar pelo recurso deve preencher a minuta abaixo com os seus dados e encaminhar para a respectiva direção de unidade, com cópia para a PR-4.

Clique aqui!

Ana Esteves, a responsável por ministrar as videoaulas de yoga do Espaço Saúde Sintufrj, como parte do projeto do Sindicato Luta e Saúde durante a pandemia da Covid-19, no bate-papo com os alunos, explicou como a prática milenar é muito mais que um conjunto de posturas.

Yoga, em sânscrito, significa a união entre corpo, mente e espírito. A prática propõe técnicas de respiração, postura corporal e meditação. As videoaulas com Ana Esteves são às sextas-feiras, às 10h.

“Na bate-papo com os alunos falei muito da necessidade de se manter o equilíbrio, nos postarmos de forma tranquila sobre tudo o que acontece. Cultivar o amor, o equilíbrio e a harmonia através do chacra do coração. Isso conseguimos com a prática do yoga”, revela Ana.

Benefícios, dicas e exercício 

Em tempos de pandemia viral, Ana Esteves ensina um exercício para regular a defesa imunológica do nosso organismo: dar pancadinhas contínuas com os nós dos dedos no centro do peito, respirando calmamente, soltando o ar pela boca, enquanto se observa a vibração produzida em toda a região torácica. Isso estimula a glândula timo, que participa da regulação de defesa imunológica.

Ela observa que os benefícios do yoga são físicos: diminui o estresse e a ansiedade; promove o condicionamento físico; facilita o emagrecimento; alivia dores corporais; controla a pressão e os batimentos cardíacos; melhora o sono e também o prazer no contato íntimo.

“Yoga ajuda a gente a mudar aquilo que não precisamos aceitar e também ajuda a se aceitar aquilo que a gente não pode mudar. Em determinadas coisas não temos esse domínio. Assim, em vez de querermos controlar tudo e não temos controle sobre nada, precisamos focar nossas energias naquilo que a gente pode criar”, explica Ana.

Uma sugestão da instrutora é aproveitarmos o tempo de reclusão em casa para fazer coisas que não fazíamos por falta de tempo. “Quantas coisas temos agora a oportunidade de fazer e dávamos desculpa que não tínhamos tempo?” Segundo Ana, o tempo de isolamento deve ser aproveitado por quem está sozinho ou em família. “Em família é uma boa oportunidade para conversarmos, falarmos sobre os mais variados assuntos, brincar e rir. Para quem está sozinho é importante nos curtirmos, cultivar nossa presença e apreciar o quanto é bom estarmos juntos de nós mesmos. Se arrumar para você. Se olhar no espelho e se ver. A primeira pessoa que você precisa se relacionar é com você. Se não estiver bem com você não estará com ninguém. Temos que dar valor a nossa presença para sentirmos o quanto é bom estarmos com nós mesmos”, propõe.

Yoga só faz bem

 Respiração – “Com o yoga aprendemos a respirar. Podemos nos manter saudáveis apenas ao respirar. Preste atenção na respiração nesse momento, como ela se encontra, como controlá-la. Respirar é um ato tão vital. Não podemos viver sem a respiração. Sem o ar. E não damos valor a isso. Respiramos mal e isso leva ao estresse e a ansiedade”.

Ansiedade — “A ansiedade está ligada sempre quando pensamos no futuro. Quando colocamos a mente no futuro ficamos muito ansiosos. E o yoga vai trazer a gente para o momento presente. O aqui e o agora”.

Auto-observação — “A prática do yoga ajuda a distinguir as coisas; o que você pode fazer e o que você não é capaz de fazer. Mais sem nunca se privar de chegar ao seu melhor de você mesmo. Ajuda a encontrar a sua melhor versão”.

Aprendizado – “Este momento é o do ressurgimento das pessoas para um mundo novo. É a hora da gente recuperar as coisas que não fazíamos há muito tempo. De se refazer. Se preparar para esse mundo novo que vai chegar. Para que possamos ressurgir diante de um mundo novo, pois quando retornarmos às nossas atividades será tudo novo. Será um novo normal e nós precisamos aproveitar muito bem esse período para nos autoconhecer”.

Bom humor — “Rir é muito bom. O mau humor faz muito mal para a saúde. Com bom humor vamos superar tudo isso”.

Impermanência — Uma pergunta no bate-papo com os alunos foi sobre impermanência. Como o yoga lida com aquilo que não é permanente, que muda com facilidade, que é efêmero e inconstante.

Segundo Ana, nada é permanente, porque nada é fixo. “Temos que sempre lidar com as coisas impermanentes o tempo todo. Nada permanece por muito tempo. Essa fase que estamos passando com a pandemia mostra mais ainda que nada é fixo”. Ela também ensinou que tudo pode ser mudado e no yoga seus praticantes lidam muito com a maleabilidade e com as coisas que fluem naturalmente. “A  gente precisa lidar com a flexibilidade, e o yoga lida muito com a flexibilidade, porque tudo é flexível e muda o tempo todo,”finaliza

Videoaulas diárias

Neste período de isolamento social, o Espaço Saúde Sintufrj tem estado presente diariamente nas manhãs e tardes dos trabalhadores técnico-administrativos e de toda a comunidade universitária da UFRJ, estimulando o não sedentarismo e auxiliando no bem-estar docorpo e da mente.

As videoaulas ocorrem de segunda a sexta-feira, às 10h e às 16h. O link é mandado diariamente para a lista de transmissão do Sintufrj pelo WhatsApp.

Quem estiver interessado e não faz parte da lista de transmissão pode mandar mensagem para o WhatsApp do Sintufrj – 96549-2330 – para ser incluído e receber o link das aulas. Não esqueça de salvar esse número nos seus contatos.

 

Além do link para as videoaulas, quem faz parte da lista de transmissão  do Sintufrj é atualizado a cada momento com informações relevantes para a categoria técnico-administrativa.

 

As aulas são ministradas pelos profissionais do Espaço Saúde do Sintufrj – professores de educação física, fisioterapeutas, instrutor de yoga, capoeira e dança.Ginástica localizada, circuito, alongamento, meditação, yoga e zumba fazem parte do cardápio oferecido em prol do bem-estar geral dos trabalhadores da UFRJ proporcionado pelo Sintufrj.

 

Como reforçar a imunidade durante a pandemia de Covid-19? Essa e outras dúvidas de saúde são esclarecidas pela nutricionista Meliane Onida, que, dentro do projeto do Sintufrj Luta e Saúde, participou de dois bate-papos promovidos pelo Espaço Saúde Sintufrj após as videoaulas.

Alimentos que reforçam a imunidade, segundo Meliane, são os ricos nas vitaminas D e K, e os laxativos, que também são fontes de vitamina C. Outra dica importante da nutricionista é não esquecer de beber água, de dois a três litros por dia, recomenda, para manter o corpo hidratado e combater infecções.
O poder dos alimentos

“A maior parte da vitamina D é e absorvida pelo sol. Por isso, é importante pegar sol durante 20 minutos de duas a três vezes por semana. Bom também é ingerirmos alimentos ricos em potássio, que são os verdes escuros, como couve, espinafre, bertalha e brócolis. Ingerir alimentos laxativos, como mamão e laranja que também são fonte de vitamina C, também ajuda a aumentar nossa imunidade”, explica Meliane. Outras fontes de vitamina C recomendadas por ela para consumo diário são a acerola e a tangerina, na forma de suco da fruta.

A vitamina K,segundo Meliane, é importante para a coagulação do sangue e para a saúde dos ossos. É encontrada no leite e ovos; óleos de canola e soja; folhas verdes como repolho, espinafre, nabo, alcelga, brócolis, couve e alface; e na cebola, cenoura e pepino.

Beba água!
A água é fundamental e ajuda a combater infecções. “Beber bastante água também é muito importante. Pelo menos de 2 a 3 litros por dia. A água além de hidratar, combate qualquer infecção. Numa infecção urinária ou uma diarréia, quanto mais vezes evacuar ou urinar a pessoa estará eliminando a bactéria. Então, se hidratar é muito bom para evitar ou combater qualquer risco de infecção”, aconselha a nutricionista.

Videoaulas do Espaço
Estamos completando três meses de isolamento social recomendado pelos especialistas em epidemiologia e a Organização Mundial de Saúde (OMS) e, desde então, o Espaço Saúde Sintufrj tem sido um apoio fundamental para os trabalhadores técnicos-administrativos em educação e para a comunidade universitária em geral da UFRJ no combate ao sedentarismo e na promoção da saúde mental. As videoaulas ocorrem de segunda a sexta-feira, em dois horários: às10h e às 16h.

Para participar é preciso fazer parte da lista de transmissão do WhatsApp do Sintufrj, e se você ainda não faz parte, envie uma mensagem para o telefone (21) 96549-2330 e pronto. Não esqueça de salvar esse número no seu telefone e diariamente você receberá o link das viodeaulas.

Além do link para as atividades do Espaço Saúde, quem faz parte da lista de transmissão do Sintufrj a cada momento é atualizado com informações relevantes para a categoria técnico-administrativa.

As aulas são ministradas pelos profissionais do Espaço Saúde Sintufrj – professores de educação física, fisioterapeutas, instrutores de ioga, capoeira e dança. Ginástica localizada, circuito, alongamento, meditação, ioga e zumba fazem parte do cardápio em prol do bem-estar geral dos trabalhadores da UFRJ proporcionado pelo Sintufrj.