Na sessão solene do Conselho de Coordenação do Centro de Ciências da Saúde (CCS) em comemoração ao jubileu de ouro do maior centro da UFRJ, nesta segunda-feira, 16, no auditório Rodolpho Paulo Rocco (Quinhentão), foram muitos os momentos de emoção para o público presente com as homenagens aos trabalhadores “invisíveis” que garantem as condições para a realização das aulas, das pesquisas e dos projetos de extensão, e a ex-decanos. O Sintufrj foi representado pela coordenadora-geral Neuza Luzia.

A solenidade foi aberta com a apresentação do projeto de extensão Sons do Silêncio, composto de músicos e coral, sob a regência do maestro e doutorando do CCS, Erivaldo Braga. O tom dos discursos da reitora Denise Pires, do decano Luiz Eurico Nasciutti, da dirigente do DCE Mário Prata, Juliana Junto, e do presidente da comissão organizadora do jubileu, Antônio Ledo era de protesto aos ataques às universidades públicas e à produção científica no país.

Homenagens

Ana Esteves que por 25 anos atuou na secretaria do Conselho de Coordenação fez parte da mesa da solenidade representando a categoria e foi uma das homenageadas. No seu discurso, ela  destacou o profissionalismo dos que “construíram e constroem o dia a dia do CCS, trabalhando nos bastidores, quase invisíveis para a maioria”, mas que garantem a infraestrutura necessária para as pesquisas, o ensino e a extensão. “Eles vestem a camisa do centro e carregam o piano, porque o espetáculo não pode parar. Essas pessoas que a gente não vê ajudam a construir o CCS que vemos”, disse a servidora, que concluiu a tarefa com uma saudação reverencial: “Namastê”.

Também receberam certificado de reconhecimento os servidores mais antigos: o marceneiro Nero José do Nascimento, o assistente em administração da biblioteca, José Carlos da Silva Paz, o mestre de ofício Jorge Pierre da Costa e o engenheiro do Escritório de Planejamento, Judas Tadeu Siqueira Rodrigues. E foram homenageados pela dedicação e excelentes serviços prestados ao CCS, o técnico de audiovisual Sylvio Petrônio Rocha Lopes e o administrador Sebastião Amaro Coelho.

Os ex-decanos receberam placas e um vídeo preparado pela comissão homenageou dirigentes e professores eméritos. Nasciutti e Denise Pires inauguraram a placa comemorativa do jubileu. O evento foi encerrado com a apresentação da Companhia de Dança da Escola de Educação Física e Desportos.

REITORA DENISE PIRES DE CARVALHO na solenidade que marcou os 50 anos do Centro de Ciência da Saúde

O DIA A DIA DO NOSSO TRABALHO

Sintufrj reivindica e Reitoria oficializa orientação a decanias e chefias de unidades sobre reorganização de jornadas

O Sintufrj reivindicou e na quarta-feira, 11, a Reitoria cumpriu o compromisso firmado com a entidade sindical, enviando ofício às decanias e às chefias de unidades orientando para que retomem a discussão com os técnicos-administrativos em educação sobre a reorganização da jornada de trabalho, onde “for pertinente”.

A implantação dos turnos contínuos com jornada de 30 horas, sem redução de salário e perda de benefícios, dificultará, inclusive, a imposição do ponto eletrônico

A Reitoria destaca que “a reorganização dos processos de trabalho dos técnicos-administrativos em educação, a partir do planejamento das rotinas que executam, se traduziria em mais benefícios para a instituição e os servidores”. Por essas razões, destaca o texto, a intenção é, “o mais rápido possível”, pôr em prática “esta almejada mudança de conceito institucional do fazer produtivo e o atendimento ao público”.

Para facilitar o trabalho das decanias e dos dirigentes das unidades, a Reitoria lembra que a Comissão Central Permanente de Reorganização da Jornada de Trabalho “está à disposição, por meio do e-mail trabalhoejornada@pr4.ufrj.br ou para ir às unidades, esclarecer dúvidas e colaborar com a discussão com a comunidade local”.

Reivindicação do Sintufrj

A direção sindical reivindica que os técnicos-administrativos recebam da Reitoria o mesmo tratamento dado aos docentes quando indagados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a forma como organizam seu trabalho e recebem como resposta que eles planejam o seu fazer por semestre.

Para isso os técnicos-administrativos têm que ter liberdade para organizarem e planejarem suas rotinas de trabalho em jornadas contínuas de 30 horas, onde for possível, sem redução salarial e perda de benefícios, como, por exemplo, auxílio-alimentação.

AUTONOMIA

Nas unidades em que as chefias se manifestam contrárias ao processo de reorganização das rotinas, fica óbvio que eles percebem que a reestruturação das relações de trabalho vai dar autonomia aos técnicos-administrativos, colocando um ponto final na subalternidade.

PONTO ELETRÔNICO

A reorganização do trabalho da categoria na forma reivindicada pelo Sintufrj dispensa a esdrúxula aferição da produção de cada um por ponto eletrônico. A UFRJ não é uma empresa privada; é uma instituição de ensino, pesquisa e extensão que para atender bem ao seu público-alvo e à população em geral, impõem a seus trabalhadores fazeres complexos, portanto, incompreendidos por mecanismos burocráticos como o ponto eletrônico.

ATITUDE

Se a mudança nos favorece, não se deve esperar por iniciativas outras para iniciar a discussão na sua unidade sobre o processo de reorganização das rotinas. O Sintufrj orienta que os técnicos-administrativos entrem em contato com a Comissão Central Permanente de Reorganização da Jornada de Trabalho e reivindique uma reunião no local de trabalho. O contato é feito pelo e-mail trabalhoejornda@pr4.ufrj.br.

O pró-reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças Eduardo Raupp informou no Consuni que o bloqueio de verbas para a UFRJ foi de R$114 milhões. Ele desmentiu o ministro da Educação, Abraham Weintraub, que divulgou uma cifra menor, de R$ 98 milhões.

“Quando ele (o ministro) fala em R$ 98 milhões já é antecipando um novo cancelamento, porque o governo mandou um projeto de lei ao Congresso Nacional cortando mais R$ 14 milhões do nosso orçamento”, disse Raupp.

Esse corte, segundo o pró-reitor, ocorrerá para cobrir a distribuição de emendas entre os parlamentares para garantir a aprovação da reforma da Previdência no segundo turno da votação.

“Nós queremos trabalhar. Se nós pararmos – e já começarmos a parar –, quem está nos parando não somos nós”, disse a reitora Denise Pires, em relação ao vídeo do ministro produzido para  confundir a população sobre o custo da UFRJ para a sociedade.

Verbas

A última liberação que o MEC fez de 7% do orçamento de custeio de todas as universidades, no caso da UFRJ, de R$ 22 milhões, foi no dia 2 de setembro.

Desse valor, a UFRJ só pode utilizar R$ 5 milhões para pagamento dos contratos e serviços em geral. O restante está comprometido com a assistência estudantil, em rubricas que têm aplicação condicionada.

“O resultado disso é que hoje temos um orçamento de funcionamento zerado (há apenas uma reserva de R$ 700 mil para emergências), e empenhamos tudo que podíamos para tentar prorrogar o funcionamento dos serviços”, informou o pró-reitor.

A decisão da Reitoria foi de tomar algumas medidas de racionamento.

2020 será igual

Tudo indica que em 2020 a situação da UFRJ não será diferente: o orçamento será o mesmo de 2019 mas os contratos serão reajustados pela inflação, o que impõe uma perda óbvia. Além disso, 24% do orçamento estará condicionado à aprovação de crédito suplementar pelo Congresso. Só que isso valerá não apenas para o orçamento discricionário, mas também para o obrigatório (que envolve rubricas como pagamentos de salário e de aposentadorias, com consequência imediata logo no início do ano. “Imagina a tensão que vamos viver até o momento em que o orçamento (total) for aprovado”, disse o pró-reitor, lembrando que essa situação diz respeito a toda máquina pública e não apenas à universidade.

 

 

 

 

Cortes de bolsas das agências de fomento é sentida por pesquisadora que estuda tratamento contra câncer

É possível que não seja concluída a pesquisa da biomédica pela UFRJ Gabriella Pinheiro, 25 anos, sobre a eficácia do vírus da Zica na luta contra o câncer. Ela foi a primeira colocada na seleção para doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Morfológicas da UFRJ, que tem conceito máximo na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em agosto, mas este mês foi informada que não há bolsa para ela.

Gabriela foi uma das atingidas pelo corte de 5.613 bolsas Capes (que se somou ao congelamento de 6.198 bolsas no 1º semestre de 2019) anunciada no dia 2 de setembro pelo governo, mas agora, ela conta com a sorte, ou seja: Quem sabe o seu nome constará da lista das 3.182 bolsas do Capes que Bolsonaro decidiu, na quarta-feira, 11, devolver aos pesquisadores? A   mobilização da sociedade científica e das instituições federais de ensino superior obrigou que houvesse o recuo.

A UFRJ divulgou nota de repúdio aos cortes das bolsas Capes e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) convocou greve-geral da pós-graduação, da ciência e da tecnologia para o dia 2 de outubro.

Desabafo – “Com a emoção à flor da pele”, Gabriella fez um desabafo pelo Facebook, no dia 3 de setembro, que viralizou: “Minha carreira de pesquisadora terá que ser interrompida. Para quem não sabe, os alunos da pós-graduação trabalham sim, muitas vezes mais de oito horas por dia e sem direito a férias e a 13º salário. Nosso salário é chamado de bolsa, o que faz muita gente pensar que ganhamos para estudar”. O valor da bolsa da estudante é R$ 2.200,00.

Pesquisa para

salvar vidas

Durante a graduação e mestrado, Gabriella trabalhou em projeto sobre o câncer cerebral mais maligno, conhecido como glioblastoma, que, segundo ela, ainda não tem tratamento eficaz e 15 meses é o tempo previsto para a sobrevivência do paciente após o diagnóstico da doença. “Logo, é de extrema importância para esses pacientes e suas famílias que seja descoberto um novo tipo de tratamento”, observa.

E há uma luz no fim do túnel. Dados do grupo de trabalho de Gabriella e de outros grupos de pesquisa mostram que o vírus da Zika é capaz de infectar e matar apenas as células tumorais dos pacientes com glioblastoma, sem afetar as saudáveis. A tarefa da estudante no projeto é compreender por que o vírus tem essa predileção e que modificações é capaz de induzir no tumor.

A previsão de Gabriella é que em dois ou três anos terá concluído o estudo, que resultará em novos tratamentos para esse tipo de câncer. “A gente está com muita esperança nesse projeto e vamos fazer tudo para continuar”, disse a pesquisadora disposta a esperar que a situação (dos cortes) se reverta. “O corte não afetou somente a minha carreira, mas a vida de todas as pessoas atingias por todas as pesquisas interrompidas, por cada medicamento que não será desenvolvido e por cada cura cada vez mais distante”, concluiu.

Vaquinha  

A incerteza levou Gabriella a pensar numa alternativa para os seis primeiros meses do doutorado pelo menos. O site Vakinha foi a solução encontrada, e desde 5 de setembro, aceita doações. Ela pretende juntar R$ 13.200,00 e até o dia 10 as contribuições somavam R$ 4.795,00. Entre as pessoas que manifestaram apoio a pesquisadora no Facebook estavam parentes de pacientes com a doença. “Ler os relatos deixa tudo mais real e dá mais sentido ao que faço, me motivando a querer continuar”, afirmou.

CALENDÁRIO DE LUTAS

 

Dia 20 de setembro (SEXTA):

Mobilização para o ato às 17h, na Candelária, como parte de um Calendário Internacional de Combate às Mudanças Climáticas e do Dia Nacional de Lutas em Defesa da Soberania, do Meio Ambiente, dos Direitos Trabalhistas e Sociais, da Educação Pública e Contra a Reforma da Previdência.

No desgoverno Bolsonaro estamos expostos a todo tipo de aviltamento e indignidade: retirada cotidiana de direitos, destruição dos serviços públicos e das universidades públicas,  desarticulação dos conselhos de participação social, reformas destruidoras da classe trabalhadora (como a Trabalhista e da Previdência), destruição do meio ambiente e das reservas naturais (nenhum combate às queimadas na Amazônia e no Centro-Oeste).  O governo só cuida dos interesses dos empresários, dos patrões, e pisa em quem constrói o país dia após dia.

SEXTA NÃO TEM PARALISAÇÃO

 

Dias 2 e 3 de outubro (QUARTA e QUINTA):

GREVE DE 48 HORAS, construindo uma ampla campanha em defesa da soberania nacional, da educação pública e contra as privatizações!

Vamos concentrar esforços para paralisar completamente as atividades nos dias 2 e 3 de outubro em defesa da UFRJ, do patrimônio brasileiro e dos nossos direitos!

 

Sintufrj – Gestão Ressignificar

 

Sintufrj – Gestão Ressignificar

A chapa 1, Ventos de Maio: Juntos pela Universidade. Não vamos parar nem voltar atrás, venceu a eleição para a diretoria da Adufrj. Foram 734 votos contra 477 votos da chapa 2, Adufrj em Movimento pela Base. Houve ainda 10 votos em branco e 18 nulos. A posse da nova direção será realizada em 15 de outubro.

A futura presidente da AdUFRJ, Eleonora Ziller Camenietzki (Faculdade de Letras), da Chapa 1, avaliou a campanha como positiva, embora tenha considerado o quórum baixo diante do quadro universo para a universidade.

.”Os docentes precisariam de quórum maior neste momento adverso. Andei muito pela universidade, foi bom ver como os professores estão determinados a defender o seu trabalho como docente e a sua produção científica, a defender a universidade”, declarou a presidente eleita ao site da Adufrj.

No próximo fim de semana (dias 14 e 15), a Fasubra realizará plenária nacional e a assembleia geral realizada nesta quarta-feira, 11, no Quinhentão, aprovou propostas e indicou quem irá encaminhá-las nesse fórum de discussões e deliberações da Federação, em nome de toda a categoria na UFRJ.

De acordo com a direção da Fasubra, um dos pontos centrais da plenária será a deliberação da categoria em relação ao projeto Future-se, apresentado há dois meses pelo MEC – neste período, várias universidades já se posicionaram contra.

A plenária será realizada no auditório da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias (CNTI), em Luziânia (Goiás).

A Resolução

O Sintufrj, em assembleia geral, resolve:

– Participar ativamente da construção das manifestações do dia 20 de setembro “Dia Nacional de Paralisações e Manifestações em Defesa do Meio Ambiente, Direitos, Educação, Empregos e Contra a Reforma da Previdência”;

– Indicar à Fasubra que faça um debate amplo com os sindicatos da base sobre o processo de desmonte das universidades federais e os ataques aos direitos dos trabalhadores, impulsionando um amplo calendário de debates e de mobilização do conjunto da categoria;

– indicar à Fasubra que convoque uma reunião com as demais entidades da educação e da área de ciência e tecnologia (Andes, UNE, ANPG, CNTE, SBPC e CONTEE) para discutir a organização de um Encontro Nacional em Defesa da Educação Pública, Gratuita e de Qualidade, construindo uma ampla mobilização nacional em defesa da educação e contra os ataques do governo Bolsonaro;

Que a Fasubra busque junto ao ANDES, SINASEFE e outras entidades a construção de um calendário unificado do serviço público em defesa da soberania e contra as privatizações, com indicativo de paralisação de 48h nos dias 2 e 3 de outubro.

– construir, em conjunto com o DCE, a ADUFRJ e a APG, uma campanha unificada em defesa da UFRJ.

        

Todos nas ruas contra a destruição do Brasil!

Ato na Candelária às 17h.

Nesta sexta-feira, 20 de setembro, trabalhadores de todas as categorias, servidores públicos e estudantes farão paralisações e atos nas ruas em defesa dos direitos trabalhistas e sociais, educação pública, soberania nacional, empregos, meio ambiente e contra a reforma da Previdência, em tramitação no Senado.

A adesão a esse Dia Nacional de Luta foi aprovada na assembleia do Sintufrj na quarta-feira, 11, no Quinhentão. Quem convoca é a Fasubra, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), CUT e demais centrais sindicais e os movimentos sociais.

Greve Global pelo Clima

A data escolhida para os protestos no Brasil converge com o dia de mobilização internacional Greve Global pelo Clima, organizado pela Coalização pelo Clima, uma articulação composta por diversos coletivos que debatem e promovem ações de informações e combate às mudanças climáticas.

No desgoverno Bolsonaro estamos expostos a todo tipo de aviltamento e indignidade: retirada cotidiana de direitos, destruição dos serviços públicos e das universidades públicas,  desarticulação dos conselhos de participação social, reformas destruidoras da classe trabalhadora (como a Trabalhista e da Previdência), destruição do meio ambiente e das reservas naturais (nenhum combate às queimadas na Amazônia e no Centro-Oeste).  O governo só cuida dos interesses dos empresários, dos patrões, e pisa em quem constrói o país dia após dia.

                                                              Sintufrj

Um ano depois do incêndio do Museu Nacional, a primeira medida concreta de cuidados para combater incêndios acaba de ser anunciada pela gestão que assumiu o comando da UFRJ em julho. A reitora Denise Pires de Carvalho assumiu o compromisso com o Sindicato de institucionalizar as brigadas de incêndios, que ficariam vinculadas a seu gabinete.

A decisão atende a uma bandeira do Sindicato, e foi anunciada no encerramento da 1ª Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (1ª Sipat) na sexta-feira 6, realizada pelo Sintufrj. A reitora informou que vem recebendo notificações em relação a risco de incêndio em prédios da UFRJ, não só por causa da presença de substâncias químicas, mas também devido à rede elétrica antiga e às dificuldades de reforma em prédios tombados.
Ela acrescentou: “A comissão que trata do combate ao incêndio vai deixar de estar associada à Pró-Reitoria de Pessoal e vai ficar diretamente ligada ao gabinete da Reitoria, para que a gente possa seguir neste olhar mais amplo para toda a universidade ”.

A semana

Durante uma semana a Sipat organizou oficinas de combate a princípio de incêndio, procedimentos de primeiros socorros, exercícios em rapel, manipulação de extintores e controle de estresse para evitar pânico.

Adesão espontânea

O Sindicato pretendeu sensibilizar a instituição para a necessidade de institucionalização de uma brigada de incêndio ligada ao gabinete da Reitoria. “Agora, depois da informação de que a brigada está no caminho da institucionalização, a coisa mais importante é que estas atividades – as oficinas oferecidas pelo Sintufrj durante a 1ª Sipat, como a de primeiros socorros – sensibilizem os trabalhadores de várias unidades para a constituição de brigadas espontâneas”, disse a coordenadora-geral do Sintufrj Neuza Luzia, comemorando o sucesso do evento.
A coordenadora agradeceu publicamente o apoio à Brigada Voluntária de Incêndio do CCS e do CT e aos profissionais do Destacamento do Corpo de Bombeiros na Ilha do Fundão. Eles foram homenageados com pequenos troféus pelo seu apoio ao evento.

Participaram intensamente do evento organizado com apoio do assessor de Segurança do Trabalho do SintuĨrj, Rafael Borher, o chefe da Brigada de Produtos Perigosos do CCS , Lucas Pinho, o chefe da Brigada de Incêndio do CCS, Chaleon de Oliveira, e os brigadistas do Instituto de Biofísica Ari Miranda e Charles Freitas, com apoio do cabo da Polícia Militar de São Paulo Nilton Corrêa, instrutor da empresa parceira na realização do evento Copaseg.

Neuza agradeceu o apoio fundamental ao capitão Rafael Barreto, comandante do Destacamento do Corpo de Bombeiros da Ilha do Fundão.

A cerimônia de encerramento contou com a parcipação do decano do CCS, Luiz Eurico Nascitti, da pró-reitora de Pessoal, Luzia Araújo, e do prefeito da UFRJ, Marcos Maldonado.

APAGANDO INCÊNDIO. No encerramento da Sipat, a reitora participa de um dos procedimentos com o uso de extintor e roupa de proteção

UFRJ: ainda pode piorar

MEC ameaça mudar a matriz de financiamento das universidades federais, a matriz Andifes, e substituí-la por indicadores de desempenho

A situação financeira da UFRJ que já está péssima ainda poderá piorar. O Ministério da Educação (MEC) anunciou que pretende  alterar a maneira como é feita a distribuição de recursos entre as 63 universidades federais do país até 2020. Os cálculos feitos para a matriz atual leva em consideração o número de alunos e a qualidade acadêmica. Mas o MEC, no entanto, quer estabelecer critérios de desempenho para a dotação orçamentária das instituições.

Governança, inovação e empregabilidade das instituições seriam os indicadores a serem levados em conta.

A reitora Denise Pires já se posicionou junto à Secretaria de Ensino Superior (Sesu) ao participar, no dia 19 de agosto, do congresso da Associação de Jornalistas de Educação: “Se esta é a regra, nos adaptaremos a ela. A UFRJ não tem nenhum problema com empregabilidade ou qualquer outro item que queiram avaliar. É uma universidade de excelência. Tudo que querem que a gente faça, vamos mostrar que já fazemos”.

Para este ano, o MEC ameaça utilizar como base o ranking de governança do Tribunal de Contas da União (TCU) para desbloquear os recursos retidos das universidades federais. Receberá mais dinheiro a instituição que tiver melhor desempenho.

Segundo Denise Pires, “há números muitos mais importantes nas instituições brasileiras do que o apresentado na nota do TCU”. Além disso, acrescentou a reitora, “há um problema grave no relatório da UFRJ enviado ao TCU. Vamos consertar. Com certeza o relatório foi mal elaborado”.

Na última edição do ranking do TCU de 2018, as universidades de Lavras (UFLA) e de Mato Grosso do Sul (UFMS) apareceram no topo da lista. Nas posições mais baixas estão a UFRJ e a federal de Roraima (UFRR).

Forma atual

Atualmente a distribuição de verbas leva em consideração a quantidade de estudantes e a qualidade acadêmica (que inclui número de laboratórios e uso de equipamentos caros), e está expressa na Matriz de Orçamento de Custeio e Capital (a chamada matriz Andifes).

“A matriz da Andifes, que faz a separação do orçamento discricionário das universidades, é uma conquista de alguns anos atrás, e achamos que é um método importante e republicano de dividir recursos”, disse o pró-reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças, Eduardo Raupp.

Segundo ele, embora haja críticas por essa matriz não premiar situações específicas (como a da UFRJ, que tem prédios tombados, museus e hospitais), “ainda é o melhor modelo de distribuição”.

Na avaliação dele, o ranking de governança elaborado pelo TCU não é exatamente um ranking, mas uma autoavaliação, uma mudança de regras com o jogo em andamento.