O III Congresso Mundial contra o Neoliberalismo na Educação será na UERJ, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no Maracanã, entre os dias 11 a 17 de novembro. Uma semana intensa, com debates e atividades culturais reunindo estudantes e trabalhadoras e trabalhadores da educação O coordenador de Comunicação da Fasubra, Francisco de Assis, da base do Sintufrj, estará na abertura, no dia 11, às 15h, representando a Federação neste Importante fórum de resistência aos avanços do neoliberalismo na Educação.
A unidade dos trabalhadores em educação em defesa da Educação Pública
A EDIÇÂO de 2024 do encontro mundial será na UERJ, palco recente de grande mobilização contra cortes na assistência estudantil e em resistência aos ataques do governo estadual.
O Congresso, realizado organizada pelas entidades que discutem a Educação, através de uma articulação entre os sindicatos, federações, representações estudantis. está em sua terceira edição. O I Congresso Mundial da Educação foi em 2020, em modo remoto; o II Congresso, no Panamá, em 2023.
A terceira edição, que será no Brasil, é organizada pela Fasubra, Andes, Sinasefe, Apeoesp, Sepe/RJ, Asduerj, Fenet e ANPG. A entidade Outras Vozes da Educação cuida da organização internacional da atividade. Contará com representações de países como Panamá, Chile, Argentina, Perú, Uruguai, Venuzuela, Colômbia. Serão oito mesas sobre temas como questões raciais, gênero, crise climática, inteligência artificial, EaD e muito mais.
Uma unidade para fortalecer a educação pública e traçar caminhos para resistir aos ataques das políticas neoliberais è Educação Pública, Gratuita e de Qualidade.
Programação (sujeita a ajustes)
SEGUNDA, 11 de novembro
13h às 15h – Credenciamento
15h às 18h – Instalação do Congresso
18h – Ato político de instalação do Acampamento dos Estudantes
19h – Ato político Cultural com presença do coral da Uerj – Altivoz TERÇA, 12 de novembro
9h às 12h- Mesas temáticas
Eixo Educação – Mesa 1: Questões raciais, gênero e classe
Eixo Educação – Mesa 2: Territórios e crise climática
Eixo sindical – Mesa 3: Grêmios, sindicatos e transformação social
ALMOÇO
14h30 às 17h30 – Mesas Temáticas
Eixo Educação – Mesa 4: Digitalização, Inteligência Artificial, EAD e desafios educacionais
Eixo Educação – Mesa 5: Internacionalização, avaliação e inclusão
Eixo Sindical – Mesa 6: Organização de classe e democracia, uma relação conflitiva?
17h30 às 19h – Atividade Cultural – Fanfarras – Honk.
Apresentação de livros, vídeos, cartazes.
19h às 21h – Atividades autogestionadas do Acampamento dos Estudantes QUARTA, 13 de novembro 2024
9h às 12h – Mesas temáticas
Eixo Educação – Mesa 7: Projetos conservadores em educação, violência, homeschooling e laicidade
Eixo Sindical – Mesa 8: Sindicatos, grêmios e movimentos sociais
ALMOÇO
14h30 às 18h – Apresentação de informes nacionais de luta contra o neoliberalismo na educação
18h às 20h – Atividades autogestionadas do Acampamento dos estudantes QUINTA, 14 de novembro
9h às 11h – Continuação da apresentação de informes nacionais de luta contra o neoliberalismo na educação
11h às 12h – Atividades autogestionadas do Acampamento dos estudantes
ALMOÇO
14h às 15h – Leitura de acordos, resoluções e da Declaração Final do Congresso. Fechamento e apresentação do local para o IV Congresso Mundial contra o Neoliberalismo na Educação
17h às 19 h – Reunião de delegações dos sindicatos.
19h – Ato-show (atração a confirmar). Abertura do show com “Ah Banda!” SEXTA, 15 de novembro
8h às 19h – Atividades autogestionadas SÁBADO, 16 de novembro
Visita a espaços dos movimentos sociais e culturais do Rio de Janeiro, a partir de roteiros e sugestões fornecidas pela organização do evento. DOMINGO, 17 de novembro
Retorno das delegações nacionais e internacionais
Estudantes e professores, cansados de tentar uma solução para o retorno das aulas no prédio da Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ (EEFD), realizaram nesta quarta-feira, 5, um panelaço nas escadarias do Centro de Ciências da Saúde (CCS) e fizeram passeata até a Prefeitura Universitária, onde fica o Escritório Técnico da Universidade (ETU).
Os estudantes alegam que estão já há um ano sem aulas práticas no prédio e exigem uma solução. O prédio foi interditado após desabamentos nos blocos B e A, necessita da finalização das obras de reestruturação e avaliação da estrutura para ser liberado. O primeiro desabamento foi em setembro do ano passado, no bloco B, atingindo salas de aulas. E esse ano, dia 1º de maio, no Bloco A, atingindo o corredor da direção.
A UFRJ esclareceu que após os desabamentos, o Ministério da Educação (MEC) repassou cerca de R$ 242 mil apenas para o escoramento de parte dos muros e mais R$ 300 mil para o escoramento da frente do edifício. A medida, embora não solucione o problema estrutural da unidade, apenas impede que o prédio continue cedendo. Em maio deste ano o reitor Roberto Medronho ressaltou que o prédio da Escola de Educação Física só seria reaberto após a conclusão das obras de contenção de toda a estrutura. Mas para isso, a verba recebida deveria ser maior.
Insatisfação
O protesto dos estudantes chegou até ao ETU. Eles afirmam que o escritório em julho apresentou um laudo que liberou o uso do prédio mediante a implementação de algumas medidas de segurança, mas recentemente emitiu um novo que impediu o acesso exigindo medidas adicionais. Com isso, as disciplinas com características mais práticas, de vital importância à formação dos estudantes de educação física, foram muito prejudicadas. Assim grande parte das disciplinas do segundo bloco foi cancelada.
“Os estudantes da EEFD estão há um ano sem aula no prédio. Estamos sem local definido para ter nossas aulas, espalhados pelas unidades. O primeiro desabamento foi ano passado. Veio o segundo em maio. E até agora não resolveram a situação. O ETU apresentou um parecer inconclusivo para liberação dos ginásios. Com isso, as aulas práticas que começariam no fim de outubro foram adiadas. Queremos que o diretor do ETU nos receba e explique o que está faltando para liberarem o prédio”, declarou Melanie Caires, presidente do CA da EEFD e estudante do 2º período.
“É problema estrutural e político. Vai do governo federal, passando pela Reitoria e pela direção da EEFD. É um descaso de décadas com a educação brasileira. A EEFD é a primeira escola de educação física civil do país, sabia? Queremos e precisamos dar aula, mais são os alunos realmente os mais prejudicados”, afirmou Luciana Peil, professora do Departamento de Jogos.
O diretor do ETU não estava. Em seu lugar, seu substituto, Albertino Alves Ribeiro, deu algumas informações aos alunos. Ele explicou que o ETU depende da contratação de uma empresa para avaliar a estrutura do prédio e isso é um processo que demanda certo tempo, pois depende de licitação. Seu papel é técnico e não lida com liberação de verbas.
O coordenador geral do Sintufrj, Esteban Crescente, afirmou que o sindicato está ao lado da luta dos estudantes para garantir seu direito ao acesso e a permanência na universidade. Mais que a situação da EEFD remete a uma leitura maior.
“O problema da EEFD está ligado ao processo de terceirização e privatização da universidade. O ETU depende de serviços que são terceirizados. O que acontece com a Escola de Educação Física faz parte do estrangulamento dos recursos das universidades que vem diminuindo há 10 anos. E os processos de licitação e terceirização são cruéis com as universidades. Então a nossa luta é uma só. Estamos juntos. Fizemos greve pela recomposição do orçamentária, ganhamos algo, mas foi contingenciado.”
Sintufrj solicita à Reitoria reunião sobre portaria que determina às unidades divulgação da escala de trabalho
FOTOS RENAN SILVA
A coordenação do Sintufrj realizou, na manhã desta quarta-feira, 6, no auditório do Horto, reunião com trabalhadoras e trabalhadores do Escritório Técnico Universitário (e alguns da Prefeitura). Além das novidades em torno das negociações com o governo sobre a concretização dos termos do acordo fruto da recente e histórica greve da categoria, os coordenadores do Sintufrj Esteban Crescente, Laura Gomes (ambos da Geral) discutiram com os presentes, demandas sobre relações de trabalho.
Estavam lá também os coordenadores Luciano Nascimento (Organização e Política Sindical), João Pereira (Esporte e Lazer), a colaboradora Lenilva da Cruz e a delegada sindical da Prefeitura Alzira Trindade (integrantes do Grupo de Trabalho sobre Carreira do Sintufrj).
Esteban abordou conquistas da greve, não apenas do ponto de vista financeiro, como reajustes de salário (9% em janeiro de 2025 e 5% em abril de 2026) e benefícios (vale-alimentação, creche e saúde). Mas também efeitos na tabela (com aumento da diferença percentual entre os níveis (step), o aumento dos percentuais de correlação entre os níveis A, B, C e D com o nível E, e o fim da correlação indireta dos cursos considerados para o Incentivo à Qualificação, (IQ, agora todos são de correlação direta), entre outras mudanças (que podem ser consultadas na edição do Jornal do Sintufrj nº 1436, no site da entidade).
O coordenador explicou mudanças para o aprimoramento da Carreira e novidades, como a conquista do Reconhecimento de Saberes e Competências (com base na experiência que o servidor adquiriu com seu fazer, equiparado financeiramente ao IQ). E abordou trâmites e prazos-limite para a finalização de projetos de lei e decretos necessários para a formalização das conquistas.
Relações de trabalho
Os coordenadores trataram também de demandas que não se restringem ao setor, mas atingem também trabalhadores de outras unidades. Por exemplo, quanto a portaria da Reitoria de 24 de outubro que determina ao dirigente da unidade fixar em frente ao setor e na página da unidade na internet, o horário de funcionamento (de início, fim e os intervalos de almoço e descanso), sob o argumento de que a escala de trabalho é informação pública e deve estar fixada em local de ampla visibilidade.
O texto lembra que a folha de ponto é o método de monitoramento da assiduidade adotado pela UFRJ para todos os servidores, exceto docentes e participantes do Programa de Gestão de Desempenho (PGD). Estes, caso não cumpram a escala, podem sofrer desconto de dias de trabalho.
“Houve orientação para exposição do horário dos setores, dos servidores. Tão logo soubemos, decidimos realizar reunião nos locais em que está acontecendo”, disse o coordenador explicando que a finalidade da reunião era esclarecer alguns aspectos, como o fato de que, no PGD, não é necessário controle de frequência, mas a aferição do cumprimento das metas estabelecidas com a equipe.
Ele informou que o Sintufrj enviou ofício à Pró-Reitoria de Pessoal solicitando reunião sobre teor da portaria. Sem retorno, a entidade reiterou pedido. Como PR-4 não respondeu, o Sindicato mandou ofício diretamente ao reitor, e aguarda resposta.
Sindicalize-se
Apontando a importância de que trabalhadores construam sua representação local junto ao Sindicato, Alzira lembrou que foram os sindicatos e categorias organizados na base da Fasubra que conquistaram o acordo da greve e é a entidade que representa os trabalhadores na negociação local com a Reitoria.
Esteban reiterou a importância da sindicalização para o fortalecimento da entidade na luta para a garantia de direitos. “Nosso instrumento é a organização coletiva”, insistiu.
Os 57 anos de existência do Núcleo de Computação Eletrônica (NCE), que em 11 de novembro de 2010 foi transformado no Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais, começaram a ser comemorados com o sucesso de público da edição de 2024 do evento NCE de Portas Abertas, que integrou a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em outubro. As homenagens prosseguem com uma série de postagens elaboradas por especialistas, pesquisadores, e gestores, em breve filmagens, sobre o este importante núcleo especializado da UFRJ..
“NCE de portas abertas”
A terceira e bem-sucedida edição do NCE de Portas Abertas 2024 –importante fórum de divulgação da produção universitária do Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais e integração com estudantes, servidores, pesquisadores e o público em geral –, aconteceu no dia 16 de outubro, integrando a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
Com programação presencial com palestras e oficinas em torno do tema “Diálogos Contemporâneos sobre Computação Aplicada e Biomas”, reuniu estudantes, pesquisadores e público em geral em atividades e debates no Anfiteatro Maria Irene Melo, com foco no uso da inteligência artificial aplicada aos “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, problematizando as dimensões éticas das tecnologias emergentes”.
O instituto realizou ainda o HackBio, envolvendo estudantes de escolas de ensino médio e técnico em uma competição colaborativa (cada equipe uma com quatro alunos e um professor mentor) sobre o tema “Como aplicar inovação e tecnologia social na construção de um caminho sustentável para a Mata Atlântica?”.
Tudo isso, em meio às comemorações dos 57 anos do Instituto, que contará com uma série de postagens comemorativas onde seus especialistas e pesquisadores, docentes, parceiros da UFRJ e gestores irão discorrer, em breve filmagens, sobre o NCE.
Legado
“Celebrar 57 anos de história do Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais – NCE é reconhecer um legado de inovação, tecnologia, pesquisa, ensino e extensão que moldou o panorama da educação e da ciência no país. Desde sua fundação, o instituto tem sido um lugar de excelência, contribuindo significativamente para o avanço da computação e suas aplicações em diversas áreas”, diz artigo de Angélica Dias (diretora do NCE) e Maira Fróes (vice-diretora).
As dirigentes concluem: “À medida que olhamos para o futuro, continuaremos a inovar, ensinar e estender nosso impacto, sempre com a missão de contribuir para um mundo mais justo, em que a tecnologia esteja a serviço do bem-estar e existir do humano, sua sociedade, seu mundo. Essa jornada é um convite para todos nós a explorarmos novas formas de crescer e contribuir para a universidade, entendendo que cada um de nós, e cada rede de nós, é maior do que pensamos. Que a universidade é a celebração da diversidade, da riqueza de pensamentos e da pluralidade de ações… e que sempre podemos ser, e somos, maiores do que julgam nos permitir ser”. (Leia a íntegra ao final da matéria)
NCE: produção pioneira
O antigo Núcleo de Computação Eletrônica (NCE), criado em1967, foi transformado em 11 de novembro de 2010 no Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais (homenagem a um dos primeiros diretores, pioneiro da computação no Brasil).
Tem por objetivo contribuir para domínio da tecnologia de computação através da pesquisa e do ensino de graduação e pós-graduação de Informática.
TAEs na gestão
Possui um corpo técnico altamente especializado, hoje composto por 92 servidores técnico-administrativos e 9 docentes. Apesar de não ser tradição na Universidade, a gestão do NCE sempre foi exercida pelos servidores técnicos, mesmo depois do ingresso de professores da carreira do magistério.
Sempre teve atuação marcante.
O NCE é um dos grandes responsáveis pela concepção do curso de graduação em Informática, apoiando a criação do Departamento de Ciência da Computação no Instituto de Matemática, ministrando aulas e orientando projetos de final de curso. Desenvolveu sistemas para gestão da vida acadêmica e do quadro social da UFRJ. O Programa de Pós-Graduação em Informática (PPGI/UFRJ), parceria com o Departamento da Ciência de Computação do Instituto de Matemática, conta com cerca de 550 dissertações e 40 teses defendidas; seu doutorado foi aprovado em 2010. Tem cursos reconhecidos no mercado e na academia.
Dosvox e Motrix
Na Extensão, o projeto de inclusão digital de portadores de deficiência visual e motora tem reconhecimento internacional, já tendo recebido vários prêmios. O Dosvox, software que provê aos deficientes visuais a iteração com o computador através de síntese de voz, conta com cerca de 20.000 usuários no Brasil e América Latina. Através Motrix, deficientes motores usam o computador apenas por comandos de voz, o que permite sua inserção no mercado de trabalho.
50 Anos de Serviço Público
Nesse ano de eventos e comemorações, um servidor do corpo técnico do NCE também será homenageado. Aposentado do NCE, Edson Jorge da Rocha receberá da Reitoria uma medalha pelos 50 anos de serviço público. A homenagem acontecerá em cerimônia no dia 11 (às 14 horas, no auditório G-122 da COPPE)
Reportagem publicada no site conta a trajetória do servidor: “Edson começou no NCE em 1974 como motorista e, ao longo dos anos atuou nos setores de Almoxarifado, Compras. Manutenção e Obras e Produção, antes de ir para a Divisão de Suporte Técnico, onde se aposentou”. Edson é o segundo servidor do NCE a receber a medalha. O primeiro foi Pedro Manoel da Silveira, que completou 50 anos de UFRJ em 2023.
Artigo
Legado de inovação, pesquisa, ensino e extensão
Artigo de Angélica Dias (diretora do NCE) e Maira Fróes (vice-diretora)
Celebrar 57 anos de história do Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais – NCE é reconhecer um legado de inovação, tecnologia, pesquisa, ensino e extensão que moldou o panorama da educação e da ciência no país. Desde sua fundação, o instituto tem sido um lugar de excelência, contribuindo significativamente para o avanço da computação e suas aplicações em diversas áreas.
A inovação é um dos pilares fundamentais do nosso instituto. Ao longo das décadas, temos promovido pesquisas que não apenas acompanham, mas frequentemente antecipam as tendências do setor. Nossos laboratórios de pesquisa são o berço de projetos que geram soluções criativas e eficientes, impactando a indústria e a sociedade. Essa busca constante por inovação reflete nosso compromisso em preparar profissionais capacitados e atualizados com as últimas tecnologias.
Para além da computação, o NCE detém reconhecido domínio da relação das tecnologias computacionais com o humano, entrelaçando os campos da pesquisa em tecnologia e humanidades. Reúne hoje profissionais de reconhecida competência num amplo espectro das ciências do humano, da biologia à arte, das engenharias à sociologia, alicerçado e representado na combinação de cursos Mestrado e Doutorado assinados pelo NCE nos campos da Informática, e por outro, no amplo espectro contemplado pela História das Ciências e Técnicas e pela Epistemologia. O NCE se destaca, assim, de outras unidades que têm a computação como base na UFRJ, adotando as mais promissoras tendências internacionais no campo, com forte e profunda ênfase interdisciplinar. A formação também ocupa um lugar central em nossa trajetória. Com um corpo docente e técnico-administrativo altamente qualificado, oferecemos uma formação sólida e abrangente, que combina teoria e prática, no tripé ensino-pesquisa-extensão. Nossos estudantes não apenas adquirem conhecimentos técnicos, mas também desenvolvem habilidades críticas, criativas e humanas, que os preparam para os desafios de sua missão junto à sociedade, e para o mercado de trabalho. O Instituto se orgulha de formar líderes e especialistas que se destacam como cidadãos, e como profissionais em suas áreas de atuação. De fato, do NCE partiu um número grande de analistas e técnicos de alto nível que acabaram compondo os melhores quadros docentes de unidades afins, na UFRJ.
A extensão é outra faceta essencial de nosso trabalho. Ao longo desses 57 anos, temos estabelecido conexões profundas com a comunidade, sendo parceiros e amigos de nossos vizinhos, de nossa comunidade acadêmica, da universidade, promovendo e exercitando o espírito universitário, e o que há de mais valoroso no espírito público. Mais, ao protagonizar programas que levam o conhecimento científico e tecnológico para além das paredes acadêmicas, com a capacitação de profissionais externos à universidade, nossas iniciativas nos colocam como protagonistas na sociedade. Nossas parcerias com empresas e projetos sociais são exemplos de como buscamos contribuir para o desenvolvimento local e regional, transformando vidas por meio da educação.
Em suma, os 57 anos do Instituto de Computação Aplicada são um testemunho de um compromisso contínuo com a excelência e a transformação, tendo o humano como centro. À medida que olhamos para o futuro, continuaremos a inovar, ensinar e estender nosso impacto, sempre com a missão de contribuir para um mundo mais justo, em que a tecnologia esteja a serviço do bem-estar e existir do humano, sua sociedade, seu mundo. Essa jornada é um convite para todos nós a explorarmos novas formas de crescer e contribuir para a universidade, entendendo que cada um de nós, e cada rede de nós, é maior do que pensamos. Que a universidade é a celebração da diversidade, da riqueza de pensamentos e da pluralidade de ações… e que sempre podemos ser, e somos, maiores do que julgam nos permitir ser. Esse é o grande recado, o legado, do NCE.
“Apagão em Cuba é resultado do bloqueio dos EUA, afirma movimento Alba”.
Esse é o título da matéria do site Brasil de Fato do dia 22 de outubro informando um apagão total na Ilha entre os dias 18 e 21 (leia mais em https://l1nq.com/cAEBW).
A Alba é a Articulação Continental de Movimentos Sociais e, analisando a atual crise energética no país, sustenta que os bloqueios políticos e econômicos contra o país caribenho ocasionaram, propositalmente, a queda do sistema de energia do país. A ilha, devido ao bloqueio (que impede o país de negociar combustíveis com outros países que temem a retaliação, não conta com os suprimentos necessário e, por conta das sanções econômicas, não tem como pagar provedores do combustíveis para as estações de energia. As condições de hostilidade financeira e econômica levaram a isso. E é uma crise proposital, criada pelos EUA.
Apagão e furacão – segundo o site, mais de 70% da população cubana recuperou o serviço de eletricidade após quatro dias de apagão total, emergência agravada pela passagem do furacão Oscar que deixou seis mortos no leste da ilha, informaram as autoridades no dia 22. Os ventos do Oscar varreram telhados e casas inteiras na cidade de Baracoa.
“O que pretende os EUA é transformar Cuba numa outra Gaza”
É o que avalia o jornalista Beto Almeida, em extenso artigo sobre a situação da Ilha que vale a pena conhecer. Almeida é diretor da Telesur, Conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa e membro da Rede de Intelectuais e Artistas em Defesa da Humanidade.
Leia o artigo a seguir:
A crise energética em Cuba, o bloqueio e a luminosidade da Revolução
Notícias que chegam de Cuba relatam grave crise de abastecimento de energia, decorrente das dificuldades impostas pelo bloqueio econômico imposto pelos EUA contra a Ilha socialista, impedindo-lhe a compra de petróleo, bem como de peças de reposição para a manutenção do sistema elétrico. Além disso, a Cuba é negado o acesso ao sistema de crédito internacional. Tudo é consequência deste criminoso bloqueio que se iniciou em 1962, e que conta com o apoio do regime genocida de Israel. O que pretende os EUA é transformar Cuba numa outra Gaza, matando seus habitantes de fome, de penúria, ou por falta de medicamentos. Mas, isso não vai acontecer! A solidariedade internacional à Revolução Cubana se fará sentir cada vez mais forte e mais organizada, e os sinistros planos dos EUA e de Israel não serão alcançados.
Cuba estará participando da Cúpula dos BRICS em Kazan, convidada pelo presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, hoje no comando do bloco que já supera o G7 em termos de PIB. Além disso, entre os países que compõe o BRICS, vários possuem relações de cooperação com Cuba que, neste momento em que a selvageria capitalista contra a Ilha revela toda sua crueldade, certamente estarão redimensionando suas relações bilaterais, especialmente Rússia, China, África do Sul e Irã, permitindo que Cuba possa enfrentar e superar as atuais dificuldades.
A Federação Russa já tem demonstrado efetiva solidariedade com Cuba: em março deste ano, chegou à Ilha caribenha, um navio russo com 700 mil barris de petróleo. https://br.russiabeyond.com/ciencia/87114-navio-russo-transporta-700000-barris-petroleo-cuba
Além desta doação essencial, a Federação Russa está operando a modernização da principal ferrovia da Ilha, ligando Habana a Santiago de Cuba. E também das Forças Armadas cubanas.
De sua parte, a República Popular da China efetivou a doação de usina de energia solar no valor de 107 milhões de euros, medida que deverá ser seguida de novas doações, com a meta indicada de que a Ilha possa fazer sua gradativa conversão do atual sistema elétrico, baseado em petróleo, para um modelo energético lastreado em fontes renováveis para a geração de eletricidade, com a utilização de placas fotovoltaicas, aproveitando a elevada incidência solar em toda a região do Caribe. https://hojemacau.com.mo/2023/09/22/pequim-doa-a-cuba-parque-fotovoltaico-no-valor-de-107-milhoes-de-euros/
Brasil amplia relações
O Brasil também faz parte de grupo de países que busca ampliar as relações bilaterais com a Cuba – que foram bastante reduzidas durante o governo de Bolsonaro. A Ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou a retomada dos Acordos de Cooperação na área de produção de fármacos, envolvendo a participação de instituições dos dois países. Uma parceria que já deu frutos, pois, no ano 2007, os dois países chegaram a produzir 19 milhões de doses de vacinas contra a febre amarela, produzidas pelo Instituto Finley, de Cuba, e a Fiocruz, brasileira, com um preço 90% mais baixo do que o oferecido pelo laboratório concorrente, vinculado à ambiciosa e rica Fundação Bill Gates. Essas vacinas foram destinadas uma vasta região da África, atendendo uma licitação lançada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) . Essa notícia somente foi divulgada pela Telesur e pela Prensa Latina, agência de notícias fundada por Che Guevara,
Outro integrante do Bloco BRICs e também dotado de robusta política anti imperialista deste 1979m quando triunfou a Revolução Islâmica que derrubou a ditadura do Xa Reza Pahlevy, é a República do Irã, Ainda este ano, Cuba recebeu a visita de um chefe de estado persa, o ex-presidente Ibrahin Raissi, falecido em acidente no dia 19 de maio último. Durante sua visita a Habana, o então presidente do Irã fortaleceu os laços de cooperação junto ao seu homônimo, o presidente cubano Miguel Diaz Canel. Além de acordos de cooperação em diferentes áreas, Irã e Cuba comprometeram-se a atuar de modo solidário e organizado para resistir às sanções dos EUA que atingem aos dois países revolucionários. Além disso, alguns medicamentos produzidos pela indústria farmacêutica de Cuba estão à venda no mercado da nação persa,.
Em nenhum momento, mesmo enfrentando todas as adversidades do bloqueio dos EUA, Cuba deixou de expressar sua solidariedade concreta a diversos países, em todos os continentes, Há vacinas cubanas no Irã, na Venezuela, na Nicarágua e no México. As brigadas médicas cubanas também marcaram sua presença em 77 países mundo, inclusive Rússia, China, Itália, Brasil e Haiti. A Escola Latino-americana de Medicina já formou mais de 300 mil médicos, com financiamento próprio de Cuba. Com isto, Cuba comparte seus modestos recursos com os povos de vários continentes, na forma de médicos dotados de uma consciência socialista da medicina.
Vale lembrar que quando o Brasil teve um surto de meningite, durante o governo Sarney, ameaçando ceifar a vida de milhares de crianças brasileiras, a vacina que nos salvou veio de Cuba. Mais tarde, durante o governo Dilma Rousseff, quando o Brasil necessitou de milhares de médicos para atender os brasileiros mais humildes, nos locais mais inóspitos, onde os médicos brasileiros nunca se interessaram em estar, foram os médicos cubanos, por meio do Programa Mais Médicos, que atenderam a população nos seringais, nos pampas, no Pantanal, no sertão e também nas favelas do Rio de Janeiro. Como registro para comprovar o alcance da medicina cubana, o neto do ex-presidente João Goulart, formado em Cuba, é médico num posto de saúde na favela da Rocinha.
Ao Brasil, a presença da solidariedade cubana nunca faltou. Poderia até ter sido mais profunda, se o Ministério da Educação tivesse dado continuidade à aplicação do método de alfabetização chamado Yo Si Puedo, e talvez já tivéssemos erradicado o analfabetismo que grassa entre nós, como o fizeram Venezuela, Nicarágua, Bolívia e Equador, sempre com a presença de pedagogos de Cuba, como atesta a Unesco, declarando esses países, Territórios Livres do Analfabetismo, tal como a Ilha caribenha, o primeiro a se ver livre desta chaga social nas Américas. Mas, foi o próprio MEC, no governo Lula1, que não deu continuidade aos projetos pilotos, no nordeste, com a participação de pedagogos cubanos, e que registraram excelente rendimento alfabetizador.
Agora, quando Cuba atravessa essa dificuldade no abastecimento de energia, tragédia produzida por mais de 60 anos de Bloqueio dos EUA, é hora da Humanidade reconhecer que possui uma dívida para com a Revolução Cubana, que sempre reagiu ao ódio e à coação imperialistas, bem como à indiferença de outras nações, ofertando educação, saúde, vacinas, médicos e professores, como agora em Honduras, em convênio com o governo da presidenta Xiomara Castro, onde se aplica o método Yo Si Puedo, destinado a erradicar o analfabetismo naquela nação centro americana. As dificuldades no abastecimento de energia em Cuba, não interrompem a energia social civilizatória que a ilha lança, de modo solidário, a outros povos. Falta luz, sobra solidariedade!
Constituição e Integração da ALatina
O Brasil tem no preâmbulo de sua Constituição de 1988, a meta de construir uma “Comunidade Latino Americana de Nações” Expressar solidariedade concreta a Cuba neste momento, seria não apenas uma missão constitucional, mas também o reconhecimento desta imensa dívida que a humanidade tem para com o generoso povo cubano. Tivéssemos hoje a Eletrobrás como empresa estatal, tal como fora criada pelo grande presidente Vargas, teríamos uma ferramenta de desenvolvimento a ser aplicada em favor da integração energética latino-americana, como é compromisso assumido pelo Brasil ao decidir integrar a CELAC.
Seria imensamente mais fácil e prático expressar a solidariedade brasileira. Mas, essa missão também pode ser muito bem cumprida via BNDES, outra ferramenta surgida na Era Vargas, com a aprovação de linhas de créditos para que empresas brasileiras implantem projetos para o desenvolvimento de novo modelo energético em Cuba, com equipamentos da indústria brasileira, o que contribuiria para atender uma das metas anunciadas pelo Presidente Lula, aliás prioritária em seu terceiro mandato: a reindustrialização do Brasil, ainda marcando passos.
Certamente, o presidente Lula não deve ter se esquecido de que logo após a derrota de 1989, quando chegou a pensar em abandonar a política, foi exatamente o Comandante Fidel Castro quem lhe abriu os olhos e lhe tocou a consciência, mostrando que, embora não vitorioso eleitoralmente, havia recebido dos trabalhadores brasileiros um precioso voto de confiança, uma mensagem para que seguisse na política.
O conselho do líder cubano foi de grande valia, e aí está o retirante nordestino pela terceira vez no Alvorada. É hora de pagar dívidas históricas, com o povo brasileiro, erradicando o analfabetismo, por exemplo, meta ainda sem definição, e também retribuindo a solidariedade caribenha que nunca faltou aos brasileiros. Afinal, não tem nenhum sentido que a Petrobras, fruto do trabalhismo varguista, seja hoje utilizada para abastecer de petróleo a máquina de matar israelense, enquanto Cuba, que ilumina a humanidade com suas mensagens edificantes à civilização, não receba sequer uma gota de petróleo brasileiro.
Conheça mais sobre Cuba nas páginas especiais do site preparadas pelo Sintufrj para marcar os 65 anos da revolução:
A passagem dos 65 anos da Revolução cubana vem sendo marcada por reflexões e publicações sobre o que representou esse momento do ponto de vista histórico e político, suas implicações nos dias de hoje e seus personagens icônicos, como símbolo de luta e resistência.
O Sintufrj preparou um conteúdo especial em seu site sobre Cuba, ontem e hoje.
Uma tarde/noite de congraçamento na sexta-feira, 1º de novembro, no Espaço Cultural do Sintufrj marcou a festa dos servidores. Conjunto com música ao vivo e gravações de canções de diferentes épocas embalaram a festa que também criou uma atmosfera de reencontro entre trabalhadoras e trabalhadores. Na edição do Jornal do Sintufrj mais detalhes. FOTO: ELISÂNGELA LEITE
Após mobilização que resultou em paralisação há dois dias, o salário e o auxílio alimentação dos terceirizados da Faculdade de Letras foram pagos. Com isso os trabalhadores retornam ao trabalho nesta segunda-feira.
O movimento teve apoio do Sintufrj e do Centro Acadêmico de Letras da UFRJ. Athos é o nome da empresa terceirizada pela Reitoria. A pendência em relação a três meses anteriores do não pagamento do auxílio alimentação ainda persiste.(FOTO: RENAN SILVA)
Audiência Pública em defesa da autonomia da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) convocada pela Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembleia da Assembleia lotou o plenário da Casa.
Foi mais uma manifestação da comunidade científica que tem reagido à ameaça de substituição do presidente do órgão de pesquisa, o cientista Jerson Lima Filho, por uma indicação política do governador Cláudio Castro.
O coordenador da Fasubra, federação que apoia o movimento, Francisco de Assis, presente ao ato, defendeu como mecanismo de democratização e respeito a autonomia dos órgãos de pesquisa, o sistema de listas tríplices para a escolha pela comunidade científica que assegure a independência os órgãos de pesquisa.
“Assim como defendemos a autonomia universitária, defendemos a autonomia para Faperj e órgãos de pesquisa”, disse o dirigente. (FOTO: RENAN SILVA)
No dia 13 de novembro, às 11h, no hall do Edifício JMM (antigo prédio da Reitoria), teremos a abertura da exposição “O Arquivo Central nos anos de chumbo: recortes documentais da UFRJ durante a Ditadura Civil-Militar (1964-1985)”.
Para relembrar os 60 anos de um dos períodos mais tenebrosos da história do Brasil contemporâneo, o Arquivo Central/SIARQ, através da Divisão de Arquivo Permanente, apresenta parte de seu acervo que mostra a UFRJ como cenário de acontecimentos que atingiram duramente a comunidade acadêmica.
A exposição estará em cartaz entre os dias 13 a 27 de novembro, convidando todas as pessoas à reflexão a partir dos arquivos, essenciais na preservação da memória, acesso à informação e defesa da democracia.
O hall do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS, no Largo de São Francisco) viveu uma movimentação atípica na manhã desta quinta-feira, dia 31, com mais uma edição do “Sintufrj Tira-Dúvidas”. Coordenadores e profissionais de diversos setores do Sindicato se reúnem em plantões quinzenais que alternam campi e unidades isoladas do Rio de Janeiro e de fora, na ação quinzenal que tem recebido aprovação geral dos sindicalizados (veja os depoimentos no box a seguir) e que já se institucionalizou na programação cotidiana da entidade.
No IFCS, desde a manhã ao início da tarde, o plantão atendeu diversos sindicalizados. Esclareceu, apresentou serviços, convênios e novidades e informou sobre ações políticas aos servidores do local, apresentando o potencial da entidade, ferramenta de organização, luta e conquistas de direitos, como, depois da história greve de 113 dias, garantias do termo de acordo com o governo que prometem mudar o perfil da Carreira.
Além dos coordenadores Anaí Estrela, Edmilson Pereira, Nivaldo Holmes, Sharon Rivera, que visitaram setores da unidade convocando a participação dos sindicalizados, e os assessores da direção Heitor Cesar e Isabela estavam lá profissionais responsáveis pelo setor de Convênios e pela Assessoria de Segurança e Saúde do Trabalhador, advogados da área Cível e Trabalhista do Departamento Jurídico, e do escritório da Assessoria das Ações Coletivas (28,86% e Plano Bresser), e da administradora dos planos de saúde.
O Assessor para Segurança do trabalhado do Sintufrj, Rafael Boher, foi chamado para uma vistoria nas condições do ambiente na Biblioteca da Graduação do Curso de História, no segundo andar. O local sofreu, segundo servidores, uma inundação há um ano, com a proliferação de mofo e presença de forte odor característico. Boher explica que o procedimento depois de uma vistoria é o envio de um ofício à direção da unidade, relatando o fato e pedindo providências.
Coordenadores, assessores e sindicalizados avaliam
Heitor, Bárbara, Edmilson, Isabel, Anaí, Sheron e Nivaldo
“Esta é uma maneira de aproximar o Sindicato dos sindicalizados. E tem muitas pessoas que às vezes nem sabem de determinados serviços, têm dúvidas. Então, acho que falar de RSC (Reconhecimento de Saberes e Competências, conquista da greve), falar do GT Carreira, de todos esses direitos, em cada unidade, é muito importante”, comentou Anaí Estrela, explicando que recebeu, em conversa com os funcionários do local, a demanda de que um grupo da entidade vá a unidade palestrar sobre a Carreira, as mudanças em curso e conquistas da greve. Anaí adianta os planos dos organizadores da ação: “Nós temos em mente realizar o próximo em Macaé. A data prevista é dia 7, mas ainda estamos resolvendo (quando aos detalhes e equipes que participarão e mais esta edição da pequena caravana)”.
Pela valorização do IFCS
“A importância de o sindicato estar aqui no IFCS é para, inclusive, valorizar esse espaço, que é histórico, um espaço de memória, de produção de saberes. A importância de virmos aqui, primeiro, é valorizar o espaço que é de memória. Segundo, valorizar os técnicos que aqui ajudam a construir esse espaço de saberes que é a Universidade Federal, a maior do Brasil,. Então não podemos deixar esse espaço abandonado. Nem nós, do Sintufrj, nem a gestão da Reitoria”, alertou o coordenador Edmilson.
Aproximação da entidade com a categoria
“A importância da ação é a aproximação da direção com a categoria”, destacou Nivaldo, ponderando que a entidade não tem pernas para atingir a todos em todo momento. “Apesar do IFCS ser próximo do Fundão, todo mundo acaba envolvido com seus fazeres”, diz, o que dificulta a ida à sede. Ele também relativiza a presença da categoria reduzida na ação (normalmente mais concorrida) com o fato de que, com o PGD, se exige mais rigor ainda na presença do servidor no setor. “Além disso, acho importante o Sintufrj estar presente com todos os serviços oferecidos à categoria”, conclui.
Ferramenta para reivindicar direitos
Sharon Rivera destaca que a gestão tem a proposta de tornar o “Sintufrj Tira-Dúvidas” uma ação regular, com frequência quinzenal . “Porque a gente entende que principalmente os campos avançados, ou os que não estão no Fundão, ficam mais distantes e com mais dificuldade de saber o que acontece no Sintufrj. Inclusive sobre seus direitos. Hoje a gente recebeu casos de pessoas que não sabiam que tinham direitos, inclusive dentro da Universidade. Por exemplo, insalubridade ou o abono permanência, também quanto à licença para capacitação”, resumiu a coordenadora explicando que, ao se informarem com o Sindicato ganham ferramentas para perseguirem seus direitos.
O que tem de novo
“A ideia é sempre deixar as pessoas a par sobre o que tem de novo no Departamento Jurídico, o que se oferece quanto a planos de saúde (e ouvir os sindicalizados, porque há muita gente reclamando que os planos estão caros). Temos também informações sobre as ações do Plano Bresser e dos 28,85%, sobre os quais as pessoas toda vez perguntam; a área Cível, Trabalhista, sobre a insalubridade, para quem quiser tirar todas as dúvidas”, explicou Isabela de Freitas, assessora da direção.
Permeado pela base
“Uma das metas dessa gestão é que o sindicato seja cada vez mais permeado pela categoria. E uma das formas de dar a efetividade a essa proposta é o sindicato estar presente nas unidades, inclusive naquelas que estão mais longe. E no IFCS, embora seja uma unidade que já teve uma sede, é importante estar presente justamente para a base ver as ações do sindicato, para além dos serviços que são prestados. O sindicato é mais do que os serviços. É uma concepção, é uma forma de enxergar a convivência dos técnicos administrativos da UFRJ, uma forma de integrar toda a universidade. E nesse sentido estar presente no IFCS tem essa importância. É o sindicato presente na base para ser permeado pela base”, disse o assessor Heitor Cesar.
Perto da gente
“É muito importante (a ida do Sintufrj) porque a gente tem muita dúvida. Como está sendo o PGD, como estão os planos de saúde… Há as páginas (e informação nas diversas mídias) do Sindicato. Mesmo assim fica aqui e ali uma dúvida. Parabéns para vocês por estarem aqui, em nossa unidade. Eu acho que tem que ir às unidades mesmo para esclarecer e sentirmos o sindicato perto da gente”, disse Janete Casal, assistente em administração do IFCS.
Como está a vida profissional
“A vinda aqui é perfeita. Eu tinha dúvida em dois processos que tenho pelo Sindicato. Isso é importante para a comunidade, para que se inteirar de seus direitos. Como estão as suas coisas, os seus processos, a sua vida profissional?”, aponta Luiz Fernando Pacheco, assistente em Administração cm formação em Arqueologia e servidor do Arquivo.
Sintufrj para o Centro
“Quando eu cheguei aqui no instituto, em 2010, nós tínhamos um contato muito grande com o Sintufrj, porque tinha aqui uma extensão da entidade e o curso preparatório para o vestibular. Era muito bom esse trabalho e a gente tinha um contato direto com o pessoal. Mas depois, essa assistência deixou de acontecer. E muitos alunos de fora da comunidade procuram até hoje essa iniciativa para estudar. E a gente gostaria de ver a possibilidade de novamente retomar esse trabalho junto ao Instituto, até porque nós estamos agora no Instituto entrando numa reforma. A Prefeitura fez um convênio de R$170 milhões para investir na parte externa. E isso vai ficar um monumento vistoso. O Sintufrj vindo para cá, vai ser muito importante para o centro da cidade, porque nós temos aqui a Faculdade Nacional de Direito, a Escola de Música e outras unidades poderiam recorrer ao Sintufrj nesse espaço que é muito convidativo”, sugere Samuel Mello, técnico em assuntos educacionais do gabinete da direção.
Facilitam a vida
Bárbara Lúcia Pereira, técnica em Arquivo do IFCS, destaca a importante de que a comunidade local tenha conhecimento do que o Sindicato apresenta para ajudar a comunidade. “ A gente fica meio que isolado aqui. Não tem noção nem dos nossos direitos e do que vocês podem realizar na defesa dos direitos. Tem coisas aqui que eu não sabia que a gente tinha. Às vezes, coisas simples mas que facilitam a vida da gente (como alguns serviços oferecidos nos convênios)”, disse ela, interessada e se comprometendo a chamar mais colegas para usufruírem dos serviços.
Fabuloso
Teresa Rocha, bibliotecária aposentada da Escola de Música já esteve no plantão de atendimento realizada há algumas semanas pela equipe na Praia Vermelha e retornou agora, para buscar mais informações, no IFCS. “Acompanho o Jornal do Sintufrj toda semana. E achei fabuloso isso aqui. Porque, por exemplo, eu moro em Copacabana, Para ir ao Fundão é mais complicado. E estas ações setoriais, como já houve no Museu Nacional também, são ótimas. As pessoas são atendidas com tempo, onde achar mais oportuno, Eu achei fabuloso. Vocês estão de parabéns. Sai um pouco do Fundão, porque lá é muito difícil. E sempre eu acompanho (o jornal): Vocês são o nosso vínculo. Então de parabéns”, elogiou.
Periodicamente
Tayguara Torres, técnico em assuntos Educacionais do RH, lembra que havia uma subsede no IFCS e acha que é preciso que a iniciativa seja retomada. “Eu acho que é importante ter o sindicato periodicamente aqui. Porque fica distante da Cidade Universitária”, ponderou.