Sintufrj se reúne com trabalhadores da Emergência do HU para falar sobre insalubridade e tempo especial
O direito ao percentual de insalubridade e a conversão do tempo especial foram temas da reunião do Sintufrj com os trabalhadores da Emergência do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), na manhã desta segunda-feira, 16 de outubro. Os esclarecimentos foram feitos pelos dirigentes sindicais e por dois profissionais do sindicato: o advogado Alexandre Fecher e o engenheiro de Segurança do Trabalho Rafael Boher.
Pela direção do Sintufrj participaram da reunião os coordenadores Esteban Crescente e Laura Gomes (Geral), Ana Célia (Aposentados e Pensionistas) Carlos Daumas (Educação, Cultura e Formação Sindical) e Vania Godinho (Políticas Sociais) – e mais o coordenador de Comunicação da Fasubra Francisco de Assis.
A luta e as iniciativas do Sintufrj pelo direito ao percentual e a conversão do tempo especial (transformação do tempo trabalhado sob condições prejudiciais à saúde em tempo comum para fim de aposentadoria) foram detalhadas pelos dirigentes e os técnicos da entidade.
Esclarecimentos
O assistente em administração da Divisão de Apoio Gerencial, Márcio de Oliveira, observou que há várias versões circulando sobre a questão da insalubridade e do abono de permanência (que pode ser conquistado quando o trabalhador antecipa a aposentadoria com a conversão do tempo especial).
“A gente preferiu escutar do próprio sindicato em que pé está a nossa situação. Hoje foram explicadas várias coisas que desconhecíamos, como a pressão e a luta que a entidade vem fazendo para garantir esse direito”, disse Márcio, que trabalha na sessão dos elevadores.
Esclarecimentos
O engenheiro Rafael Boher esclareceu dúvidas sobre processos em andamento e orientou sobre a elaboração do PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) para a contagem de tempo especial. O advogado Alexandre Fecher fez um resumo da trajetória do Sindicato na luta por esse direito.
“A gente teve um êxito grande em 2011, quando muita gente conseguiu a contagem e se aposentou. Um trabalho de mais de uma década que repercute hoje por conta do Tema 942 do STF que garante a conversão”, explicou Fecher. Ele se refere ao julgamento no Superior Tribunal Federal com repercussão geral para os servidores públicos sobre a possibilidade de aplicação das regras do regime geral de Previdência Social para a averbação com a conversão do tempo especial em comum.
Mas, segundo o advogado, é importante destacar que essa conversão só foi definida a partir de 2020, mesmo assim, através de decisão judicial e não por normativa. “Brigamos pela normativa. As pessoas têm que entender que a simples concessão da insalubridade não é suficiente para obter a conversão. Os processos têm que ser bem instruídos. E tem o PPP (que gera informações sobre as condições de trabalho) com todos os elementos relativos à trajetória e ambientes para garantir a conversão. Mas é importante juntar laudos e tudo que possa comprovar a exposição”, alertou.
De qualquer forma, Fecher alerta para que em caso de dúvidas, o sindicalizado procure o Sintufrj. Como, por exemplo, para o preenchimento do PPP, insatisfação com o percentual ou indeferimento de pedido.
Caminho
O coordenador-geral do Sintufrj Esteban Crescente explicou que “o sindicato esclareceu que o caminho ideal e correto é tentar esgotar os trâmites processuais internos da universidade para que se possa ter a garantia do ganho, se for o caso, na Justiça. Porque sem isso, a tendência é a negativa da Justiça. O que não quer dizer que o sindicato compactue com procrastinação por parte da administração. Mostramos os aspectos jurídico, administrativo e político que a gente tem implementado”, explicou o coordenador Esteban.
Esteban adiantou que a entidade terá reunião em breve com a Pró-Reitoria de Pessoal e também planeja uma edição especial do Jornal do Sintufrj para os trabalhadores do Complexo Hospitalar sobre a insalubridade e a contagem de tempo especial.
A coordenadora-geral Laura Gomes destacou a importância da reunião que, segundo ela, foi muito esclarecedora para que os trabalhadores saibam que podem procurar o sindicato e resolver seus problemas.
“Como aceitar a entrega do patrimônio universitário? Como aceitar a perda da maior parte de área verde do nosso Campus da Praia Vermelha para a construção de uma Casa de Shows privada? Nós não aceitamos!”, anuncia o Movimento “UFRJ não está à venda”! que promete movimentar o campus nesse mês de outubro.
A luta de resistência desse movimento que envolve estudantes e servidores da UFRJ (com apoio de suas entidades) contra a privatização do patrimônio da universidade vai aumentar. Vários cartazes serão espalhados pelo campus e segunda-feira, 16 de outubro, haverá reunião para organizar novas atividades.
“Já estão avançando na delimitação do espaço para as obras. O campinho foi cercado”, denuncia Geovana Almeida, dirigente do Diretório Central dos Estudantes da UFRJ, DCE Mário Prata.
O Sintufrj que integra o Movimento “UFRJ não está à venda”! é contrário à proposta da Reitoria que pretende conceder a iniciativa privada a construção e a utilização de uma casa de show para quatro mil pessoas ao lado de dois hospitais da UFRJ, e que pretende também apropriar a área do campinho onde são realizadas mais de 10 ações de extensão.
“Foi informado neste colegiado que as contrapartidas à UFRJ só serão viabilizadas quando a casa começar a dar lucro. Isso vai na contramão dos interesses da administração pública e do que a gente compreende do que a UFRJ deva ser. Reafirmamos que esse projeto não resolve os nossos problemas de orçamento, que somente serão equacionados com a recomposição do orçamento das universidades, que, inclusive, tem que ser um compromisso do governo que elegemos”, declarou a coordenadora-geral do Sintufrj, Marta Batista, em manifestação no Conselho Universitário da UFRJ.
Entenda
O “Projeto de Valorização do Patrimônio da UFRJ”, foi encaminhado pela administração central da Universidade sem promover a discussão sobre o assunto ou um plebiscito envolvendo toda a comunidade acadêmica. A proposta foi aprovada ao final de 2020, de forma controversa, numa sessão do Conselho Universitário ainda presidida pela antiga reitora, Denise Pires de Carvalho – hoje atual Secretária da SeSu (Secretaria de Educação Superior) do Ministério da Educação.
“Tal projeto é uma forma de privatização do patrimônio da UFRJ, que cede 15 (quinze) mil m² do Campus da Praia Vermelha para a construção de uma casa de shows privada, por um período de no mínimo 30 (trinta) anos”, afirma o Movimento “UFRJ Não Está à Venda”!
O projeto, que é uma reformulação do antigo “Viva UFRJ”, prevê a venda ou cessão de espaços da UFRJ em troca da entrada da iniciativa privada na universidade, com a construção de alguns equipamentos: um novo prédio e um novo bandejão na Praia Vermelha. Tais obras, entretanto, somente seriam iniciadas depois da construção e funcionamento, com lucro assegurado, da casa de shows gerida por empresários do setor.
O “Movimento UFRJ Não Está à Venda” adverte que não há garantia de conclusão das contrapartidas para a universidade e denuncia prejuízo aos projetos de extensão e o impacto ambiental na área em que se pretende construir a casa de espetáculos.
A coordenadora-geral do Sintufrj, Laura Gomes, participou como convidada do lançamento do prêmio Mérito Administrativo Professora Cássia Turci para homenagear servidores que se destaquem em atividades administrativas no âmbito do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN). A honraria foi criada pelo decano interino do Centro Josefino Cabral de Melo Lima. Na ocasião, também foram homenageados servidores aposentados no período 2022/23. Na opinião de Laura Gomes, iniciativas como essa são justas pelo caráter de reconhecimento a trabalhadores que doaram parte importante de suas vidas para engrandecimento da UFRJ.
Uma nova jornada de mobilização prevista para início de novembro (provavelmente entre os dias 7 e 8) é a indicação proposta pela Plenária Nacional dos servidores públicos federais realizada no último sábado (7).
A reunião organizada pelo Fonasefe (fórum a qual a Fasubra integra), Fonacate e Centrais Sindicais teve a participação de diversas entidades de base. A pauta principal foi o balanço da semana de mobilização que teve como ponto alto as manifestações do 3 de outubro.
Como se sabe, estamos enfrentando desafios no curso da campanha salarial na dispura por recursos no orçamento para recomposição salarial e, no caso das categorias, a busca de conquistas nas mesas setoriais.
Na reunião do dia 7 ficou evidente a necessidade de maior firmeza na campanha, com ampliação de sua abrangência junto as bases, para assegurar potência ao movimento e as vacilações registradas na Mesa de Negociação instalada pelo governo.
Veja o que ficou proposto na Plenária Nacional Unificada
– 07/11 – Plenária Nacional Unificada dos Servidores Públicos Presencial.
– 08/11 – Paralisação dos Servidores Públicos Federais; Caravanas à Brasília – “Governo, queremos respostas as nossas reivindicações!”
Para a construção exitosa do calendário de luta unificado, é muito importante fortalecer os processos de mobilização que já estão ocorrendo nas bases de diversas categorias do funcionalismo públicos. É hora de construir assembleias de bases e organizar a agenda de luta unificada! Vamos à luta!
Projeto pioneiro do Sintufrj no movimento sindical dedicado à promoção da saúde e o bem-estar das trabalhadoras e trabalhadores
O Espaço Saúde Sintufrj completou 14 anos e com muita história. O início da atual academia, das oficinas de ginástica e das terapias alternativas foi no galpão onde foi construído o Espaço Cultural da entidade. As atividades ministradas de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, são voltadas para a prevenção de doenças e a promoção da saúde dos sindicalizados e seus dependentes.
As bodas de marfim do Espaço Saúde, um projeto pioneiro no meio sindical, foi comemorada no dia 29 de setembro com almoço e bolo pelos alunos, a equipe profissional e a direção do sindicato. “Fiquei emocionado e voltei no tempo”, disse Jorge Pierre, ex-dirigente do Sintufrj e um dos idealizadores do projeto.
“Uma aluna lá do início da academia me abraçou para dizer muito obrigado. Isso é muito gratificantes”, acrescentou o veterano militante.
Apoio importante
Carla Nascimento, responsável técnica e gestora do Espaço Saúde, considera que o sucesso do projeto teve muito a ver com o apoio recebido de todas as forças políticas, que na época militavam no movimento sindical na UFRJ e faziam parte da direção proporcional do Sintufrj. A consolidação da iniciativa, com o passar dos anos, foi garantida pelo envolvimento das direções que se sucederam à frente da entidade, a resposta positiva dos sindicalizados e ao empenho das equipes.
“No início, só havia uma oficina de ginástica e o futebol. Depois de 10 anos, em 2009, veio a academia, mas foi um processo complicado. A direção solicitou 100 assinaturas e nós conseguimos 168. Para transformá-la em Espaço Saúde contamos muito com os sindicalizados que utilizavam os serviços. A inauguração foi exatamente no dia 29 de setembro. Todas as correntes políticas se uniram e saímos daquela visão só de rendimento físico e passamos a focar em prevenção e promoção da saúde do trabalhador”, relembrou Carla.
Lembranças históricas
Além de Jorge Pierre, outro coordenador da entidade, Jorge Ignácio, foram responsáveis direto pela existência do Espaço Saúde como é atualmente.
“Apresentei o projeto da academia no seminário de Coordenações do Sintufrj em 2006. A proposta foi aprovada com restrição, porque exigia um abaixo-assinado com 100 assinaturas de sindicalizados para a sua aprovação completa. Conseguimos 168”, contou Jorge Pierre.
Ele lembra que o espaço para a academia era na verdade depósitos de sucatas, pneus velhos usados para atos de rua, garagem e oficina de refrigeração. Só em 2009 o local foi esvaziado, sendo possível equipar as salas com equipamentos alugados do Clube de Empregados da Petrobras (Cepe/Fundão). Finalmente nasceu a Academia do Sintufrj. “Aos poucos o sindicato foi comprando aparelhos novos, devolvendo os usados. Jorge Ignácio estava na Coordenação de Finanças”, afirmou Pierre.
“Um dos melhores setores do Sintufrj”
Um dos atuais coordenadores de Esporte e Lazer do Sintufrj (são três), Jorge Emanuel, parabenizou os idealizadores e os que participaram desde o início do projeto que resultou no Espaço Saúde, como Jorge Pierre, Jorge Inácio e Carla Nascimento, entre outros envolvidos, como também destacou o profissionalismo da equipe.
“São os profissionais que garantem o sucesso de um dos melhores setores do nosso sindicato. Além da manutenção da saúde, a socialização entre os frequentadores completa as boas vibrações emanada pelo Espaço Saúde Sintufrj. Lá se cumpre muito bem o papel da educação física, do esporte, do lazer e da cultura na construção e formação política dos cidadãos, pois nem só de pão vive o homem”, destacou o dirigente sindical.
Durante o evento, o coordenador-geral do Sintufrj, Esteban Crescente, elogiou a manutenção do projeto e o trabalho realizado pelos profissionais. “O Espaço Saúde só existe porque temos um sindicato forte que tem história e que sempre lutou pelos interesses imediatos e históricos da categoria. E isso possibilitou termos uma força material que criou o Espaço Saúde. Saúdo as pessoas que possibilitaram essa conquista, como o ex-coordenador Jorge Pierre. E ressalto o trabalho de todas e todos que foram imprescindíveis na manutenção desse projeto sob a liderança e a competência de Carla Nascimento e com o apoio da equipe de trabalhadores atentos e dedicados”.
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Atividades para todos os gostos e necessidades
O Espaço Saúde Sintufrj, no Fundão, oferece: musculação, jump, ritmos, ginástica localizada, circuito funcional, pilates, RPG, auriculoterapia, reflexologia podal, terapia do gancho e terapia de relaxamento com pedras quentes, meditação guiada, corrida, caminhada e cross training.
Em parceria com o Clube de Empregados da Petrobras (Cepe/Fundão), hidroginástica e natação. A partir deste mês, yoga e terapêutica Florais de Bach.
No campus da Praia Vermelha, são oferecidos pilates (às quartas-feiras), RPG (às segundas-feiras) e terapias de relaxamento (às sextas-feiras), das 9h às 15h.
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Acolhimento e eficiência são os diferenciais
Janete Moreno Martins, secretaria executiva na Faculdade de Administração e Ciências Contábeis/Programa de Gestão e Inovação ITCP (Incubadora de Cooperativas Populares) que funciona ao lado da Prefeitura Universitária da UFRJ.
“Conheci o Espaço Saúde através do Jornal do Sintufrj e pelos meus colegas de trabalho, quando foi implantado. Fui recebida por profissionais que me ajudaram a chegar aos meus objetivos. O Acolhimento deles foi fundamental para que eu me convencesse que estava no lugar certo, com uma equipe multiprofissional que cuidava de mim. Com o passar dos anos fui participando de todas as atividades e programas oferecidos. Tudo isso já faz uns treze anos. Esta segurança somada ao clima de harmonia, paz e união é que torna o Espaço Saúde um local de melhoria da nossa vida”. — Janete Moreno Martins, secretaria executiva na Faculdade de Administração e Ciências Contábeis/Programa de Gestão e Inovação ITCP.
Carla de Oliveira, 34 anos, e Verônica Pinheiro, 44, reafirmam a qualidade do trabalho dos profissionais e dos serviços oferecidos, e reafirmam o acolhimento como o principal diferencial do Espaço em relação as outras academias.
Carla, assistente em administração da Escola de Belas Artes (EBA) tem lordose e escoliose, e chegou com sobrepeso ao Espaço Saúde. Depois de quatro meses de pilates, dança e cross training garante seu corpo é outro. “Foi nesse espaço que me senti acolhida e isso não vejo em academia tradicional. Desenvolvo um trabalho de equilíbrio postural e de flexibilidade, e já perdi 11kg.”
Verônica, diretora da Divisão de Extensão do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) frequenta o Espaço há seis meses. Começou com o pilates e, em setembro, agregou musculação. “É um ambiente muito acolhedor, bom para convivência e nos socializa. O Espaço é bem equipado e os profissionais são muito atenciosos. Que venham mais 14 anos!”
José Pelizzon, 66 anos, e Esther Dias, 65, necessitam de um cuidado a mais para uma boa qualidade de vida, por isso investem nas atividades do Espaço Saúde.
Esther é técnica de enfermagem do Hispital Universitário Clementino Fraga Filho e de prepara para envelhecer de forma saudável. “Sempre caminhei e participei de corridas, mas agora faço musculação e pilates, porque dá para conciliar com o meu horário de trabalho. Os professores são atenciosos e a atmosfera aqui é muito boa”, afirmou.
José é coordenador executivo do Setor de Relações Internacionais da Faculdade de Letras. Ele elogiou a variedade de equipamentos e de opções de exercícios. “Conheço o Espaço Saúde há muito tempo. Depois da pandemia peguei firme e estou gostando muito. As pessoas e os profissionais são bem acessíveis e amáveis”, pontuo.
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Graduados e com especialização
Carla Nascimento: “Depois de 14 anos meus colegas de equipe farão parte do contrato coletivo de trabalho do Sintufrj que eu já faço parte. Foi uma grande conquista e o fim de uma grande injustiça. Contei com a ajuda de outros funcionários da entidade, porque estávamos sozinhos nessa luta. Hoje a consciência do coletivo expandiu muito dentro do sindicato. Evoluímos muito. Juntos somos mais fortes. Sou grata aos meus companheiros e também a todas as direções e correntes políticas que passaram pela direção da entidade e contribuem para que o Espaço Saúde cada vez cresça mais. Sou grata aos alunos que se dedicam e a Deus, que me deu essa oportunidade de ajudar meu próximo através da atividade física e das terapias”.
Michele Gomes, professora de Educação Física: “Agradeço a professora Carla Nascimento por acreditar no meu potencial quando eu ainda era aluna de educação física, e as todas as gestões que por aqui passaram. Me sinto honrada por fazer parte desse projeto desde seu início. E nesse incrível tempo que estou na casa, só acrescentou no meu desenvolvimento pessoal e profissional, principalmente às minhas capacidades de empatia, companheirismo, ética, respeito e dedicação. Este ano não poderia ter sido melhor, pois fui incorporada ao contrato coletivo. Eu entendo essa conquista como um reconhecimento pelos anos dedicados ao Espaço”.
Elaine Almeida, professora de Educação Física: “Há 11 anos me foi dada a oportunidade de trabalhar com pessoas tão especiais. Cada um com suas peculiaridades que me ajudaram a evoluir como pessoa e como profissional. Gratidão. Cuidar da saúde das pessoas me torna uma pessoa melhor e muito mais feliz”.
Carlos Guimarães, professor de Educação Física: “Nesses 14 anos eu e grande parte da equipe participamos de muitas transformações relevantes no Espaço Saúde. É importante ressaltar que, desde o início, a essência da proposta é a promoção da qualidade de vida dos trabalhadores, a prevenção de doenças, a saúde, a interação social e a socialização entre as pessoas, tornando o ambiente acolhedor. Independente da faixa etária de cada um, conseguimos melhorar suas rotinas”.
Orminda Torres, auxiliar de serviços operacionais: “Sou funcionária do Espaço Saúde há oito anos, e muita grata por trabalhar nesse ambiente tão saudável”.
Carla Dumas, secretária: “Vim para o Espaço Saúde em 2016 para secretariar, mas antes disso já era aluna. Passei por um processo de emagrecimento e a equipe me ajudou a alcançar a minha meta. Sou muito grata como aluna e como colega de trabalho, pois tenho um prazer imenso em trabalhar com todos. É uma equipe muito entrosada, maravilhosa, top”.
Maria de Lourdes (Lurdinha), fisioterapeuta: “No início era uma pequena academia onde já demonstrava seu potencial de agregação dos sindicalizados ao Sintufrj. Fomos percebendo o sucesso do projeto e a necessidade de ampliação na busca da qualidade de vida para os trabalhadores e seus dependentes. Aí, começamos a sonhar. Foram batalhas e lutas para consolidar o que hoje é o Espaço Saúde, um projeto reconhecido pela comunidade da UFRJ devido a dedicação e profissionalismo de todos que lá trabalham”.
Fabiana Cardoso, fisioterapeuta: “Agradeço ao Sintufrj pela oportunidade de trabalho que me foi dada há 12 anos. O Espaço Saúde é como se fosse a minha segunda casa, uma grande família. Aqui, os sindicalizados vêm, tratam da saúde física, da saúde mental e saem muito satisfeitos. É um prazer cuidar de todos. Nesse trabalho eu realizo meu propósito de vida, que é acolher e cuidar do próximo através da minha profissão. Gratidão a todos, ao Sintufrj e a coordenadora Carla, que sempre nos incentivou”.
Elaine Rocha, fisioterapeuta: “Dessas bodas de marfim desfruto há quase 10 anos. Através do incentivo da coordenadora Carla comecei a fazer cursos de aperfeiçoamento e hoje tenho pós-graduação. Dentre as minhas especializações está o pilates. Além de fisioterapeuta sou acupunturista, especializada em diabetes. Curso agora graduação em nutrição. Não nos acomodamos na função. Nosso atendimento é diferenciado. E o clima do Espaço Saúde é de aconchego e socialização, não é um ambiente competitivo como nas outras academias”.
Na primeira reunião do Grupo de Trabalho de Saúde do Sintufrj, realizada nesta quinta-feira, 5 de outubro, ficou decidido que GT irá cobrar da Reitoria a definição de uma política de saúde do trabalhador e conter atropelos na discussão envolvendo a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
Na reunião na sede do sindicato foram abordadas essas duas preocupações dos representantes dos trabalhadores e acertado que um documento será encaminhado ao comando da UFRJ. No caso da Ebserh, o açodamento com que o assunto tem sido tratado aumenta a preocupação da comunidade universitária.
Próxima reunião do GT Saúde será na quinta-feira, 19 de outubro, às 13h.
XI SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO DOS TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO DIVULGOU SEU PROGRAMA. MAIS DETALHES NA PRÓXIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO SINTUFRJ.
O Seminário de Integração dos Técnicos Administrativos em Educação da UFRJ chega em sua 11a edição. Será nossa 2a edição híbrida e será a 1a fez que nos organizamos através de Grupos de Trabalho (GTs). Essa mudança permanecerá com a inteção de criar uma tradição em determinados debates e também em caminhar cada vez na direção da Pró-Reitoria de Pessoal da UFRJ realizar o seminário com a categoria e não para os técnicos. Agradecemos de imediato a nossos Coordenadores de GTs,que nos acompanharam ao longo do ano, e desejamos um excelente debate.
Representantes dos trabalhadores da Sabesp, CPTM e Metrô avaliam que o objetivo da greve foi alcançado: pautar o debate sobre os prejuízos que as privatizações causam à população
INFORMAÇÕES FOTOS E TEXTO DA CUT
A cidade de São Paulo parou nessa terça-feira (3), com a greve unificada dos trabalhadores e trabalhadoras do Metrô, CPTM e Sabesp, empresas que estão na mira do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), para serem privatizadas.
O que para alguns pode ter sido um contratempo, na verdade, serviu de alerta para a população entender que, quem vai pagar a maior parte da conta é ela, com aumentos de tarifas do transporte e da água, além do sucateamento do serviço público.
Apesar das greves das três categorias terem sido suspensas a zero hora desta quarta-feira (4), do ponto de vista dos metroviários, a ação conjunta foi um sucesso com a adesão de 95 % dos cerca de 6.500 funcionários do metrô. A direção da empresa também não conseguiu colocar os trens para funcionar com o pessoal de contingenciamento, que não é operador, mas é treinado para a função em casos de emergência. A adesão das equipes do controle operacional impediu essa manobra.
“Apesar do encerramento da greve, a categoria vai continuar denunciado os prejuízos para a população que ocorrerá com a privatização do metrô. Já há reuniões marcadas que definirão os próximos passos”, diz o metroviário Marcos de Abreu Freire, ex-diretor do sindicato da categoria, e que hoje faz parte do Grupo Interação, oposição metroviária CUTista.
A paralisação na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também foi considerada um sucesso por Múcio Alexandre Bracarense, coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil (STEFZCB), ligado à CUT.
“Eu diria que foi uma nota 9 do movimento, que agiu dentro da legalidade, e ainda conseguimos fazer com que a população entenda que privatizar não resolve. Tanto que na Assembleia Legislativa deputados estão pedindo que seja feito um plebiscito para ouvir a opinião da população.
A categoria espera que o governador paulista abra um canal de diálogo, pedido pelos trabalhadores, e que até agora não foi atendido.
Junto com a recomposição salarial, o aprimoramento das carreias e da defesa da educação pública, está entre os eixos da mobilização que, no dia 3, tomou as ruas no Dia Nacional de Luta, a rejeição da reforma administrativa, mais especificamente a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020 em tramitação no Congresso Nacional, que atinge servidores de todas as esferas, destrói os serviços públicos, penaliza os mais pobres.
É essa a PEC que o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), quer levar a voto. Uma proposta elaborada com base em preconceitos contra servidores e serviços públicos e que foi urdida no governo de extrema direita.
Outra proposta, o que esperar
Agora o governo articula uma proposta substituta por meio do Ministério da Gestão e Inovação (MGI) que quer enxugar o número de carreiras (de 150 para 30) e permitir contratos via CLT. As mudanças atingiriam servidores do Executivo, Legislativo e Judiciário.
Foi o que informou o secretário extraordinário para a Transformação do Estado, Francisco Gaetani (em entrevista para O Globo), explicando que o governo estuda também reduzir o salário inicial de novos concursados para aproximar as remunerações de entrada das do setor privado. Também faz parte permitir a contratação de trabalhadores pela CLT sem estabilidade na administração indireta federal.
Os aposentados, pensionistas e aposentandos presentes nesta quarta-feira, 4 de outubro, na reunião mensal realizada pela Coordenação de Aposentados e Pensionistas do Sintufrj, foram informados sobre o resultado da segunda reunião da Fasubra com o governo, na mesa específica sobre a reestruturação da carreira dos técnicos-administrativos em educação.
“A nossa categoria está em luta e mobilizada na defesa da reposição salarial, por avanços na nossa carreira, por mais recursos para a UFRJ e pela manutenção da paridade entre ativos e aposentados, entre outras conquistas históricas que não podemos perder”, resumiu a coordenadora Ana Célia, que dirigiu a reunião.
A dirigente agradeceu a presença de todos e reafirmou a importância da participação dos aposentados e pensionistas nas assembleias e movimentos organizados pela entidade de classe, neste momento de discussão e aprovação de propostas da base que serão levadas ao governo em mesas de negociação.
O informe da mesa sobre carreira, acompanhado de avaliação política, foi dado pelo coordenador da Fasubra, Francisco de Assis, e pela aposentada Vânia Guedes, que fez parte da delegação do Sintufrj à plenária nacional da Fasubra no último fim de semana.
Também foi pauta da reunião o X Encontro Nacional de Aposentados (as), Aposentandos (as) e Pensionistas da Fasubra. As cinco delegadas pelo Sintufrj fizeram um resumo das palestras, propiciando um debate caloroso sobre os temas do evento.
Confraternização
Na abertura, Ana Célia comunicou que, devido aos vários assuntos pautados para a reunião, seria servido um rápido almoço aos participantes e, por último, cortado o bolo em homenagem aos aniversariantes de setembro e outubro.
As coordenadoras Laura Gomes (Geral), Anai Estrela (Políticas Sociais), Helena Alves (Educação e Cultura), João Boró (Esporte e Lazer) e a colaboradora da gestão Norma Santiago — entre outros (as) apoiadores do mandato– estavam presentes na reunião.
. Leia na edição do Jornal do Sintufrj 1421 (que fecha na sexta-feira, 6), matéria completa sobre a reunião da Coordenação de Aposentados e Pensionistas do Sintufrj.