Qual o resultado da greve sobre o PCCTAE  para os aposentados? Quais são as futuras lutas deste segmento? Estes foram alguns dos temas do XI Encontro Nacional de Aposentados (as), Aposentandos (as) e Pensionistas da Fasubra realizado na Universidade de Brasília.

Segundo a Fasubra, o encontro, que reuniu centenas de participantes de diferentes regiões do Brasil, teve como objetivo central debater questões pertinentes à aposentadoria, direitos dos trabalhadores e o cenário das políticas públicas para os pensionistas.

A abertura foi no dia 15 de outubro  pela manhã e contou, além da direção da Fasubra, com a ministra Macaé Maria Evaristo, com os deputados Erika Kokay e Reginaldo Veras. À tarde, as delegações presentes no encontro, provenientes de universidades de todo país (a do Sintufrj contou com 16 pessoas, veja a foto), participaram de ato no Ministério de Gestão e Inovação, quando se desenrolava reunião do GT sobre a inclusão dos termos de acordo suprimidos da minuta do MGI sobre o projeto de lei.

No dia seguinte, 16, os presentes acompanharam três palestras: Saúde e qualidade de vida pós-aposentadoria, Violência contra pessoas idosas e Direito dos aposentados e pessoas idosas.

E, por fim, no dia 17, o encontro abordou o tema “PCCTAE: resultado da greve para os aposentados; futuras lutas desta parcela da categoria”, na mesa formada pelas coordenadoras de Aposentados e Assuntos de Aposentadoria Maria Tereza Fuji e Glaucia Nunes, além de Ivanilda Reis, da Coordenação Geral, e Márcia Abreu, de Administração e Finanças.

O encontro foi fechado à tarde, com encaminhamento de propostas discutidas ao longo do evento. Entre elas, que o MGI coloque por escrito tudo o que diz respeito à categoria, incluindo o RSC no Projeto de Lei sobre o acordo de greve e não à cargo de interpretações.

A expectativa é que as resoluções sejam incorporadas nas pautas da federação, que se comprometeu a fortalecer sua atuação em prol da categoria.

Violência e direitos em debate

Regina Teles Tomé, especialista na área de políticas públicas para a terceira idade, abordou a crescente violência contra os idosos no Brasil, país que tem registrado aumento nos casos de abusos físicos, psicológicos e financeiros, frequentemente dentro do próprio ambiente familiar. “É urgente que o Estado e a sociedade se mobilizem para garantir a proteção e a dignidade dos nossos idosos”, destacou.

Geruza Alves Rodrigues relacionou garantias previstas pela legislação e os desafios enfrentados na defesa de direitos. As dificuldades que os aposentados enfrentam para acessar benefícios, como a revisão das aposentadorias, e a falta de valorização de quem já contribuiu ao longo de uma vida inteira de trabalho.

Delegados do Sintufrj avaliam

A DELEGAÇÂO: Na primeira fileira, Maria José Filha, Maria Soares (Branca), Maria Lenilva, Helena Vicente, Yvone e Maria José Cerqueira. Na segunda fileira, Ana Celia, Selene Sousa, Norma Santiago, Odete  e Vania Guedes. Na terceira, Debora, Almiro Maria Luiza Raimundo Jorge e  José Neto (Chapéu).

Não vão ficar no papel

“Assim como este, o 11º encontro, que esta Coordenação de Aposentados do Sintufrj, gestão 2022-2025, teve a oportunidade de participar, todos os encontros, sempre muito bem organizados pela Coordenação de Aposentados e Assuntos de Aposentadoria da Fasubra, foram perfeitos”, avaliou a coordenadora de Aposentados e Pensionistas do Sintufrj Ana Célia Silva. Para ela, a coordenação nacional está sempre atenta aos cuidados e acolhimentos com os participantes oriundos dos sindicatos de base de vários estados do país. “O temário abrangeu saúde física e mental, qualidade de vida após aposentadoria, violência contra a pessoa idosa, direito dos aposentados e das pessoas idosas, preconceito contra os idosos e a importância e benefícios da atividade física na terceira idade. Todos esses temas muito bem tratados, como nos últimos encontros, e não deverão ficar no papel, pois muitos idosos aposentados estão adoecidos, sem orientação e atendimento necessários. Um aposentado, saudável e ciente dos seus deveres e direitos se torna participativo e preparado para lutar, presente nas reuniões de base, assembleias e até em encontros e congressos sindicais. Neste encontro, tivemos a oportunidade de contar com uma delegação de 16 sindicalizados, entre eles aposentados e aposentandos, participantes do GT Carreira do Sintufrj”, relatou Ana Célia.

Aposentados (as) ativos sempre na luta !!!

“É a segunda vez que participo do Encontro dos(as) Aposentados e Pensionistas da Fasubra. É um espaço dedicado para que possamos discutir e nos informar sobre direitos, conquistas e para apresentarmos propostas que nos garantam novos direitos e conquistas, como também para fortalecer o desejo da criação de políticas públicas que garantam qualidade de vida para pessoa idosa. Esse ano o Encontro abordou temas como o PCCTAE, os ganhos da greve para os (as) aposentados (as), saúde e qualidade de vida, direitos dos (as) aposentados (as), violência contra a pessoa idosa, bem-estar e a saúde mental. Foram momentos de muito aprendizado, reflexão, integração, troca de experiências, e descontração. Esse encontro busca não só trazer informações, mas também fortalecer a união entre os (as) aposentados (as) e pensionistas, e garantir recursos que contribuam para que tenhamos uma aposentadoria digna e saudável, com foco na valorização do bem-estar físico, emocional e social. O encontro, além de tudo, serve para nos mostrar que continuamos ativos, permaneceremos lutando ativamente pelos nossos direitos e também para manter direitos já conquistados. A presença de cada um(a) foi essencial para reafirmar o compromisso de que a luta continua e que não podemos esmorecer e que precisamos avançar nas nossas conquistas e defender os nossos direitos”, avaliou Selene de Sousa Vaz, aposentada do HUCFF, que cita como exemplo, a presença de todos no ato realizado na porta do MGI no dia 15, pela manutenção do reposicionamento dos(as) aposentados (as) na minuta do PL que faz parte do termo de acordo da greve. “Juntos somos mais fortes!”, .

Importante interação

A aposentada Norma Santiago (que atuou na Faculdade de Odontologia), achou o evento muito significativo: “Com abordagem de vários temas, falando sobre a violência contra a pessoa idosa, o etarismo, a acessibilidade. É sempre necessário para compreender todo esse mundo atual e as suas demandas. Mesmo que a gente esteja sempre ouvindo esses assuntos abordados pela mídia, é sempre bom estar relembrando. E tivemos contato com pessoas de outras regiões do Brasil, isso é muito importante. Essa troca, essa interação. Precisamos realmente ser agentes multiplicadores, estar sempre em contato, atualizando as informações. É muito importante para que a pessoa consiga até se enxergar: se estiver sofrendo uma violência, se estiver sofrendo o etarismo, se ela estiver sendo, de alguma maneira, tendo o seu direito cerceado. Eu li uma frase que diz o conhecimento liberta. Então, realmente é importante essa interação entre as pessoas”.

Experiência importante

“Parabéns aos organizadores do Encontro dos Aposentados. Foi gratificante. Foi uma experiência muito importante”, disse Maria José da Silva Filha (trabalhou no gabinete da Engenharia).

Propostas aprovadas

Raimundo Jorge dos Santos Lima, da Manutenção do Restaurante Universitário Central, há 33 anos na UFRJ, foi autor de uma das propostas absorvidas entre os encaminhamentos aprovados. A de que se faça uma campanha nacional para que o aposentado possa votar para reitor. Segundo ele, as demais entidades acataram a proposta que será enviada a Fasubra para que possa ser uma orientação nacional. “Como, depois de construir um local, não posso mais ter acesso a ele?”, questiona o servidor. Outra proposta sua foi a de que os sindicatos mobilizem os aposentados para procurarem parlamentares estaduais e federais no apoio às causas do segmento.

Ele também achou o encontro proveitoso e se informou sobre vários temas aspectos do acordo de greve, em participar sobre o reposicionamento dos aposentados, o que falta o governo cumprir no acordo de greve e reivindicações como um auxílio para o segmento dos aposentados, o aumento do auxílio saúde, convênio com hospitais universitários (embora pondere que, com a Ebserh, que administra a maioria, todos perderam muito). “No outro dia, abordamos como programar a aposentadoria, a necessidade de um projeto para que, ao se aposentar, o servidor fique livre dos consignados, por exemplo. Também houve palestra sobre cuidados com a saúde para, ao se aposentar, ter uma vida mais saudável. Nós aqui temos essa possibilidade (com o Espaço Saúde). E é preciso incentivar que as pessoas façam mais atividades físicas. Uma aposentadoria programada e com saúde”, disse ele, sugerindo que a entidade promova uma espécie de local de encontro dos aposentados, para atividades e acolhimento, encontrar amigos, fazer atividade física, dança e seja um elemento de integração.

No caminho certo

Maria Soares da Silva Lins, funcionária do Museu D. João VI (EBA) avaliou que esta foi uma experiência foi muito boa: “Principalmente a palestra da psicóloga foi destacada; a orientação que ela nos passou foi essencial para eu perceber que estou no caminho certo para me aposentar com planejamento, sem erros. Todas as falas foram excelentes. Foi uma experiência inesquecível!”

Enriquecedor

Maria José Cerqueira Carvalho  (Aposentada  IPUB) destacou que o Encontro  Nacional  de Aposentados(as), Aposentandos (as) e Pensionistas reuniu inúmeros  trabalhadores  de diversas  regiões do país. “Discutiu temas como PCCTAE, reestruturação  da Carreira e Restauração Salarial, direitos  Aposentandos e o combate a todas as formas de violência a pessoa idosa enfatizando principalmente a violência patrimonial  e a psicológica,  ainda hoje,  muito praticada no Brasil. Foi uma experiência    verdadeiramente enriquecedora .Espero que seja o início  de muitas  vitórias e outras conquistas”..

Ainda é preciso muita luta

Maria Lenilva da Cruz M. Costa avaliou que nem todos os objetivos propostos para debate, foram alcançados. Como por exemplo, uma discussão ampla sobre a garantia das pautas da greve pertinentes aos aposentados. “Destaco a presença da Ministra de Direito Humanos, Macaé Maria Evaristo, na abertura do evento. Bem como da Deputada Erika Kokay. E a presença dos aposentados na entrada do MGI, na tarde do dia 15. As palestras dos dias 16 e 17 enriqueceram o encontro e motivaram vários participantes a fazerem depoimentos emocionantes e realistas. No último dia, o assessor jurídico da Fasubra (Cláudio Santos) esclareceu algumas dúvidas e alertou que nossa categoria de aposentados ainda terá muitas lutas para garantir o cumprimento das reivindicações da greve”.

Nada será concedido graciosamente

Yvone Rosario conta que esse foi o primeiro encontra nacional de aposentados do qual participa. “Me proporcionou alegrias e reflexões; e pude rever amigos e conhecer pessoas maravilhosas.

Parabenizo, por proporcionar esse encontro lindo, a Fasubra e o Sintufrj. Mantiveram preocupações com o nosso bem-estar e nos deram credibilidade. Parabenizo também a nossa coordenadora que foi flexível e compreensiva.  Participar desse encontro só me fortaleceu em minhas ideias e retornei com grandes aprendizados e me sentindo renovada. Ouvir os palestrantes me fez refletir, aprender e criticar. Com as falas da Ministra , da deputada, do deputado e da Direção da Fasubra sobre o que está sendo realizado e movimentando no governo sobre a nossa categoria. Penso que aos poucos estamos saindo da invisibilidade, porém precisa-se de muito trabalho. Os temas foram muito bons, falou-se na saúde e na qualidade de vida, direitos e deveres, violências contra as pessoas idosas, o etarismo etc. Vejo o quanto é necessário refletirmos sobre a política, saúde, relações pessoais.

O advogado da Fasubra comentou que dependerá da categoria a  luta pelas conquistas do que almejamos como por exemplo o RSC para todos e todas. Segundo ele nada será concedido graciosamente”.

O Sintufrj protocolou nesta quarta-feira (23) na Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4) propostas para um novo edital com regras para as eleições da Comissão Interna de Supervisão (CIS). Pela proposta apresentada, as eleições se dariam no fim de novembro.

Como se sabe, em assembleia, a categoria dos técnicos-administrativos protestou contra o conteúdo do edital apresentado de forma unilateral pela PR-4. Esse edital acabou sendo retirado pela Reitoria.

O documento, segundo críticas dos trabalhadores, não representava os anseios da categoria expressos em assembleia, como votação livre para todos os técnicos administrativos, aposentados e pensionistas em todos os candidatos.

PROTESTO DE TRABALHADORES na semana passada na PR-4 contra edital unilateral acerca das eleições da CIS

A reunião marcada para tarde desta quarta-feira (23) pela coordenadora da CPST (Coordenação de Políticas de Saúde do Trabalhador), Sara Lúcia Silveira, com dirigentes do Sintufrj e da Fasubra – além de um assessor especialista em segurança do trabalho – acabou não acontecendo.

No horário aprazado, Sara Lúcia estava no Ipub (Instituto de Psiquiatria), no campus da Praia Vermelha, na Urca, há vários quilômetros do local acertado para o encontro no Fundão. Em mensagem à coordenadora-geral Laura Gomes, Sara se desculpou.

Foi a própria direção da CPST que propôs ao sindicato reunião para esclarecimentos acerca da denúncia noticiada pela última edição do Jornal do Sintufrj, segundo a qual médicos bem avaliados da CPST teriam sido postos em disponibilidade.

Na sua mensagem, a coordenadora da CPST disse que enviará carta ao Sintufrj se desculpando pela falta na reunião de hoje por tarefas no IPUB. Junto com a formalização das desculpas, a coordenadora do órgão assume o compromisso de esclarecer fatos e de manter diálogo com o sindicato.

RAFAEL Boher (segurança do trabalho), Francisco de Assis (Fasubra), Laura Gomes (Sintufrj) e Ana Mina (Sintufrj) não encontraram a coordenadora da CPST em reunião marcada anteriormente

 

 

 

 

• Devido ao feriado do dia 28/10/2024 – 2ª feira, em que é celebrado o Dia do Servidor Público, não haverá expediente na sede e subsedes do Sintufrj.
• Na sexta-feira, 1º de Novembro, o Sintufrj convida para a homenagem aos servidores no Espaço Cultural no evento que vai acontecer das 17h às 21h.

O Sintufrj promoveu, na manhã desta quarta-feira, dia 23, no Salão da Pós-Graduação, reunião com os trabalhadores do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) para informes sobre adicionais ocupacionais e as conquistas da greve.

Acompanhados do assessor para Segurança do Trabalhador do Sintufrj, Rafael Boher, os coordenadores do Sintufrj Esteban Crescente (Geral), Nivaldo Holmes (Comunicação), Luciano (Organização e Política Sindical), João Pereira (Esporte e Lazer) e do coordenador da Fasubra Francisco de Assis abordaram as demandas do setor.

O grupo detalhou as medidas que o sindicato vem adotando e orientou como os sindicalizados devem proceder, procurando a entidade, em caso de retirada de direitos.

Os dirigentes também explicaram como está sendo encaminhado a conquista da normatização da hora ficta, que beneficia trabalhadores do horário noturno. Hora ficta ou noturna (entre 22h e 5h da manhã) é contabilizada de forma diferente da hora diurna, pois cada 52 minutos e 30 segundos trabalhados equivalem a uma hora. (FOTO: ELISÂNGELA LEITE)

REUNIÃO NO IPPMG discutiu questões específicas, como adicionais, e conquistas da greve

 

FOTOS: ELISÂNGELA LEIT

Foi com essa intenção que o Sintufrj realizou para os filhos, netos sobrinhos-netos de sindicalizados e de trabalhadores da entidade a Festa das Crianças, nesta sexta-feira, 18. A praça em frente a sede da entidade foi transformada em um colorido parque de diversões, com pula-pula, escorrega, imenso campo inflável para futebol de sabão, rinque de cotonete, e com recriadores animando as brincadeiras coletivas. Repertório musical infanto-juvenil animou o ambiente.

Dentro do Espaço Cultural do Sintufrj foi montada a área baby e o estúdio para pintura facial infantil. Dalí saíram vários super-heróis, princesas e bichos engraçados. Se inscreveram para participar da festa 103 crianças, de 0 a 12 anos de idade. Personagens da Disney circulavam alegres entre a garotada. As atrações se estenderam até às 17h. Gostosuras variadas foram servidas de lanche e cada criança ganhou uma sacola com brinquedos, de acordo com a idade, e doces.

A comissão organizadora composta pelas coordenadoras sindicais Laura Gomes, Vânia Godinho e Ana Mina trabalharam para que “a comemoração pelo Dia das Crianças trouxesse felicidade aos coraçõezinhos e boas lembranças futuras”.

Festejar as crianças é tudo de bom e ajuda no desenvolvimento emocional, social e intelectual delas, e no fortalecimento dos laços familiares”, recomendam os especialistas no tema.

 

 

 

FOTOS: RENAN SILVA 

A partir de segunda-feira, 21, a rotina de trabalho em alguns setores de unidades da UFRJ ficará menos pesada. É que 53 recém-concursados assumirão seus postos de trabalho na universidade. A recepção aos novos técnicos-administrativos em educação nesta sexta-feira, 18, pela Pró-Reitoria de Pessoal (PE4) e o Sintufrj foi com o auditório do Inova lotado, no Parque Tecnológico. Vários familiares compartilharam o momento de formalização da contratação dos servidores.

“Fiz dois concursos antes para a UFRJ e não fui aprovada, mas passei no terceiro. Um alívio, uma felicidade”, afirmou a enfermeira materno-infantil Priscila Oliveira. Ela reassumirá a mesma função que exerceu por nove anos na Maternidade Escola como extraquadro. Na mesma unidade ela fez sua residência, em 2013.

Priscila Mendes assumiu o cargo de assistente administrativa. Moradora de Campo Grande, estava desempregada e sua entrada na UFRJ foi muito comemorada por ela e também pelos familiares, que fizeram questão de acompanhá-la na cerimônia: Josimar, o marido, João Pedro, o filho de 7 anos, e a mãe, Arlinda Mendes. “Quero contribuir para o crescimento da universidade e me sentir feliz”, almeja a nova servidora.

Charles Canto, 55 anos, também tinha muito a comemorar. Há quatro anos trabalhava na Maternidade Escola como extraquadro, agora volta para a mesma função, enfermeiro obstetra, mas como servidor concursado. “Estou muito feliz. São 12 anos de espera, porque entrei na unidade em 2013 para fazer residência, trabalhei como terceirizado, sai, voltei como extraquadro e agora retorno definitivamente. A Maternidade Escola é a nossa casa”, falou emocionado.

Boas-vindas do Sintufrj

As boas-vindas do Sintufrj às companheiras e companheiros pelo coordenador-geral da entidade, Esteban Crescente, foi uma aula de história sobre o sindicalismo no Brasil e no resto do mundo capitalista. Mas o destaque foi a participação da categoria organizada pelo sindicato nos movimentos por mudanças na sociedade, em benefício dos trabalhadores assalariados em geral e nas lutas por direitos e em defesa das instituições públicas de ensino e saúde com a prestação de serviços de qualidade para toda a população.

Um resumo das conquistas da greve de 113 dias dos técnicos-administrativos, encerrada em junho, situou os novos servidores na luta atual pelo cumprimento integral do acordo assinado com o governo. “A partir de janeiro, dependendo do padrão salarial, da formação de cada um e de tempo de carreira, teremos reajustes entre 14% e 34%”, antecipou Esteban. “A reestruturação da nossa carreira e do Reconhecimento de Saberes e Competências, o RSC, que não tinha no serviço público, foram conquistas muito importantes que garantirão ganhos econômicos futuros. Mas ainda falta muito a conquistar, como a data-base e a reposição de todas as nossas perdas salariais acumuladas por sete anos sem nenhum reajuste, nos governos Temer e Bolsonaro”, explicou o coordenador.

Importância da sindicalização  

“A ditadura civil-militar proibiu o servidor público de ter sindicato. O objetivo era controlar os trabalhadores e impedir o fim dessa realidade opressora. A nossa identidade como técnico-administrativo em educação foi uma conquista do movimento sindical na década de 1980, porque atuamos na assistência, mas de caráter acadêmico e formativo”, informou Esteban para a maioria dos recém-chegados que assumirão postos nas unidades de saúde da UFRJ.

As coordenadoras Marli Rodrigues, Laura Gomes, Anai Alves e Ana Mina complementaram as informações sobre a estrutura e os benefícios oferecidos aos sindicalizados ao Sintufrj e seus dependentes. Na área jurídica, de convênios, cursos preparatórios para mestrado e doutorado e de capacitação, que contam para a progressão e alteram os salários. Entre outras prestações de serviços.

“Com o desconto no contracheque de contribuição de apenas 1% mensal você fortalece o sindicato e toda a categoria na base. Vocês e seus filhos, esposa ou marido desfrutarão do Espaço Saúde, que é uma academia completa e com terapias alternativas, e programas voltados para o emagrecimento e controle de mal-estar físico”, disse Laura.

Foi projetado um vídeo que mostra a estrutura do Sintufrj.

Presteza

A eficiência e presteza dos técnicos-administrativos da PR4 se repetiu em mais essa recepção aos novos concursados. Ao todo 53, a maioria enfermeiros e médicos paras os hospitais, institutos,  Maternidade Escola e o Núcleo de Doenças Infecciosas.  Mas tem também assistente administrativo, eletricista, engenheiro, pedagogo, administrador, contador, auditor e técnico em assuntos educacionais. Servidores esses que irão para o Colégio de Aplicação (Cap), Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), entre outras unidades.

A recepção  aos novos servidores é organizada pela coordenadora de Dimensionamento e Desenvolvimento de Pessoal, Rejane Barros, Joana de Angelis, diretora da Divisão de Desenvolvimento, Alessandra Sarkis, diretora da Divisão de Movimentação, Jacarla Rogério, diretora da Divisão de Dimensionamento, Brenda Guimarães, diretora de Admissão, e Carolina Martins e Alisson Alves assistentes da Divisão de Admissão e de Dimensionamento, respectivamente.

COORDENADORES DO SINTUFRJ apresentam a entidade aos novos funcionários da universidade. Um kit com edição do jornal, cartilha de convênio, ficha de filiação foi entregue a cada um dos novos trabalhadores
AR DE SATISIFAÇÃO de novos servidores diante dos desafios na UFRJ
EXPECTATIVA foi outro sentimento visível em quem vai assumir novas funções depois da vitória em concursos
NA FORMALIZAÇÃO DA POSSE, atenção a todas as informações institucionais e sindicais

O Sintufrj participou nesta quinta-feira, 17, da reunião  preparatória convocada pela CUT-Rio para organização do G20 Social. O objetivo é ampliar a participação social e assegurar que novas vozes sejam ouvidas pela Cúpula do G 20. O encontro do G20 acontecerá dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro.

Os sindicatos cutistas reunidos na sede da Central, deliberaram pela realização de uma grande marcha, no dia 16 de novembro, no centro do Rio de Janeiro. O objetivo é reforçar as grandes prioridades do G20: combate à fome, pobreza e desigualdade;  desenvolvimento sustentável (nas dimensões econômica, social e ambiental) e reforma da governança global.

A entidade foi representada pelo colaborador da gestão sindical, José Calos Xavier. Marisa Araújo, militante da base também estava presente.

O que é o G20

O G20, ou Grupo dos Vinte, é um fórum de cooperação econômica internacional que reúne 19 países, mais a União Africana e a União Europeia. O objetivo do G20 é debater temas para o desenvolvimento socioeconômico global e o fortalecimento da economia internacional.

O G20 foi criado em 1999, em resposta à crise financeira global, e surgiu como substituição ao G33. As reuniões do GT são chamadas de cúpulas e acontecem anualmente.

MARISA ARAÚJO E JOSÉ CARLOS XAVIER na reunião da CUT para a organização do G20 Social
REPRESENTANTES DAS ENTIDADES SINDICAIS CUTISTA na reunião

 

O hall da Biblioteca do Horto Botânico do Museu Nacional ficou movimentado na manhã desta quinta-feira, dia 17 com mais uma edição do “Sintufrj tira dúvidas”, em que profissionais de diversos setores do Sindicato, ao lado de coordenadores da entidade, prestam informações e esclareceram dúvidas sobre ações judiciais, direito trabalhista, direito civil, insalubridade, abono de permanência, convênios, entre outros assuntos de interesse da categoria.

Ao lado do banner que anunciava a ação no Museu entre 10h e 14h, estavam lá, divididos em mesas para atendimento ao público, advogados do Departamento Jurídico (Civel e Trabalhista), do escritório de assessoria jurídica, do setor de Convênios e de Planos de Saúde, o assessor para Segurança do Trabalho do Sintufrj, e uma profissional do Espaço Saúde que realizou auriculoterapia (técnica terapêutica de estímulo a pontos específicos da orelha para tratar diversos problemas de saúde). Juno deles, os coordenadores Nivaldo Holmes, Sharon Caldeira, Esteban Crescente, ao lado de apoiadores e militantes, também orientavam os sindicalizados e informavam as ações políticas, distribuindo o Jornal do Sintufrj.

O Sintufrj Tira-dúvidas já esteve nos campi da UFRJ na Praia Vermelha, em Duque de Caxias atraindo atenção e elogios dos sindicalizados. A proposta de levar esta pequena caravana de serviços às unidades é deixar a entidade mais próxima da categoria. Segundo o coordenador de Nivaldo Holmes, a próxima edição está prevista para dia 31, em Macaé. O seguinte, no IFCS. “A ideia é atender, da mesma forma, outras unidades distantes e fazermos esse “Tira-Dúvidas” quinzenal”.

“O Sintufrj Tira-Dúvidas é extremamente importante para chegar na categoria, principalmente nos campi mais avançados, nos campi isolados. A assembleia na semana passada (no dia 10, no Museu e simultânea com auditórios de outros campi) foi extremamente importante. Os servidores pediram para ter mais assembleias aqui, porque fica difícil chegar ao Fundão. O principal intuito é aproximar o sindicato dos servidores que precisam de seus trabalhos. Quando a gente vem para as unidades mais afastadas, consegue que nossos colegas tenham consciência do que o sindicato pode fazer por eles”, avaliou a coordenadora Sharon Menezes.

O que você acha da iniciativa?

Carlos Rodrigues, taxidermista do Departamento de Vertebrados, servidor da UFRJ há 15 anos, fez questão de dar um depoimento sobre uma conquista que ele e um grupo de colegas obtiveram com o apoio fundamental do Sintufrj. “Foi algo excepcional. Houve uma ameaça de redução do percentual da insalubridade (em 10%). Isso não fazia jus. Trabalhamos com química muito pesada, químicos controlados, como o arsênico e outros, utilizado na conservação de pele de animais taxidermizados para exposição e coleção científica. Mas fomos informados que nosso percentual seria reduzido, uma atitude equivocada. Fomos até o Sindicato, conversamos com advogados e o assessor de segurança no trabalho, Rafael Bohrer, que se dispôs prontamente a nos ajudar. O Sindicato conseguiu derrubar esta ação. Hoje temos esse voto de gratidão por conta desse processo. E não fui o único beneficiado, mas todo setor de Taxidermia (são sete na UFRJ, no Museu e no Nupem)”, contou.

Wander de Oliveira Siqueira (blusa quadriculada vermelha), servidor da UFRJ desde 1976, chefe da Seção de Pessoal, buscava atendimento para resolver questões relativas ao plano de saúde. Ligado à entidade desde a época em que era uma associação de servidores, ele vê o sindicato como sua casa. Acredita que tem o papel de quando necessário tecer críticas, mas acredita que, sem o Sindicato, a categoria ficaria órfã, tanto para questões políticas, como as negociações com o governo quanto para serviços como os planos de saúde. Acha este tipo de plantão muito bom, assim como toda ação que aproxime a entidade da categoria. Só acha que é necessária mais divulgação para que mais pessoas acessem os serviços.

Antônio Carlos Lima, assistente em administração da Biblioteca, buscava informação sobre ações judiciais. Sobre a ação do sindicato, comenta: “Olha, eu gostei. Como eu não tenho tempo, facilita muito esse grupo de ações e nas instituições. Pelo menos todos que vão passando, pessoas apressadas, como eu, pode parar por 10 minutos, não é? E graças a Deus, eu consegui a minha informação. Muito bacana. E outra coisa, a gente não tem tempo de ir ao sindicato. Há muito tempo e eu não consigo ir lá. Agora, vieram bater na minha porta e é ótimo!”

Fabiano Castro, auxiliar de administração com ênfase em atividades culturais, é do Núcleo de Atendimento ao Público. Como tantos outros colegas na época do incêndio do museu, além da consternação pela perda do patrimônio cultural irreparável, sofreu também um revés na sua atuação profissional já que o atendimento ao público havia sido suspenso. Ele também elogia a iniciativa da entidade de organizar plantões nas unidades. “Estive durante a greve muito contato com o pessoal do Sindicato, é ótimo que venham a unidade. E o que eu puder fazer para ajudar, eu faço. Porque era uma relação muito distante do sindicato, sempre estava isolado, e conseguimos essa proximidade com o sindicato”.

“Eu acho maravilhoso”, elogiou Uiara Gomes, técnica em restauração do Departamento de Geologia e Paleontologia, há 13 anos na UFRJ.  “A gente aqui no Museu fica um pouco isolado do Fundão. Então, quando tem essas atividades do Sindicato aqui, é ótimo. Não precisamos sair tanto de nossa rotina no trabalho e conseguimos ter acesso a esses serviços que o sindicato oferece, inclusive do Espaço Saúde. A gente acaba vivendo na correria do dia a dia então é bacana quando o sindicato vem, seja para tirar dúvidas seja para uma assembleia aqui. Quem sabe não conseguimos um polo do Espaço Saúde Aqui?”, sugere a sindicalizada.

1º de Novembro de 2024

Das 17h às 21h

Espaço Cultural do Sintufrj

Com flashback