O GT Mulher do Sintufrj se reunirá nesta quinta-feira, 24, às 14h, no Espaço Cultural (ao lado da sede) com um tema especial: Outubro Rosa. Um mês dedicado à campanha de conscientização sobre ações de prevenção do câncer e mama e de colo de útero. O movimento é internacional e celebrado anualmente desde o ano 90, destacando a importância do diagnóstico precoce. Jéssica Trindade será a palestrante sobre o tema da campanha do Outubro Rosa.
A coordenadora do Sintufrj Marly Rodrigues explica que essa reunião temática do GT se encaixa na programação do Outubro Rosa, assim como a entidade abraçou o Agosto Lilás (de enfrentamento da violência contra a mulher) e demais campanhas de conscientização do calendário, seja contra doenças ou por direitos.
Marly conta que, para isso, o Sintufrj convidou a enfermeira do Instituto de Ginecologia Jéssica Fidelis Trindade, para proferir uma palestra sobre o tema para o GT, que contará ainda com depoimentos relevantes sobre o enfrentamento bem-sucedido da enfermidade e até um Quiz (um jogo) promovido pela Allcare (gestora de saúde) com direito a brinde para quem responder certo ao maior número de perguntas. Além de uma pequena lembrança para marcar a campanha.
Para o próximo – Marly já adianta uma proposta para um próximo encontro do GT: envelhecimento e longevidade. Como explica, as pessoas estão vivendo cada vez mais e é importante amadurecer com saúde, qualidade de vida e direitos.
🔊 Ato Unificado do Fórum dos Segmentos da Educação Pública do Rio de Janeiro, Fórum dos Comandos de Greve da Educação e Fórum dos Servidores Públicos Federais.
🗓 Dia 15 de outubro (terça feira)
EDUCAÇÃO PÚBLICA NA RUA!📢
* Governo, cumpra o acordo de greve!
* Contra a criminalização das lutas;
* Pela recomposição orçamentária e valorização salarial do serviço público!
🥁Concentração: 15 horas, Buraco do Lume (Nova Alerj). Referência: Avenida Nilo Peçanha, 175.
PAUTA:
• Informes sobre Seminário Nacional de Carreira, e Plenária da Fasubra
• Indicativo de paralisação
• Eleição da CIS/UFRJ
• Eleição de delegados para Plenária da Fasubra
O atendimento do Serviço de Saúde do Trabalhador (Sesat) do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) está sendo progressivamente desmontado desde que esta principal unidade de saúde passou a ser comandada pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), há pouco mais de três meses.
Há um esvaziamento de recursos humanos, de atividades e de autonomia, define a coordenadora-geral do Sintufrj, Laura Gomes, servidora do hospital.
De acordo com a dirigente, cerca de 70 por cento dos técnicos e enfermeiros, 1 médico e a única assistente social que atendia ao Sesat foram demitidos. A estrutura do órgão, como se sabe, é estratégica para cuidar da saúde dos servidores.
Laura Gomes informou que os profissionais dispensados são extraquadro e não houve reposição dessa mão de obra. E as consequências não são poucas, observa, com prejuízos para perícias médicas, exames de servidores expostos à radiação ionizante, concessão de licenças médicas, atendimentos de urgência, atendimento de acidentes com material perfurocortante (agulhas, por exemplo – cujo manejo pode resultar em contaminação de profissionais).
“E todas essas decisões que afetam o dia a dia dos trabalhadores e, em consequência, do atendimento da população, são tomadas sem que haja formalização”, disse a dirigente do Sintufrj. Até a recepcionista e o mensageiro do Sesat foram trocados de forma abrupta.
A FASUBRA Sindical promove, nesta sexta-feira (27), o segundo dia de seu Seminário de Carreira, com início às 8h e transmissão online. O evento reúne servidores técnico-administrativos de instituições de ensino superior para discutir temas como desenvolvimento profissional, valorização do trabalho e desafios enfrentados na carreira dos TAEs.
Os recursos escassos para garantir tranquilidade aos gestores e o bem-estar diário aos integrantes da comunidade universitária da UFRJ é uma perspectiva ainda distante de ser alcançada. Na matéria publicada na página 5 da edição 1441 do Jornal do Sintufrj, o pró-reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças, Helios Malebranche, detalha a triste realidade em que foi mergulhada a mais importante instituição federal de ensino superior do país.
De acordo com cálculos da pró-reitoria responsável em administrar as finanças da UFRJ, o total necessário para despesas anuais da universidade soma mais de R$ 551 milhões. Mas, a equipe de Helios Malebranche está tendo que se virar esse ano com apenas R$ 308 milhões, isso devido algumas suplementações, porque o Conselho Universitário aprovou um orçamento de R$ 293 milhões para 2024, com base no Projeto de Lei Orçamentária Anual.
Esforço reconhecido
Por falta de recursos ano a ano, o déficit financeiro da UFRJ cresce e os campi revelam essa dureza com suas paisagens de prédios inacabados, jardins sem flores, pinturas gastas. Mas, o pior mesmo ocorre dentro das unidades, cujas instalações elétricas e hidráulicas gritam por reparos. A falta de manutenção não é uma opção; e, sim, imposição da falta de dinheiro.
A foto que ilustra a reportagem citada no início desta matéria mostra o capim verde alto cobrindo uma parte do campus da Praia Vermelha. Olhando de longe é até bonito. O prefeito da UFRJ Marcos Maldonado, ficou chocado. E com razão. “Há três meses a Praia Vermelha se tornou nossa prioridade. Não há mais espaços como o mostrado no nosso jornal”, explicou.
Por WhatsApp ele enviou para a redação do Jornal do Sintufrj várias fotografias que mostram um outro cenário acadêmico na Praia Vermelha. Com certeza a comunidade universitária agradece o empenho do prefeito.
Nesta quarta-feira, 28, o GT Carreira Sintufrj realizou mais uma reunião de base para esclarecer dúvidas sobre as conquistas da greve de 113 dias e informar o andamento das negociações em curso em Brasília das pendências do acordo. A tarefa de ir conversar com a categoria no seu local de trabalho está sendo cumprida pelo coordenador da Fasubra, Francisco de Assis, junto com dirigentes do sindicato e colaboradores da gestão sindical.
Cerca de 20 trabalhadores do Arquivo Central/Siarq participaram da reunião, que foi organizada pelo delegado sindical de base José Carlos Xavier. Na quinta-feira, 22, foram os técnicos-administrativos da Superintendência-Geral de Comunicação Social que solicitaram a presença do GT Carreira Sintufrj. As mudanças nas progressões e o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) têm sido os itens mais debatidos.
Esclarecimentos
Entre as conquistas da greve que começam a valer a partir de janeiro de 2025, com a aplicação do reajuste que na nova tabela varia de 14,5% a 34,4%, dependendo do nível de classificação, tempo de carreira e grau de qualificação formal do servidor técnico-administrativo, constam também as mudanças nas progressões por mérito, que passou de 18 para 12 meses, e capacitação, que aumentou para cinco anos, o RSC, que somente os docentes tinham direito são clausulas do acordo que exigem desdobramentos.
Francisco explicou nas reuniões locais que uma Comissão Paritária formada por oito representantes do governo e oito das entidades sindicais estão discutindo os regramentos dos pontos em questão. O projeto de lei que garante a aplicação em janeiro das mudanças estruturais significativas nas progressões já está pronto. Agora está sendo preparada a regra de transição. “A Fasubra quer garantir o patrimônio que a gente já tem, o acúmulo. Essa é a nossa proposta”, informou.
Sobre o RSC, o dirigente esclareceu que é uma equivalência ao incentivo à capacitação com remuneração. “O técnico-administrativo vai receber a diferença remuneratória de acordo com o seu fazer, mesmo não tendo o título. Se ele produz saberes e competência para a universidade por que não ser remunerado? O RSC tem que ser um direito para todos. Por isso também achamos que quem tem doutorado não poder ficar estagnado, deve ter direito ao RSC. Uma proposta é que receba o equivalente entre mestrado e doutorado”. Agora, como será concedido? Qual será a pontuação? Essas são discussões que fazemos às segundas-feiras, no Sintufrj, na reunião do GT Carreira”, disse.
O RSC, segundo Francisco, tem que ter projeto de lei e as regras podem ser decididas depois. A Fasubra defende que seja uma rubrica a mais no contracheque, mas sua incorporação está garantida. A orientação é para que cada um comece a preparar seu memorial e as ações não publicadas em boletim devem ser documentadas de alguma forma. Participação em congregações, conselhos, pesquisas, comissões, projetos de extensão, encontros, trabalhos de campo, publicações tudo vale. O RSC entra em vigor em abril de 2026.
O coordenador da Fasubra fez questão de frisar que o RSC não veio para desvalorizar a educação formal. “É importante que a nossa categoria continue estudando, faça sua graduação, sua pós, mestrado, doutorado”, incentivou Francisco.
Seminário
Francisco informou que no dia 18 de setembro, o Sintufrj realizará um seminário com toda a categoria para reunir propostas e sugestões sobre esses pontos do acordo para levar ao seminário nacional da Fasubra, também no próximo mês. Porque o prazo de 180 dias para encerrar as negociações com o governo está sendo contado. “Mas queremos fazer tudo com segurança para que os órgãos de controle não questionem. O conceito básico é o direito de todos e que ninguém fique de fora”, afirmou.