A direção do Sintufrj, atendendo solicitação dos trabalhadores da CPST, enviou ofício solicitando com urgência o agendamento de uma reunião presencial com a direção da Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4) da UFRJ, com a participação da Comissão de Crise do órgão.

No início de julho, os servidores da CPST publicaram manifesto onde reclamam da falta de diálogo e de autoritarismo dos responsáveis pela pró-reitoria e os servidores do órgão -responsável pela atenção à saúde do trabalhador na universidade.

Diretores do sindicato e um dos coordenadores da Fasubra participaram da reunião na qual os servidores decidiram pelo lançamento de um manifesto para tornar pública a insatisfação com os fatos recentes que culminaram com a exoneração da coordenadora Rosane Detomazzo.

REUNIÃO QUE DECIDIU pelo lançamento de manifesto dos trabalhadores da CPST com participação de dirigentes sindicais

Grupos de Trabalho do Sintufrj organizam participação na manifestação e potencializam pauta contra violências alimentas por preconceitos

Fotos: Elisângela Leite

Os Grupos de Trabalho Antirracista e de Mulheres do Sintufrj reuniram-se de forma híbrida para organizar as atividades do Julho das Pretas que, em sua 12ª edição, se consolida como uma das maiores agendas políticas feministas da América Latina. O objetivo do Julho das Pretas é fortalecer a inserção política e social das mulheres negras no Brasil.

As atividades do Julho das Pretas que traz mais uma vez o tema “Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver” já estão ocorrendo em diversas partes do país com mais de 500 atividades envolvendo 250 organizações.

No Rio de Janeiro, a marcha que será realizada no domingo, 28, em Copacabana, é organizada pelo Fórum Estadual das Mulheres Negras. Os Grupos de Trabalho Antirracista e de Mulher do Sintufrj imbuídos dessa luta organizaram uma agenda para mobilizar as mulheres da UFRJ.

Para quinta-feira, 25, foi programada uma roda de conversa em celebração ao Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha com várias abordagens.  No dia 28 as mulheres da categoria participam da 10ª Marcha da Mulheres Negras do Rio de Janeiro em Copacabana. No dia 31 ocorrerá a live sob o tema “Mulheres Negras na Política”. Na marcha o Sintufrj organizará um ponto de encontro e levará faixas e adesivos.

Origem

O Julho da Pretas foi criado inicialmente para demarcar as lutas em torno do 25 de julho – Dia Internacional da Mulher Negra Afro-Latino-Americana e Caribenha e, desde 2015 Dia Nacional de Tereza de Benguela -, e se transformou em um marco da  política feminista negra, que abrange desde a Amazônia até o Sul do Brasil.

O mote “Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver” do Julho das Pretas mobiliza e provoca mulheres e meninas negras a articularem o projeto de reparação histórica pelos danos causados pelo colonialismo e escravização do povo preto. O tema também aciona o paradigma do Bem Viver – pactuado pelo Movimento de Mulheres Negras na Carta da Marcha Contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver de 2015 – que rejeita o modelo desenvolvimentista violento do capitalismo e propõe uma outra dinâmica política, através da superação do racismo, do sexismo, da LGBTIQIA+fobia e de todas as formas de discriminação.

GT Anterracista.
Rio, 18/07/24
Foto Elisângela Leite

 

 

  • Reforçar o encaminhamento do Cenário 1 sobre RSC apresentado no Informe de Direção de 2 de julho da Fasubra.
  • Retomar agenda de eleição de delegados de base do Sintufrj.
  • Próxima assembleia dia 20 de agosto, terça feira, às 10h: pautar prestação de contas do Fundo de Greve, a partir do relatório da Comissão de Finanças.
  • Apresentar o Relatório sobre Racionalização do cargo de assistente de aluno, produzido por movimento de base da categoria, ao GT Carreira Sintufrj, para debate e posterior encaminhamento para discussões na Comissão Nacional de Supervisão de Carreira.
  • Fortalecer a agenda do GT Carreira Sintufrj.
  • Resolução em Solidariedade a Greve dos Trabalhadores Previdenciários: A assembleia de técnico-administrativos da UFRJ manifesta seu total apoio à greve dos servidores das agências do INSS que enfrenta o arcabouço fiscal, buscando as reivindicações econômicas da categoria e melhores condições de trabalho para o atendimento à população.
  • Resolução sobre o processo de discussão da alienação do Edifício Ventura pelo Consuni: Encaminhar que nossos conselheiros da Bancada Técnico-Administrativa em Educação procedam a defesa dos princípios historicamente construídos na luta da categoria: defesa de financiamento público das universidades e rejeição a linha de privatização e concessão de patrimônio para solucionar problemas históricos de subfinanciamento. A Assembleia concede desta forma autoridade à bancada para proceder uma análise e decisão sobre o tema, nas próximas sessões.

AGENDA DOS PRÓXIMOS DIAS

19/07 SEXTA FEIRA

14h GT SAÚDE – Híbrido – Sala de reuniões do Sintufrj

22/07 SEGUNDA-FEIRA

9h às 12h – GT Carreira

 28/07 DOMINGO*

10h Marcha das Mulheres Negras Copacabana

 29/07 SEGUNDA FEIRA

9h às 12h – GT Carreira

01/08 QUINTA FEIRA

14h GT Mulher Híbrido. Sala de reunião Sintufrj

12/08 SEGUNDA FEIRA

14h Reunião Comitê de Mobilização Sintufrj 14h às 17h – Híbrida.

20/08 TERÇA FEIRA

10h Assembleia Simultânea Sintufrj

MARTA BATISTA, ESTEBAN CRESCENTE E LAURA GOMES, coordenadores-gerais do Sintufrj, conduzem a assembleia de quarta-feira (17)

Na tarde desta segunda-feira (16), dirigentes do Sintufrj estiveram na Faculdade de Letras esclarecendo dúvidas sobre o resultado das negociações com o governo. Trata-se de uma ação pós-greve, que procura detalhar questões relacionadas à reestruturação da Carreira, o foco principal do movimento paredista que durou mais de três meses. Propostas sobre Racionalização/Aglutinação de Cargos PCCTAE e acerca da regulamentação do Reconhecimento de Sabares e Competências foram explicadas ´por coordenadores do sindicato. (Foto: Elisângela Leite).

VÂNIA GODINNHO (de casaco azul, à esquerda) e ESTEBAN CRESCENTE na reunião de base da Faculdade de Letras

 

Foto: Elisângela Leite

Nessa quarta-feira, 17, reunião para tratar da regularização previdenciária dos companheiros NES e Ex-NES definiu orientações específicas para o preenchimento por cada um desses trabalhadores dos dados necessários para reunir toda a documentação com vistas a regularização. O objetivo é possibilitar que esses trabalhadores possam ter o direito a sua aposentadoria.

As orientações estão sendo organizadas por integrantes da comissão dos NES e pela direção do Sintufrj via Departamento Jurídico. Tais orientações serão encaminhadas na lista de zap do grupo, pelas mídias do Sintufrj e pela Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4) que sistematizará tudo. Nova reunião está marcada para 19 de agosto.

Os trabalhadores que esperam há anos uma solução para o reconhecimento de seus direitos tiveram também a oportunidade de dirimir dúvidas e esclarecer situações pessoais (muitos casos têm diferentes contextos e realidades).

“Acompanho o drama dos NES faz bastante tempo e temos expectativa de chegar a um bom termo”, observou a coordenadora de Aposentados e Pensionistas, Ana Célia da Silva que fala com conhecimento de causa, haja vista acumular anos de experiência no Departamento Pessoal do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). Os NES e Ex-NES são trabalhadores que viveram praticamente uma vida trabalhando nos hospitais da UFRJ.

A reunião, realizada no Auditório Inova, no Parque Tecnológico, contou com os coordenadores do Sintufrj, Esteban Crescente, Ana Célia da Silva, Nivaldo Holmes Filho, a advogada do Sintufrj, Adriana Rosalba, e a Assessora Especial da PR-4, Maria Tereza Ramos.

Ao final do encontro o coordenador-geral do Sintufrj, Esteban Crescente, distribuiu os dois últimos jornais, um sobre os ganhos da greve e o outro sobre as avaliações dos coletivos organizados do movimento dos técnico-administrativos em educação, chamando a atenção de que nos próximos 160 dias haverá reuniões com o governo para tratar dos desdobramentos de outros pontos do acordo de greve, como Racionalização dos Cargos, Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), 30h, etc. Assim, a participação da categoria nas discussões que envolvem esses temas é fundamental.

“A assembleia decidiu que haverá reuniões do GT Carreira toda segunda-feira, das 9h às 12h, para participação da categoria e consequentemente que os companheiros possam dar sua opinião e fazer proposições acerca dos temas que vamos discutir com o governo nesses 160 dias.  É também on line para facilitar o envolvimento de todos. E temos uma agenda de mobilização para continuarmos a dar sequência aos ganhos de nossa greve”, finalizou Esteban.

Reunião PR-4 com os NES.
Rio, 17/07/24
Foto Elisângela Leite

No cenário pós-greve, o desdobramento das negociações com o governo envolve temas como o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) e Aglutinação de Cargos, entre outros 

Fotos: Renan Silva

A assembleia simultânea (Fundão, Praia Vermelha e Macaé) realizada na manhã/tarde desta quarta-feira (17) decidiu referendar proposta da Fasubra acerca do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) a ser discutida com o governo. Dois cenários foram apresentados. A Fasubra fechou apoio em relação ao que se convenciou chamar de “cenário 1”.

Outra deliberação foi a de aprofundar o debate sobre Racionalização e Aglutinação dos Cargos PCCTAE tendo como base relatório firmado por representantes da Fasubra e do Sinasefe. O GT-Carreira, para acolher esses debates, passa a se reunir toda segunda-feira.

Ficou decidido ainda a que a próxima assembleia, marcada para 20 de agosto, tenha como uma de suas pautas a prestação de contas do Fundo de Greve a partir do relatório da comissão que ficou com a tarefa de cuidar das finanças do movimento.

O debate sobre a alienação das salas pertencentes à UFRJ no edifício corporativo Ventura ganhou um momento específico na assembleia: nesta quinta-feira iria se votar  na sessão do Conselho Universitário a proposta da Reitoria de negociar com o setor privado a propriedade do imóvel tendo como contrapartida a realização de obras de infraestrutura acadêmica na universidade. A votação acabou não acontecendo por falta de quórum.

Em relação a este assunto, a assembleia decidiu pela autonomia da bancada de técnicos-administrativos no Conselho Universitário para a defesa de soluções que defendam o financiamento público da universidade e protejam o patrimônio da UFRJ.

A íntegra da assembleia está disponível no perfil do Sintufrj no Facebook e no canal do sindicato no Youtube.

O clima de festa julina tomou conta do Sintufrj com o Arraiá  no Espaço Cultural. Não houve quem ficasse parado

Fotos: Elisângela Leite

Com muita comida e forró, a festa promovida pelo grupo Pelada do Coração (servidores com mais de 30 anos de universidade) e pela Coordenação de Esporte e Lazer reuniu amigos e familiares da UFRJ para fortalecer a integração, os laços de amizade e celebrar a vida.  Não houve quem ficasse parado ou de prato vazio na mão.

Os coordenadores João Pereira, o Boró, Waldir Oliveira, o Lalá, e Jorge Emanuel ressaltaram a união do grupo, que começou com a pelada há sete anos e até hoje mantém um ritual de encontro nos jogos semanais de futebol e promoção de atividades diversas.

Tudo é feito através de uma contribuição mensal de cada integrante do grupo que tem prazer em promover a integração dos servidores. Inclusive, os jogos, reuniões e festas não são fechadas. Os servidores da Pelada do Coração fazem questão de receber  e convidar quem deseje se integrar ao grupo.

“Aqui não tem serrote”, diz Jorge Nogueira, o Cardozão, do alto dos seus 36 anos de CCS ao explicar que tudo é dividido entre eles. “Somos muito unidos. Toda 5ª feira nos reunimos”, completou.

“A pelada começou há muitos anos e foi criada para integrar o pessoal. Aqui no Fundão não tinha nada. E virou essa alegria que você está vendo. Todas as nossas festas são assim”, contou Jairo Pereira, 39 anos de Instituto de Química.

As reuniões e festas são sempre motivo de alegria e felicidade. E a animação corre solta.

‘Essa foi uma das melhores festas que já tivemos”, falou animado Henrique, o Riquinho, 35 anos de CCS.

Aliás, o nome da festa julina foi uma brincadeira com o Lalá, que rifou um leitão há 20 anos, sumiu e retornou dizendo que o porquinho tinha infartado! O premiado, lógico, até hoje cobra o leitão.

“Essa é uma grande história que aconteceu comigo”, disse, rindo muito, Lalá.

A história faz parte dos causos dos amigos da Pelada do Coração, grupo de veteranos servidores de 50 anos em diante que iniciaram a atividade esportiva que inexistia na UFRJ.

“Na verdade, a Pelada do coração é a continuidade da pelada promovida pelo falecido companheiro Kilson, às quartas-feiras.  Depois de sua morte, não deixamos a peteca cair e seguimos em frente. Hoje estamos aí com a Pelada do Coração cheia de elogios, promovendo atividades como “O dia do chute contra o fascismo” e reunindo família e amigos. Muitos estão indo embora, então temos de manter essa chama viva”, lembrou Boró.

A atividade esportiva foi um estímulo para a integração, a qual a Coordenação de Esporte e Lazer caminha junto com o grupo. “Todo ano fazemos arraiá, festa de fim de ano, passeios, passeios ciclísticos, corridas, torneios e atividades em data especiais como Outubro Rosa e Novembro Azul. O grupo está em todas quando não está à frente de muitas dessas atividades”, explicou Jorge Emanuel.

Arraiá do Porco Fujão.
Rio, 12/07/24
Foto de Elisângela Leite

Assembleia Simultânea
• Quarta-Feira – 17/07 – 10h
• Fundão (auditório do bloco A do CT)
• Praia Vermelha (auditório Monoel Maurício/CFCH)
• Macaé (auditório do bloco B)

Pauta:
• Informes sobre negociações com o governo
• Definir posição da base sobre o Modelo do RSC (Reconhecimento de Saberes e Competências)

Despacho do Ministério Público Federal arquivou denúncia contra o sindicato que questionava a contribuição de não sindicalizados para o Fundo de Greve – que foi deliberado pela assembleia de 7 de março que deflagrou o movimento paredista que durou mais de três meses.

De acordo com o procurador da República Vinícius Panetto do Nascimento,  “a respeito desse tema, entendo que assiste razão ao Sintufrj”. Como se sabe a participação de não sindicalizados no fundo para assegurar as despesas do movimento foi confrontada pela PR-4.

A decisão do Ministério Público pacifica a discordância apresentada pela UFRJ em relação a decisão do Sintufrj sobre o financiamento da greve. O despacho do procurador é contundente. Sustenta que sobre a questão (cobrança de não sindicalizados) há decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o tema.

O documento do procurador cita o STF que “ao julgar os Embargos de Declaração (…) autorizou que os Sindicatos instituíssem contribuição assistencial, custeada por toda categoria, ainda que por trabalhadores não sindicalizados, desde que tal contribuição tivesse por finalidade custear negociações coletivas, como ocorre no âmbito das greves, que tem por objetivo a reivindicação de direitos que beneficiarão toda a categoria (trabalhadores sindicalizados ou não), desde que seja garantido o exercício do direito à oposição”.

Outro ponto questionado pela UFRJ, o de quebra de privacidade de dados dos servidores, também foi alvo de exame do Ministério Público. “Quanto a alegada violação à Lei geral de Proteção de Dados, o Sintufrj informou que já dispunha dos dados dos servidores técnico-administrativos da UFRJ, seja em razão de acesso ao Portal da Transparência, seja pelo fato de que a própria UFRJ já havia fornecido tais dados por ocasião das eleições dos colegiados superiores daquela Universidade, razão pela qual o referido Sindicato recebeu tais dados para controle dos pleitos (realização e controle da votação).

ASSEMBLEIA DE 7 DE MARÇO QUE APROVOU A GREVE também votou o Fundo de Greve

 

 

Nesta quinta-feira, 11 de julho, o Grupo de Trabalho da Mulher do Sintufrj  realizou, na Praia Vermelha, mais uma reunião híbrida de organização das atividades para o fortalecimento da pauta e da luta das mulheres.

As ações estarão concentradas para a participação nas atividades do Julho das Pretas. A participação da 10ª Marcha das Mulheres Negras do Rio de Janeiro, dia 28 de julho, em Copacabana, já está no calendário dessas atividades.

Paralelamente ao Julho das Pretas, o GT se dividiu em subgrupos para organizar três linhas de ações: aprofundar o debate sobre a saúde da mulher; organizar intervenções artístico-culturais e organizar um clube de leitura ligado ao universo da mulher e à pauta feminista.

Na próxima reunião, marcada para 1 de agosto, no Espaço Cultural, as ações

serão organizadas numa proposta de trabalho que será formulada pelo GT.

 

GT Mulher na Praia Vermelha.
Rio, 11/07/24
Foto Elisângela Leite