Autor: Postado pelo Sintufrj
Independentemente de decisão a ser tomada pela CCJ, processo terá pausa de 60 dias, segundo acordo feito com Motta
COM TRECHOS DA MATÉRIA DO BRASIL DE FATO
O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) apresentou recurso à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados na noite desta terça (22), em reação ao processo que pede sua cassação. O parlamentar questiona pontos do rito adotado pelo Conselho de Ética da Casa, que aprovou a perda de mandato no último dia 9, após apresentação de voto do relator, Paulo Magalhães (PSD-BA).
Braga observa junto à CCJ que o processo em questão teria falhas de ordem formal. Um dos argumentos apresentados pela defesa à CCJ é o de que, na sessão de aprovação do pedido de cassação, em 9 de abril, o relator “anunciou a confecção do relatório, mas não o disponibilizou ao representado ou ao público”. Os advogados alegam que a conduta fere a Constituição Federal, a Lei de Acesso à Informação (lei nº 12.527/2011) e o regulamento do Conselho de Ética da Câmara. Este último estabelece que, após a conclusão da instrução processual e a entrega do parecer do relator, a secretaria do colegiado deve dividir o documento em duas partes, “disponibilizando para divulgação apenas a primeira parte, formada pelo relatório; a segunda, que consiste no voto do relator, ficará sob sigilo até sua leitura em reunião pública”.
Em entrevista concedida nesta terça momentos antes da apresentação do recurso, o deputado disse que o caso envolvendo seu pedido de cassação cria uma referência negativa para o Poder Legislativo. A perseguição ao parlamentar tem origem na sua combatividade ao denunciar irregularidades ligadas ao orçamento secreto. “Existe um precedente que não pode ser naturalizado calando parlamentares que tenham uma posição e uma linha de orientação política que seja divergente da maioria de ocasião. É desproporcional. Essa desproporcionalidade traz um precedente que nós não podemos aceitar. Eu não posso ser cassado do mandato por conta do conjunto de pautas que o mandato representa e por ter reagido a uma provocação de um sujeito que, por sete vezes, foi ao meu encontro fazer todo tipo de ataque e, da ultima vez, dentro da Câmara, desferiu as ofensas que vocês viram em relação à minha mãe.”
Braga passou a ser alvo de representação no conselho em abril de 2024, logo após se envolver em um bate-boca que terminou em agressão física a um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), grupo de extrema direita. Na ocasião, o militante foi expulsou da Câmara pelo deputado a chutes e empurrões. Braga foi ofendido após ataques à sua mãe, Saudade Braga, que se encontrava em estágio avançado de Alzheimer. Ela faleceu menos de um mês depois do episódio.
O parecer que pede a cassação do psolista foi aprovado no Conselho de Ética por 13 votos a cinco. Pedidos de perda de mandato, no entanto, carecem de avaliação final do plenário, composto pelos 513 deputados da Câmara. A fase de apresentação de recurso junto à CCJ se encontra entre um ponto e outro do percurso processual: se a comissão acatar o entendimento da defesa de que haveria falhas processuais, o caso pode ser reanalisado pelo conselho; já se a CCJ entender o pedido como improcedente, o relatório segue para avaliação do plenário.
Pelas regras firmadas na última semana entre os articuladores políticos pró-Glauber e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), Braga deverá ter pelo menos 60 dias para se defender. Na prática, o acordo tende a empurrar a finalização do processo para o próximo semestre.
Para a Central, o primeiro papa latino-americano reconheceu o papel fundamental dos sindicatos e a preservação da democracia
Escrito por: CUT Nacional
A Central Única dos Trabalhadores – CUT Brasil manifesta seu profundo pesar pelo falecimento de Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, o primeiro papa latino-americano e uma importante voz em defesa da vida, das pessoas mais vulneráveis, do meio ambiente, da Amazônia, da democracia e da justiça social.
Expressamos nossos sinceros agradecimentos por suas orações e palavras de apoio aos trabalhadores e trabalhadoras ao longo de seu papado. Seu reconhecimento do papel fundamental dos sindicatos na construção e na preservação da democracia reforçou a importância da organização coletiva na luta por direitos, dignidade e igualdade quando afirmou:
“Não existe uma boa sociedade sem um bom sindicato. E não há um bom sindicato que não renasça todos os dias nas periferias, que não transforme as pedras descartadas da economia em pedras angulares. Sindicato é uma bela palavra que provém do grego syn-dike, isto é, ‘justiça juntos’.”
Nos solidarizamos com a comunidade cristã e com todas as pessoas que foram inspiradas por sua mensagem de fraternidade, esperança e compromisso com um mundo mais justo. Que seu legado continue a iluminar aqueles e aquelas que batalham por uma sociedade melhor para todas e todos.
Depois de semanas atrasado, o salário dos trabalhadores terceirizados dos restaurantes universitários finalmente caiu na conta, informou o Diretório Central do Estudantes (DCE Mário Prata). “Isso foi fruto da mobilização dos estudantes, que em solidariedade aos trabalhadores, realizaram os calotaços no bandejão e colocaram a mão na massa, para defender os direitos daqueles que estão conosco todos os dias. Sem essa pressão, com certeza o atraso seria maior”, informou a representação dos estudantes, destacando a importância da luta pelo fim da exploração dos trabalhadores.
Mesmo assim, no dia 17, o auxílio alimentação e o FGTS ainda não havia sido pago para alguns terceirizados. O DCE informou que continuaria cobrando a empresa Nutryenerge “que não paga seus trabalhadores em dia, mesmo recebendo dinheiro para isso”.
Explica-se: No dia 11, os trabalhadores terceirizados do restaurante universitário paralisaram atividades devido ao atraso no pagamento dos salários. A empresa Nutryenerge – responsável pelo funcionamento do bandejão – informou então que pagaria metade do salário naquele dia e metade na semana seguinte.
Além da solidariedade à luta dos trabalhadores, o DCE cobrou a UFRJ para que garantisse a alimentação dos estudantes e cobrasse da empresa os pagamentos atrasados dos funcionários dos bandejões de toda a universidade.
E os representantes dos estudantes se dividiram nos bandejões para garantir que não parassem. Os estudantes se organizaram e passaram eles mesmos a servir o bandejão.
O DCE organizou ainda no RU Central e na Letras, um Calotaço: “Se a Nutryenergy acha que pode promover a escravidão na UFRJ, nada mais justo que os estudantes sejam solidários aos trabalhadores e deem calote”, disse em nota. O movimento se estendeu para a Praia Vermelha e IFCS.

- Com vantagem confortável sobre adversários, a Chapa 20 – Unidade, Democracia e
- Luta – Sintufrj Participativo ganha eleição e vai dirigir a entidade até 2028.
- A apuração dos votos no auditório do Centro de Tecnologia (CT) – transmitida em tempo real pelos canais do sindicato no Instagram, Facebook e Youtube – durou cerca de quatro horas sem incidentes.
- A posse da nova diretoria executiva e do Conselho Fiscal – também eleito no mesmo pleito – está marcada para 19 de maio.
Vitória com 75% dos votos
TOTAL DE VOTOS: 2763
TOTAL DE VOTOS VALIDOS: 2230
A maioria substantiva dos trabalhadores que foram às urnas para eleger a diretoria do Sintufrj decidiu renovar a confiança no mandato das forças políticas que assumiram a direção do Sintufrj em 2022 e que agora vão cumprir um mandato até 2028.
A Chapa 20 – Unidade, Democracia e Luta, Sintufrj Participativo reproduz a aliança vitoriosa que resultou no êxito há três anos. Desta vez, dois adversários foram batidos: Chapa 30 – Taes na Luta pelo Nosso Futuro, e Chapa 10 – Alternativa de Combate.
A posse da diretoria eleita está marcada para 19 de maio.
A marca da atual gestão que agora se apresenta para um novo período à frente do Sintufrj foi a jornada de lutas que teve na greve de 113 dias de 2024 o seu protagonismo. Esse movimento levado com valentia e mobilização foi o centro de gravidade do mandato.
Essa ação política resultou em conquistas concretas como reestruturação da Carreira com impacto na remuneração, cujo reajuste está programado para os contracheques deste mês — conforme pode ser identificado nas prévias consultadas pelos servidores.
Mas o ímpeto de luta dentro desse processo ficou claro com a manifestação do início da semana exigindo da ministra do MGI, Esther Dweck, que esteve em visita à UFRJ, o cumprimento integral do acordo de greve.
Outro ponto reafirmado pelo mandato agora renovado é o envolvimento com a luta unificada dos demais servidores pela equiparação de benefícios e pela instituição de uma data-base para o funcionalismo.
COMISSÃO ELEITORAL
Coube a Felipe Annunciata, um dos integrantes da Comissão Eleitoral, proclamar o resultado com a vitória da Chapa 20. “E agora vamos tocar a luta da categoria e dos desafios que o Sintufrj tem pela frente”, disse, antes de convocar representantes das chapas para breves pronunciamentos.
Veja o que disseram Sharon Estéfani, Francisco de Assis e Esteban Crescente — coordenadores-gerais eleitos — após a vitória:
A Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4) convida a comunidade da UFRJ para o debate “Carreiras da Educação: o que muda com o Decreto 12.374/2025?”. Será No dia 29 de abril, às 10h.
O encontro, que terá transmissão ao vivo pelo canal da PR4/UFRJ no YouTube, será um espaço para primeiras leituras sobre o Decreto nº 12.374/2025 e a Instrução Normativa nº 122/2025, recentemente publicados pelo governo federal.
A proposta é abrir diálogo sobre as recentes mudanças nas regras que regem o estágio probatório nas instituições federais de ensino, refletindo sobre seus impactos e desdobramentos nas carreiras da educação.
Participam do debate:
• Esteban Crescente – Coordenador Geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTUFRJ)
• Luciana Snaider Ribeiro – Técnica em Assuntos Educacionais na Divisão de Avaliação de Desempenho (DVAVD)
• Maria Walkiria Cabral – Vice-Presidente da Comissão Permanente de Pessoa Docente (CPPD)
• Mayra Goulart da Silva – Presidente da Associação dos Docentes da UFRJ (ADUFRJ)
A mediação será conduzida por Joana de Angelis, diretora da Divisão de Desenvolvimento, Capacitação e Formação Continuada (DVDE).
• Esteban Crescente – Coordenador Geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTUFRJ)
• Luciana Snaider Ribeiro – Técnica em Assuntos Educacionais na Divisão de Avaliação de Desempenho (DVAVD)
• Maria Walkiria Cabral – Vice-Presidente da Comissão Permanente de Pessoa Docente (CPPD)
• Mayra Goulart da Silva – Presidente da Associação dos Docentes da UFRJ (ADUFRJ)
A mediação será conduzida por Joana de Angelis, diretora da Divisão de Desenvolvimento, Capacitação e Formação Continuada (DVDE).
Temos que preservar o estado físico e mental do trabalhador dedicado a esta instituição
É com tristeza que nós, profissionais que atuávamos no Serviço de Saúde do Trabalhador (SESAT) do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), manifestamos a nossa preocupação com o término do trabalho realizado no SESAT, pois a nova estrutura organizacional da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) não possui no seu escopo uma estrurtura nos moldes do SESAT.
Nesse novo cenário, fomos proibidos de fazer o que nos propomos como missão: CUIDAR DE QUEM CUIDA.
Assim sendo, encaminhamos à Direção/Superintendência do HUCFF/Ebserh uma proposta pré-elaborada para a reestruturação do Serviço de Assistência de Urgência aos Trabalhadores do Complexo Hospitalar, embasando-se na premissa e experiência de outras unidades hospitalares universitárias sob a gestão da EBSERH em funcionamento.
O referido documento foi assinado digitalmente e enviado por e-mail à direção, como uma proposta pré-elaborada e que poderá sofrer alterações pelos autores.

Rio, 03-09-24
Foto Elisângela Leite