A Central Única dos Trabalhadores (CUT) condena veementemente a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de aumentar mais uma vez a taxa básica de juros (taxa Selic) dos atuais 12,25% para 13,25% ao ano. Não há outra palavra para caracterizar mais este absurdo do que frustração, pois esperávamos que sob o comando de Gabriel Galípolo houvesse uma reversão neste processo.

Desde o final de dezembro que rentistas, agiotas e seus asseclas no parlamento e nos meios de comunicação pressionam por aumentos sucessivos da taxa Selic. E o fazem em interesse próprio. Falam da inflação dos preços de bens e serviços, mas nenhuma palavra é dita sobre a inflação da dívida bruta do Brasil, que deverá aumentar em torno de R$ 50 bilhões, consumindo mais de dois terços das economias feitas com os cortes nas despesas feitas pelo governo com seu pacote fiscal.

A CUT defende e considera essencial combater o aumento dos preços; entretanto, apenas parte da elevação dos preços tem a ver com o crescimento da demanda. Mais gente está comprando porque houve um crescimento do emprego e das oportunidades de trabalho. Os programas sociais retornaram o que tem possibilitado a um número maior de famílias se inserir no mercado de consumo, especialmente de alimentos e bens de primeira necessidade.

A maior parte da inflação tem origem em outros fatores, tão ou mais relevantes, como a omissão ou fraca atuação do Banco Central no controle do câmbio. A desvalorização do real gera inflação, pois os produtores e comerciantes compensam suas perdas aumentando os preços.  Aumentar ainda mais os juros prejudica o Governo, que vai gastar mais com os juros de sua dívida aumentada, e prejudica o país e a classe trabalhadora, que sofrerá com menor crescimento e mais desemprego.

Aumentar a taxa Selic significa conter o crescimento econômico e a geração de emprego e renda, que tem crescido desde que Luiz Inácio Lula da Silva retornou à Presidência da República. As insistentes declarações do Presidente Lula pela redução da taxa básica de juros, uma das mais altas do mundo, sempre contaram com o imediato apoio da CUT por ser um posicionamento importante para os interesses da classe trabalhadora. Era grande nossa esperança de que a designação de Galípolo para o BC pusesse um fim aos aumentos da taxa básica de juros. Este novo aumento da taxa Selic vai aumentar as despesas do governo com os juros da dívida, vai consumir as economias do pacote fiscal e novas pressões por mais reformas vão ganhar força este ano.

A reconstrução do Brasil, gerando empregos, trabalho e renda não pode se submeter a interesses de banqueiros, especuladores e agiotas, os maiores favorecidos por mais este revoltante aumento da taxa Selic. Reafirmamos a necessidade de interromper medidas de favorecimento aos rentistas que prejudicam a reconstrução do Brasil; a necessidade de iniciativas que reduzam e controlem os preços, que aumentem a produção e reduzam as taxas de juros. Seguindo esse compromisso histórico, a CUT e suas entidades filiadas seguirão vigilantes e atuantes na luta pela redução da taxa básica de juros para que o povo brasileiro tenha trabalho decente e comida no prato.

Se é importante para a economia do país, é uma luta da CUT.

Direção Executiva Nacional da CUT

A Coordenação da Mulher Trabalhadora da FASUBRA-Sindical promoveu reunião virtual, na manhã desta quinta-feira, 30 de janeiro, com dirigentes das diversas entidades de base – reunindo mais de 50 pessoas – para discutir pautas relevantes relacionadas à organização das mulheres no ambiente sindical e planejar ações para o fortalecimento das lutas por igualdade de gênero e melhores condições de trabalho.

Segundo as coordenadoras de Políticas Sociais do Sintufrj Marli Rodrigues e Anaí Estrela, que representaram a entidade, a reunião marcou a retomada do trabalho da coordenação nacional,  da construção do encontro nacional de mulheres e debateu as iniciativas que os GTs locais estão desenvolvendo.

“A iniciativa reforça o compromisso da FASUBRA em criar espaços de debate e articulação, buscando ampliar a participação das mulheres nas instâncias de decisão e na defesa dos direitos da categoria, bem como reforçar a luta pela aprovação da LOA”, informa a Federação em seu site.

Anaí e Marly relataram as iniciativas do Sintufrj e o funcionamento do GT-Mulher, que está ativo e tem desenvolvido várias atividades. As coordenadoras estão trabalhando num calendário de atividades para os próximos meses.

As dirigentes das diversas entidades se comprometeram a enviar sugestões sobre temas para debates regulares no grupo da Fasubra. As coordenadoras do Sintufrj propuseram, por exemplo, a discussão sobre o papel da mulher na direção dos sindicatos, que será também o primeiro tema da reunião do GT.

No encontro que também iniciou a organização do encontro nacional de mulheres, que será realizado entre abril e maio, Rosângela Gomes e Bianca Cristina, da Coordenação da Mulher Trabalhadora, mencionaram a proposta de que, em vez de apenas duas representantes, as entidades possam enviar uma delegação mais expressiva, como contou Marly.

Anaí acrescentou que há proposta de reunir os grupos de Trabalho com mais frequência, por exemplo, reuniões mensais.

8M – É a siga para a data 8 de março, instituída desde 1975, como Dia Internacional das Mulheres, pela ONU e é marcada, como um dia de protesto por direitos e para denunciar a desigualdade e a violência contra a mulher. A ideia surgiu no início do século XX, em meio as lutas feministas por melhores condições de vida e trabalho, e pelo direito de voto.

Cada entidades organizará localmente sua participação. Como de outras vezes, o Sintufrj organizará suas atividades em conjunto com o GT-Mulher e os coletivos de mulheres da UFRJ.

Sintufrj vai levantar demandas da categoria sobre saúde no trabalho e vai cobrar atendimento às demandas apresentadas

Qualidade de Vida e Saúde no Trabalho é o título do projeto que o Sintufrj iniciará em fevereiro, com abrangência em todos os campi e unidades da UFRJ. A proposta foi apresentada pelo GT Saúde da entidade, em reunião híbrida, nesta quarta-feira, 29, e aprovada por unanimidade pelos participantes, após leitura e discussão de cada item do pré-projeto.
A iniciativa consiste na aplicação do questionário padrão do Ministério da Saúde – “de forma humanizada e acolhedora” – com o objetivo de identificar demandas da categoria voltadas para garantir uma vida funcional digna e uma aposentadoria sem adoecimento, em consequência de doenças pré-existentes adquiridas no ambiente de trabalho.
Objetivo
“Os dados coletados serão alinhados pela diretoria executiva do Sintufrj e encaminhados à Coordenação de Políticas de Saúde do Trabalhador da UFRJ, a CPST, para que as providencias necessárias sejam adotadas com o propósito de garantir a qualidade de vida dos servidores no trabalho e na aposentadoria”, resumiu a coordenadora-geral do sintufrj, Laura Gomes, técnica de enfermagem e atuante na área de saúde do trabalhador no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Serviço de Saúde do Trabalhador -Sesat).
Laura é uma das dirigentes do Sintufrj responsável pelo GT Saúde e autora do projeto, que tem como coautores a médica do Trabalho, Dinorah Abdemun (Sesat); o técnico de enfermagem, Guilherme de Souza (Sesat) e Livia Mendes Falcão, enfermeira do HU.
O levantamento será realizado com a ajuda de tablets por voluntários atuantes no GT Saúde e dirigentes do sindicato. Nas visitas do grupo aos locais de trabalho, servidoras e servidores receberão também a nova tabela vacinal como estímulo para que fiquem em dia com a imunização contra doenças que podem ser evitadas com vacinas.

Além de Laura Gomes, participaram da reunião presencialmente dirigentes de várias coordenações (Políticas Sociais, Aposentados e Pensionistas, Comunicação Sindical, Educação e Cultura e Formação Sindical e Administração e Finanças)\; Anai Estrela, Ana Nina, Ana Célia, Carmen Lúcia, Nivaldo Holmes e Carlos Daumas. Coautores do projeto, entre outros companheiras e companheiros contribuíram com propostas de forma on-line. (FOTOS: RENAN SILVA)
. Matéria completa sobre o projeto e as deliberações da reunião do GT Saúde será publicada nas redes sociais e pelo boletim diário do SintufrJ

 Combate ao trabalho escravo, visibilidade trans e solidariedade às vítimas do Holocausto. Esta é uma semana cujo foco é a defesa dos direitos humanos e da dignidade humana

 

Dia Nacional da Visibilidade Trans
Quarta-feira, 29 de janeiro — O Brasil ostenta a vergonhosa posição de país que mais mata transexuais no mundo, como revelam dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). Só em 2023 foram 145 assassinatos. Para estimular o respeito e a tolerância à diversidade, foi instituído o Dia da Visibilidade Trans. Em 2024 a mobilização completou 20 anos.
Atualmente a população trans representa apenas 0.3% das universidades brasileiras.

Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto
Segunda-feira, 27 de janeiro — Poucos períodos da história foram tão tenebrosos quanto a Segunda Guerra Mundial. E um dos símbolos máximos das atrocidades cometidas pelos nazistas é o campo de concentração de Auschwitz, onde mais de 1,1 milhão de pessoas foram exterminadas, a maioria judeus.
Há exatos 80 anos os prisioneiros do campo eram libertados pelas tropas soviéticas, no dia 27 de janeiro de 1945. A data se tornou o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto
Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo
Terça-feira, 28 de janeiro — A data faz referência a um episódio ocorrido em 2004 que culminou com o assassinato de três auditores fiscais do trabalho e um motorista, quando averiguavam denúncias de trabalho escravo em fazendas de Unaí (MG).
Somente em 2023, o Ministério do Trabalho e Emprego resgatou 3.190 pessoas em situação análoga à escravidão, em 598 estabelecimentos urbanos e rurais. Foi o maior número de resgatados nos últimos 14 anos. A região Norte lidera a estatística de ocorrências no país.
Com a Agência Brasil

Reajustes são retroativos a janeiro, mas dependem da aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA). Sintufrj faz campanha pela “Aprovação já” e convoca:  vamos pressionar os parlamentares para aprovação da LOA que vai garantir o cumprimento do acordo e destravar o orçamento.

 

Você faz parte de uma categoria que realizou uma grande greve em 2024 e que conquistou mudanças expressivas na Carreira. Além de um reajuste linear, em 2025, de 9% e, em 2026 de 5% (em abril), houve mudanças na tabela: aumentaram os percentuais da correlação com o nível “E”: A, 36%; B, 40%; C, 50% e D, 61%; o estepe foi para 4% em janeiro de 2025 e vai para 4,1% em abril de 2026. E isso repercute em escala nos salários.

Houve mudanças também no Desenvolvimento: nos percentuais do incentivo a qualificação (IQ, em que cursos de correlação indireta passam a fazer jus ao mesmo percentual dos de correlação direta); na aceleração da progressão por capacitação, e até em um novo incentivo: o Reconhecimento de Saberes e Competências (em 2026), equivalente em valores ao IQ, entre outras.

Antes, a categoria já havia garantido aumento do auxílio-alimentação (de R$ 658 para R$ 1 mil), do auxílio-saúde e do auxílio-creche (de R$ 321 para R$ 484,90).

Parte do acordo formalizada em MP

Os itens do acordo assinado foram discutidos longamente na Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC) do MEC, com entidades, reitores e governo. A comissão formulou uma minuta de projeto de lei (PL) remetida ao Ministério de Gestão e Inovação. Mas, em vez de um PL, o governo publicou a Medida Provisória 1.286/2024, dia 31 de dezembro, que trata de todas as carreiras que tiveram acordos em 2024, com parte dos termos do acordo.

Por que não sai agora?

Mas, se estas medidas valem desde 1º de janeiro, por que não podem vir no salário que sai em fevereiro? É que o pagamento dos reajustes só pode ser feito após a sanção da Lei Orçamentária Anual de 2025 (LOA), que só será apreciada na volta do recesso parlamentar no início de fevereiro. A votação está travada por interesses pouco republicanos de um setor do parlamento que tem usado a aprovação da LOA como barganha na queda de braços com o governo sobre as emendas parlamentares, para atendimento de seus interesses.

O que muda com a MP das Carreiras

Leia em https://sintufrj.org.br/2025/01/o-que-muda-com-a-mp-das-carreiras/

A Fasubra e a CNSC avaliaram a MP que altera a Lei 11.091 nos Artigos 131 a 133 e nos anexos que tratam das alterações no PCCTAE (páginas 382 a 479), entre outras mudanças. Trata da nova estrutura, transformação de cargos para criação dos dois novos cargos amplos, da remuneração e regras de transição para o desenvolvimento.

Mas, para a Fasubra, não reflete o que foi construído na CNSC. Os cargos não contemplam o de Auxiliar de Ensino, excluem a CNSC de qualquer função na regulamentação e não inclui a equivalência do IQ com a RSC; também não há aumento para quem ficou no PUCRCE. E os médicos e médicos veterinários do PCCTAE tiveram reajustes diferentes.

Médicos reagem e Sintufrj cobra

Uma comissão de médicos da UFRJ se reuniu no Sintufrj, no dia 15. Dirigentes do Sintufrj e da Fasubra comunicaram o apoio das duas entidades à cobrança ao MGI da correção da Medida Provisória (MP) nº 1286 para que sejam incluídos nas conquistas do PCCTAE do qual fazem parte.
Leia mais em https://sintufrj.org.br/2025/01/medicos-se-reunem-no-sintufrj-para-discutir-correcao-de-mp/

Campanha entre os encaminhamentos

A Federação orientou que as entidades de base procurem as pró-reitorias de pessoal e solicitem portarias de progressão por mérito e correção do Incentivo à Qualificação (IQ),  (agora todos os cursos são considerados como de correlação direta); sobre a Aceleração por Progressão por Capacitação, que todo servidor abra processo, anexando todos os certificados de capacitação. Orientou ainda a realização de Campanha pela aprovação da LOA junto a parlamentares em cada estado, que o Sintufrj já vem promovendo. Veja o e-mail dos parlamentares em:

https://sintufrj.org.br/2025/01/loa-2025-aprovacao-ja/

Qual a diferença entre o salário de 2023 para 2025 e 2026

As tabelas, inclusive com a evolução da remuneração desde 2023 podem ser consultadas:

No site do Sintufrj

https://sintufrj.org.br/2025/01/mp-de-31-de-dezembro-muda-salario-e-carreira/

https://sintufrj.org.br/2025/01/o-que-muda-com-a-mp-das-carreiras/

Da Fasubra

no link https://fasubra.org.br/geral/nova-tabela-remuneratoria-do-pcctae/

Ou no Jornal do Sintufrj nº 1436

https://sintufrj.org.br/wp-content/uploads/2024/07/Jornal-1436.pdf

Nova tabela

Em janeiro, há 9% de aumento, nova correlação entre os níveis de classificação em relação ao nível e, e aumento do step para 4%. Em 2026, há mais 5% de reajuste e o step passa para 4,1%. Mas quanto isso tudo vai representar?

Para se localizar, o servidor deve verificar, em seu contracheque, a classe e o padrão atual, de acordo com o nível de capacitação.

Localizado na primeira coluna, deve prosseguir na mesma linha, na horizontal, para saber o padrão (reestruturado) e, ao lado, o novo salário.

Um exemplo, da Classe D

Um servidor do Nível de Classificação D, até então no padrão 3 e no nível II de Capacitação (com salário de R$2.991,58) tem novo padrão 4, e salário passa para R$ R$3.408,22. Em 2006 vai ganhar R$ 3.588,97.

E com o novo IQ

Nas tabelas disponíveis nos sites, constam também mudanças para quem tem incentivo à qualificação (indireta, que agora equivale à direta). Por exemplo, se esse amigo agora no padrão 4 do nível D tiver ensino superior, o seu IQ será de 25% e ele passará a ganhar R$ 4.260, 26.

Reunião no MGI dia 23

A Fasubra informou pontos discutidos com os representantes do governo na reunião do GT PCCTAE no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A pauta era o reposicionamento dos aposentados; reabertura do prazo para novas adesões ao PCCTAE e jornada de trabalho para funções regulamentadas.

Embora fosse uma reunião com a equipe técnica, a Fasubra cobrou correção dos erros da MP e a demanda dos médicos e médicos veterinários que tiveram reajuste diferente do PCCTAE. A Federação protocolou documentos no MGI com este teor que também constam do Informe da Direção da Fasubra disponível na página da Federação.

https://fasubra.org.br/wp-content/uploads/2025/01/ID-N%C2%B0-02-DE-JANEIRO-1.pdf

Tudo sendo estudado

O MGI informou que não há possibilidade de revisão da tabela dos médicos e veterinários (Lei nº 12.702/2012) porque médicos e veterinários, com carga horária de 20 horas semanais, recebem a mesma remuneração dos servidores da classe E do PCCTAE, enquanto os com carga horária de 40 horas por semana, recebem o dobro (anexo XLVII da Lei nº 12.702/2012); disse que convocará uma reunião técnica para aprofundamento antes de finalizar o posicionamento do Ministério quando ao Reposicionamento de Aposentados, para entendimento e proposição sobre a reabertura de prazo para opção de adesão ao PCCTAE para quem ainda está no PUCRCE e da jornada de 12 x 60. Quanto a pontos como a jornada de 30 horas e as Cargas Horárias das Profissões Regulamentadas, o MGI ainda não construiu posicionamento.

Novas reuniões – na CNSC do MEC (dias 5 e 6 de fevereiro) e no GT MGI em fevereiro ou março.

GT Carreira trabalhando intensamente

Além de apontar a intensificação da pressão pela aprovação, GT solicitou da Fasubra que questione o governo sobre percentual diferente de reajuste para médicos.

Uma reunião concorrida, presencial e on line, e de trabalho intenso durante toda manhã (e início da tarde) no dia 13 marcou o primeiro encontro de 2025, do Grupo de Trabalho sobre a Carreira (GT Carreira) do Sintufrj. O grupo aprovou uma série de encaminhamos que apontam que o trabalho segue e todo vapor.
Além de debater o novo enquadramento, como se localizar nas tabelas, os reflexos da Medida Provisória e demandas futuras (que serão detalhadas na revista da Carreira), o GT deliberou cobrar da Federação porque os médicos ficaram com percentual diferente dos demais técnicos-administrativos em Educação, pois fazem parte do PCCTAE. 

Outras reuniões vêm se sucedendo desde estão e o grupo se organiza para apresentar o fruto de seu trabalho ao longo do último semestre à categoria em forma de uma publicação que sistematizará as mudanças na Carreira.

Homenagem do Sintufrj aos aposentados e aposentadas

Evento no Espaço Saúde organizado pela coordenação do segmento para marcar o Dia de Aposentados e Aposentadas reuniu dezenas com uma pauta de interesse comum

Fotos: Renan Silva

No Dia Nacional dos Aposentados e Aposentadas, 24 de janeiro, o Sintufrj celebrou com especial atenção a data no Espaço Cultural. Esse dia coincidiu com a primeira reunião do ano onde houve discussão e explicações sobre o momento político, ações judiciais, reposicionamento dos aposentados e esclarecimentos sobre a nova tabela salarial resultante da greve de 100 dias realizada em 2024.
Não faltou o tradicional almoço e o parabéns aos aniversariantes do mês. Na abertura da reunião, a coordenadora da pasta de aposentados e pensionistas que construiu a pauta do evento, Ana Célia da Silva, saudou os participantes destacando o significado o evento e a agenda de atividades já marcadas para fevereiro.
Um terço da base do sindicato, mais de 5 mil filiados, é constituído de companheiras e companheiras que, com a força do seu trabalho, construíram a UFRJ e, nessa condição, contribuíram para a expansão da Ciência e do Conhecimento do Brasil.
A luta por respeito, reconhecimento e dignidade desse segmento da comunidade universitária sempre foi pauta presente no horizonte das ações do Sintufrj.
Não à toa, em atenção ao atendimento particularizado dos companheiros aposentados, a equipe do Escritório Cassel e Ruzzarin que trata das ações coletivas e a equipe do Jurídico do Sintufrj estiveram presentes para esclarecer dúvidas e dar explicações aos aposentados.

Blocos
No primeiro bloco da reunião o coordenador da Fasubra, Francisco de Assis, explicou sobre os ganhos da greve e como se refletia para os companheiros aposentados.
A nova tabela salarial foi minuciosamente destrinchada por Francisco para que cada aposentado possa se localizar e o valor de sua aposentadoria com o reajuste de 9% esse ano. Em sua fala, Francisco ressaltou a relevância dos companheiros aposentados para o movimento dos técnico-administrativos em educação.
No segundo bloco, as advogadas do escritório Cassel e Ruzzarin, Aracelli Rodrigues e Thais Lopes, falaram sobre as ações coletivas. Um balanço do Plano Bresser (26,06%) foi apresentado. São 760 processos que envolvem 3.868 servidores, dos quais 153 processos foram quitados e 757 servidores pagos. Ainda faltam 204 processos para expedição e há 798 servidores com ofício de pagamento.
Assim como Francisco, Aracelli ratificou a importância dos companheiros para o movimento sindical. Ela alertou sobre golpes e explicou as dificuldades enfrentadas nos processos dando como exemplo a insistência da Procuradoria da UFRJ em protelar as execuções.
O coordenador-geral do Sintufrj, Esteban Crescente, por sua vez, fez a observação de que a atual gestão inaugurou o atendimento presencial e diário do escritório Cassel e Ruzzarin na sede do Sintufrj para dar conta das questões individuais dos sindicalizados.
Capacitação
Os cursos de capacitação oferecidos pelo Sintufrj são um destaque na ação sindical da entidade. Eles podem ajudar no aumento da remuneração do servidor por conta dos índices constantes no Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). A coordenadora da pasta de Educação, Helena Vicente, chamou a atenção para os cursos de capacitação e, em especial, o Curso de Patrimônio Cultural que tem proporcionado uma experiência única aos alunos.
“As atividades dos cursos e do Patrimônio Cultural e do Espaço Saúde agregam para nossa qualidade de vida. O Sintufrj tem muito a oferecer a vocês, saúde, conhecimento e dedicação”, sublinhou Helena.

Participantes diversificados

No grupo dos companheiros aposentados temos os participantes assíduos e os esporádicos. A enfermeira Ruth Cabral de Castro, 70 anos, se diz muito atarefada e não tem o hábito de vir as reuniões. Para a reunião dessa sexta-feira, afirma ter feito um esforço e saiu de Jacarepaguá cedo.
“Sou eleitora de Lula. Sei das dificuldades do governo, mas nossos direitos têm que ser reconhecidos. Valeu a pena ter vindo. Obtive muitas informações e vários esclarecimentos”, disse Ruth.
A assistente administrativa Vera Lúcia, 64 anos, costuma participar das reuniões e usufrui do Espaço Saúde. “Procuro participar o máximo que posso. Ano passado vim quase todo o dia para o Fundão por conta do Espaço Saúde. Dou nota 10 para o trabalho do sindicato com os aposentados”, afirmou Vera.
Para as amigas Maria Nazaré, Jupira Lima, Ana Maria de Jesus e Neli Teixeira, a oportunidade de reencontro é um diferencial na reunião mensal dos aposentados.

 

A Fasubra fez uma live de cerca de uma hora, a parir das 18h30, com a participação dos coordenadores Loiva Chansis (Geral) Marcelo Rosa (Relações Jurídica e de Trabalho) e Fátima dos Reis ( da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira), para informar a categoria dos desdobramentos da reunião realizada nesta manhã no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), com a participação de dirigentes da Fasubra e outras entidades integrantes do GT PCCTAE do MGI.

O grupo discutiu temas pendentes do acordo de greve como reposicionamento dos aposentados; reabertura do prazo para novas adesões ao Plano de Carreira dos Cargos Técnicos-Administrativos em Educação (PCCTAE) e jornada de trabalho para funções regulamentadas. A Federação foi representada por Marcelo e  Loiva pela direção e, além de Fátima, Agnaldo Fernandes pela CNSC.
Embora fosse uma reunião com a equipe técnica do MGI, a Fasubra fez cobrança para correção dos erros da MP que inclui demanda dos médicos e médicos veterinários que ficaram de fora das mudanças na Carreira PCCTAE. A Federação protocolou documentos no MGI com este teor. Veja no site https://fasubra.org.br/geral/clique-no-link-abaixo-e-veja-os-documentos-na-integra/

Os temas abordados na Live constarão no Informe da Direção da Fasubra que será disponibilizado nesta sexta-feira, 23, na página da Federação.

Há novas reuniões previstas para dar conclusão aos termos do acordo que ainda estão pendente, cujo prazo final, originalmente de 150 dias, vence em 31 de março. Na CNSC do MEC a reunião será em dois dias 5 e 6 de fevereiro. Em fevereiro ou março (em data ainda a ser marcada) será a nova reunião do GT PCCTAE do MGI.

Assista

AO VIVO: Super Live informativa após a reunião no MGI

Facebook: https://www.facebook.com/292422933062760/videos/622553683787556

Instagram: https://www.instagram.com/sintufrj_ufrj/live/17980878704796333

YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=ZiEBzVkDMg8

 

Direção alerta sobre os desafios para a categoria nesse ano e as lutas urgentes a serem travadas

Na primeira reunião geral de 2025 da direção do Sintufrj e colaboradores foi aprovado uma agenda de atividades. A mobilização para a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) está na ordem do dia. Mesmo com o Congresso em recesso, a orientação da Fasubra é que a campanha de pressão resulte na abordagem de parlamentares para votação e aprovação do orçamento.
Como se sabe, a aprovação da LOA é pré-condição para que a Medida Provisória (MP) que altera remuneração e Carreira dos técnicos-administrativos como resultado do acordo de greve passe a valer.
A mobilização já começa com a reunião dos aposentados nesta sexta-feira, 24 de janeiro (veja matéria neste site). Para quinta-feira, 6 de fevereiro, foi convocada assembleia-geral. Nesse mês haverá uma série de atividades pegando como gancho o carnaval – foram programados um ‘Grito de Carnaval’ e bailinho das crianças.

Veja a mensagem dos coordenadores do Sintufrj à categoria que está nas redes da entidade

O coordenador-geral, Esteban Crescente, iniciou a mensagem:
“Estamos convocando à luta pela aprovação da lei orçamentária anual frente a necessidade que nós temos de efetivar os ganhos econômicos constantes na lei. Os ganhos econômicos estão na medida provisória que foi editada em 31 de dezembro.
Essa medida provisória dá conta de ganhos que vão de 9% a 18% dependendo do nível de classificação, tempo e nível de formação, porém nós temos de cobrar a votação no congresso nacional a partir e fevereiro, que é quando termina o recesso parlamentar.
Temos também de cobrar ao governo os itens que não estão dentro da medida provisória e que na greve negociamos como Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), 30 horas e a aceleração por capacitação. Para isso precisamos nos mobilizar e lutar.”
A coordenadora Ana Mina destacou a saúde do trabalhador:
“Na reunião tratamos do GT Saúde, um importante instrumento de organização da categoria para dar conta de uma política efetiva para os trabalhadores da UFRJ. A valorização do aposentado também é outra política que destacamos como muito importante. E chamamos a atenção para a participação nos nossos cursos de capacitação os quais possibilitam que o servidor possa aumentar seu salário em relação a capacitação.”
E Sharon Rivera, outra coordenadora, chamou a atenção para a agenda de luta:
“Nossa mobilização já começa essa semana com a reunião dos aposentados na sexta-feira, 24 de janeiro. Já no mês de fevereiro teremos o Grito de Carnaval, o Bailinho das crianças, a reunião dos caravaneiros e muitas outras atividades. Umas das principais é a assembleia geral no dia 6 de fevereiro”. (Fotos: Renan Silva).

Reunião entre o Jurídico do Sintufrj e técnico-administrativos do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) realizada nesta quarta-feira, 22, tratou das dificuldades enfrentadas pelos profissionais na relação de trabalho desde a entrada da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Diante do aumento de problemas a direção do Sintufrj vai marcar reunião para cobrar soluções com a direção do HUCFF, a superintendência da Ebserh e a Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4).

Essa é a segunda reunião desde o início da mobilização dos funcionários por cumprimento de direitos iniciada há quatro meses. Um abaixo-assinado com a assinatura de cerca de 150 servidores reivindicando a manutenção dos direitos dos servidores RJU nos hospitais geridos pela empresa (HUCFF, IPPMG e Maternidade Escola) e em defesa da movimentação dos servidores para outras unidades foi encaminhado a PR-4. Desde lá não se chegou a bom termo para se chegar a uma solução e ou dirimir as questões levantadas pelos profissionais.

Para se ter uma ideia o hospital continua com problemas de insumos e setores como o Serviço de Atendimento a Saúde do Trabalhador (Sesat) foram fechados. Profissionais estão afastados por adoecimento e o assédio moral por parte de chefias da nova gestão vem constrangendo os técnico-administrativos do HU. “Nos somos servidores RJU e temos que ter nossos direitos garantidos”, afirma a coordenadora-geral do Sintufrj, Laura Gomes.

No abaixo-assinado os servidores RJU reivindicam, além da garantia de seus direitos, a movimentação para outras unidades da UFRJ; a manutenção do regime de trabalho autorizado pelo Decreto 1590/95; e reivindicam também ações administrativas que importem na proteção dos abaixo-assinados e de todos os servidores públicos lotados nas unidades geridas pela Ebserh na UFRJ, além de não adoção de qualquer ação administrativa que importe em quaisquer retaliação ou perseguição aos abaixo-assinados e aos servidores da UFRJ que manifestem a não aceitação à alteração de exercício para ocupar cargos ou funções na estrutura da Ebserh.

Nesta quinta-feira, 23, às 10h, a Fasubra participará da reunião do Grupo de Trabalho que discute a Carreira dos Técnicos-administrativos em Educação (GT-PCCTAE) no Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).

Essa reunião faz parte da sequência de negociação da Fasubra e do Sinasefe com o governo, cujo objetivo é debater propostas para o aprimoramento da Carreira, valorização profissional,  melhoria das condições de trabalho e reajustes.

Expectativa

Os integrantes da Fasubra na Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC) realizaram reunião preparatória na terça-feira, 21, e quarta-feira, 22, para alinhar as pautas e estratégias que serão discutidas durante as negociações com o governo..

Coordenadores e integrantes da CNSC/Fasubra em reunião preparatória para encontro no MGI

 

A Federação avalia que a reunião com o MGI é uma oportunidade de pressionar para avançar nas demandas pendentes para a  conclusão do acordo de greve, e informa que também serão levadas à mesa de negociação as falhas e faltas da MP 1286/24, que inclui a demanda dos médicos e médicos veterinários.

“A expectativa agora é que o governo federal demonstre compromisso com as demandas dos TAEs e busque soluções reais para os problemas enfrentados, especialmente em um momento de desafios fiscais e administrativos no país”, informa o site da Fasubra.

 

O que a Fasubra levará para a mesa de negociação

Marcelo Rosa Pereira, da Coordenação Jurídica e de Relações de Trabalho da Fasubra e membro titular da CNSC/MEC, explicou que os pontos específicos da reunião desta quinta-feira, 23, serão os seguintes:

. Escala de plantão 12 x 60, que a Fasubra espera que o MGI apresente proposta, conforme compromisso firmado anteriormente;

. A questão das profissões regulamentadas sobre as quais a Fasubra prepara uma minuta (por exemplo: de assistentes sociais, intérprete de libras e fotógrafos que têm jornadas próprias);

. Reposicionamento dos aposentados e reabertura de prazo de opção pelo PCCTAE para quem ainda permanece no PUCRCE; e

. A direção da Fasubra irá apresentar um dossiê com justificativas para a implantação da jornada de 30 horas semanais de trabalho.

Segundo Marcelo Rosa, a Fasubra vai entregar um ofício ao MGI sobre os pontos pendentes da Medida Provisória (MP) e sobre a inclusão de médicos e veterinários nas conquistas do PCCTAE. (Pela MP, essas duas categorias profissionais ficaram de fora do  reajuste do plano de carreira embora sejam TAEs)

O coordenador da Fasubra antecipou ainda que o governo ficou de apresentar muitos dados. “Vamos cobrar o que o governo está nos devendo de informação”, disse Rosa. Ele lembrou que o prazo para fechar todos os pontos pendentes do acordo foi prorrogado até o dia 31 de maio.

Marcelo Rosa, coordenador da Fasubra

 

Pela aprovação imediata da LOA!

De acordo com Marcelo Rosa, a Fasubra orientou as entidades de base a seguirem o exemplo do Sintufrj e cobrarem das bancadas estaduais no Congresso Nacional, a aprovação imediata da Leia Orçamentária Anual (LOA). Inclusive lembrando aos parlamentares que o governo cumpriu até agora todos os prazos, só falta agora o Parlamento aprovar a LOA.

 

Campanha do Sintufrj

O Sintufrj lançou em suas redes sociais uma campanha pela aprovação da Lei Orçamentária Anual LOA), porque a Medida Provisória condiciona os efeitos financeiros das mudanças em vigor desde 1º de janeiro na tabela à entrada em vigor da nova LOA.

A Fasubra reforça a urgência na aprovação da lei, explicando que o atraso na definição do orçamento impacta diretamente o funcionamento das instituições federais de ensino, comprometendo desde o pagamento de bolsas estudantis até a manutenção das instituições.

“A educação pública precisa de investimentos garantidos para continuar cumprindo seu papel social e desenvolvendo a ciência, a tecnologia e a inclusão no Brasil. A indefinição orçamentária ameaça a qualidade dos serviços prestados à comunidade acadêmica e à sociedade, como um todo. Exigimos que o Congresso Nacional cumpra seu dever e aprove a LOA, já! Não aceitaremos cortes nem retrocessos! A educação pública precisa de respeito e valorização!”, reafirma o texto publicado pela Fasubra.