FOTOS: RENAN SILVA 

A partir de segunda-feira, 21, a rotina de trabalho em alguns setores de unidades da UFRJ ficará menos pesada. É que 53 recém-concursados assumirão seus postos de trabalho na universidade. A recepção aos novos técnicos-administrativos em educação nesta sexta-feira, 18, pela Pró-Reitoria de Pessoal (PE4) e o Sintufrj foi com o auditório do Inova lotado, no Parque Tecnológico. Vários familiares compartilharam o momento de formalização da contratação dos servidores.

“Fiz dois concursos antes para a UFRJ e não fui aprovada, mas passei no terceiro. Um alívio, uma felicidade”, afirmou a enfermeira materno-infantil Priscila Oliveira. Ela reassumirá a mesma função que exerceu por nove anos na Maternidade Escola como extraquadro. Na mesma unidade ela fez sua residência, em 2013.

Priscila Mendes assumiu o cargo de assistente administrativa. Moradora de Campo Grande, estava desempregada e sua entrada na UFRJ foi muito comemorada por ela e também pelos familiares, que fizeram questão de acompanhá-la na cerimônia: Josimar, o marido, João Pedro, o filho de 7 anos, e a mãe, Arlinda Mendes. “Quero contribuir para o crescimento da universidade e me sentir feliz”, almeja a nova servidora.

Charles Canto, 55 anos, também tinha muito a comemorar. Há quatro anos trabalhava na Maternidade Escola como extraquadro, agora volta para a mesma função, enfermeiro obstetra, mas como servidor concursado. “Estou muito feliz. São 12 anos de espera, porque entrei na unidade em 2013 para fazer residência, trabalhei como terceirizado, sai, voltei como extraquadro e agora retorno definitivamente. A Maternidade Escola é a nossa casa”, falou emocionado.

Boas-vindas do Sintufrj

As boas-vindas do Sintufrj às companheiras e companheiros pelo coordenador-geral da entidade, Esteban Crescente, foi uma aula de história sobre o sindicalismo no Brasil e no resto do mundo capitalista. Mas o destaque foi a participação da categoria organizada pelo sindicato nos movimentos por mudanças na sociedade, em benefício dos trabalhadores assalariados em geral e nas lutas por direitos e em defesa das instituições públicas de ensino e saúde com a prestação de serviços de qualidade para toda a população.

Um resumo das conquistas da greve de 113 dias dos técnicos-administrativos, encerrada em junho, situou os novos servidores na luta atual pelo cumprimento integral do acordo assinado com o governo. “A partir de janeiro, dependendo do padrão salarial, da formação de cada um e de tempo de carreira, teremos reajustes entre 14% e 34%”, antecipou Esteban. “A reestruturação da nossa carreira e do Reconhecimento de Saberes e Competências, o RSC, que não tinha no serviço público, foram conquistas muito importantes que garantirão ganhos econômicos futuros. Mas ainda falta muito a conquistar, como a data-base e a reposição de todas as nossas perdas salariais acumuladas por sete anos sem nenhum reajuste, nos governos Temer e Bolsonaro”, explicou o coordenador.

Importância da sindicalização  

“A ditadura civil-militar proibiu o servidor público de ter sindicato. O objetivo era controlar os trabalhadores e impedir o fim dessa realidade opressora. A nossa identidade como técnico-administrativo em educação foi uma conquista do movimento sindical na década de 1980, porque atuamos na assistência, mas de caráter acadêmico e formativo”, informou Esteban para a maioria dos recém-chegados que assumirão postos nas unidades de saúde da UFRJ.

As coordenadoras Marli Rodrigues, Laura Gomes, Anai Alves e Ana Mina complementaram as informações sobre a estrutura e os benefícios oferecidos aos sindicalizados ao Sintufrj e seus dependentes. Na área jurídica, de convênios, cursos preparatórios para mestrado e doutorado e de capacitação, que contam para a progressão e alteram os salários. Entre outras prestações de serviços.

“Com o desconto no contracheque de contribuição de apenas 1% mensal você fortalece o sindicato e toda a categoria na base. Vocês e seus filhos, esposa ou marido desfrutarão do Espaço Saúde, que é uma academia completa e com terapias alternativas, e programas voltados para o emagrecimento e controle de mal-estar físico”, disse Laura.

Foi projetado um vídeo que mostra a estrutura do Sintufrj.

Presteza

A eficiência e presteza dos técnicos-administrativos da PR4 se repetiu em mais essa recepção aos novos concursados. Ao todo 53, a maioria enfermeiros e médicos paras os hospitais, institutos,  Maternidade Escola e o Núcleo de Doenças Infecciosas.  Mas tem também assistente administrativo, eletricista, engenheiro, pedagogo, administrador, contador, auditor e técnico em assuntos educacionais. Servidores esses que irão para o Colégio de Aplicação (Cap), Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), entre outras unidades.

A recepção  aos novos servidores é organizada pela coordenadora de Dimensionamento e Desenvolvimento de Pessoal, Rejane Barros, Joana de Angelis, diretora da Divisão de Desenvolvimento, Alessandra Sarkis, diretora da Divisão de Movimentação, Jacarla Rogério, diretora da Divisão de Dimensionamento, Brenda Guimarães, diretora de Admissão, e Carolina Martins e Alisson Alves assistentes da Divisão de Admissão e de Dimensionamento, respectivamente.

COORDENADORES DO SINTUFRJ apresentam a entidade aos novos funcionários da universidade. Um kit com edição do jornal, cartilha de convênio, ficha de filiação foi entregue a cada um dos novos trabalhadores
AR DE SATISIFAÇÃO de novos servidores diante dos desafios na UFRJ
EXPECTATIVA foi outro sentimento visível em quem vai assumir novas funções depois da vitória em concursos
NA FORMALIZAÇÃO DA POSSE, atenção a todas as informações institucionais e sindicais

O Sintufrj participou nesta quinta-feira, 17, da reunião  preparatória convocada pela CUT-Rio para organização do G20 Social. O objetivo é ampliar a participação social e assegurar que novas vozes sejam ouvidas pela Cúpula do G 20. O encontro do G20 acontecerá dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro.

Os sindicatos cutistas reunidos na sede da Central, deliberaram pela realização de uma grande marcha, no dia 16 de novembro, no centro do Rio de Janeiro. O objetivo é reforçar as grandes prioridades do G20: combate à fome, pobreza e desigualdade;  desenvolvimento sustentável (nas dimensões econômica, social e ambiental) e reforma da governança global.

A entidade foi representada pelo colaborador da gestão sindical, José Calos Xavier. Marisa Araújo, militante da base também estava presente.

O que é o G20

O G20, ou Grupo dos Vinte, é um fórum de cooperação econômica internacional que reúne 19 países, mais a União Africana e a União Europeia. O objetivo do G20 é debater temas para o desenvolvimento socioeconômico global e o fortalecimento da economia internacional.

O G20 foi criado em 1999, em resposta à crise financeira global, e surgiu como substituição ao G33. As reuniões do GT são chamadas de cúpulas e acontecem anualmente.

MARISA ARAÚJO E JOSÉ CARLOS XAVIER na reunião da CUT para a organização do G20 Social
REPRESENTANTES DAS ENTIDADES SINDICAIS CUTISTA na reunião

 

O hall da Biblioteca do Horto Botânico do Museu Nacional ficou movimentado na manhã desta quinta-feira, dia 17 com mais uma edição do “Sintufrj tira dúvidas”, em que profissionais de diversos setores do Sindicato, ao lado de coordenadores da entidade, prestam informações e esclareceram dúvidas sobre ações judiciais, direito trabalhista, direito civil, insalubridade, abono de permanência, convênios, entre outros assuntos de interesse da categoria.

Ao lado do banner que anunciava a ação no Museu entre 10h e 14h, estavam lá, divididos em mesas para atendimento ao público, advogados do Departamento Jurídico (Civel e Trabalhista), do escritório de assessoria jurídica, do setor de Convênios e de Planos de Saúde, o assessor para Segurança do Trabalho do Sintufrj, e uma profissional do Espaço Saúde que realizou auriculoterapia (técnica terapêutica de estímulo a pontos específicos da orelha para tratar diversos problemas de saúde). Juno deles, os coordenadores Nivaldo Holmes, Sharon Caldeira, Esteban Crescente, ao lado de apoiadores e militantes, também orientavam os sindicalizados e informavam as ações políticas, distribuindo o Jornal do Sintufrj.

O Sintufrj Tira-dúvidas já esteve nos campi da UFRJ na Praia Vermelha, em Duque de Caxias atraindo atenção e elogios dos sindicalizados. A proposta de levar esta pequena caravana de serviços às unidades é deixar a entidade mais próxima da categoria. Segundo o coordenador de Nivaldo Holmes, a próxima edição está prevista para dia 31, em Macaé. O seguinte, no IFCS. “A ideia é atender, da mesma forma, outras unidades distantes e fazermos esse “Tira-Dúvidas” quinzenal”.

“O Sintufrj Tira-Dúvidas é extremamente importante para chegar na categoria, principalmente nos campi mais avançados, nos campi isolados. A assembleia na semana passada (no dia 10, no Museu e simultânea com auditórios de outros campi) foi extremamente importante. Os servidores pediram para ter mais assembleias aqui, porque fica difícil chegar ao Fundão. O principal intuito é aproximar o sindicato dos servidores que precisam de seus trabalhos. Quando a gente vem para as unidades mais afastadas, consegue que nossos colegas tenham consciência do que o sindicato pode fazer por eles”, avaliou a coordenadora Sharon Menezes.

O que você acha da iniciativa?

Carlos Rodrigues, taxidermista do Departamento de Vertebrados, servidor da UFRJ há 15 anos, fez questão de dar um depoimento sobre uma conquista que ele e um grupo de colegas obtiveram com o apoio fundamental do Sintufrj. “Foi algo excepcional. Houve uma ameaça de redução do percentual da insalubridade (em 10%). Isso não fazia jus. Trabalhamos com química muito pesada, químicos controlados, como o arsênico e outros, utilizado na conservação de pele de animais taxidermizados para exposição e coleção científica. Mas fomos informados que nosso percentual seria reduzido, uma atitude equivocada. Fomos até o Sindicato, conversamos com advogados e o assessor de segurança no trabalho, Rafael Bohrer, que se dispôs prontamente a nos ajudar. O Sindicato conseguiu derrubar esta ação. Hoje temos esse voto de gratidão por conta desse processo. E não fui o único beneficiado, mas todo setor de Taxidermia (são sete na UFRJ, no Museu e no Nupem)”, contou.

Wander de Oliveira Siqueira (blusa quadriculada vermelha), servidor da UFRJ desde 1976, chefe da Seção de Pessoal, buscava atendimento para resolver questões relativas ao plano de saúde. Ligado à entidade desde a época em que era uma associação de servidores, ele vê o sindicato como sua casa. Acredita que tem o papel de quando necessário tecer críticas, mas acredita que, sem o Sindicato, a categoria ficaria órfã, tanto para questões políticas, como as negociações com o governo quanto para serviços como os planos de saúde. Acha este tipo de plantão muito bom, assim como toda ação que aproxime a entidade da categoria. Só acha que é necessária mais divulgação para que mais pessoas acessem os serviços.

Antônio Carlos Lima, assistente em administração da Biblioteca, buscava informação sobre ações judiciais. Sobre a ação do sindicato, comenta: “Olha, eu gostei. Como eu não tenho tempo, facilita muito esse grupo de ações e nas instituições. Pelo menos todos que vão passando, pessoas apressadas, como eu, pode parar por 10 minutos, não é? E graças a Deus, eu consegui a minha informação. Muito bacana. E outra coisa, a gente não tem tempo de ir ao sindicato. Há muito tempo e eu não consigo ir lá. Agora, vieram bater na minha porta e é ótimo!”

Fabiano Castro, auxiliar de administração com ênfase em atividades culturais, é do Núcleo de Atendimento ao Público. Como tantos outros colegas na época do incêndio do museu, além da consternação pela perda do patrimônio cultural irreparável, sofreu também um revés na sua atuação profissional já que o atendimento ao público havia sido suspenso. Ele também elogia a iniciativa da entidade de organizar plantões nas unidades. “Estive durante a greve muito contato com o pessoal do Sindicato, é ótimo que venham a unidade. E o que eu puder fazer para ajudar, eu faço. Porque era uma relação muito distante do sindicato, sempre estava isolado, e conseguimos essa proximidade com o sindicato”.

“Eu acho maravilhoso”, elogiou Uiara Gomes, técnica em restauração do Departamento de Geologia e Paleontologia, há 13 anos na UFRJ.  “A gente aqui no Museu fica um pouco isolado do Fundão. Então, quando tem essas atividades do Sindicato aqui, é ótimo. Não precisamos sair tanto de nossa rotina no trabalho e conseguimos ter acesso a esses serviços que o sindicato oferece, inclusive do Espaço Saúde. A gente acaba vivendo na correria do dia a dia então é bacana quando o sindicato vem, seja para tirar dúvidas seja para uma assembleia aqui. Quem sabe não conseguimos um polo do Espaço Saúde Aqui?”, sugere a sindicalizada.

1º de Novembro de 2024

Das 17h às 21h

Espaço Cultural do Sintufrj

Com flashback

 

Suspensão do edital sobre eleição da CIS reabre o debate sobre as propostas da representação dos trabalhadores sobre as regras do pleito

Fechando os dois dias de paralisação pelo cumprimento integral do acordo de greve, um ato no Parque Tecnológico onde ficam setores da administração central, na quarta-feira (16) protestou por eleições legítimas da Comissão Interna de Supervisão, importante instância institucional prevista na lei da Carreira, responsável pela execução e fiscalização do PCCTAE.

A última e única eleição da CIS da UFRJ tem mais de 20 anos e recentemente a Pró-Reitoria de Pessoal lançou um edital com erros e que desconsiderou os anseios expressos em assembleia da categoria –  como a votação livre para todos os técnicos-administrativos, aposentados e pensionistas em todos os candidatos, embora se defenda a representação de cada nível de classificação na comissão.

A PR-4 também ignorou recursos para que o documento fosse revisto e levou o Sintufrj a questionar a legitimidade do processo.

Na terça-feira, 15 de outubro, a Reitoria anunciou a suspensão do edital que estabelecia regras para eleição da Comissão. Com isso, o processo eleitoral está zerado e a representação dos trabalhadores na comissão eleitoral vai apresentar propostas de acordo com o que foi decidido na assembleia da categoria.

Mais detalhes na próxima edição do Jornal do Sintufrj

MANIFESTAÇÃO DOS SERVIDORES no Parque Tecnológico na área onde estão instalados o comando administrativo da universidade

A Reitoria da UFRJ anunciou nesta terça-feira, 15 de outubro, a suspensão do edital que estabelecia regras para a eleição da Comissão Interna de Supervisão da Carreira (CIS). Como se sabe, a publicação do edital agora suspenso sem que ele traduzisse o diálogo com os representantes dos trabalhadores provocou indignação manifestada na recente assembleia da categoria. Para esta quarta-feira, às 9h, está marcado um protesto no Parque Tecnológico que tem como motivo específico a CIS e na luta mais geral a mobilização para garantir que o governo cumpra o acordo de greve.

“Tudo que está escrito aí é verdade”. A afirmação foi feita pelo superintendente geral do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), Amâncio de Carvalho, aos coordenadores do Sintufrj em reunião convocada por ele, nesta terça-feira, 15, após o ato realizado pela manhã, na entrada principal da unidade.

Amâncio se referia ao conteúdo do panfleto que os dirigentes sindicais distribuíram aos pacientes e seus familiares, denunciando as cinco últimas medidas adotadas pelos gestores do hospital nomeados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Há mais de 100 dias a Ebserh é responsável pela administração do Complexo Hospitalar da UFRJ, que inclui o HUCFF, a Maternidade Escola e o Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG).

Cobrança e justificativa

O panfleto “Ebserh diz não aos pacientes e adoece profissionais do HU” denunciava atitudes postas em prática pelos gestores contra os servidores RJU e usuários do hospital. O Hospital Universitário da UFRJ é uma das mais importantes unidades de ensino na área da saúde do país e referência no SUS para tratamento de doenças de alta complexidade.

Além de Amâncio de Carvalho participaram da reunião com os dirigentes do Sintufrj Laura Gomes, Esteban Crescente, Ana Mina e Vander Araújo, e o coordenador da Fasubra, Francisco de Assis, o superintendente executivo, Marcos Freire, e o chefe da Divisão de Gestão de Pessoas, Leandro Costa Lima. Eles responderam item a item elencados no panfleto da entidade.

“A falta de informação complica num hospital desse porte, com três mil funcionários. Principalmente num momento como este de transição. Temos falha na comunicação”, admitiu Amâncio para justificar alguns equívocos de interpretação em decisões tomadas que, segundo ele, estão ocorrendo. Como o denunciado no panfleto sobre a proibição de encaminhamento médico de um paciente em tratamento no hospital para outra especialidade, caso haja necessidade. Só por via do Sisreg (sistema de regulação do acesso a uma unidade de saúde do SUS).

Segundo os gestores da Ebserh, cada situação tem que ser bem analisada, porque pelas regras gerais do SUS se um paciente apresenta outra patologia deve se submeter ao Sisreg, podendo ser atendido em outra unidade hospitalar. Mas, o HUCFF tem seu Núcleo Interno de Regulação, que segue as regras do governo federal, mas adaptadas à sua realidade, e a Ouvidoria, que pode ser acionada para resolver problemas gerados por má interpretação.

Insumos

“É verdade sobre a falta de insumos, conforme consta no  panfleto”, confirmaram os gestores. Eles explicaram que algumas licitações são desertas (vazias), por conta do preço baixo ou porque as empresas não estão mais produzindo o produto. “A solução imediata foi ativar mecanismos legais de empréstimos para reposição de oito dos 10 medicamentos em falta para cobrir 20 dias”, informaram. A UFF e o hospital da Unirio atenderam a demanda do HUCFF.

Novas licitações estão em curso de acordo com estimativas dos fornecedores em relação ao custo. Além desse problema, a Ebserh não tinha acesso a senhas para dar continuidade ao pregão, uma função que era exercida em sua maioria por trabalhadores extraquadro. Mas quase a totalidade dos 840 já foram dispensados.

“O HU é o que mais faz pregão no Estado do Rio. Temos licitação para mais de seis mil itens. A prioridade são os medicamentos. Esperamos abastecer o estoque até março. E a falta de insumos não vai mais acontecer”, disse Amãncio.

Sesat

A coordenadora Laura Gomes expôs a situação atual do setor e defendeu a continuidade do trabalho com a reposição de profissionais. Mas o fim do Serviço de Atendimento à Saúde do Trabalhador do Hospital Universitário (Sesat) não foi descartado pelos gestores da Ebserh.

Por enquanto, somente terá continuidade o atendimento de emergência aos profissionais do hospital, já o acompanhamento ambulatorial os gestores anteciparam que não têm como garantir. Tanto Amâncio como Marcos Freire se comprometeram a se reunirem com as chefias do Sesat para definir a situação.

Antes, porém, pretendem saber quais são as atribuições da CPST (Coordenação de Políticas de Saúde do Trabalhador). Eles entendem, por exemplo, que exames periódicos nos trabalhadores do HUSFF é tarefa da CPST.

Avaliação

Os gestores concordam que a avaliação dos servidores RJU do hospital não pode ser feita por profissionais da Ebserh. “Somos concursados da UFRJ cedidos para a Ebserh. Quem tem que dizer pra gente o que se deve cumprir é a universidade. A Ebserh tem que reconhecer que o Sintufrj é o interlocutor dos trabalhadores RJU. E o AvaDes (avaliação do desempenho dos servidores técnico-administrativos) tem que ser feita por trabalhadores do RJU”, afirmou Amâncio.

Essa demanda, segundo ele, está na pauta do GT de Trabalho, formado por servidores RJU e contratados pela Ebserh para atuar na transição administrativa em processo no hospital. “Essa fase de transição é complexa, mas tem espaço de negociação com o sindicato”, respondeu Amâncio em relação a demanda levada pela direção sindical sobre os inúmeros pedidos de transferência para outra unidade. No momento, saída só por permuta, embora o chefe da Divisão de Gestão de Pessoas, Leandro Costa Lima, tenha sinalizado para as coordenadoras Ana Mina e Laura Gomes ouvi-las para atender aos casos mais urgentes.

“Às vezes, uma troca de setor já resolve a situação do servidor que está trabalhando num local onde não se sente bem, o oprime”, observou Ana Mina.

Reunião deliberativa

Ficou acertado que haverá o mais breve possível uma nova reunião dos gestores do HUCFF com o Sintufrj para pontuar soluções para as reivindicações da categoria, e de acompanhamento das mudanças administrativas que ainda serão postas em prática. (FOTO: RENAN SILVA)

*Mais Ebserh na edição 1442 do Jornal do Sintufrj.

DIRIGENTES DO SINTUFRJ E DA FASUBRA com o comando da Ebserh em reunião no HUCFF

 

 

Museu Nacional
Quinta-feira, 17 de outubro, das 10h às 14h
• Dejur: advogados cível e trabalhista
• Assessoria: representante do escritório que cuida das ações coletivas
• All Care: apresentação de planos oferecidos
• Convênio: apresentação de opções de serviços oferecidos
• Direitos: esclarecimentos acerca de adicionais ocupacionais

O 1º dia de paralisação dos técnicos-administrativos em educação da UFRJ em defesa do cumprimento integral do acordo de greve, nesta terça-feira, 15, o Sintufrj realiza mobilização e panfletagem na entrada principal do Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) denunciando para a população as práticas nocivas adotadas pela gestão da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) – em prejuízo dos pacientes e dos profissionais da unidade hospitalar. A luta em defesa do HU, dos seus trabalhadores e das centenas de pessoas atendidas diariamente na unidade de saúde se incorpora a outra frente de batalha: em reunião plenária, a Fasubra aprovou proposta de paralisação nesta terça-feira, dia 15, e quarta-feira, 16, num movimento nacional para pressionar o governo que ameaça recuar de pontos do Acordo de Greve. Hoje, terça-feira, a partir das 15h, tem manifestação no Buraco do Lume com participação do Sintufrj: Educação Pública na Rua (Fotos: Renan Silva).

 

14 de Outubro de 1925, há 99 anos nasceu Horácio Macedo: professor de Química, ex-reitor da UFRJ e militante e dirigente do PCB.
Horácio foi reitor da UFRJ durante a redemocratização nos anos 1980, quando revolucionou o cargo de reitor, fazendo uma gestão lado a lado com os trabalhadores e estudantes.
Horácio Macedo também foi um militante das causas sociais, foi uma das referências do Movimento Nacional em Defesa do PCB e de sua reconstrução nos anos 1990, sendo um dos seus principais dirigentes.