A edição de 2023 do Seminário de Integração dos Técnicos-Administrativos em Educação (Sintae/UFRJ) já está sendo elaborada. A novidade é que o XI Sintae será em formato de grupos de trabalho. A realização do evento ocorrerá de  27 de novembro a 1º de dezembro, no modo virtual e presencial.

Os GTs terão o propósito de aprofundar a discussão em torno de determinados eixos temáticos e temas de interesse da categoria. Técnicos-administrativos de quaisquer instituições pública de ensino superior (federal, estadual ou municipal) podem enviar proposta de GT.

A submissão de propostas de GT deverá ser feita exclusivamente pelo e-mail sintae@pr4.ufrj.br até 22 de junho. No dia 29 serão divulgadas as temáticas aprovadas de GTs e o edital de trabalhos do XI Sintae.

No edital divulgado pela organização consta que a coordenação do GT deve ser constituída por dois técnicos-administrativos em educação, preferencialmente vinculados a instituições de diferentes regiões do país. Os proponentes devem enviar por e-mail, os nomes completos com instituição e indicar a opção de modalidade (presencial ou virtual) para a realização do GT. Cada proponente pode submeter apenas 1 (uma) proposta (mais detalhes no edital).

Trabalhos para o XI Sintae

https://conferencias.ufrj.br/index.php/sintae/SINTAE11

Submissões de trabalhos e inscrições de autores: até 20/8/2023.

Divulgação dos trabalhos aprovados e da programação final: 15/9/2023.

UMA DAS IMAGENS INSTITUCIONAIS usada para promover o Sintae de 2022

Mais de mil delegadas e delegados de todo país estiveram presentes num dos maiores e mais importantes Congressos da Fasubra, o XXIV Confasubra, entre os dias 17 e 21 de maio, em Brasília, e ali, ao eleger a nova direção (2023 a 2026), a categoria pôde comemorar algo histórico na organização da entidade nacional: três mulheres estão, pela primeira vez, à frente da coordenação-geral. Cristina Del Papa (coordenadora-geral do Sindifes, na primeira coordenação-geral da Fasubra) Ivanilda Oliveira Silva Reis (Sintur-RJ) e Loiva Isabel Marques Chansin (Assufsm).

Preparando-se para assumirem a coordenação nesta quinta-feira, 1º de junho (a posse de toda direção será na próxima plenária) as três dirigentes, com robustos históricos de militância sindical e social, discorreram sobre perspectivas para este novo mandato e como se sentem aquelas que inauguram essa fase histórica na entidade (o perfil e respostas das coordenadoras estarão na próxima edição).

Mulheres na direção

Em maio de 2017, a  coordenação da Mulher Trabalhadora – representada por Eurídice Almeida e Ivanilda Reis – prestou homenagem a todas as coordenadoras mulheres da Direção Nacional da Fasubra, desde 1984. Lembraram a primeira coordenadora mulher, Vânia Galvão, da Ufba, uma referência na área da educação. Depois, se seguiram outros nomes como Leia Olivera, Janine Teixeira e, na atual gestão, Vânia Gonçalves. Mas sempre compartilhadas com homens. Agora, não.

“Realmente esse é um momento histórico mesmo. Há duas mulheres também na Coordenação de Administração e Finanças (Márcia Abreu e Melissa Campos). Então, na cabeça da Fasubra, são cinco mulheres!!! Guerreiras que não chegaram aonde estão sem uma trajetória individual. E guerreiras, além de tudo, porque são mulheres no movimento sindical, mães, negras, brancas, LGBT, e, espero que façamos história mesmo. Temos diversos grupos políticos e o diálogo será sempre o que irá nos pautar para fazer uma política excelente para nossa categoria, contando com este governo muito mais democrático”, disse Cristina.

“Chego na coordenação-geral consciente da importância do que represento para as mulheres que estão em suas bases, lutando todos os dias, enfrentando desafios de fazer a luta nos espaços majoritariamente masculinos. Então, ter à frente da Federação três mulheres é um recado de que a luta está valendo a pena. É um momento histórico para a federação”, reconhece Ivanilda, destacando no entanto: “Não temos ilusão: seremos muito mais cobradas porque estamos numa sociedade machista, racista e LGBTfóbica. Mas saberemos dar resposta com nosso trabalho, com nossa verdade, nosso respeito e responsabilidade”.

Loiva concorda: “Sabemos o quanto lutamos para ocupar nossos espaços e agora, pela primeira vez com três mulheres à frente da Federação é um grande desafio. Sabemos que o machismo ainda impera e é uma expectativa podermos fazer um bom trabalho, respeitadas as divergências que obviamente existem. São três coletivos que tem sua forma de pensar. Mas que possamos conduzir a base da categoria, com mais de 100 mil trabalhadores e trabalhadoras, com bastante eficiência e firmeza  Serei muito rigorosa sempre em atender o que o que nossa categoria quer, acima de qualquer interesse político partidário”.

Conjuntura

As coordenadoras apontam alguns dos desafios da conjuntura, como o projeto do arcabouço fiscal, adulterado no Congresso a ponto de colocar amarras que podem prejudicar o servidor, em particular no momento de buscar avanços na Carreira e salariais.

Integrante da base da UFRJ, Francisco de Assis é o novo coordenador da pasta de Comunicação.

Quem é quem

Nas demais coordenações, a representação feminina tem sido mais frequente e, nesta gestão, há muitas companheiras.

Confira em fasubra.org.br/geral/confira-a-nova-direção-nacional-eleita/

 

CONGRESSO. Imagem da mesa da sessão de encerramento do congresso histórico da Fasubra. Nova diretoria assume hoje

Integrante da base da UFRJ, Francisco de Assis é o novo coordenador da pasta de Comunicação.

Quem é quem

Nas demais coordenações, a representação feminina tem sido mais frequente e, nesta gestão, há muitas companheiras.

Confira em fasubra.org.br/geral/confira-a-nova-direção-nacional-eleita/

“A carreira é uma das principais pautas do movimento dos trabalhadores técnico-administrativos em educação.

O PCCTAE, após 18 anos de vigência, requer aperfeiçoamentos. Neste Congresso, as teses apresentadas pelos diferentes coletivos, se olhadas em conjunto, revelam um amplo diagnóstico e indicam possíveis alternativas para que tais aperfeiçoamentos ocorram. A importância e a emergência deste tema exigem encaminhamentos imediatos para que a categoria tenha uma proposta que, sendo coerente com o que historicamente defende, responda à realidade atual, nela contemplando de forma isonômica e equitativa aposentados e ativos, com menos ou mais tempo de serviço. Ao longo de nossa história de lutas, a FASUBRA sempre foi protagonista na criação e proposição de projetos de carreira, dando origem às conquistas do PCSBV – Plano de Cargos e Salários, Benefícios e Vantagens, em 1985; ao PUCRCE – Plano Único de Classificação e Remuneração de Cargos em Empregos, em 1987; e ao PCCTAE – Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, em 2005.

Tais conquistas tiverem origem em estudos e proposição de um Grupo de Trabalho de Carreira (GT-Carreira), que funcionou de 1984 a 2007. Após um longo período de truculência e de falta de diálogo nos governos Temer e Bolsonaro, estamos em um novo momento. Nele o aperfeiçoamento da carreira e a possibilidade de recolocá-la na pauta de negociações com o Governo demandam um esforço imediato, articulado e contínuo do movimento para tenhamos propostas que, validadas pela categoria, orientem a Direção Nacional no processo negocial.

Assim, o XXIV CONFASUBRA delibera por: (1) recriar o GT-Carreira, composto por servidores indicados pelas entidades base; e (2) encarecer que as entidades de base recriem/fortaleçam os seus respectivos GT-Carreira e indiquem seus representantes no GT nacional. Em seus estudos o GT deverá: (1) ter como ponto de partida o que foi apontado nas teses trazidas para este Congresso, mas não se limitando a estas, tanto no que respeita a aspectos a melhorar quanto à possíveis alternativas de solução para cada um desses aspectos, e (2) oferecer alternativas de melhoria da carreira no curto, médio e longo prazos, considerando as urgências da categoria e oportunidades de negociação.

Considerando a urgência de se ter propostas de aperfeiçoamento da carreira, encarecemos às entidades de base que, preferencialmente, indiquem para o GT nacional, servidores que tenham conhecimento sobre o tema.

Caso a Direção Nacional da FASUBRA entenda pertinente, poderá convocar plenária para dar os encaminhamentos necessários sobre as propostas apresentadas pelo GT-Carreira, com vistas a subsidiar o processo de negociação com o Governo.

A primeira reunião do GT – Carreira da FASUBRA deverá ocorrer até o final do mês de junho de 2023.”

Chapa 10 – Movimento Luta de Classe MLC e Unidade Classista UC

Chapa 20 – Travessia e TAEs.

Chapa 30 – Vamos a Luta, Trabalhadores da Luta Socialista TLS, Combate Sindical e Coletivo Base.

Chapa 40 – Central dos Trabalhadores Brasileiros – CTB

Chapa 50 – Unir e Ressignicar.


informativo-pr4-encceja-2023-servidor

A Fasubra Sindical participou na tarde desta quinta-feira (25) da apresentação da minuta do “Protocolo da Mesa Nacional de Negociação Permanente”, em reunião no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI)

As entidades das trabalhadoras e dos trabalhadores do serviço público vão poder apresentar propostas ao protocolo. O prazo para enviar colaborações será até o dia 12/6.

Uma nova reunião será realizada no dia 21/6 e, após acordo do texto entre governo e entidades, o protocolo será publicado no DOU – Diário Oficial da União. O novo secretário de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho do Ministério de Gestão e da Inovação (SGRPT/MG), José Lopez Feijóo, participa do encontro.

Intelectuais apontam que alterações propostas por relator podem dificultar execução de políticas sociais prometidas em campanha e, se aprovadas, podem amordaçar o Planalto

Publicado por Teia Digital

Fonte: Revista Fórum

Um grupo de 90 economistas e intelectuais ligados à Federação Psol-Rede no Congresso Nacional assinou um manifesto contra o texto final do Arcabouço Fiscal. O objetivo é alertar que a proposta será prejudicial para a implantação das promessas de campanha do Governo Lula e que precisa ser melhorada.

“Não faz sentido que as novas regras fiscais reproduzam argumentos fiscalistas. O Brasil não está prestes a quebrar. Dezenas de países em desenvolvimento mundo afora convivem com déficits fiscais sem que isso represente um bloqueio ao crescimento da economia nacional. Mais que isso: as medidas necessárias à reconstrução do país exigem pesado investimento do setor público, especialmente num momento em que a criminosa política de juros do Banco Central – agora autônomo – torna mais atraente a compra de títulos da dívida pública em detrimento do investimento produtivo. Assim, as novas regras fiscais não podem servir para criar uma camisa de força ao novo governo”, diz um trecho do manifesto.

Entre as medidas incluídas pelo relator, Claudio Cajado (PP/BA), no novo Arcabouço Fiscal – e que o grupo critica – estão a definição de novas punições em caso de não cumprimento das metas de controle dos gastos, que incluem bloqueios para reajuste de servidores e novos concursos públicos.

“Além disso, o relator incluiu o FUNDEB e o piso da enfermagem nos limites fiscais. Para o mercado, quanto mais amarras às políticas sociais, melhor. Impor ao governo sucessivos superávits primários, num momento em que o país mais necessita de investimentos, depois da devastação bolsonarista, é um equívoco grave. É preciso alterar de forma estrutural a proposta formulada pelo relator, obstando que sejam aprovadas medidas que impeçam o cumprimento das promessas de campanha do presidente Lula”, explica um outro trecho do manifesto.

Os autores buscam deixar claro que o texto não é uma posição oficial da bancada, mas uma iniciativa de parlamentares e intelectuais ligados ao Psol e à Rede que avaliam com preocupação as mudanças que o parlamento propôs ao marco fiscal. Para os signatários, é urgente “enfrentar as ofensivas do mercado, que defendem a criminalização da política econômica”.

Em outras palavras, avaliam que caso o risco de travar os investimentos públicos em setores de interesse público se concretize, o governo pode perder popularidade por não entregar promessas de campanha que versam sobre o atendimento de necessidades básicas da população. “Queremos e precisamos que o governo Lula dê certo! Para isso, ele não pode frustrar as expectativas de mudança. Só assim afastaremos de vez o fantasma do retorno da extrema direita ao poder”, finaliza o manifesto.

 

ARCABOUÇO REVISTA FORUM

Quem assina

Glaucia Campregher – UFBA

Denise Lobato Grntil – UFRJ/Instituto de Economia

Caio Vilella- UFRJ

Jose luis Fevereiro – Instituto por Direitos e Igualdade

José Celso Cardoso Jr – Ipea

Juliana Nascimento – PUC/SP

Victor Leonardo Figueiredo Carvalho de Araujo – Faculdade de Economia/UFF

Daniel Negreiros Conceição – UFRJ e IFFD

Renata Lins – Doutoranda do IE/UFRJ

Walter Shima – 4P/UFRJ

Arlindo Villaschi – AVF Foudarion

Matías Vernengo – Bucknell University

FABIANO ABRANCHES SILVA DALTO – UFPR

Pedro Rossi – Unicamp

Claudia Soares – Unila

Daniel Senna Dias – UFJ

Patrick Galba de Paula – Universidade Federal Fluminense

Bruno Rodrigues Pereira – UFRJ

Jaime Rodrigues – Aposentado

Bruno Fetter Kolecza – UFRJ

Tiago Seixas Prata da Fonseca – UNICAMP

Felipe Francisco da Silva – UFRJ

Fernando D’Angelo Machado – Sindecon-Rj

Jackson de Andrade – Instituto de Economia/Unicamp

David Deccache – Universidade de Brasília

Nathalie Beghin – Pessoa física

Henrique Pereira Braga – Ufes

Paulo Henrique Furtado de Araujo – Universidade Federal Fluminense

Elaine Rossetti Behring – Grupo de Estudos e Pesquisas do Orçamento Público e da Seguridade Social UERJ

André Saldanha Goellner – Universidade Federal Fluminense

Edla Hoffmann – UFRN

Dean Baker – Center for Economic and Policy Research

Evilasio Salvador – UnB (Universidade de Brasília)

Francisco Mata Machado Tavares – GESF

Vinicius Brandão – Universidade Federal Fluminense

Ricardo Fagundes da Silveira – Instituto Justiça Fiscal

Leonardo Berliner – UFRJ

Grazielle Custódio David – Unicamp

Alejandro Fiorito – Universidad Nacional de Moreno

Cleusa Aparecida da Silva – CASA LAUDELINA de Campos Mello – Organização da Mulher Negra

ADEMIR TORRES – CDDH Dom Tomás Balduíno de MARAPÉ ES

Juan Carlos Moreno Brid – UNAM

Robert Pollin – University of Massachusetts Amherst

Julia Bustamante Silva – IE-UFRJ

Maria Mello de Malta – UFRJ

Gennaro Zezza – Università di Cassino, Italy

Vitor Hugo Tonin – Cresol São Paulo

Bianca Vieira de Matos – Universidade de Brasília

Matheus Yoshikawa Stachissini – UFRJ/Biotec-Maricá

Maria Cristina MarcuzzoSapienza – Università di Roma

Ignacio Perrotini – UNAM

Um dia após a Câmara dos Deputados aprovar o projeto do “novo” Arcabouço Fiscal, diversos sindicatos de servidores do Rio de Janeiro realizaram ato público no Buraco do Lume, centro da cidade.
Falas e panfletagem marcaram a mobilização. “Esse ato é contra o projeto de arcabouço fiscal e pela auditoria do sistema da dívida pública, que para nós é a alternativa a esse arcabouço que só serve ao capital financeiro e não a população”, anunciou o coordenador-geral do Sintufrj, Esteban Crescente.
O dia 24 de maio foi marcado por atos em todo o país contra o Arcabouço Fiscal, que está pior do que o Teto de Gastos de Michel Temer.
O projeto segue agora para o Senado e os trabalhadores prometem muita luta para barrar a proposta.

No domingo, 21, a Fasubra encerrou o seu XXIV Congresso, elegendo nova diretoria que tomará posse na próxima plenária. A próxima edição do Jornal do Sintufrj trará as principais deliberações desse encontro nacional de trabalhadores das universidades brasileiras.

 

Na reunião de base com servidores do Centro de Letras e Artes (CLA) na manhã desta terça-feira (23) foram  repassadso informes do XXIV Confasubra encerrado no último domingo (21). O debate com os trabalhadores do Centro – que reúne quatro unidades da universidade – também teve como pauta a luta contra assédios no cotidiano nos locais de trabalho. Na próxima reunião marcada para 10h do dia 5 de junho haverá eleição de delegado de base.