Falta policiamento nos perímetros do Instituto de Ginecologia, IFCS e FND no Centro da Cidade. Sintufrj vai cobrar reitoria no Conselho Universitário desta quinta, 14:

O Grupo de Trabalho Parentalidade e Equidade de Gênero da UFRJ (GTPEG) já concluiu sua proposta de resolução alternativa a aprovada pelo Conselho Universitário (Consuni), em julho de 2021(nº 09/2021), que flexibilizou as atividades de ensino e trabalho remoto emergencial e de forma temporária, para alunos, professores e técnico-administrativos no papel de cuidadores durante a pandemia. 

“Mas, enquanto não for aprovado o novo texto pelo Consuni, continua valendo para os três segmentos da comunidade Universitária o que determina a Resolução 09/2021”, disse a coordenadora do Sintufrj e representante da categoria no colegiado, Joana de Angelis. 

A coordenadora do GT, Sabrina Ferreira, informou que a proposta de alteração da Resolução 09/2021foi enviada à Reitoria na semana passada, e depois de um processo de discussão, o texto deverá ser enviado à Comissão de Legislação e Normas do Consuni. Somente após isso será pautado para apreciação do plenário. O que ela espera ocorra o mais breve possível.

Avanço

O GT Parentalidade e Equidade de Gênero foi criado em dezembro de 2020 pela Reitoria, com a finalidade de propor ações destinadas à promoção da igualdade de gênero no âmbito da UFRJ. Entre suas atribuição está a discussão e proposição de políticas de apoio à parentalidade, especialmente, para docentes, técnico-administrativas e discentes da Universidade.

Sabrina aponta o avanço que a criação do GT representou para a UFRJ: “A gente avançou em algumas questões de reconhecimento dos cuidadores da UFRJ e esperamos que isso caminhe para frente e de forma positiva”.

Entende-se por cuidadores, segundo o GT, servidores(as) da UFRJ, docentes e técnico-administrativos em Educação, que possuam filho, filha ou guarda de menor, com idade inferior ou igual a 12 anos. E pessoas diretamente responsáveis pelos cuidados de pessoas idosas ou com deficiência ou transtorno mental (em qualquer idade). 

Sabrina é professora do Instituto de Química e embaixadora do Parent in Science — movimento que surgiu com o intuito de levantar a discussão sobre a maternidade e paternidade dentro do universo da ciência do Brasil. 

Alguns pontos

A nova proposta pensada para a situação de retomada plena da atividade presencial, busca olhar para a questão da parentalidade para além daquelas decorrentes da pandemia. “Eram questões que já existiam, mas ficaram mais em pauta por conta da pandemia. Enviamos um documento pensando nisso, de forma a contemplar uma situação normal entre aspas, mas num futuro que a gente espera seja próximo, e que não tenha mais um vírus ameaçando a gente”, explica Sabrina.

O conteúdo é dividido em capítulos referentes a docentes, técnico-administrativos e discentes. No caso dos primeiros, um dos aspectos importantes refere-se à possibilidade de interrupção da rede de apoio do cuidador por qualquer eventualidade. De forma que, neste caso, este tenha a flexibilização da presença e possa ficar em trabalho remoto, porque não teria quem acompanhe a pessoa de quem é cuidador, seja idoso ou criança.

No caso dos discentes há questões mais específicas, como a possibilidade do professor aceitar o atestado apresentado pelo cuidador, porque teve que levar, por exemplo, o filho ao médico, para isenção de faltas, realização de segunda chamada de provas ou entrega de trabalhos.

Questionário 

O GTPEC, em parceria com a Coordenação de Políticas de Saúde do Trabalhador (PR-4), propõe que todos os servidores preencham o formulário para formação de perfil quantitativo sobre servidores cuidadores na UFRJ. O objetivo é obter dados para subsidiar a construção de políticas institucionais em relação às pessoas cuidadoras, além de obter um perfil para elaboração de estratégias de prevenção e promoção à saúde do trabalhador. Os dados de identificação não serão acessíveis ao GTPEG ou a CPST, garantindo anonimato de acordo com LGPD. O link é: https://formularios.macae.ufrj.br/gerenciador/formulario/novoFormulario/41

O GT está elaborando também um questionário para mapear os estudantes cuidadores. A iniciativa é voltada para a formulação de políticas, por exemplo, para suprir a falta de licença maternidade ou paternidade para este segmento na UFRJ.

Contatos do GTPEG: instagram.com/gtpeg.ufrj/ e parentalidade@reitoria.ufrj.br

 

 

Nesta primeira semana de retorno presencial na UFRJ, o dia a dia de servidores e estudantes teve problemas. Enormes filas se formaram nos restaurantes universitários e os ônibus internos circularam lotados. O Sintufrj recebeu reclamações da categoria. 

Nesta quarta-feira, 13, o prefeito da UFRJ, Marcos Maldonado, circulou pela Cidade Universitária para verificar os problemas. Apesar de as equipes da Prefeitura Universitária ter passado a limpo a infraestrutura dos campi, a segurança e o transporte, não foi possível evitar os transtornos.  

Explicações

De acordo com o prefeito, é natural que haja maior procura dos ônibus internos, principalmente nos horários de pico — pela manhã, na hora do almoço e no fim da tarde – com a universidade voltando ao seu ritmo normal, mesmo com a redução para oito minutos dos intervalos entre eles.    

Maldonado iniciou seu tour pelo campus às 14h e, por telefone e o whatsapp, conversou com a redação do Jornal do Sintufrj. “Esses dois (ônibus) internos [apontou para a foto] estão vazios. Mas é lógico que no horário de pico estará lotado”, previu. O prefeito também abordou um motorista da linha 485 — uma empresa de ônibus que atende a comunidade universitária e sempre foi muito criticada por atrasos e superlotação. “Estou com o rodoviário Dimitrius e ele confirmou que o 485 está circulando de 15 em 15 minutos e de 10 em 10 minutos na hora do rush”, disse.  

Segundo o prefeito, os profissionais da Prefeitura estão trabalhando para atender à comunidade universitária da melhor forma possível. “Estou aqui, na Faculdade de Letras, e o ônibus interno está vazio agora. Mas, pela manhã, teremos aquele horário de pico. Isso é o Rio de Janeiro. O mesmo acontece com os coletivos que param no BRT e os trem também. Nem se os intervalos entre os ônibus internos fossem de cinco minutos deixariam de circular lotados nas horas de maior demanda”, disse Maldonado. 

Sobre os ônibus intermunicipais, o prefeito informou que solicitou às Secretarias Municipal e Estadual de Transporte o aumento de oferta de ônibus de todas as linhas que circulam no  Fundão. Na quinta-feira, ele constatou que o Caxias Para ilustrar que as empresas estão atendendo as autoridades, ele o Caxias circulava com intervalos de 15 minutos. 

Bandejões lotados

Quanto às filas quilométricas nos bandejões de estudantes e servidores, a coordenadora-geral do Sistema Integrado de Alimentação da Superintendência Geral de Gestão, Renata Machado, não quis falar com o Jornal do Sintufrj. Ela in dicou que enviássemos um e-mail para a assessoria de comunicação da Reitoria. 

Na quinta-feira, na hora do almoço, a cena que se via pelos corredores do Centro de Ciências da Saúde (CCS) era de estudantes com marmitas sentados pelo chão.

 

 

Valor anual de verbas do SUS que governo Bolsonaro repassou para o Ministério da Defesa bateu o recorde da série histórica, de 2013 a 2021. Na Câmara, deputado coleta assinaturas para CPI do Viagra

Publicado: 13 Abril, 2022 – 11h08 | Última modificação: 13 Abril, 2022 – 11h46 | Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz

 

 

O ex-presidente vai receber dos dirigentes a Pauta da Classe Trabalhadora, documento unitário das centrais aprovado na Conferência da Classe Trabalhadora 2022 (Conclat-2022), em 7 abril

 

 

 

Ameaças foram feitas por mensagem postadas no site do PT. Delegado aponta para tentativa de criminalização da esquerda

Felipe Mascari Rede Brasil Atual |
O inquérito foi aberto a pedido do advogado de Lula Cristiano Zanin – Pablo Vergara

O delegado divisionário da Delegacia de Crimes Eletrônicos do Deic, Laércio Ceneviva Filho, determinou a instauração de inquérito policial para apurar ameaças de morte ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O inquérito vai ser aberto após uma petição do advogado Cristiano Zanin.

Uma pessoa que se identifica como Luiz Carlos Prestes enviou ao site do PT as mensagens que provocaram a investigação. À GloboNews, o delegado indicou se tratar de uma tentativa de incriminar a própria esquerda.

Nas mensagens, de 24 de março, 5 e 7 de abril, o autor diz ainda que vão ser as pessoas do próprio partido que irão matar Lula. E que a morte vai acontecer no estado de São Paulo (“talvez no interior”) e ainda neste ano. O petista é pré-candidato à Presidência da República e lidera os cenários da disputa ao cargo, segundo todas as pesquisas eleitorais.

Ataques em outdoor

Além reagir às ameaças de morte, o PT também ingressou com três representações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O partido denunciou outdoors que veiculam “propagandas difamatórias” contra o ex-presidente Lula. A legenda afirma que o ato configura “propaganda eleitoral extemporânea e por meio vedado”.

Uma das representações trata de três outdoors em Divinópolis-MG, que, segundo o PT, exibem imagens de Lula com a frase: “Nós aqui odiamos este ladrão comunista. Fora maldito”. Outra questiona uma placa em Rondonópolis (MT), com a mensagem: “Rondonópolis – MT: Aqui esse bandido é reconhecido com ‘O Traidor da Pátria’ Fora… Maldito”. Um “movimento conservador” assume o patrocínio à instalação do outdoor.

A terceira reclamação denuncia o patrocínio de outdoors em Imperatriz (MA). O PT reivindica a remoção dessas propagandas pelos seus responsáveis e dos posts na internet que dão visibilidade aos outdoors. A sigla também apresentou notícia-crime com pedido de instalação de inquérito policial, na Polícia Civil de Mato Grosso, para apurar a veiculação de outdoors em Rondonópolis e a prática dos crimes de injúria, difamação, ameaça e associação criminosa.

Alckmin também na mira

O presidente do PSDB, Bruno Araújo, fez críticas duras ao seu ex-colega de partido Geraldo Alckmim, que será vice na chapa de Lula. De acordo com o blog da jornalista Bela Megale, de O Globo, durante um jantar na última segunda-feira (11), em São Paulo, com cerca de 20 empresários do Grupo Esfera, Araújo afirmou que Alckmin terá uma participação “absolutamente irrelevante” na campanha de Lula.

Ele também chegou a dizer que o virtual pré-candidato a vice na chapa de Lula correrá “risco de vida” se andar pelo interior de São Paulo. “Na campanha, eu garanto, será absolutamente irrelevante a participação dele. No Nordeste ele não teve 1%, não vai fazer nada.  No interior de São Paulo, não pode andar, porque corre risco de vida”, disse o presidente tucano.

Em coluna no UOL, o jornalista Reinaldo Azevedo criticou a fala do tucano. E classificou o que pode ser entendido também como ameaça de morte como “incompatível com a democracia e a civilidade política”. “Como Araújo está obviamente criticando Alckmin, tratando-o como se tivesse feito algo impróprio, vê-se que considera o seu assassinato um desdobramento possível, quem sabe até lógico”, escreveu.

 

 

Balanço do Centro Feminista de Estudos e Assessoria mostra que muitas propostas visam piorar a situação das mulheres

Thayná Schuquel | Brasil de Fato | Cataguases (MG) |
Congresso Nacional propõe novas leis sem considerar adoção de políticas públicas – Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

No ano passado, poucas propostas legislativas contribuiram significativamente para uma maior igualdade de gêneros, segundo o balanço anual sobre as proposições legislativas no campo de interesses das mulheres, feito pelo Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea). O estudo, “Mulheres e Resistência no Congresso Nacional – 2021”, foi apresentado nesta quarta-feira (13).

“Ao observarmos o conjunto dos projetos, chamou atenção o fato de que grande parte trata de ações pontuais ou tem semelhanças com propostas já em tramitação. Também parece haver pouco diálogo com o Executivo para garantir a implementação de políticas públicas”, diz o relatório.

O levantamento indica que o tema “violência contra as mulheres” foi destaque em 2021, com 244 projetos apresentados, de um total de 555. No entanto, o Cfemea diz que esses textos, em sua grande maioria, são desarticulados de proposta de políticas públicas e pouco auxiliam efetivamente as pautas necessárias à população feminina.

“Esse foi um ano de retrocessos nas agendas mais estruturais. Embora não tenhamos nenhum grande retrocesso na legislação, na prática a vida das mulheres está pior. Cresceram a miséria e o desemprego, afetando principalmente mulheres negras. No entanto, o Congresso parece não estar preocupado com isso”, pontua o documento.

Aborto

O balanço destaca as tentativas de mudança na legislação sobre o aborto, a maioria no sentido de restringir ainda mais os casos em que é permitido – anencefalia, risco de vida para a mulher ou em decorrência de violência sexual. Em 2021, foram 26 projetos tratando do tema.

Entre as propostas apresentadas no tema do aborto, o subtema “criminalização e punição” é o primeiro da lista, com 10 projetos no total. Seguido por “normas, portarias e notas”, com 6 propostas; “direito à vida desde a concepção”, com 5 projetos; “reafirmação do direito ao aborto”, com 4 projetos; e “agitação e propaganda contra o aborto”, com 1 proposta.

“O quadro de propostas não é nada favorável às mulheres. São projetos que aumentam as penas do crime de aborto, criminalizam quem fizer ‘campanhas de incentivo ao aborto’, tornam obrigatória a apresentação de Boletim de Ocorrência para realização de aborto decorrente de violência sexual e proíbem qualquer forma de manipulação experimental, comercialização e descarte de embriões humanos”, aponta o relatório.

Em 2021, foram apresentados 77 projetos tratando de saúde das mulheres. O subtema gestação e parto se destaca, com 37 projetos noticiados, seguidos de saúde menstrual (23) e câncer de mama (11).

Os projetos sobre gestação e parto tratam principalmente do direito a licenças (8), assistência pré e pós-natal (7) e prioridade para gestantes na vacinação contra a Covid-19 (7).

Perspectivas para 2022

Em ano de eleição, o documento prevê um cenário de problemas. “Haverá aumentos de casos de violência política, perseguição de mulheres jovens, de negras e LGBTI+s candidatas”, diz o texto.

O relatório também estima que, nos próximos anos, caso o país continue sendo governado por Jair Bolsonaro (PL), a invisibilidade das pautas autonomistas, que lutam pelo direito à vida das mulheres e da população negra e indígena, tende a crescer, colocando muitos desafios às minorias.

“Seguiremos atuando para que o aumento da representação feminina negra seja para candidatas compromissadas com as pautas feministas antirracistas e dos direitos humanos, que atuem em defesa da democracia e contra todas as formas de opressão”, conclui o relatório.

Edição: Rodrigo Durão Coelho

 

 

A assembleia do Sintufrj para discutir os rumos da Campanha Salarial, nesta quarta-feira, 13, reafirmou o estado de greve da categoria pela recomposição salarial de 19,99% e aprovou:

  • Adesão ao calendário de Jornada de Lutas proposto pela Fasubra;
  • Encaminhar orientação à Fasubra para que esta convoque, o mais rápido possível, uma plenária nacional para discutir sobre uma data para deflagração de greve; e
  • Realização de uma assembleia-ato do Sintufrj no dia 28 de abril, data apontada pela Federação para realização de paralisação (onde for possível), em defesa da recomposição salarial de 19,99%. Nesta assembleia a categoria construirá a pauta de reivindicações interna para levar à Reitoria.

Calendário da Fasubra para o mês de abril:

De 18 a 22 – Realização de ações de mobilização nos locais de trabalho.

De 25 a 29 – Vigília de terça a quinta-feira, das 11h às 13h, em Brasília, e mais ampliada na semana de 25 a 29 de abril.

De 25 a 29 – Jornada de Lutas nos estados e reforço da vigília em Brasília.

Dia 28 – Dia Nacional de Paralisação em defesa da   recomposição salarial (onde for possível).

A indignação só cresce entre os trabalhadores técnico-administrativos pela postura do presidente Jair Bolsonaro em se negar a negociar com as entidades representativas dos servidores públicos federais, a pauta emergencial, cujo principal item é a reposição da inflação acumulada nestes três anos de governo Bolsonarista. Há cinco anos as categorias do funcionalismo federal que participam da campanha salarial unificada estão com os salários congelados.

13 DE ABRIL. Assembleia decide caminhos do movimento nas escadarias do CT

Na assembleia desta quarta-feira, 13, às 10h, nas escadarias do Centro de Ciências da Saúde (CCS) os trabalhadores da UFRJ se reúnem em assembleia para discutir os rumos das campanhas salarial e Fora Bolsonaro. São cinco anos de salários congelados com o poder de compra engolido diariamente pelo aumento do custo de vida e pela inflação galopante. Nos três anos de governo Bolsonaro as perdas inflacionárias chegaram a quase 20%.

Uma nova jornada de lutas neste mês de abril movimenta os servidores públicos que vêm cobrando uma resposta do governo para a reposição salarial emergencial de 19,99%. Nas próximas duas semanas haverá vigília no Ministério da Economia, em Brasília, e atos nos estados para culminar no dia 28 de abril com paralisação nacional pela reposição emergencial já. 

Como Bolsonaro não quer negociar com a massa do funcionalismo e não respeita os servidores a mobilização segue com vistas à construção da greve unificada do funcionalismo, sendo esse o caminho apontado pelo Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais), do qual a Fasubra faz parte. 

Recursos existem para que o governo atenda a reivindicação de reposição salarial emergencial do funcionalismo. Só no ano passado, a arrecadação federal cresceu 17,3%. Além disso, as contas públicas tiveram um superávit de quase R$ 65 bilhões. Em contrapartida, despesas de pessoal tiveram uma redução de cerca de R$19 bi sob o discurso de ‘contingenciamento’ pregado pelo governo.

Servidores

Segundo informações da imprensa que cobre o governo, o Planalto trabalha com três caminhos em relação aos servidores.

1- Reajuste linear de 4% a 5%

2- Dividir o orçamento aprovado de R$ 1,7 bilhão apenas para a área de segurança e servidores de carreiras típica de estado; 

3- Conceder novo auxílio emergencial no valor de 400,00 reais; 

A direção da Fasubra alerta que esse balão de ensaio só está presente internamente no Palácio do Planalto, e traz divergências com o ministro da Economia: “Guedes mantém posição contrária em atender as reivindicações dos SPF. Portanto, não há nada de concreto.”

Greve segue em construção

As entidades que compõem o Fonasefe avaliaram em sua reunião dia 8 de abril, que apesar do crescimento na campanha salarial e com algumas entidades em greve, o patamar de mobilização e organização não é suficiente para garantir uma greve unificada forte dos servidores públicos federais. 

A direção da Fasubra, por sua vez, em sua avaliação reforça que para forçar o governo a atender à reivindicação do funcionalismo é preciso uma forte greve unificada dos servidores. E segue na construção deste movimento paredista unificado e na construção da greve do setor da educação, com Andes e Sinasefe que realizarão nova rodada de assembleias para definir a posição sobre a deflagração da greve. Na base da Fasubra quatro entidades já se encontram em greve, seja por pauta específica, seja pela pauta dos servidores públicos federais.

Calendário Fasubra/Fonasefe

18 a 22/4 – Realizar ações de mobilização nos locais de trabalho.

25 a 29/4 – Nas próximas duas semanas vigília de terça a quinta das 11 às 13h no Ministério da Economia, em Brasília. Jornada de lutas nos estados e reforço da vigília em Brasília.

28/4 – Dia Nacional de Paralisação em defesa da recomposição salarial emergencial.

 

Assista o vídeo: https://fb.watch/clHvBu7JjF/

 

 

 

Neste segundo dia de retorno presencial na Cidade Universitária, a comunidade reviveu um pouco as dificuldades do dia anterior: grandes filas nos restaurantes universitários do Fundão e ônibus cheios, principalmente nos chamados horários de pico. A enorme fila causada pelo grande intervalo de saída dos ônibus da Linha Del Castilho-Fundão, do Shopping Nova América, revelou o tamanho da encrenca para quem tem que chegar à Cidade Universitária.

Mas as adversidades não abatem o entusiasmo de
Bruna Tavares, 18 anos, caloura, feliz com o fato de estar ingressando na UFRJ. “Eu sou apaixonada pela área da educação, então é tudo muito bom. É tudo novo para mim”. 

Mas ela não deixa de reclamar do transporte. “É realmente muito lotado, tanto para chegar ao Fundão quanto o circular (interno)”, diz ela, que mora na Ilha do Governador. “No horário de pico, hoje mesmo, estava muito cheio. Estamos na Semana de Integração e tenho que chegar às 8h, mas minhas aulas começarão mais cedo, às 7h30”, disse a jovem.

No primeiro dia de Fundão (segunda-feira, 11) ela conseguiu almoçar, depois de 40 minutos de espera na fila do bandejão da Letras. Mas nesta terça a aula acabou ao meio-dia, e com a fila muito grande (“disseram que estava demorando uma hora”) e ela não conseguiu refeição. 

Parte readaptação, parte aumento da demanda

Parte disso, na visão do Diretório Central dos Estudantes, pode ter a ver mesmo com o processo de readaptação inerente ao retorno. Mas, certamente, também, com o aumento da demanda: há uma quantidade enorme de estudantes nestes espaços, muitos pela primeira vez no modo presencial, e não apenas os calouros. E toda essa gente precisa se adaptar, conhecer horários e itinerários DCE levou a questão dos ônibus à Prefeitura Universitária. 

A entidade dos estudantes comemora a instalação de mais um bandejão (onde era o Burguesão) no CT, mas pede a ampliação desta política, por exemplo, com a distribuição de quentinhas em locais como a Reitoria, para diminuir as filas.