Com o apoio de várias instituições, entre as quais o Sintufrj, o Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM) e o Museu da Maré, a convite do Museu da República, inauguraram na tarde desta segunda-feira, 20 de março, início do outono, a exposição Marielle Marés.

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania Silvio Almeida, artistas expositores, ativistas e familiares de Marielle – brutalmente assassinada ao lado de Anderson Gomes – estiveram presentes.

As telas ficarão disponíveis para visitação, no 3º andar Museu da República, até o dia 21 de maio (confira serviço completo no final desse texto).

De acordo com os organizadores, a exposição segue um roteiro de narrar a história de Marielle Franco “através do rico acervo  salvaguardado graças ao trabalho desenvolvido pela equipe do Museu da Maré, responsável também pela curadoria coletiva da exposição”.

Estão expostos a porta do gabinete de Marielle quando vereadora, placas da Rua Marielle Franco e telas dos artistas plásticos Marcondes Rocco, Pâmela Couto Di Alencar, Flávio Vidaurre, Will Barcelos e Marcela Cantuária, como informa o texto dos curadores.

Na abordagem política, os organizadores de Marielle Marés afirmam que A exposição também é um convite “ao não esquecimento. As memórias compartilhadas de forma sensível e criativa se convertem em potentes instrumentos de denúncia e resistência!” (AS FOTOS NAS QUAIS APARECE O MINISTRO FORAM CEDIDAS PELO CEASM)

 

Serviço: Exposição: Marielle Marés

Duração: 20 de março a 21 de maio de 2023

Visitas: Terça a sexta, das 10h às 17h; sábado e domingo, das 11h às 17h (não é necessário agendar visitas)

Local: Museu da República (Palácio do Catete) – Rua do Catete 153, Rio de Janeiro Contatos: 55 21 3868-6748 (fixo), 98529-9886 (ligação e Whatsapp); contato@museudamare.org.br

MINISTRO SILVIA ALMEIDA cumprimenta familiares da Marielle na inauguração da exposição na tarde desta segunda-feira
MINISTRO AO LADO de uma das telas em homenagem a Marielle
NA EXPOSIÇÃO. Dirigentes do Sintufrj na Museu da República

Aula inaugural dos cursos do Sintufrj –  uma das frentes mais importantes da ação do sindicato – debate a formação dos trabalhadores.

“Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante”. A frase do educador e pedagogo Paulo Freire, marcou o discurso da superintendente geral de Gestão de Pessoas Karla Simas, na aula inaugural dos cursos de capacitação, cursos preparatórios para mestrado e doutorado e oficinas do Sintufrj, na manhã desta segunda-feira, 20, no Espaço Cultural do Sintufrj.

Representando a Pró-Reitora de Pessoal (Maria Tereza Ramos), Karla compôs a mesa ao lado de Rita Anjos, superintendente geral de Desenvolvimento de Carreiras, em palestra sobre a importância do desenvolvimento, formação profissional para a Carreira dos servidores.

A atividade, prestigiada por alunos de diversos cursos, foi conduzida pelos coordenadores de Educação. Cultura e Formação Sindical do Sintufrj Edmilson Pereira e Helena Alves.

Saudação dos coordenadores

Edmilson lembrou o papel dos cursos, de ampliar saberes, e enriquecer o conhecimento do trabalhador, com um diferencial: quem ainda não alcançou todos os níveis da Capacitação, tem a possibilidade de conquistar benefícios financeiros.

Helena manifestou a satisfação da gestão em oferecer os cursos “que têm logrado muito êxito, inclusive com a aprovação de alunos para cursos de mestrado”, disse ela, reiterando que os cursos repercutem em avanço na Carreira.

O coordenador-geral Esteban Crescente lembrou que os cursos levam à subida de níveis por Capacitação. E que com o novo governo, alcançou-se novo patamar. Além do percentual de reajuste de 9% para maio, haverá uma mesa específica com o governo em que se irá reivindicar a ampliação dos direitos como as progressões por mérito e qualificação. E convidou a todos para a reunião do GT Carreira, às 10h, nesta terça-feira, 20, no Espaço Cultural. “Juntos, vamos lutar pela melhora de nossa careira e avançar na qualifica e capacitação”.

A coordenadora de Administração e Finanças Carmem Lúcia saudou a presença de todos e lembrou que aqueles que estão dentro de uma instituição de ensino, têm um compromisso com o conhecimento. E lembrou que o Sindicato está de portas abertas.

Projeto Sintufrj em diálogo com legado de Paulo Freire

Karla Simas destacou que o Projeto Universidade para os Trabalhadores dialoga com o legado de Paulo Freire – patrono da  Educação Brasileira  porque busca ampliar as possibilidades de saberes dos trabalhadores e trabalhadoras para alcanças seus objetivos dento da Carreira, da vida profissional, como sujeitos de suas jornadas de aprendizagem.

“Porque cada um que se dedicar, integrar os cursos (como os do Sintufrj) poderá transformar não somente sua própria vida, sua posição, seu nível dentro de sua classe, mas poderá transformar a forma como a universidade funciona e seu papel neste funcionamento”, destaca a superintendente explicando que a PR-4 apoia o projeto porque caminha na mesma direção “do que acreditamos como desenvolvimento”.

Karla parabenizou também o fato de a entidade estender a capacitação a dependentes e terceirizados.

Rita anjos informou que ainda há em torno de 560 técnico-administrativos que não concluíram a educação básica. “Precisamos pensar em como auxiliar esses TAE’s. Por outro lado, temos muitos servidores que gostariam de possuir um título de qualificação. Por isso esses cursos oferecidos pelo sindicato, desde a gestão passada e continuados na atual gestão, são muito importantes. Temos vários relatos de servidores que conseguiram ter acesso à Pós-graduação stricto sensu por terem participado dos cursos do sindicato.

“Precisamos investir na política de desenvolvimento para atender todos as classes da carreira. Precisamos ampliar a discussão sobre a nossa carreira que está estagnada. Com a mudança de governo voltamos a ter mesa de negociações onde estamos discutidos os reajustes salariais mas também temos a oportunidade de discutirmos sobre o PCCTAE. É real a possibilidade de revisão da carreira”, apontou Rita..

“Precisamos mudar a mentalidade de que somos apenas fazedores de tarefas, nós somos parte importante da nossa universidade. Todos nós somos importantes para a universidade”, concluiu a superintendente.

Sucesso

Helena fez uma retrospectiva dos projetos de formação da entidades, como a reforma do antigo Curso de Pré-vestibular, CPV, e as iniciativas de capacitação e investimento na qualidade da formação da categoria. E apresenta estatísticas que comprovam o sucesso da iniciativa. Hoje, conta ela, há oito turmas de capacitação com 30 vagas para cada curso e quatro oficinas com 20 vagas. Há 181 pessoas inscritas, 145 sindicalizados, 18 dependentes, 10 extraquadro e 8 prestadores de serviço.

O Sintufrj oferece cursos de metodologia de pesquisa, redação acadêmica, Inglês, espanhol e História (Patrimônio Cultural: Lugares de Saberes e Memórias). E oficinas de Dança de Salão, Violão, Patchwork e Pintura.

Para dar um gostinho da Oficina de Dança, o evento contou com uma animada aula de forró para os presentes, conduzida pelo professor da Oficina, Luiz Ferreira.

O evento foi concluído com um lanche para os alunos que prestigiaram a aula.

Assista: 

CUT, demais centrais e movimentos populares querem redução de juros, mais representatividade de trabalhadores no CARF para reduzir sonegação; e saída do presidente do BC por conspirar contra o povo

Escrito por: Rosely Rocha | Editado por: Marize Muniz (CUT NACIONAL)

A CUT, as demais centrais sindicais Força Sindical, CTB, UGT, CSB ,NCST, CSP Conlutas, Intersindical, A Pública e os movimentos Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular vão realizar atos em todo o país na próxima terça-feira, dia 21, para reivindicar a queda da taxa básica de juros (Selic) praticada pelo Banco Central (BC), que atualmente está em 13,75% ao ano, e a democratização do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (CARF).

Os sindicalistas e os representantes dos movimentos populares entendem que a alta taxa de juros paralisa a economia e impede o país de crescer e gerar emprego decente, distribuir renda e facilitar o acesso ao crédito. Entendem ainda que o CARF precisa ser democratizado, ter participação popular para reduzir sonegação de empresas e aplicar os recursos em investimentos em áreas como saúde, educação, infraestrutura e programas sociais, como o Bolsa Família.

Para ajudar na luta pelo aquecimento da economia brasileira, com investimentos que melhorem a vida da classe trabalhadora de toda a sociedade, o presidente da CUT Nacional, Sérgio Nobre, convoca os trabalhadores e trabalhadoras, integrantes dos movimentos sindicais, sociais e populares a participarem dos atos do dia 21. Essa luta é  prioritária para o país, disse o dirigente.

Menos juros é mais investimento, mais emprego, mais saúde, mais educação. Menos juros é melhoria na vida dos brasileiros. Participe, pois discutir a economia do nosso país é importante para o trabalhador. manifeste-se também!

A adesão aos atos é uma forma de defender o crescimento econômico e a geração de empregos, acrescenta a vice-presidente da CUT Nacional, Juvandia Moreira.“A necessidade da queda dos juros exorbitantes de 13,75% ao ano do Banco Central é para que a economia do país volte a crescer, já que, quem tem condições de investir em novas empresas e na geração de empregos, na maioria das vezes, prefere deixar o dinheiro aplicado, rendendo 8% ao mês, que é o rendimento após o desconto do índice da inflação do período”, diz.

Para os mais ricos é mais lucrativo deixar o dinheiro aplicado no banco do que abrir um negócio. Já quem emprega e precisa de dinheiro para investir e diversificar seus negócios não consegue pagar empréstimos com essa taxa de juros. Recentemente o professor da PUC-SP e economista Ladislau Dowbor, explicou que a taxa de juros alta só favorece os mais ricos que são apenas 1% da população brasileira.

Democratização do CARF

O CARF é um órgão composto por representantes do governo, empresariado e trabalhadores, que julga os processos administrativos referentes a impostos, tributos e contribuições, inclusive da área aduaneira (importação e exportação) sonegados pelos patrões.

Até 2020, em caso de empate em algum julgamento, havia o chamado “voto de qualidade”, proferido por conselheiros representantes da Fazenda Nacional, na qualidade de presidentes das Turmas e das Câmaras de Recursos Fiscais.

A partir de 2020, a lei mudou e, em caso de empate, ganha o contribuinte. Ou seja, na maioria dos casos os empresários, devedores, ganham a disputa.

A mudança na lei foi ótima para as empresas autuadas pelos órgãos responsáveis porque, ao entrar com recursos no CARF, órgão que decide se elas devem ou não e quanto terão de  pagar, na maioria das vezes, obtêm decisões favoráveis. Isso é bom para as empresas, mas extrmamente prejudicial para os interesses da sociedade.

Com as decisões favoráveis, as empresas conseguiram sonegar mais de um trilhão de reais. Com esse dinheiro, o governo poderia construir mais de dez mil hospitais de ponta; ou mais de duzentas mil escolas; ou financiar projetos como o Bolsa Família por mais de 70 anos.

De acordo com Juvandia, os trabalhadores têm apenas quatro representantes em duas comissões  entre os 160 membros do CARF, composto também por representantes da Receita Federal e empresários

Como os empresários têm maioria dos assentos, eles advogam em causa própria, impedindo a recuperação de um trilhão de reais em dívidas, de apenas 126 empresas. Os nomes desses devedores não são divulgados pelo governo.

“Apenas metade deste valor, R$ 600 bilhões, daria para pagar 10 anos de Bolsa Família e construir milhares de escolas e hospitais”, diz a dirigente da CUT Nacional.

São empresas que têm grandes escritórios de advocacia e recorrem do pagamento dos tributos; não é o povo que deve impostos

– Juvandia Moreira

Ela entende que se o CARF tivesse mais representatividade de trabalhadores, os grandes devedores de imposto de renda teriam de pagar suas dívidas, cujos valores bilionários seriam investidos no bem-estar da população brasileira.

“É por isso que queremos a democratização do CARF, com mais trabalhadores tendo representatividade. Empresários sendo os responsáveis pelo julgamento de ações judiciais sobre tributos é colocar a raposa para cuidar do galinheiro”, diz Juvandia.

Saída de Campos Neto da presidência do BC

A queda da taxa de juros do Banco Central terá como consequência a saída do presidente do banco, Roberto Campos Neto, aliado de Bolsonaro. Hoje o BC tem autonomia e é independente e por isso o governo federal não tem ingerência sobre as decisões tomadas pela direção do banco.

“A saída de Campos Neto é necessária porque ele conspira contra o crescimento econômico e contra o povo. Ele está jogando o país na recessão com uma política econômica que saiu derrotada das urnas nas últimas eleições. O certo é ele sair pois não age de acordo com a vontade do povo brasileiro que disse não a um projeto neoliberal econômico”, finaliza Juvandia.

Confira onde serão os atos do dia 21

Os atos serão em frente às sedes do Banco Central. Nas cidades onde não há sede do BC, serão realizados atos em locais de grande movimento.

  • Belém/PA: Boulevard Castilhos França, 708 – Campina, às 9 horas.
  • Belo Horizonte/MG: Av. Álvares Cabral, 1605 – Santo Agostinho, às 10 horas.
  • Brasília/DF: Setor Bancário Sul (SBS), Quadra 3, Bloco B, Edifício Sede do BC, às 12h30.
  • Curitiba/PR Av. Cândido de Abreu, 344 – Centro Cívico, às 11 horas.
  • Fortaleza/CE: Av. Heráclito Graça, 273 – Centro, às 9 horas.
  • Porto Alegre/RS: Rua 7 de Setembro, 586 – Centro, às 12 horas.
  • Recife/PE: Rua da Aurora, 1259 – Santo Amaro, às 9 horas.
  • Salvador/BA: 1ª avenida, 160 – Centro Administrativo da Bahia (CAB), às 9 horas.
  • São Paulo/SP: Av. Paulista, 1804 – Bela Vista, às 10 horas.

 

Reunião para reorganizar os desdobramentos das decisões sobre o PGD/UFRJ

O movimento estudantil e ativistas pela Educação se reúnem no Centro do Rio em ato que exige a revogação do Novo Ensino Médio. Da Cinelândia, eles caminharam até o prédio da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro, onde realizaram protesto no hall do edifício. No momento, os manifestantes ocupam as escadarias da Alerj. Os protestos acontecem hoje em diversas cidades brasileiras.

Fonte: Adufrj

Fotos: Fernando Souza

 

Docentes da UFRJ, em assembleia convocada pela Adufrj, aprovaram por larga maioria a proposta de reajuste emergencial de 9% dos salários a partir de maio e reajuste também do vale-alimentação em R$ 200. A decisão da assembleia (39 votos a 9) será comunicada ao Andes Sindicato Nacional que representa os professores na mesa de negociação.

Dia 17, sexta, farão novo ato em frente ao TRT/RJ, às 8h

Trabalhadores da enfermagem do Rio de Janeiro – em greve por tempo indeterminado desde 10 de março – fizeram, na manhã desta quarta-feira (15) mais um protesto pela implantação do piso salarial nacional a categoria.

Centenas de auxiliares, técnicos de enfermagem e enfermeiros se concentraram em frente ao Hospital Federal Cardoso Fontes e de depois promoveram uma passeata até o Hospital Rios D´Or, localizados na Freguesia, Zona Oeste do Rio.

Na próxima sexta-feira (17) ocorrerá um novo ato, às 8h, em frente ao TRT/RJ, no Centro do Rio.

 

 

 

 

Eles reivindicam retorno ao Fundão já. No dia 22, quarta-feira, há nova reunião com o Sintufrj. No dia 23, pretendem ir ao Consuni

Em reunião organizada pelo Sintufrj, nesta quarta-feira, 15, trabalhadores da Escola de Educação Infantil e de outros segmentos do Colégio de Aplicação, definiram encaminhamentos na luta por um local adequado não só para eles mas, principalmente, para os pequenos alunos.

Conduziram a reunião os coordenadora Edmilson Pereira, de Educação, Cultura e Formação Sindical, Sharon Rivera e Marly Rodrigues, da Coordenação de Políticas Sociais e Fátima Rosane da Coordenação de  Aposentados e Pensionistas.

Em sucessivos depoimentos, os trabalhadores foram enfáticos no reiterado desejo de retornarem ao Fundão.

Depois de removidos do local original da EEI, no bloco D do prédio do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira, em fevereiro, por conta do laudo técnico do ETU que constatou graves problemas estruturas agravados pelas últimas chuvas, foram transferidos – abruptamente e sem que trabalhadores ou familiares das crianças fossem consultados, para a sede da Lagoa do Colégio de Aplicação.

As quatro turmas com quinze crianças cada, de 2 a 5 anos, estão alojadas em duas salas não equipadas para o ensino infantil. E só podem ficar meio turno (até o meio-dia) porque não há como produzir alimentação no local para os pequenos. A situação da técnicas-administrativas não é menos difícil, pois nem salas de trabalho têm.

Junto à falta de estrutura, uma outra questão preocupa: a profunda mudança de vida de todos – trabalhadores, pais, crianças – e o transtorno de deixarem o Fundão para se deslocarem para a Praia Vermelha, em tempo e recursos para os grandes e incômodo para os pequeninos.

Passos recentes

Na segunda-feira, 13, houve uma reunião de representantes do colégio com a Reitoria sobre iniciativas adotadas, como a elaboração de licitação para a reforma da sede da EEI no IPPMG que pode demorar mais de dois anos, e a busca de aluguel de espaço provisório para abrigar a EEI até a conclusão da obra. Só que mesmo esta alternativa, em tese, mais rápida, depende de etapas que podem ultrapassar três meses, além do fato de que pode acabar postergada para a próxima gestão da Reitoria. Ou seja, o futuro é incerto.

E é contra tamanha incerteza que eles vêm se organizando em busca de apoio. Tanto que levaram as reivindicações à recente assembleia da categoria, dia 14. Eles querem ser ouvidos.

E vão agir

Na reunião desta quarta-feira, organizada com apoio do Sintufrj, aprovaram uma série de encaminhamentos. Entre eles, a produção em conjunto de um documento dirigido ao Conselho Universitário, com as reivindicações, em particular, de recuperação da sede original da EEI que está há mais de 40 anos no Fundão; a volta à Cidade Universitária já e, para tanto, que a Reitoria consiga logo um lugar alternativo (por exemplo um dos prédios vazios no terreno contíguo ao CCS, na antiga Bio Rio, claro, com as adaptações necessárias).

O grupo vai solicitar também a participação de representação das técnicas-administrativas na comissão instalada pela Reitoria para busca de um local para a EEI.

Outros informes

A coordenadora do Sintufrj Sharon Rivera informou ao grupo detalhes da aprovação, no Conselho Universitário, do Plano de Gestão e Desempenho e como e quando isso poderá refletir no dia a dia dos trabalhadores. Convocou a todos também para a próxima reunião híbrida (presencial e virtual) do Grupo de Trabalho sobre Carreira, dia 21, às 10h, no Espaço Cultural do Sintufrj.

A próxima reunião na EEI ficou marcada para quarta-feira, 22, às 11h e terá na pauta temas como a escolha de delegados sindicais, informes do GT Carreira e a organização da participação no Consuni, no dia seguinte, 23.

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REUNIÃO FOI NO COLÉGIO DE APLICAÇÃO. Servidores reivindicam retorno ao Fundão. Nova reunião foi agenda para o dia 22 no Sintufrj

 

Trabalhadores da UFRJ decidiram em Assembleia Geral aceitar proposta do governo: 9 % de Reajuste Emergencial a partir de maio e R$ 200 a mais no vale-alimentação. A decisão das bases será encaminhada à Fasubra que já havia recomendado a aprovação da proposta apresentada na mesa de negociação.

Os servidores vão investir, agora, na seguinte estratégia: Pautar e construir, desde as bases até a Fasubra, a Campanha Salarial 2023 buscando para o orçamento de 2024 toda a reposição de perdas desde 2010 (ao redor de 50% pelo IPCA) e melhorias na carreira, com concurso público.

Além da pauta principal (debate sobre a proposta do governo), um outro ponto alto da assembleia foi a leitura da  moção de apoio das trabalhadoras e trabalhadores da UFRJ por justiça para Marielle e Anderson – cinco anos do assassinato dos dois e até o momento os mandantes continuam desconhecidos.

A assembleia aprovou moção de apoio à luta dos enfermeiros pelo piso salarial nacional e dos servidores da educação infantil que organizam a resistência para garantir sua estadia no Fundão. O Sintufrj vai abrir discussão sobre a possibilidade de realização de assembleias híbridas (presencial e on-line).

 

Foto: Daniel Outlander

Assista a live da Assembleia Geral:

Veja fotos da Assembleia Geral:

A plenária nacional da Fasubra, realizada nos dias 10 e 11 de março, em Brasília -além de aprovar a proposta do governo de reajuste linear de 9% sobre a remuneração total a partir de 1º de maio e aumento no vale alimentação -aprovou também o calendário de lutas e a realização do XXIV Confasubra em maio, na capital federal.

O ano para os trabalhadores da educação das universidades começa com atos e atividades nesse mês de março como Justiça para Marielle (14/3); Dia Nacional de Defesa da Educação (15/3); Luta pela redução da taxa de juros (20/3). Em abril (1º) haverá grande mobilização pela punição e prisão de Bolsonaro e os golpistas do dia 8 de janeiro de 2023.Na luta específica dos trabalhadores técnico-administrativos em educação foi aprovado mobilização nas Instituições Federais de Ensino Superior para a campanha salarial de 2024.

Nessa plenária participaram 33 entidades, com 165 delegados, 100 mulheres e 65 homens. O Sintufrj participou com oito delegados e   observadores, inclusive as companheiras do GT Mulher Sintufrj que participaram do Encontro Nacional da Mulher Trabalhadora foram como observadoras para a plenária.

 

Campanhas

A plenária da Fasubra também aprovou campanhas a serem desenvolvidas pela Federação. Tais como iniciar no Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais) e Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado) uma grande campanha nacional pela regulamentação da data base para o serviço público; fortalecer a mobilização do dia 1º de abril; iniciar já mobilização da campanha salarial de 2024, bem como a luta pelo orçamento para melhorar o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE); e campanha pela destituição dos interventores.

 

Confasubra

A plenária aprovou o Regimento do XXIV Confasubra, que será realizado de 17 a 21 de maio, em Brasília. Além da aprovação do tradicional plano de lutas da categoria esse ano haverá eleição para a Direção Nacional e para o Conselho Fiscal.

A mesa de abertura será no dia 17 de maio à noite. O período para realização de Assembleias Gerais para eleição de delegados(as) foi reduzido em uma semana: de 3 a 28 de abril para 3 a 21 de abril.

Neste XXIV Confasubra a pauta será: conjuntura nacional e internacional; alteração estatutária; ataques à categoria: Hu, carreira, aposentados; Democracia nas IFE; Plano de lutas; Eleição da Direção Nacional e Conselho Fiscal.

 

Contas

A plenária ainda aprovou as contas da Federação relativas ao ano de 2022, apresentadas pelo Conselho Fiscal no dia 11 de março.

 

Programa de Gestão

Em relação à proposta de Programa de Gestão de Desempenho (PGD) que vem sendo discutida,todas as propostas enviadas pela base serão sistematizadas pela direção e Comissão Nacional de Supervisão da Carreira para posteriormente ser remetido às bases para conhecimento e avaliação. A partir disso, será convocada uma reunião deliberativa até abril (virtual)entre a direção da Fasubra e as direções das entidades de base para aprovação do documento final do Sistema de Planejamento e Gestão de Desempenho (SPGD) das Instituições Federais de Ensino que deverá servir  de instrumento de negociação com o governo.

 

Propostas aprovadas

Dentre 12 propostas aprovadas, além do aceite dos 9% de aumento linear em maio e mais R$ 200,00 no auxílio-alimentação propostos pelo governo, estão:

– Lutar pela redemocratização das universidades, inclusive nos Hospitais Universitários;

– Propor às centrais sindicais a organização de uma jornada de lutas pela punição dos golpistas;

– Prisão e confisco de bens de Bolsonaro, seus familiares, a cúpula militar e empresários golpistas;

– Punição aos responsáveis pelo genocídio provocado pela política do governo Bolsonaro frente à Covid-19 e para os assassinatos dos povos indígenas. Demarcação das terras indígenas já!

– Exonerar do cargo os reitores interventores e os militares das estatais;

– Defender direitos para os trabalhadores de aplicativos. Redução das passagens de transportes;

– Lutar pelo fim das chacinas policiais e investimentos sociais nas favelas;

– Lutar pelo direito ao aborto legal, seguro e gratuito pelo SUS.

 

Calendário

14/3 (Terça-feira) – Justiça por Marielle

15/3 (Quarta-feira) – Dia Nacional de Defesa da Educação

20/3 (Segunda-feira) – Luta pela redução da taxa de juros

1º de abril (Sábado) – Luta por memória, verdade e justiça quanto aos crimes de ontem e hoje. Dia de Luta pela punição e prisão de Bolsonaro e os golpistas do dia 8/1

7/4 (Sexta-feira) –Dia Mundial da Saúde

1º de maio – Dia Internacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras.