O clima de festa julina tomou conta do Sintufrj com o Arraiá  no Espaço Cultural. Não houve quem ficasse parado

Fotos: Elisângela Leite

Com muita comida e forró, a festa promovida pelo grupo Pelada do Coração (servidores com mais de 30 anos de universidade) e pela Coordenação de Esporte e Lazer reuniu amigos e familiares da UFRJ para fortalecer a integração, os laços de amizade e celebrar a vida.  Não houve quem ficasse parado ou de prato vazio na mão.

Os coordenadores João Pereira, o Boró, Waldir Oliveira, o Lalá, e Jorge Emanuel ressaltaram a união do grupo, que começou com a pelada há sete anos e até hoje mantém um ritual de encontro nos jogos semanais de futebol e promoção de atividades diversas.

Tudo é feito através de uma contribuição mensal de cada integrante do grupo que tem prazer em promover a integração dos servidores. Inclusive, os jogos, reuniões e festas não são fechadas. Os servidores da Pelada do Coração fazem questão de receber  e convidar quem deseje se integrar ao grupo.

“Aqui não tem serrote”, diz Jorge Nogueira, o Cardozão, do alto dos seus 36 anos de CCS ao explicar que tudo é dividido entre eles. “Somos muito unidos. Toda 5ª feira nos reunimos”, completou.

“A pelada começou há muitos anos e foi criada para integrar o pessoal. Aqui no Fundão não tinha nada. E virou essa alegria que você está vendo. Todas as nossas festas são assim”, contou Jairo Pereira, 39 anos de Instituto de Química.

As reuniões e festas são sempre motivo de alegria e felicidade. E a animação corre solta.

‘Essa foi uma das melhores festas que já tivemos”, falou animado Henrique, o Riquinho, 35 anos de CCS.

Aliás, o nome da festa julina foi uma brincadeira com o Lalá, que rifou um leitão há 20 anos, sumiu e retornou dizendo que o porquinho tinha infartado! O premiado, lógico, até hoje cobra o leitão.

“Essa é uma grande história que aconteceu comigo”, disse, rindo muito, Lalá.

A história faz parte dos causos dos amigos da Pelada do Coração, grupo de veteranos servidores de 50 anos em diante que iniciaram a atividade esportiva que inexistia na UFRJ.

“Na verdade, a Pelada do coração é a continuidade da pelada promovida pelo falecido companheiro Kilson, às quartas-feiras.  Depois de sua morte, não deixamos a peteca cair e seguimos em frente. Hoje estamos aí com a Pelada do Coração cheia de elogios, promovendo atividades como “O dia do chute contra o fascismo” e reunindo família e amigos. Muitos estão indo embora, então temos de manter essa chama viva”, lembrou Boró.

A atividade esportiva foi um estímulo para a integração, a qual a Coordenação de Esporte e Lazer caminha junto com o grupo. “Todo ano fazemos arraiá, festa de fim de ano, passeios, passeios ciclísticos, corridas, torneios e atividades em data especiais como Outubro Rosa e Novembro Azul. O grupo está em todas quando não está à frente de muitas dessas atividades”, explicou Jorge Emanuel.

Arraiá do Porco Fujão.
Rio, 12/07/24
Foto de Elisângela Leite

Assembleia Simultânea
• Quarta-Feira – 17/07 – 10h
• Fundão (auditório do bloco A do CT)
• Praia Vermelha (auditório Monoel Maurício/CFCH)
• Macaé (auditório do bloco B)

Pauta:
• Informes sobre negociações com o governo
• Definir posição da base sobre o Modelo do RSC (Reconhecimento de Saberes e Competências)

Despacho do Ministério Público Federal arquivou denúncia contra o sindicato que questionava a contribuição de não sindicalizados para o Fundo de Greve – que foi deliberado pela assembleia de 7 de março que deflagrou o movimento paredista que durou mais de três meses.

De acordo com o procurador da República Vinícius Panetto do Nascimento,  “a respeito desse tema, entendo que assiste razão ao Sintufrj”. Como se sabe a participação de não sindicalizados no fundo para assegurar as despesas do movimento foi confrontada pela PR-4.

A decisão do Ministério Público pacifica a discordância apresentada pela UFRJ em relação a decisão do Sintufrj sobre o financiamento da greve. O despacho do procurador é contundente. Sustenta que sobre a questão (cobrança de não sindicalizados) há decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o tema.

O documento do procurador cita o STF que “ao julgar os Embargos de Declaração (…) autorizou que os Sindicatos instituíssem contribuição assistencial, custeada por toda categoria, ainda que por trabalhadores não sindicalizados, desde que tal contribuição tivesse por finalidade custear negociações coletivas, como ocorre no âmbito das greves, que tem por objetivo a reivindicação de direitos que beneficiarão toda a categoria (trabalhadores sindicalizados ou não), desde que seja garantido o exercício do direito à oposição”.

Outro ponto questionado pela UFRJ, o de quebra de privacidade de dados dos servidores, também foi alvo de exame do Ministério Público. “Quanto a alegada violação à Lei geral de Proteção de Dados, o Sintufrj informou que já dispunha dos dados dos servidores técnico-administrativos da UFRJ, seja em razão de acesso ao Portal da Transparência, seja pelo fato de que a própria UFRJ já havia fornecido tais dados por ocasião das eleições dos colegiados superiores daquela Universidade, razão pela qual o referido Sindicato recebeu tais dados para controle dos pleitos (realização e controle da votação).

ASSEMBLEIA DE 7 DE MARÇO QUE APROVOU A GREVE também votou o Fundo de Greve

 

 

Nesta quinta-feira, 11 de julho, o Grupo de Trabalho da Mulher do Sintufrj  realizou, na Praia Vermelha, mais uma reunião híbrida de organização das atividades para o fortalecimento da pauta e da luta das mulheres.

As ações estarão concentradas para a participação nas atividades do Julho das Pretas. A participação da 10ª Marcha das Mulheres Negras do Rio de Janeiro, dia 28 de julho, em Copacabana, já está no calendário dessas atividades.

Paralelamente ao Julho das Pretas, o GT se dividiu em subgrupos para organizar três linhas de ações: aprofundar o debate sobre a saúde da mulher; organizar intervenções artístico-culturais e organizar um clube de leitura ligado ao universo da mulher e à pauta feminista.

Na próxima reunião, marcada para 1 de agosto, no Espaço Cultural, as ações

serão organizadas numa proposta de trabalho que será formulada pelo GT.

 

GT Mulher na Praia Vermelha.
Rio, 11/07/24
Foto Elisângela Leite

Fotos: Elisângela Leite

O Instituto de Biologia da UFRJ (IB) viveu uma manhã especial nesta quinta-feira, 11, com a palestra de uma das mais brilhantes cientistas da unidade: Yocie Yoneshigue Valentin expôs “Minha caminhada inusitada dos trópicos ao continente gelado”.

Com o vigor de uma mulher realizada e ainda atuante na academia, aos 90 anos de idade, a pesquisadora emocionou e divertiu a plateia ao compartilhar sua trajetória profissional e suas experiências como coordenadora de projeto do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia-Antártica de Pesquisas Ambientais.

O IB inaugurou o novo armário de pesquisas, instalado no hall ao lado da Escada Geológica, que representa os períodos da geologia.

Palesta no CCS sobre o Contimente Gelado -11-07-24.
Palesta no CCS sobre o Contimente Gelado -11-07-24.

Fotos: Renan Silva

Na quarta-feira, 10 de julho, dirigentes do Sintufrj e da Fasubra participaram da reunião dos trabalhadores da Coordenação de Políticas de Saúde do Trabalhador (CPST) a convite de integrantes da base.

Na reunião foi colocado a insatisfação coletiva dos trabalhadores na relação de trabalho com a Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4) e houve questionamento sobre a troca da direção da CPST. Para o coletivo a mudança da direção se deu de forma autoritária.

Depois de um longo debate, o grupo aprovou por unanimidade a construção de um manifesto a ser publicado nas redes de comunicação do sindicato.

A reunião contou com a presença de 46 trabalhadores técnico-administrativos e dos diretores do Sintufrj, Anaí Estrela e Luciano Cunha do Nascimento e do coordenador da Fasubra, Francisco de  Assis dos Santos.

MANIFESTO DOS TRABALHADORES DA CPST

 

REUNIÃO HÍBRIDA SOBRE CAPACITAÇÃO, 11 DE JULHO, QUINTA-FEIRA, NO ESPAÇO CULTURAL DO SINTUFRJ.

15/07 (segunda-feira) das 9h as 12h – GT-CARREIRA/SINTUFRJ SOBRE O RESULTADO DAS CONQUISTAS DA GREVE –

Atividade híbrida

Tema: Racionalização e Aglutinação dos Cargos. – Convidado: Francisco Assis, da  Direção da FASUBRA

Local: Espaço Cultural do SINTUFRJ

Assembleia no Pilotis da antiga Reitoria da UFRJ.
Rio, 15/05/24
Foto Elisângela Leite

Trabalhadores e a direção sindical deliberaram pela realização de vistoria técnica em todos os ambientes da unidade no dia 24 de julho

Fotos: Renan Silva

O direito ao adicional de insalubridade e o reconhecimento da existência de procedimentos e setores que colocam em risco a saúde e a segurança do trabalhador tem sido a principal reivindicação dos profissionais da Faculdade de Odontologia da UFRJ, nos últimos anos. Essa demanda a cada dia se torna mais preocupante para os trabalhadores da unidade.

Nesta segunda-feira, 8, a direção sindical realizou reunião na unidade, que foi acompanhada pelo assessor de Segurança e Saúde do Trabalho da entidade, Rafael Boher, para ouvir a categoria. “A situação da unidade foi exposta no Comando Local de Greve (CLG) e levada à assembleia da categoria”, explicou o coordenador-geral do Sintufrj, Esteban Crescente.

“O direito ao adicional é uma demanda da categoria em todo o país”, disse o coordenador da Fasubra e servidor do Instituto de Biologia da UFRJ, Francisco de Assis. “Por isso”, informou, “uma das cláusulas do acordo de greve é para que o governo reveja as normas baixadas no governo Bolsonaro sobre insalubridade. O que ocorrerá no prazo consensuado de 180 dias para que os ministérios da Educação e de Gestão e as entidades sindicais (Fasubra e Sinasefe) acertem as pendências”.

“Às vezes, as barreiras (ao adicional) estão na universidade”, observou a coordenadora do Sintufrj, Marli Rodrigues. “Não é o sindicato que concede ou retira a insalubridade. E a CPST cumpre a Orientação Normativa de 2017, que foi revisada em 2022, a de SGP-SEGGGNE nº 1516/22, do governo Jair Bolsonaro”, esclareceu Rafael Boher.

Deliberações

Após uma sucessão de relatos, trabalhadores e a direção sindical deliberaram pela realização de vistoria técnica em todos os ambientes de trabalho da Faculdade de Odontologia pelo engenheiro do trabalho do Sintufrj. Será no dia 24 de julho, a partir das 10h. 

Esse procedimento servirá como base para os servidores entrarem com processos na Reitoria reivindicando a insalubridade e  também para a elaboração pelo Sintufrj dos contra laudos para contestar os laudos da Coordenação de Políticas de Saúde do Trabalhador da UFRJ (CPST) pelos quais o pagamento do adicional foi negado ou retirado de quem recebia.

Unidade exige

ação de urgência

Durante uma hora servidores de vários setores, como patologia, clínica médica, radiologia, almoxarifado, manutenção, esterilização, atendimento, entre outros, detalharam o seu fazer e o ambiente onde atuavam.

Após a explanação dos profissionais, a conclusão imediata a que se chega é que toda área da faculdade é de risco à saúde da comunidade local.

O aerossol que sai da broca do dentista e se espalha por todo o prédio rapidamente com a ajuda do ventilador, por exemplo, é um meio certeiro de contaminação. Na cadeira de atendimento sentam pacientes com doenças como tuberculose ou gripado, assim como pessoas saudáveis.

Outros trabalhadores lembraram que a Odontologia atende pacientes graves de hospitais e institutos da UFRJ. Inclusive, há uma passagem interna ligando a unidade ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, por onde passam as macas levando os doentes para o centro cirúrgico ou a clínica odontológica.

“O outro dia estava radiografando uma senhora e ela começou a tossir muito. Perguntei sobre a saúde dela e ela respondeu: ‘Estou tratando uma tuberculose, mas está tudo bem’. Eu tenho ou não direito a receber pela insalubridade máxima?”, perguntou a servidora, cujo adicional nunca recebeu mesmo correndo riscos diários pela função que exerce. “Estomatologia, patologia e radiologia trabalham com todo tipo de paciente”, complementou um servidor.