A escolha dos três melhores trabalhos apresentados no 1º Fórum Técnico-Administrativo da UFRJ encerrado na quinta-feira 3 será anunciada numa live nesta quarta-feira 9, às 16h30 – e não às 14h como anunciamos anteriormente.

A banca está avaliando os 27 trabalhos apresentados durante o fórum – entre os quais, três no formato de vídeo. O Sintufrj premiará com notebooks os trabalhos escolhidos.

Vitor Matos, Marisa Gaspary, Iris Guardatti, Simone Silva e Rogério Cruz integram a banca que avaliou os trabalhos e tem a responsabilidade de eleger os melhores conteúdos.

Ao final da live será reproduzida o programa apresentado no domingo, 31 de agosto, com o bloco Minerva Assanhada em homenagem aos 100 anos da UFRJ.

O êxito do fórum virtual com a presença de 15 convidados, apresentação de trabalhos de técnicos-administrativos com pauta diversa e audiência de milhares de acessos por meio da internet está sendo celebrado pela direção do Sintufrj – gestão Ressignificar.

A pauta do fórum foi certeira, ao qualificar o debate que teve como centro a precarização do trabalho em geral e do servidor público em particular no momento em que o governo de ultradireita apresenta uma reforma administrativa que desfigura o serviço público.

Veja, neste vídeo, o balanço do 1º Fórum TAE da UFRJ:

 

PEC de Paulo Guedes preserva parlamentares, ministros de tribunais superiores, promotores, juízes e militares, e ameaça servidores menos privilegiados

Matéria retirada do site Rede Brasil Atual.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma administrativa encaminhada ao Congresso pelo governo Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira (3), em nada impacta os rendimentos e a carreira de parlamentares, ministros de tribunais superiores, promotores, juízes e militares. O economista Amir Khair, que foi secretário municipal de Finanças de São Paulo na gestão de Luiza Erundina, defende que haja uma discussão ampla sobre o que deve ocorrer em relação ao serviço público e o aprofundamento do debate.

Esse debate, diz Amir, deveria ser amplamente levado à sociedade, que é quem, em última análise, vai sofrer os impactos da reforma, como no caso da reforma da Previdência. Para o economista, porém, essa discussão profunda não vai ocorrer, porque o ritmo que se impõe no Congresso “é burocrático, para não deixar haver discussão”.

“Não é todo mundo igual. Não só na escala salarial, como também no tipo de trabalho. Não vejo necessidade alguma de reduzir funcionários nas áreas carentes. E as áreas carentes são educação, saúde etc.”, diz.

“Por outro lado, é preciso que não haja tantos funcionários na área burocrática e nem se permitam tantos cargos de confiança como hoje”, continua. Segundo Khair, a situação chega a ser esdrúxula. “Por exemplo, se você vê a folha de pagamento de servidores e localiza onde estão fisicamente, leva um choque. Funcionários do Executivo são emprestados para cá e para lá, inclusive para o Legislativo. É impressionante.”

Demonização do servidor

A reforma de Paulo Guedes não pretende modernizar e reorganizar o serviço público brasileiro, mas vai no sentido que tem orientado as reformas no país desde o governo Michel Temer. Os princípios são os da demonização do servidor e da diminuição do Estado, de maneira generalizada. “Sem dúvida”, constata Khair.

“Mas estão fazendo isso com o Estado não só nessa reforma, como em todas.  Principalmente a que mais sacrificou o povo, a reforma da Previdência, que tira 100 bilhões de reais por ano (do sistema previdenciário). O que pega inclusive quem ganha até dois ou três salários mínimos.”

Em relação à reforma administrativa, para o economista, a enorme quantidade de dinheiro destinada à burocracia deveria ir pra “funções-fim”. “Para melhorar salário de professores, profissionais da saúde, assistência social e outros. A turma que se sacrifica, que põe a mão na massa e é sempre cobrada.”

Na mídia tradicional, analistas afirmam considerar a proposta como importante para o “equilíbrio das contas públicas”, mas alguns ressalvem que ainda não é o “ideal”. Isso porque, afirmam, esse resultado só virá a longo prazo, dado que a PEC não atinge os atuais servidores, só os que vierem a ser contratados. Redução do salário inicial e flexibilização da estabilidade no emprego só devem ser aplicadas em futuras contratações. Para estes comentaristas, a reforma “sinaliza” positivamente ao mercado, mas o “enxugamento” do Estado deveria ser mais rápido.

Estabilidade ameaçada

A PEC prevê que servidores concursados com contratos de duração indeterminada não terão mais estabilidade e poderão ser demitidos. Por exemplo, se o governo necessitar promover cortes de gastos.

Em postagem nas redes sociais, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) afirmou que a PEC do governo “pretende redefinir as carreiras e os direitos do servidor público brasileiro”. “É uma vergonha. A primeira declaração de Bolsonaro é a seguinte: militares, juízes, promotores e parlamentares estão fora (da reforma). Aqueles que têm privilégios, salários e pensões, milionários”, disse. Segundo ele, as distorções do serviço público estão justamente no Judiciário, no Ministério Público, entre servidores do Legislativo e  militares.

“Ele quer atingir o servidor que ganha mil, 2 mil, 3 mil, (o trabalhador) das universidades, que dá a vida para garantir atendimento à população na educação, na saúde, na agricultura. São esses que quer perseguir”, questiona o parlamentar. “É covarde!”, protesta.

Reforma de Estado

Para Fausto Augusto Júnior, diretor técnico do Dieese,  a reforma administrativa pode ser, na prática, uma “reforma de Estado”.  Em entrevista a Glauco Faria, no Jornal Brasil Atual, ele destacou que a proposta “deve avançar para cima de uma parte importante do patrimônio público de todos os brasileiros”.

A ideia do governo seria a de que, com o enfraquecimento do setor público e das estatais, as privatizações sejam facilitadas.  “Então, de certo modo, ele vai entregar boa parte das nossas empresas. Ou de um jeito efetivo, ou em pedaços, como está fazendo com a Petrobras, em especial para os grupos internacionais”, observa.

Embora o governo argumente que as novas regras irão abarcar apenas os novos servidores, Fausto avalia que, “a proposta vai acabar atingindo todo mundo”. Isso porque a PEC prevê o fim do Regime Jurídico Único, que garante a estabilidade dos servidores. A medida, para o diretor do Dieese, deve paulatinamente diminuir o número de trabalhadores estáveis e estatutários promovidos por concurso público. “E eles vão passar a ingressar (no serviço público) por meio da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) que está em desconstrução por esse próprio governo”, conclui.

 

 

O Projeto Universidade para os Trabalhadores, uma proposta pedagógica e política do Sintufrj que já existe há 34 anos, foi tema de uma das oficinas do 1º Fórum TAE da UFRJ.

A trajetória da proposta que se consolidou foi iniciada em 1986. Sua estrutura, reformulações para atender as necessidades da categoria e momento atual, foram apresentados pela coordenadora Pedagógica, Danielle São Bento.

Ela diz que o projeto vai além de aulas e cursos. “ É uma contribuição para a reflexão da universidade pública, através da participação democrática nos seus espaços, com vistas a participação efetiva dos técnico-administrativos para a construção da universidade”.

A proposta ajudou muita gente a se formar e alçar voos maiores na sua vida profissional e até pessoal. E está no coração de muito técnico-administrativo como Valquíria Felix, que fez o projeto em 1990.

“Trabalhava na Creche da UFRJ durante o dia e estudava à noite, no IFCS. Fui aprovada para o curso de Graduação em Pedagogia da UFF”, lembra com satisfação Valquíria.

Perspectivas e futuro do projeto estão na reflexão de Camila Baz, integrante do Grupo Universidade para os Trabalhadores que discute o papel dos técnicos-administrativos como sujeitos ativos na construção da universidade e protagonistas de suas decisões.

Memórias afetivas e propostas concretas desse projeto podem ser vistas nesta live que permanece nas plataformas do Sintufrj, em sua página e no YouTube. A mediação foi da coordenadora Damires França.

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A terceira oficina e última atividade do primeiro dia do Fórum do Sintufrj nesta terça-feira, 1º de setembro, reuniu a técnica em assuntos educacionais e ex-dirigente do Sintufrj, Ana Maria Ribeiro, e o ex-pró-reitor de Pessoal e também ex-coordenador do Sintufrj e atual superintendente do CT, Agnaldo Fernandes, para debaterem a Instrução Normativa 65 (IN) baixada pelo governo para regular o teletrabalho.

“O debate sobre a IN 65 só está começando e a questão não é ser contra ou favor do teletrabalho, do home office, do trabalho remoto, mas de não aceitar qualquer controle policialesco. O nosso atendimento tem que ser humano, não pode ser de telemarketing”, disse Ana Maria. “Os técnicos-administrativos”, afirmou, “tem condições de normatizar o seu fazer”, e essa discussão, acrescentou, não é exclusiva da categoria, mas também dos docentes.

Segundo Agnaldo Fernandes, o teletrabalho é diferente do trabalho remoto, e vem para regular e transpor para o serviço público a reforma trabalhista. “Pelo bem do conjunto da universidade e do ensino público, não podemos deixar que a Administração Central decida por nós”. Para o superintendente do CT, são ações casadas do governo com a intenção de eliminar o inimigo: orçamento (corte) que se encaixa com a IN 65 e a reforma administrativa.

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“O trabalho remoto pode agravar sim o assédio moral”, atesta Alzira Guarany na Oficina de Assédio Moral do primeiro dia do Fórum Técnico-Administrativo do Sintufrj.

A oficina vem bem a calhar neste momento de pandemia, em que a maioria dos trabalhadores da universidade estão em trabalho remoto e este modo de atuação profissional se expande e veio para ficar.

O que é o assédio moral, como se manifesta, suas implicações e formas de combate são explicados por Alzira Guarany. Ela vem apresentando a temática em atividades promovidas pelo Sindicato.

A prática do assédio, segundo Alzira, se estabelece através do comportamento abusivo e desrespeitoso e que pode causar danos físico e moral aos trabalhadores.

A professora da Escola de Serviço Social (ESS/UFRJ) e coordenadora do LEPPTraS (Laboratório de Estudos em Políticas Públicas, Trabalho e Sociabilidade) afirma ainda que “o assédio moral aumentou com as reformas e a precarização do trabalho”.

A mediação da live coube a coordenadora do Sintufrj, Noemi de Andrade, que destaca o esforço realizado pela gestão de combate ao assédio moral na UFRJ.

“O assédio moral na UFRJ é um problema em que temos nos dedicado. Alzira tem nos auxiliado. Temos promovido reuniões, nosso jurídico está pronto para atender a quem precisar, elaboramos uma cartilha explicativa para explicar e informar a categoria. Temos de ter uma política institucional”, afirmou a dirigente sindical.

VOCÊ CONFERE A ÍNTEGRA DESSA OFICINA ABAIXO:

 

Surpreendentes imagens aéreas da UFRJ antecederam a live embalada pela bateria do bloco Minerva Assanhada no evento organizado para celebrar os 100 anos da universidade (completa no próximo 7 de setembro).

 

O programa foi organizada pelas entidades representativas dos movimentos do técnicos-administrativos (Sintufrj), docentes (Adufrj), estudantes (DCE e APG) e trabalhadores terceirizados (Attufrj) reunidas no Formas. O Fórum de Ciência e Cultura e a Prefeitura Universitária apoiaram a iniciativa.
O Minerva Assanhada foi criado pelo ex-reitor Carlos Lessa. Este ano voltou com força e planejou um desfile de comemoração do centenário, projeto adiado por causa da pandemia.

A transmissão ao vivo do bloco, reunido com o devido distanciamento na praça da Prefeitura, no Fundão, foi antecedida pela interpretação de um dos autores do samba “UFRJ, 100 Anos de Arte, Ciência e Balbúrdia” (composto com Roberto Medronho), Noca da Portela.

O agora doutor honoris causa da UFRJ (título agraciado na última sessão do Conselho Universitário, dia 20) cantou, acompanhado do intérprete Diogão Pereira, os versos: “Olha a Minerva de novo aí / Eu vou cair de corpo e alma na folia / São 100 anos de existência / E resistência / Com arte, ciência e consciência…/”.

Juntos na resistência
Dirigentes das entidades e autoridades universitárias manifestaram durante a live o pensamento comum de que a passagem 100 anos se dá em um momento crítico da história do país, com ataques a ciência e à cultura. E que a comemoração é uma lição de resistência a que se unem as entidades – Sintufrj, Adufrj, DCE, APG e Attufrj – e todo corpo social em defesa de democracia, da liberdade do pensamento nestes 100 anos de “Arte, Ciência e Balbúrdia”, como bem lembra o enredo do Minerva Assanhada. Coordenadora-geral do Sintufrj, Neuza Luzia, fez sua intervenção nessa linha, o mesmo tom adotado por Eleonora Ziller, presidente da Adufrj. A dirigente Gerly Miceli, também coordenadora-geral do Sintufrj, apresentou o show.

 

 

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O 1º Fórum TAE da UFRJ organizado pelo Sintufrj e que começa na manhã desta terça-feira, 1º de setembro, traz a marca da reflexão sobre esses tempos adversos de crise sanitária e ataques aos trabalhadores do setor público e da área privada.

A expansão do trabalho remoto na pandemia e seus impactos na vida profissional e pessoal dos trabalhadores estão no centro das preocupações.

O encontro –  que se estenderá por três dias (dias 1º, 2 e 3) – abre espaço para o protagonismo de servidores que, por meio de exposição de trabalhos e oficinas, vão compartilhar experiências.

A mesa que abrirá os debates vai tratar da uberização do serviço público e a precarização do trabalho. Reúne a pesquisadora da Unicamp Luci Praun, Gisele Ricobon, da FND/UFRJ, e Rafael Grohmann, da Unisinos/RG. São quadros que se ocupam da investigação do mundo do trabalho e direitos humanos. A presença da deputada Margarida Salomão (PT-MG), ex-reitora da UFJF, na abertura do Fórum, traz a experiência acadêmica, de gestora e de militante política às discussões.

Com o impedimento do professor Ricardo Antunes, Luci Praun, pesquisadora do Grupo de Pesquisa Mundo do Trabalho e suas Metamorfoses/Unicamp, aceitou gentilmente o convite do Sintufrj para enriquecer a mesa de abertura do Fórum

Trabalhos

Servidores que tiveram seus trabalhos selecionados sobre os temas propostos pela organização do Fórum farão suas apresentações na parte da tarde. Os três melhores trabalhos serão premiados com notebooks.

Os debates com convidados vão ocupar a parte da manhã. Para a tarde, além da apresentação dos trabalhos, foram programadas oficinas sobre assédio moral, o projeto universidade para os trabalhadores e sobre a Instrução Normativa 65 baixada pelo governo sobre teletrabalho – todas foram programadas para este primeiro dia do evento.

Debates e apresentação dos trabalhos e oficinas serão exclusivamente on-line, transmitidos ao vivo para todo território nacional pelos canais do Sintufrj no Facebook e Youtube.

CONFIRA TODA A PROGRAMAÇÃO:

 

Cerca de 300 servidores participaram da primeira assembleia virtual da história do Sintufrj nesta sexta-feira, 28. Na reunião, a direção do sindicato fez rápido inventário das ações políticas e organizativas nesses cinco meses de crise sanitária nas quais se destacaram a luta pela preservação de direitos e pela proteção da saúde dos trabalhadores durante a pandemia.

A assembleia foi aberta com um minuto de silêncio e pedido de luz e paz às vítimas fatais da Covid-19 e pelos que estão sofrendo as consequências da doença. Os trabalhos foram conduzidos pela coordenadora-geral do Sindicato, Neuza Luzia.

A assembleia foi convocada para discutir a conjuntura e os ataques do governo aos servidores. Para a direção do Sintufrj, ela foi importante para reafirmar a linha de atuação da direção durante a pandemia e reforçar as reivindicações da categoria.

Demandas aprovadas:
Massificação pelas mídias do Sintufrj de uma campanha pelo cumprimento do PL 1.328, aprovado em junho no Senado, que suspende por 120 dias o pagamento por servidores e pensionistas de créditos consignados. Além disso, o Sintufrj deve propor que Fasubra encabece uma campanha nacional para sensibilizar o Congresso Nacional a aprovar a lei.

. Recomendar aos grupos de trabalho da UFRJ que tratam da Covid-19 e da pós-pandemia na UFRJ, que determinem às unidades como condição para qualquer realização de trabalho presencial, que seja feita a testagem obrigatória dos servidores.

. Criação de mecanismos de combate ao assédio moral e a todas as formas de opressão e discriminação contra os trabalhadores na UFRJ, bem como de apoio às vítimas desses crimes.

. Moção de apoio e solidariedade aos trabalhadores ecetistas, que estão em greve para barrar a privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos anunciada pelo governo Bolsonaro.

. Endosso pela assembleia de nota de desagravo*  construída pela bancada técnica-administrativa do Conselho Universitário em favor da conselheira Vânia Godinho.

Embora estivesse programado na pauta, a assembleia não chegou a discutir o trabalho remoto por falta de tempo. O tema estará presente como um dos centros dos debates que vão acontecer no 1º Fórum Técnico-Administrativo da UFRJ que começa terça-feira, de 1º de setembro.

*Nota de desagravo

Na última sessão do Consuni, um episódio infeliz ocorreu. A conselheira Vânia Godinho, representante  dos técnicos-administrativos em educação, ao apresentar um relato de assédios e constrangimentos vividos pela categoria, teve a sua fala desqualificada e classificada como “fake news” pela reitora.

O fato não é secundário. Vivemos um período onde a universidade e o serviço público sobrevivem sob cerco permanente do governo federal. Nosso fazer é cotidianamente atacado; nossa estrutura é sucateada e, mais uma vez, vivemos a perspectiva de redução orçamentária, tornando o futuro ainda mais adverso.

A resistência da universidade brasileira como espaço vivo de produção e troca de saberes dependerá da sua capacidade de manter um ambiente de debate radicalmente democrático, respeitoso e capaz de forjar sínteses que orientem nossos passos em unidade contra os inimigos da educação, da ciência, da cultura e dos trabalhadores.

O Consuni, órgão máximo da UFRJ, precisa materializar esta expressão livre e plural de opiniões, reforçando seu caráter de arena privilegiada do debate respeitoso e democrático, tendo como ponto de convergência a defesa intransigente da universidade pública. Negar nossos conflitos e contradições não nos fortalecerá.

Dessa forma, a representação dos Técnicos-Administrativos em Educação vem manifestar seu desagravo à conselheira Vânia Godinho, afirmando que apresenta o mesmo entendimento trazido pela conselheira por ocasião do último Consuni, quando teve sua fala desqualificada pela reitora.

Reforçamos nossa disposição para enfrentar os percalços internos inerentes às relações de trabalho de uma sociedade marcada por profundas desigualdades, colaborando para a construção de uma UFRJ que reforce cotidianamente seu papel de referência como centro de excelência de desenvolvimento educacional, científico e tecnológico, voltado para o desenvolvimento nacional e o fortalecimento da democracia.