O empenho da comunidade universitária da UFRJ em vencer o implacável coronavírus, que tantas vidas tem ceifado, é exemplo para todo o país. Mais de 60 voluntários, a maioria estudantes, se aliaram aos cientistas da instituição que estão à frente da pesquisa para desvendar a Covid19 e oferecer novos protocolos de combate a doença, desenvolvida desde 16 de março pelo Laboratório de Virologia Molecular do Instituto de Ciências Biológicas.
O Centro de Triagem Diagnóstica para o Covid-19 da UFRJ é a base da pesquisa, e funciona em parceria com o Departamento de Doenças Infecciosas da Faculdade de Medicina. Montado no bloco N do Centro de Ciências da Saúde (CCS) por ser um local com boa ventilação, o Centro ocupa 10 salas e a média de atendimento diário é de cerca de 400 pessoas (já houve dia que bateu 600). Quando o trabalho foi iniciado, a positividade do vírus era de 5% do total dos testes realizados em um único plantão. Atualmente, ultrapassa os 60%.
Quem faz o exame
“Ali se faz a retaguarda de prognóstico dos profissionais de saúde do Complexo Hospitalar da UFRJ, da rede federal do município do Rio, dos hospitais municipais da Ilha do Governador, do Miguel Couto e também do Cer Leblon (Coordenação de Emergência Regional) e do Centro Municipal de Saúde Marcolino Candau, na Cidade Nova, que são unidades que recebem alunos da nossa universidade para treinamento em emergência e fisioterapia”, explica a coordenadora do projeto de pesquisa Terezinha Marta Castanheira junto com Amilcar Tanure, ambos professores da Faculdade de Medicina.
Também são atendidos no Centro de Triagem os profissionais de outras áreas da UFRJ que estão no enfrentamento diário da crise, e os estudantes do Alojamento e da Vila Residencial, acrescenta Terezinha. Entre os trabalhadores se encontram os terceirizados da limpeza; vigilantes; da Prefeitura Universitária, que atuam na distribuição de doações; dos laboratórios de química responsáveis, por exemplo, pela fabricação de álcool em gel, entre muitos outros.
Procedimentos
O resultado do exame fica pronto em até três dias e a pessoa recebe em casa, por email. No caso da UFRJ, ele também é enviado ao Departamento de Recursos Humanos da unidade de procedência do servidor. Para garantir essa necessária agilidade na importante tarefa que desenvolvem, cientistas e voluntários iniciam seu dia de trabalho às 7h15 e só param por volta das 16h. O atendimento ao público começa às 8h e nunca termina no horário previsto, às 13h.
A coordenadora de Biossegurança do CCS e responsável pela coleta docente da pesquisa, a professora de botânica da UFRJ-Xerém, Bianca Ortiz, e Terezinha, contam como é a rotina no Centro de Triagem:
“As pessoas chegam e participam de uma mini palestra sobre o que vai acontecer, ficam sabendo dos resultados possíveis, dos procedimentos adotados e esclarecem suas dúvidas. Depois da triagem, passamos à coleta de material”, informa Teresinha. “Utilizamos o método padrão, o Swab Faringe, que consiste na coleta de secreção de cada narina com um cotonete longo, e que depositamos em meio apropriado para transporte até o Laboratório de Virologia Molecular, no bloco A do CCS”, continua Bianca.
“De algumas pessoas também é coletado sangue para uso no estudo mais completo sobre a produção de anticorpos ao vírus. Somente após a análise do sangue as pessoas são liberadas”, complementa Terezinha.
Recentemente, o STF considerou a contaminação por covid-19 doença ocupacional. Esta interpretação, aliada à jurisprudência aberta pela vitória do Sintufrj em alguns processos individuais, embasa a nossa decisão de solicitar, via requerimento administrativo, a extensão do grau máximo de insalubridade para todos os servidores da UFRJ que estão realizando trabalho presencial.
Além disso, frente a decisão do STF, o Sintufrj emitiu hoje um requerimento para a Reitoria e todas as unidades da UFRJ cobrando um procedimento padronizado para a comunicação de acidente de trabalho, fornecendo respaldo jurídico para todos os servidores que, por ventura, foram contaminados ou possam vir a ser, acessem benefícios.
Com estas iniciativas, pretendemos aumentar a proteção dos trabalhadores, garantindo adicionais e benefícios para todos os servidores que estão mais expostos ao covid-19 justamente por desempenharem serviços essenciais ao combate à pandemia e ao funcionamento da universidade.
A Divisão de Apoio Assistencial (DAA) do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) está funcionando na sala da subsede do Sintufrj na unidade – cujas atividades foram suspensas na quarentena.
“Era justamente o que nós precisávamos, uma área de menor circulação possível dos pacientes”, diz a assistente social, Elen Regina de Oliveira, vice-diretora da divisão.
“É um local estratégico, próximo à Emergência, e que possibilita aos familiares circularem o menos possível pelo hospital para não correr risco de contaminação”, ela acrescenta.
A DAA funciona voltada para a humanização no acolhimento dos familiares de pessoas com suspeita ou confirmação de casos de covid-19. O empréstimo solidário do Sintufrj à instituição viabilizou o uso do espaço.
Segundo orientações de autoridades de saúde, visitas não podem ser feitas a pacientes vítimas do vírus para evitar sua propagação. Mas a família que chega ao hospital, no momento da admissão do doente, precisa ser acolhida, afirma Elen Regina.
Uma equipe do Serviço Social foi destaca exclusivamente para atender esses familiares.
Grupo de trabalho
Elen faz parte de um Grupo de Trabalho coordenado pela professora Marisa Palácios (do Núcleo de Bioética do CCS), desdobramento do Grupo de Trabalho Multidisciplinar para Enfrentamento da covid-19 da UFRJ, para comunicação com as famílias dos pacientes.
Eles contam com 15 estudantes do curso de Medicina, treinados pelo GT, sob supervisão de docentes da Faculdade, que consultam diariamente o prontuário eletrônico da unidade, atualizado com os boletins médicos, para informar as famílias de pacientes por telefone.
Nas últimas 24 horas, uma ação intempestiva com origem na Pró-Reitoria de Pessoal vem trazendo intranquilidade aos trabalhadores técnicos-administrativos da UFRJ. Em determinadas unidades, eles estão sendo pressionados desde ontem (quarta-feira, 6 de maio) por direções e chefias para assinar a folha de ponto com urgência para ser encaminhada até esta quinta-feira, 7 de maio, à PR-4 – com aqueles códigos determinados pelo Ministério da Economia descrevendo o trabalho remoto. São ações intimidatórias de todo tipo, chegando até a ameaça de corte de salários.
Mas, importante: em outras unidades têm prevalecido a compreensão e a sensibilidade para entender os limites da solicitação da PR-4 e os encaminhamentos têm sido diferentes.
ATENÇÃO: Diante desse quadro, o SINTUFRJ REITEIRA DE FORMA INCISIVA A ORIENTAÇÃO PARA QUE NENHUM FORMULÁRIO SEJA PREENCHIDO E QUE A FOLHA DE PONTO (para quem tem acesso a ela) seja assinada da forma que sempre foi.
Lembramos que o SINTUFRJ e a Adufrj fecharam posição comum em relação a essa questão para evitar que informações dadas por nós sejam usadas para cortes de direitos pelo governo Bolsonaro que é hostil aos servidores.
Nesse quadro de pandemia, tudo que os trabalhadores da universidade precisam é de tranqüilidade para enfrentar as adversidades do vírus e um governo que não merece um milímetro da nossa confiança.
O SINTUFRJ estará vigilante e irá cobrar da Reitoria que nenhuma ação de retaliação seja efetivada contra servidores.
ATUALIZAÇÃO: Apos o posicionamento do Sintufrj, a reitoria da UFRJ lançou nota pública informando que não irá lançar as informações que poderiam gerar os cortes referentes à insalubridade, auxílio transporte e outros adicionais, e que o registro de frequência de abril, objeto do nosso protesto, perdeu efeito, passando a valer o controle de frequência a partir do mês de maio. O Sintufrj já entrou com um mandado de segurança na justiça, em conjunto com a ADUFRJ, para impedir futuros cortes.
Trabalhadores da educação ficam de fora do congelamento de Bolsonaro
Graças modificação na Câmara outras categorias também ficaram isentas
A pressão surtiu efeito. O Senado Federal aprovou por unanimidade, no início da noite desta quarta-feira, 6, o projeto de ajuda financeira a estados e municípios para o combate a pandemia de Covid-19 (PLP 39\2020), excluindo os trabalhadores da educação pública e outras categorias do congelamento. O projeto segue para sanção presidencial.
O Senado acatou a inclusão de novos setores graças a emendas propostas pela Câmara Federal em sessão no dia anterior. Além dos profissionais de saúde, de segurança pública e das Forças Armadas, foram excluídos do congelamento os trabalhadores da educação pública, servidores de carreira periciais, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, guardas municipais, agentes socioeducativos, profissionais de limpeza urbana, de serviços funerários e de assistência social.
No caso da educação, a categoria ficou de fora do congelamento a partir de um destaque articulado e defendido pela bancada do PT na Câmara. A votação deste destaque na votação da Câmara foi de 287 votos a favor e 179 contrários.
Outra novidade aprovada no Senado foi a suspensão dos prazos de validade dos concursos públicos já homologados até 20 de março de 2020, em todo o território nacional. A suspensão será válida até que a União estabeleça o fim do estado de calamidade pública motivado pela pandemia.
O Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus a estados, Distrito Federal e municípios é de R$ 125 bilhões, sendo R$ 60 bilhões em quatro parcelas mensais, sendo R$ 10 bilhões exclusivamente para ações de saúde e assistência social e R$ 50 bilhões para uso livre.
O atendimento do Serviço de Saúde do Trabalhador (Sesat) do HUCFF a partir desta quinta-feira, 7 de maio, será deslocado para duas salas no setor de Medicina Física e Reabilitação, bem em frente à rampa de acesso, no segundo andar, do prédio do hospital.
A informação é de Marize Barbosa, enfermeira e ouvidora substituta do HUCFF, que tem atuado no suporte logístico para acomodação do setor satélite da Sesat. A direção do hospital chegou a anunciar o fechamento do setor por questões de prevenção, mas a reação do Sintufrj (veja nota abaixo) acabou provocando a reavaliação da decisão.
Marize Barbosa explicou que, como o Sesat originalmente funcionava no 10º andar, com acesso pelo elevador, era grande o fluxo de profissionais que procuravam o serviço com suspeita ou teste positivo para Covid-19.
Então foi planejada esta unidade satélite que chegou a funcionar na terça e na quarta-feira no primeiro andar (com médico e enfermeiro para assistência a estes trabalhadores).
O deslocamento inicial para o primeiro andar instalou o atendimento próximo às mesas da Triagem da Emergência (no hall após o portão de ferro, antes da área da Farmácia e dos guichês). Não funcionou, segundo Marize. “O fluxo ficou muito intenso no local e, para diminuir este contato e acolher melhor o funcionário (que muitas vezes chega com cansaço ou falta de ar)” surgiu o espaço no segundo andar.
O atendimento do profissional do hospital no Sesat define o seu destino. “Dali (de acordo com o caso) eles vão para a testagem (no CCS), para emergência ou para casa”, explica Marize.
NOTA DO SINTUFRJ SOBRE O FECHAMENTO DO SESAT
Tomamos conhecimento, no final da tarde de ontem, da notícia do fechamento do Sesat do HUCFF. Na opinião do Sintufrj, o fechamento do setor deixa desprotegido quem está na linha de frente do combate à pandemia. O comunicado da direção do hospital orientava os trabalhadores a procurar a unidade de saúde do seu bairro, justamente no momento em que o SUS ameaça entrar em colapso e os trabalhadores da saúde municipal sofrem com diminuição de equipes e falta de condições de trabalho.
Imediatamente procuramos a direção da unidade para pedir explicações sobre a decisão. Fomos informados que o fechamento intempestivo deu-se para diminuir a sobrecarga e reorganizar o atendimento, pois a Sesat estava acumulando o atendimento dos trabalhadores que estão na linha de frente e dos demais servidores do HUCFF.
O Sintufrj questionou o fechamento e propôs que a direção dividisse o atendimento, concentrando no Sesat o suporte aos trabalhadores que estão na linha de frente e que a CPST assumisse os demais procedimentos. A direção do HUCFF acatou a sugestão e comprometeu-se a organizar uma reunião com o Sesat para garantir os procedimentos de reabertura do setor até a próxima segunda, dia 4 de maio.
Permaneceremos acompanhando de perto a questão e os procedimentos de reorganização para a reabertura do setor, garantindo que a proteção aos trabalhadores da universidade seja uma prioridade.
Covid-19: Hospital do Fundão precisa de profissionais para abrir mais leitos
Nesta terça-feira, 5 de maio, 60 leitos do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) estavam ocupados com pacientes de covid-19 – sendo 28 em CTI e 32 de enfermaria. Atualmente o hospital tem capacidade para oferecer 100 leitos de atendimento aos pacientes vítimas da pandemia, sendo 32 de enfermaria e 68 de CTI. Mas no caso do CTI, há 32 leitos esperando profissionais para que sejam abertos.
Segundo a assessoria do hospital, a emergência está atuando acima da sua capacidade. Como se sabe, o Hospital do Fundão, como é conhecido, não possui emergência aberta. Ela atende casos suspeitos de pacientes que são referenciados – possuem prontuário ativo – na Unidade e recebe pacientes encaminhados pelas Secretarias Estadual e Municipal de Saúde.
A contratação de profissionais está sendo solicitada por meio da Rio Saúde (órgão da prefeitura do Rio) e, até o momento, 296 novos profissionais já foram recrutados. Médicos, enfermeiros, nutricionistas, farmacêuticos, fisoterapeutas e assistentes sociais e psicólogos entre eles. Ainda faltam 174 vagas para serem preenchidas de profissionais que vão atuar na linha de frente.
O isolamento social é fundamental para o enfrentamento da pandemia do coronavírus, mas, a cada dia, fica mais evidente a necessidade de cuidarmos da saúde do corpo e da mente durante a quarentena. Pensando nisso, o Espaço Saúde Sintufrj abriu um canal especial na internet para os sindicalizados e, numa iniciativa inovadora que o momento exige, oferece um programa de exercícios para serem realizados em casa.
As videoaulas são oferecidas em dois horários (veja programação abaixo), diariamente, e nas diferentes modalidades de exercícios disponíveis presencialmente no Espaço Saúde Sintufrj aos sindicalizados, e com os professores da equipe que a maioria da categoria já conhece. Como circuito, zumba, pilates, meditação e yoga. A preocupação dos profissionais é oferecer movimentos acessíveis e motivar a participação das trabalhadoras e trabalhadores e seus familiares.
Mens sana in corpore sano
A conhecida frase em latim, dita pela primeira vez um século antes de Cristo, cuja tradução é mente sã em corpo são, tem tudo a ver com a nossa atual realidade. Antenados com esta máxima, os profissionais do Espaço Saúde Sintufrj também oferecem palestras com informações relevantes sobre nutrição, obesidade e meditação.
Como acessar o link
As aulas e palestras acontecem por meio da plataforma Zoom – um serviço da internet para conferências remotas, reuniões online, bate-papo e outras funcionalidades, que está sendo muito visitado em tempos de isolamento. As aulas, com o link que deve ser acessado, é divulgada pelo WhatsApp para milhares de sindicalizados meia hora antes do seu início. Dicas: se acessar pelo celular, é só baixar o App (aplicativo) Zoom; pelo computador, é só clicar no link no navegador e seguir as instruções.
À disposição da categoria
A princípio, as atividades foram oferecidas só por meio da plataforma digital SISRun, adquirida pelo Sintufrj para os matriculados no Espaço Saúde. O link do aplicativo e o tutorial (instruções) para facilitar o acesso estão no site da entidade (www.sintufrj.org.br). Mas, desde o dia 20 de março, com a utilização da plataforma Zoom, aulas e palestras na quarentena foram abertas a todos os sindicalizados e com a participação da equipe profissional do Espaço: Carla Nascimento, coordenadora pedagógica, que ministra a meditação guiada; Elaine Moraes (zumba), Alexandre Tavares (circuito), Michele Gomes (circuito funcional), Carlos Guimarães (esticando as pernas em casa), Daniel Inácio dos Santos (alongamento), Ana Esteves (yoga), Maria de Lourdes (posturas) e Fabiana Alexandre Cardoso e Elaine Rocha (pilates solo).
Ritmo das aulas
“Bom, pessoal, isso mesmo: cotovelo junto ao joelho”, ensinava Alexandre Tavares na aula de Circuito no dia 23, à tarde. “Vocês estão dando um show, meninas”.
Na aula de meditação, Carla Nascimento lembrava: “O importante é manter a coluna ereta” e insistia para que os alunos relaxassem ombros e pescoço, com inspiração e expiração profundas, concentração e sentindo a vida pulsando e olhando para dentro de si mesmo.
Ao final de cada aula, Carla agradece o professor pelo empenho, reitera a proposta do Sintufrj de levar as atividades físicas para mais sindicalizados e convida para palestra ou simplesmente um bate papo. Michelle Paulina, irmã da professora Fabiana Cardoso, que está nos Estados Unidos, foi a primeira participante da conversa informal. Ela expôs como as pessoas na Flórida, cidade onde estava, enfrentavam a pandemia.
Na manhã do dia 21 de abril, a nutricionista Meliane Chaves deu dicas importantes sobre alimentos e vitaminas que aumentam a imunidade e ajudam na perda de peso, e sobre sucos desintoxicantes, chás para ajudar, por exemplo, a enfrentar a insônia e melhorar o metabolismo em tempos de quarentena.
À tarde, Carla Nascimento falou sobre a obesidade. Ela explicou que é doença complexa de múltiplos fatores e que não se resume ao efeito de comer muito ou não praticar exercícios, podendo depender de fatores internos (como os genéticos ou neurológicos), ou externos. A professora também falou sobre obesidade infantil. Por fim, orientou para a necessidade de atividades físicas moderadas ou intensas de três a cinco vezes por semana, combinando exercícios aeróbicos e de resistência, (como a musculação), dietas adequadas, consumo de fibras e o hábito de yoga e meditação.
No dia 22, pela manhã, Ana Esteves abordou a importância da prática do Yoga, em particular neste momento tão tenso. Segundo a mestra, o atual momento de isolamento é propício para a reflexão, as pessoas olharem para si. “Talvez seja o momento mais yogue que vivemos, justamente pela introspecção a que leva tal situação”, refletiu.
A coordenadora-geral do Sintufrj, Gerly Miceli, conversou com os alunos depois da aula à tarde, nesse dia. Ela explicou a proposta do projeto do Sintufrj para a Saúde do Trabalhador, mas com o olhar para além das questões relativas aos ambientes de trabalho. O que se reflete na ampla gama de atividades oferecidas pelo Espaço Saúde Sintufrj.
Gerly destacou que os servidores são muito bem atendidos no Espaço, oferecendo modalidades de exercícios e terapias, cujos resultados são excelentes, como RPG e Pilates, entre outras, e o incentivo à perda de peso. “Hoje o Espaço Saúde cumpre o seu papel com qualidade cada vez maior”, afirmou a dirigente, que aproveitou a ocasião para propor a ampliação da ofertas de atividades. “Acredito que a gente tem que ir em frente, sempre buscando aperfeiçoar o que hoje já é excelente”, concluiu.
No dia 23, A gratidão também foi um tema abordado pela terapeuta holística Rosemary Juventude, que falou sobre Florais de Bach.
A Coordenadora de Esporte e Lazer, Noemi de Andrade, fechou o bate-papo na manhã do dia 25, explicando que as vídeoaulas cumprem um papel importante, que é contribuir para o bem-estar físico e mental dos trabalhadas e trabalhadores, que é uma preocupação da direção do Sintufrj, e também de agregar as pessoas nesta situação de pandemia. Ela destacou a qualidade do trabalho da equipe do Espaço Saúde Sintufrj para minimizar os danos do isolamento.
Saindo do isolamento,
mas ficando em casa
A coordenadora pedagógica do Espaço destacou a importância da ferramenta Zoom, que permite a interação com alunos. Os alunos agradecem a iniciativa do Sindicato. A aluna Rosa que trabalha em hospital, falou sobre a falta que faz para a sua saúde física e mental o Espaço Saúde: “O Espaço faz muita falta mesmo. Estou com saudades de todos, mas sei que neste momento temos que manter o foco para não acabarmos ficando doentes”.
A aluna Vera afirmou: “Queria parabenizar a Carla pela iniciativa e dizer que estou sentindo muita falta de todas as atividades, em especial das massagens da Fabiana e Lurdinha”.
“Saudades de vocês e do nosso contato. Mas o distanciamento é importante pelo menos neste momento”, respondeu a professora Elaine. “Estou amando esse vídeo. A gente não fica perto mas vai vendo o rosto de cada um”, complementou Lurdinha.
“Queria parabenizar a todos que estão participando desta reunião e especialmente a Carla. Muito legal e animada. Bola pra frente que já-já está todo mundo de volta”, disse o coordenador do Sintufrj, Jessé Mendes de Moura, que apareceu para cumprimentar o pessoal.
Na edição de amanhã do nosso programa ao vivo Sintufrj Linha Direta entrevistaremos Esther Dweck, que é professora do Instituto de Economia da UFRJ e que já atuou no Ministério do Planejamento como Chefe da Assessoria Econômica.
Conversaremos sobre recessão, desemprego e o impacto econômico devastador da pandemia.
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Tomamos conhecimento, no final da tarde de ontem, da notícia do fechamento do Sesat do HUCFF. Na opinião do Sintufrj, o fechamento do setor deixa desprotegido quem está na linha de frente do combate à pandemia. O comunicado da direção do hospital orientava os trabalhadores a procurar a unidade de saúde do seu bairro, justamente no momento em que o SUS ameaça entrar em colapso e os trabalhadores da saúde municipal sofrem com diminuição de equipes e falta de condições de trabalho.
Imediatamente procuramos a direção da unidade para pedir explicações sobre a decisão. Fomos informados que o fechamento intempestivo deu-se para diminuir a sobrecarga e reorganizar o atendimento, pois a Sesat estava acumulando o atendimento dos trabalhadores que estão na linha de frente e dos demais servidores do HUCFF.
O Sintufrj questionou o fechamento e propôs que a direção dividisse o atendimento, concentrando no Sesat o suporte aos trabalhadores que estão na linha de frente e que a CPST assumisse os demais procedimentos. A direção do HUCFF acatou a sugestão e comprometeu-se a organizar uma reunião com o Sesat para garantir os procedimentos de reabertura do setor até a próxima segunda, dia 4 de maio.
Permaneceremos acompanhando de perto a questão e os procedimentos de reorganização para a reabertura do setor, garantindo que a proteção aos trabalhadores da universidade seja uma prioridade.