Três pesquisadores da UFRJ — Guilherme Travassos da Coppe, Claudio Miceli do Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais (NCE) e Roberto Medronho da Faculdade de Medicina – criaram o Covidímetro para que a população possa acompanhar o quadro da pandemia da covid-19 no Estado do Rio de Janeiro. As informações lançadas são da Secretaria Estadual de Saúde. A novidade está disponível no site dadoscovid19.cos.ufrj.br/.

Quanto maior o valor no Covidímetro do indicador “R” (de reprodutibilidade, ou quantas pessoas alguém pode contaminar) maior é o risco de disseminação do vírus. No início de junho, este fator esteve acima de dois no estado e na cidade do Rio de Janeiro, quando a UFRJ orientou pela adoção de medidas rigorosas.

Como analisar o Covidímetro

No gráfico atual do Covidímetro, o ponteiro “R” mostra a taxa de contágio em 1,8 e uma curva decrescente, com base em análise feita até o dia 14 de junho. No dia 17, o “ponteiro” indicava um valor ainda menor: 1,03 na cidade do Rio de Janeiro. Esse dado, no entanto, não significa trégua no combate ao novo coronavírus.

O modelo tem apresentado resultados coerentes desde a primeira simulação. “A chance de uma segunda onda, ainda  não pode ser descartada”, diz o professor Guilherme Travassos — concordando que a flexibilização desordenada pode aumentar a chance disso acontecer.

De acordo com o pesquisador, próximo de 1 ainda está alto. O ideal, segundo ele, é que este indicador esteja abaixo de 0,5. “É claro, quanto maior o valor, maior o risco. E o fato de ter baixado na cidade do Rio de Janeiro, não resolve, porque no restante do estado continua problemático”, explica.

A última nota técnica divulgada pelos pesquisadores, no Estado do Rio o índice está em 1,35; na Região do Médio Paraíba, 1,53 e na Região Noroeste, em 2,07. “É muito alto”, chama atenção Travassos sobre o indicador que lida com os casos registrados. Ou seja, sem levar em conta a subnotificação.

Isolamento

A análise dos pesquisadores indica que o nível de mobilidade da população contribui para reduzir ou aumentar a velocidade da propagação do vírus. E, no estudo mais recente sobre a percepção da mobilidade social, com base na movimentação de celulares no Estado do Rio de Janeiro, fica evidente a queda do isolamento.

No dia 12 de junho, o isolamento atingiu um dos níveis mais baixos desde o início da pandemia no país, e o reflexo disso — do ponto de vista do contágio –, só será verificado daqui a alguns dias. De qualquer forma, Travassos pondera que, no Brasil, não houve isolamento social da mesma forma que ocorreu em outros países. Portanto, a redução da transmissão pode ter se dado também em razão de outros fatores, como o aumento dos esquemas de proteção e a preocupação com higiene e a limpeza.

Mas ele volta a repetir que a flexibilização está ocorrendo com um afrouxamento generalizado. Alguns serviços, diz,  podem retornar de forma prudente e outros poderiam aguardar mais. “A população não compreende a gravidade da situação”, lamenta, acrescentando que ainda há transmissão e que ela avança para o restante das regiões do Estado do Rio.

Segundo ele, se o controle existe, ele tem que seguir a curva descendente até chegar a um ponto abaixo de 1. “A mensagem é fique em casa. Se não precisa sair, não saia. Não temos o poder de decidir, mas temos o dever de avisar, de forma isenta e ética as autoridades”, conclui.

Com 31 leitos destinados a pacientes da Covid-19, O Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap), da Universidade Federal Fluminense (UFF), começou a receber no início de junho, 200 profissionais de saúde para auxiliar no combate à pandemia do novo coronavírus.

O reforço faz parte do Acordo de Cooperação Técnica entre o Huap, a UFF e a Secretaria Municipal de Saúde de Niterói. Também está previsto a abertura de novos leitos no Antônio Pedro, chegando a um total de 53 à disposição do município.

Contratações

Foram realizados dois processos seletivos para contratação dos profissionais para reforçar a linha de frente no combate à Covid-19:  um emergencial pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e um simplificado pela Prefeitura de Niterói.

Pela Ebserh foram contratados 100 profissionais até agora: técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos intensivistas, médicos clínicos, fisioterapeutas e anestesiologistas. O Huap tem potencial para ser local de internação de pacientes em observação e ventilação com coronavírus. De acordo com o superintendente Tarcísio Rivello, o Huap tem potencial para ser local de internação para pacientes de observação e de ventilação.

A princípio, o Huap absorverá pacientes clínicos para desafogar a rede hospitalar do município voltada para o atendimento dos pacientes infectados pelo novo coronavírus. Num segundo momento, caso as unidades da Secretaria Municipal de Saúde estejam com suas estruturas preenchidas, o Huap também passará a receber doentes da Covid-19.

HOSPITAL ANTÔNIO PEDRO, DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, reforça o atendimento de pacientes na pandemia

Hospital da Uerj recebeu reforço de pessoal

O Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), dispõe no momento de 121 leitos para pacientes em tratamento de Covid-19, incluindo enfermaria e CTI. Ao longo da pandemia, o Hupe adquiriu equipamentos e insumos para o tratamento da doença, e 104 servidores aprovados em concurso público foram efetivados.

A nova força de trabalho da Uerj é composta de médicos, enfermeiros, assistentes sociais, técnicos de enfermagem e de radiologia, entre outros profissionais da área de saúde e foram lotados no Pedro Ernesto e na Policlínica Piquet Carneiro (PPC).

As nomeações dos novos técnicos-administrativos só aconteceram depois de algum tempo. Desde o ano passado, a Uerj havia encaminhado à Casa Civil do governo do Estado vários pedidos de nomeações. Mas, a partir de 25 de março deste ano, os decretos 46.994/20 e 46.993/20 que determinam o contingenciamento de R$ 7,6 bilhões em caráter emergencial, suspenderam, por tempo indeterminado, que aprovados em concursos públicos fossem nomeados, entre outras despesas consideradas não emergenciais.

 

As vagas de técnicos de enfermagem são provenientes de concurso público finalizado em 2019 e garantido pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) celebrado entre a Uerj e o Ministério Público do Rio de Janeiro, em 2015, para garantir a substituição de contratos temporários por concursados. Já o preenchimento das demais vagas decorre de vacâncias por exoneração, aposentadoria e falecimento.

 

 

 

 

 

 

O Programa de Avaliação de Desempenho (AVADES) permanece ativo. Esta foi a resposta da Reitoria a um ofício encaminhado pelo Sintufrj.

A direção do Sindicato buscou uma manifestação oficial da Reitoria sobre o assunto diante de informações de alguns RH’s segundo as quais o Avades estaria suspenso assim como a abertura de processos para incentivo à qualificação e à capacitação.

Veja a íntegra do documento enviado ao Sindicato pela PR-4 aqui.

Até esta terça-feira, 16, o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) registrava 32 pacientes da covid-19 internados no Centro de Terapia Intensiva (CTI) e 20 nas enfermarias. Como não tem emergência, os pacientes são encaminhados para o HUCFF pelas Secretarias de Saúde do Estado e do município do Rio de Janeiro, a exceção daqueles que têm prontuário ativo na unidade.

Esses números foram informados pela assessoria de imprensa do hospital, mas diariamente é possível acompanhar os casos de covid-19 no Hospital Universitário pelo site da unidade, de responsabilidade do Serviço de Epidemiologia e Avaliação (Seav). O diretor da Divisão Médica, Alberto Chebabo, também fez um breve balanço da situação no momento.

No início da chegada da pandemia do novo coronavírus ao Brasil, o HUCFF readequou 98 leitos de enfermarias, dos 280 leitos ativos que dispõe, para atender aos pacientes da covid-19 (no 5º, 9º e 10º andares) e 60 leitos de CTI (48 no 8º andar e 12 na Emergência). Para alas não-covid, há sete leitos de CTI e 115 de enfermarias.

Segundo o diretor, a maior demanda agora é de pacientes não-covid, por isso a tendência é a destinação de leitos para esse atendimento. Ele adianta que, a partir desta quarta-feira, 17, a Emergência, antes separada em setor covid e não-covid, deverá ser de novo unificada. Nas enfermarias e no CTI, esses setores continuarão separados.

Números da epidemia
De acordo com os dados atualizados até a manhã do dia 16 de junho, desde o início de março foram 660 casos notificados ou suspeitos (53,6% mulheres e 46,4% homens), e destes, 302 foram atendidos e liberados.

Os gráficos indicam que a quantidade de casos notificados foi maior entre o fim de abril e durante o mês de maio. No dia 24 de abril, por exemplo, foram registrados 26 casos (o maior número em um dia). No dia 15 de junho, foram registrados três.

Foram hospitalizados 366 casos notificados (dentro os quais, 22 confirmados, 62 suspeitos e 82 descartados). Atualmente há, entre os hospitalizados, 53 casos notificados (21 confirmados, 15 suspeitos e 17 descartados).

O gráfico também mostra os principais desfechos depois da hospitalização: houve 211 altas (141 de casos confirmados, 26 suspeitos e 44 descartados) e 102 óbitos (60 confirmados, cinco suspeitos e 37 descartados).

Painel
O Serviço de Epidemiologia e Avaliação (Seav) desenvolveu um painel dos casos atendidos por Covid-19 que é atualizado a cada três horas e que permite verificar até ocorrências por gênero, faixa etária e local de residência dos pacientes. Acesse aqui e confira.

Risco de aumento de contágio
O diretor Alberto Chebabo chama a atenção para o que ocorreu nos finais de abril e maio, quando aumentou o número de casos da Covid-19 e manteve-se num platô mais ou menos entre as duas semanas de maio. Somente a partir da segunda quinzena de maio que começou a cair. Em junho, disse, houve uma redução importante da doença, não apenas no HUCFF, mas em toda a região metropolitana.

O infectologista pondera, no entanto, que a flexibilização do isolamento não deveria se dar da forma desorganizada como vem ocorrendo. “Parece que acabou (a pandemia). Não acabou. Tem casos da doença acontecendo. Há transmissão. O certo seria abrir aos poucos. O que está acontecendo é uma retomada quase que total. O trânsito na cidade está normal. Isso traz risco de aumento de contágio porque ainda há transmissão) e de voltar o aumento de casos”, alertou.

 

 

Códigos de Frequência:

Atenção categoria! modelo de recurso administrativo disponível!

 

Alguns servidores da UFRJ perceberam, ao entrar na intranet, que tiveram o código “TR” lançado em suas respectivas frequências. Este lançamento resultou em corte de benefícios destes servidores, o que a Resolução do Consuni, ao admitir o expediente da Falta Justificada, busca proteger e impedir.

Estes servidores podem apresentar recurso administrativo solicitando a retirada do código “TR”. A Falta Justificada corresponde ao efetivo exercício e não possui código correspondente, sendo registrada apenas em um relatório interno à unidade.

O fechamento da folha não impede a apresentação do recurso; a PR-4 já informou que não conseguiu processar em tempo hábil parte dos recursos recebidos, o que ocorrerá apenas na próxima folha.

O servidor que optar pelo recurso deve preencher a minuta abaixo com os seus dados e encaminhar para a respectiva direção de unidade, com cópia para a PR-4.

Clique aqui!

Ana Esteves, a responsável por ministrar as videoaulas de yoga do Espaço Saúde Sintufrj, como parte do projeto do Sindicato Luta e Saúde durante a pandemia da Covid-19, no bate-papo com os alunos, explicou como a prática milenar é muito mais que um conjunto de posturas.

Yoga, em sânscrito, significa a união entre corpo, mente e espírito. A prática propõe técnicas de respiração, postura corporal e meditação. As videoaulas com Ana Esteves são às sextas-feiras, às 10h.

“Na bate-papo com os alunos falei muito da necessidade de se manter o equilíbrio, nos postarmos de forma tranquila sobre tudo o que acontece. Cultivar o amor, o equilíbrio e a harmonia através do chacra do coração. Isso conseguimos com a prática do yoga”, revela Ana.

Benefícios, dicas e exercício 

Em tempos de pandemia viral, Ana Esteves ensina um exercício para regular a defesa imunológica do nosso organismo: dar pancadinhas contínuas com os nós dos dedos no centro do peito, respirando calmamente, soltando o ar pela boca, enquanto se observa a vibração produzida em toda a região torácica. Isso estimula a glândula timo, que participa da regulação de defesa imunológica.

Ela observa que os benefícios do yoga são físicos: diminui o estresse e a ansiedade; promove o condicionamento físico; facilita o emagrecimento; alivia dores corporais; controla a pressão e os batimentos cardíacos; melhora o sono e também o prazer no contato íntimo.

“Yoga ajuda a gente a mudar aquilo que não precisamos aceitar e também ajuda a se aceitar aquilo que a gente não pode mudar. Em determinadas coisas não temos esse domínio. Assim, em vez de querermos controlar tudo e não temos controle sobre nada, precisamos focar nossas energias naquilo que a gente pode criar”, explica Ana.

Uma sugestão da instrutora é aproveitarmos o tempo de reclusão em casa para fazer coisas que não fazíamos por falta de tempo. “Quantas coisas temos agora a oportunidade de fazer e dávamos desculpa que não tínhamos tempo?” Segundo Ana, o tempo de isolamento deve ser aproveitado por quem está sozinho ou em família. “Em família é uma boa oportunidade para conversarmos, falarmos sobre os mais variados assuntos, brincar e rir. Para quem está sozinho é importante nos curtirmos, cultivar nossa presença e apreciar o quanto é bom estarmos juntos de nós mesmos. Se arrumar para você. Se olhar no espelho e se ver. A primeira pessoa que você precisa se relacionar é com você. Se não estiver bem com você não estará com ninguém. Temos que dar valor a nossa presença para sentirmos o quanto é bom estarmos com nós mesmos”, propõe.

Yoga só faz bem

 Respiração – “Com o yoga aprendemos a respirar. Podemos nos manter saudáveis apenas ao respirar. Preste atenção na respiração nesse momento, como ela se encontra, como controlá-la. Respirar é um ato tão vital. Não podemos viver sem a respiração. Sem o ar. E não damos valor a isso. Respiramos mal e isso leva ao estresse e a ansiedade”.

Ansiedade — “A ansiedade está ligada sempre quando pensamos no futuro. Quando colocamos a mente no futuro ficamos muito ansiosos. E o yoga vai trazer a gente para o momento presente. O aqui e o agora”.

Auto-observação — “A prática do yoga ajuda a distinguir as coisas; o que você pode fazer e o que você não é capaz de fazer. Mais sem nunca se privar de chegar ao seu melhor de você mesmo. Ajuda a encontrar a sua melhor versão”.

Aprendizado – “Este momento é o do ressurgimento das pessoas para um mundo novo. É a hora da gente recuperar as coisas que não fazíamos há muito tempo. De se refazer. Se preparar para esse mundo novo que vai chegar. Para que possamos ressurgir diante de um mundo novo, pois quando retornarmos às nossas atividades será tudo novo. Será um novo normal e nós precisamos aproveitar muito bem esse período para nos autoconhecer”.

Bom humor — “Rir é muito bom. O mau humor faz muito mal para a saúde. Com bom humor vamos superar tudo isso”.

Impermanência — Uma pergunta no bate-papo com os alunos foi sobre impermanência. Como o yoga lida com aquilo que não é permanente, que muda com facilidade, que é efêmero e inconstante.

Segundo Ana, nada é permanente, porque nada é fixo. “Temos que sempre lidar com as coisas impermanentes o tempo todo. Nada permanece por muito tempo. Essa fase que estamos passando com a pandemia mostra mais ainda que nada é fixo”. Ela também ensinou que tudo pode ser mudado e no yoga seus praticantes lidam muito com a maleabilidade e com as coisas que fluem naturalmente. “A  gente precisa lidar com a flexibilidade, e o yoga lida muito com a flexibilidade, porque tudo é flexível e muda o tempo todo,”finaliza

Videoaulas diárias

Neste período de isolamento social, o Espaço Saúde Sintufrj tem estado presente diariamente nas manhãs e tardes dos trabalhadores técnico-administrativos e de toda a comunidade universitária da UFRJ, estimulando o não sedentarismo e auxiliando no bem-estar docorpo e da mente.

As videoaulas ocorrem de segunda a sexta-feira, às 10h e às 16h. O link é mandado diariamente para a lista de transmissão do Sintufrj pelo WhatsApp.

Quem estiver interessado e não faz parte da lista de transmissão pode mandar mensagem para o WhatsApp do Sintufrj – 96549-2330 – para ser incluído e receber o link das aulas. Não esqueça de salvar esse número nos seus contatos.

 

Além do link para as videoaulas, quem faz parte da lista de transmissão  do Sintufrj é atualizado a cada momento com informações relevantes para a categoria técnico-administrativa.

 

As aulas são ministradas pelos profissionais do Espaço Saúde do Sintufrj – professores de educação física, fisioterapeutas, instrutor de yoga, capoeira e dança.Ginástica localizada, circuito, alongamento, meditação, yoga e zumba fazem parte do cardápio oferecido em prol do bem-estar geral dos trabalhadores da UFRJ proporcionado pelo Sintufrj.

 

Como reforçar a imunidade durante a pandemia de Covid-19? Essa e outras dúvidas de saúde são esclarecidas pela nutricionista Meliane Onida, que, dentro do projeto do Sintufrj Luta e Saúde, participou de dois bate-papos promovidos pelo Espaço Saúde Sintufrj após as videoaulas.

Alimentos que reforçam a imunidade, segundo Meliane, são os ricos nas vitaminas D e K, e os laxativos, que também são fontes de vitamina C. Outra dica importante da nutricionista é não esquecer de beber água, de dois a três litros por dia, recomenda, para manter o corpo hidratado e combater infecções.
O poder dos alimentos

“A maior parte da vitamina D é e absorvida pelo sol. Por isso, é importante pegar sol durante 20 minutos de duas a três vezes por semana. Bom também é ingerirmos alimentos ricos em potássio, que são os verdes escuros, como couve, espinafre, bertalha e brócolis. Ingerir alimentos laxativos, como mamão e laranja que também são fonte de vitamina C, também ajuda a aumentar nossa imunidade”, explica Meliane. Outras fontes de vitamina C recomendadas por ela para consumo diário são a acerola e a tangerina, na forma de suco da fruta.

A vitamina K,segundo Meliane, é importante para a coagulação do sangue e para a saúde dos ossos. É encontrada no leite e ovos; óleos de canola e soja; folhas verdes como repolho, espinafre, nabo, alcelga, brócolis, couve e alface; e na cebola, cenoura e pepino.

Beba água!
A água é fundamental e ajuda a combater infecções. “Beber bastante água também é muito importante. Pelo menos de 2 a 3 litros por dia. A água além de hidratar, combate qualquer infecção. Numa infecção urinária ou uma diarréia, quanto mais vezes evacuar ou urinar a pessoa estará eliminando a bactéria. Então, se hidratar é muito bom para evitar ou combater qualquer risco de infecção”, aconselha a nutricionista.

Videoaulas do Espaço
Estamos completando três meses de isolamento social recomendado pelos especialistas em epidemiologia e a Organização Mundial de Saúde (OMS) e, desde então, o Espaço Saúde Sintufrj tem sido um apoio fundamental para os trabalhadores técnicos-administrativos em educação e para a comunidade universitária em geral da UFRJ no combate ao sedentarismo e na promoção da saúde mental. As videoaulas ocorrem de segunda a sexta-feira, em dois horários: às10h e às 16h.

Para participar é preciso fazer parte da lista de transmissão do WhatsApp do Sintufrj, e se você ainda não faz parte, envie uma mensagem para o telefone (21) 96549-2330 e pronto. Não esqueça de salvar esse número no seu telefone e diariamente você receberá o link das viodeaulas.

Além do link para as atividades do Espaço Saúde, quem faz parte da lista de transmissão do Sintufrj a cada momento é atualizado com informações relevantes para a categoria técnico-administrativa.

As aulas são ministradas pelos profissionais do Espaço Saúde Sintufrj – professores de educação física, fisioterapeutas, instrutores de ioga, capoeira e dança. Ginástica localizada, circuito, alongamento, meditação, ioga e zumba fazem parte do cardápio em prol do bem-estar geral dos trabalhadores da UFRJ proporcionado pelo Sintufrj.

 

 

Começa na quarta-feira, 17, e prossegue na quinta-feira, 18, o I Congresso da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que discutirá um único tema: “Realidade e Futuro da Universidade Federal”. O evento será totalmente virtual.

De acordo com a entidade, o objetivo do congresso é apresentar à sociedade a experiência e as reflexões de cada uma das universidades federais diante dos impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus. O evento será totalmente virtual, respeitando a orientação de isolamento social da Organização Mundial da Saúde.

“O Congresso é uma forma de consolidar reflexões e melhorar a qualidade dos desacordos e dos consensos, prezando a palavra e as formas legítimas de argumentação, defendendo a democracia e a universidade pública”, disse o presidente da Andifes, João Carlos Salles, reitor da Universidade Federal da Bahia.

Programação
A programação do evento será dividida em três momentos. Na manhã do dia 17, cada universidade promoverá, em formato livre (que poderá ser uma conferência, mesa de debate, apresentação de parecer ou outra modalidade à escolha), uma síntese dos reflexos da pandemia, medidas de enfrentamento e cenários possíveis de retomada da normalidade em cada instituição.

À tarde, os colégios e fóruns da associação realizarão debates transversais, centrados em cada uma das dimensões de atuação da Andifes – como extensão, pesquisa, planejamento, gestão, tecnologias da informação, comunicação, assistência estudantil, entre outros.

No dia 18, pela manhã, será levada ao pleno da Andifes uma síntese das apresentações e reuniões do dia anterior, com a presença de reitores, pró-reitores e convidados, de modo a considerar a complexidade do momento em face da diversidade de realidades e propostas das universidades.

O Congresso se encerrará com uma conferência do filósofo e professor da Unicamp Roberto Romano sobre as relações humanas e políticas no Brasil, hoje e no futuro, após a pandemia.

 

 

A Coalizão Negra Por Direitos, o Coletivo Legítima Defesa e a Frente 3 de Fevereiro, lançaram no domingo, 14 de junho, o manifesto “Enquanto Houver Racismo Não Haverá Democracia”. O documento exige a erradicação do racismo como prática genocida contra a população negra brasileira e a garantia de efetivação de todos os direitos dessa população.

O manifesto – elaborado por mais de 150 organizações do movimento negro organizado e assinado por personalidades, artistas e lideranças de movimentos sociais -, exige coerência dos setores democráticos da sociedade brasileira, de instituições e pessoas que hoje demonstram comoção com as mazelas do racismo e se afirmam antirracistas. Nesse sentido, a convocação é por ações práticas. “Unam-se a nós neste manifesto, às nossas iniciativas históricas e permanentes de resistências e às propostas que defendemos como forma de construir a democracia, organizada em nosso programa”, diz um trecho do documento.

Leia o texto na íntegra no site oficial da campanha e na plataforma. É possível também assinar o manifesto, conhecer mais sobre as propostas construídas pelo movimento negro para o país, participar de grupos de discussões no WhatsApp e Telegram e compartilhar o conteúdo nas redes sociais. #ComRacismoNãoHáDemocracia

ASSINE

Serviço
Campanha “Enquanto Houver Racismo Não Haverá Democracia”
Site oficial: https://comracismonaohademocracia.org.br/
E-mail: comunicacaocoalizao@gmail.com
Telefones: Patricia Toni – + 55 11 98801-3911 / Jessica Ferreira – +55 11 94967-6015 / Caio Chagas – +55 11 97419-0945.
Site Coalizão Negra Por Direitos: https://coalizaonegrapordireitos.org.br/sobre/ – Carta Proposta da Coalizão Negra Por Direitos

Nem sempre as aglomerações foram evitadas e essa é uma das maiores preocupações da direção da Executiva Nacional da CUT vem reafirmando nas últimas Resoluções que não vai convocar atos de rua

Milhares de pessoas ocuparam as ruas de São Paulo e Porto Alegre neste domingo (14) para protestar contra o fascismo, o racismo e pelo “Fora, Bolsonaro”.

Para se prevenir dos riscos de contaminação pelo novo coronavírus (Covid-19),  a maioria usou máscaras e álcool em gel e os organizadores pediam a todo momento para os manifestantes manterem o distanciamento social recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das formas de prevenção à doença.

Nem sempre as aglomerações foram evitadas e essa é uma das maiores preocupações da direção da Executiva Nacional da CUT vem reafirmando nas últimas Resoluções que, apesar da gravidade das crises sanitária, política e econômica. “não vai convocar as categorias para manifestações de massa para evitar a aglomeração de pessoas, o que pode impulsionar a disseminação da contaminação e agravar a situação sanitária”.

Em Porto Alegre, o protesto contra o fascismo e o racismo e pelo ‘Fora Bolsonaro’, que também começou as 14h, foi o sexto consecutivo realizado na  capital gaúcha, e desta vez foi liderado pelo movimento #VidasNegrasImportam, slogam criado pelos manifestantes antirracistas nos Estados Unidos, que tem mobilizado multidões de norte-americanos, europeus e de outros continentes. Após concentração junto ao Monumento ao Expedicionário, no Parque da Redenção, os manifestantes, na sua maioria negros, partiram em caminhada pela Avenida João Pessoa até o Largo Zumbi dos Palmares. Confira na página da CUT-RS  mais informações e fotos.

Em São Paulo, os manifestantes ocuparam a Avenida Paulista na terceira manifestação de rua organizada por torcidas organizadas e pela Frente Povo sem Medo. A manifestação, que começou às 14h, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp),  reuniu em torno de duas mil pessoas e foi pacífica do início ao fim, sem registro de conflitos com a Polícia Militar, e marcado pela união entre torcidas rivais, como mostrou reportagem do Brasil de Fato.

Além dos torcedores anti-fascistas, o #ForaBolsonaro em São Paulo foi marcado pela diversidade de organizações, movimentos e atores da sociedade civil unificando suas lutas na defesa da democracia, como o Mulheres Contra Bolsonaro. O movimento divulgou, no sábado, o manifesto “Levante das Mulheres Brasileiras” e foram à Paulista para “derrubar o governo que, embora eleito, provou que age de forma inconstitucional e que representa de fato uma ameaça para todas as minorias políticas articuladas pelo movimento feminista.”

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e Guilherme Boulos, da Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) também participaram do ato. A deputada federal pelo Paraná vestia uma camiseta da Gaviões da Fiel e uma máscara vermelha escrito “Fora, Bolsonaro”. Ela esteve no dia anterior em uma carreata contra o governo em Brasília.

Vidas negras importam

“Estamos diante de uma calamidade, um dos piores países para se viver. E o povo foi para a rua por direitos, por hospitais de campanha nas periferias, por testes massivos, e para que pare a morte de pessoas negras no Brasil e no mundo”, afirma Simone Nascimento, integrante da coordenação estadual do Movimento Negro Unificado (MNU).

Para a ativista, o governo federal instrumentalizou a pandemia do coronavírus para aprofundar o projeto de “genocídio secular” da população negra, dos indígenas, e dos mais pobres. Isto se evidencia, segundo ela, na ausência de políticas de proteção social e combate à fome, e também na precarização do Sistema Único de Saúde (SUS) – que persiste sob efeitos perversos da Emenda Constitucional 95, o “teto dos gastos” estabelecido por Michel Temer.

Na opinião de Simone, não haverá democracia sem que “as vidas negras importem nesse país”, mas isso passa essencialmente pela derrubada de Jair Bolsonaro, que não tem se solidarizado com as mais de 41 mil mortes acumuladas no país.

A gente tem a pressão pela morte do povo através do atraso do auxílio emergencial, da ausência de testes em massa, e através da polícia. Nós não tivemos o fim das operações policiais nas periferias, então o movimento negro aqui tem tanto motivo de ir pra rua quanto o movimento negro dos Estados Unidos. Lá a gente viu o caso do George Floyd, mas aqui em São Paulo, o Juan e o David, na Zona Leste, foram mortos dentro de casa, ou o próprio João Pedro (no Rio), que foi morto com um tiro nas costas, afirmou a liderança, que viu com bons olhos a união de movimentos sociais em torno da pauta antirrascista nesta tarde.

Outro lado”

Também na tarde deste domingo, menos de 100 pessoas pediram por intervenção militar em ato pró-governo, realizado no Viaduto do Chá, na região central da capital paulista. Os manifestantes atacaram o Congresso, as autoridade de saúde e o Supremo Tribunal Federal (STF).

MOBILIZAÇÃO ANTIFASCISTA AVANÇA. Manifestantes ocupam a Avenida Paulista na defesa da democracia e contra o racismo