O objetivo foi estimular o diálogo com pais e alunos explicando as razões da greve

Integrantes do Comando Local de Greve (CLG) realizaram ação de mobilização e esclarecimentos acerca da greve no Colégio de Aplicação da UFRJ, na Lagoa, nesta quinta-feira (21).

Além das bandeiras centrais da greve (reestruturação do plano de Carreira e reajuste salarial), a manifestação envolveu pontos relacionados à crise específica do CAp.

De acordo com Edmilson Pereira, que é dirigente sindical e lotado na unidade de ensino, a panfletagem teve o objetivo de estimular o diálogo também com pais e alunos sobre a greve.

O grupo do CLG fez questão de destacar que além da Carreira e dos salários, os trabalhadores lutam por recomposição orçamentária para a universidade.

Como sabe, a asfixia financeira da UFRJ tem impacto na estrutura da instituição e no caso do CAp, um colégio de excelência, orgulho da universidade, as consequências têm sido gravíssimas.

Luta abrangente

O panfleto distribuído no ato explica que, embora “a nossa luta tem caráter mais abrangente, incluindo pautas que tem afetado diretamente nosso dia a dia de trabalho nas unidades”;

O texto distribuído na ação da greve explicita que “a crise orçamentária enfrentada pela universidade afeta o Colégio de Aplicação em diversos aspectos, por isso a recomposição orçamentária da UFRJ é um dos pilares da luta”.

Mais adiante, o panfleto sustenta que “os técnicos dessa unidade tem exposto em assembleias e atos o quando no qual se encontra o CAp UFRJ, situação essa que é reflexo dos cortes orçamentários que a UFRJ vem sofrendo ao longo dos últimos anos”

FOTOS: ELISÂNGELA LEITE

A SITUAÇÃO DO CAp

  • Infraestrutura precária da sede Lagoa
  • Interdição da sede Fundão e alocação inadequada das crianças da educação infantil na sede Lagoa
  • Quadro docente incompleto – início do ano letivo de 2024 faltando 28 docentes de disciplinas regulares e 15 docentes de Educação Especial

Mobilização no CAP.
Rio,21/03/24
Foto de Elisângela Leite
Mobilização no CAP.
Rio,21/03/24
Foto de Elisângela Leite

 

 

 

Nova reunião está marcada para terça-feira, dia 2 de abril, às 10h, em local a ser confirmado.

 

Trabalhadores e trabalhadoras do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG), em reunião com militantes do Comando Local de Greve (CLG), na manhã do dia 21 de março, debateram formas de adesão da unidade de saúde ao movimento nacional da categoria, iniciado dia 11.

Os representantes do CLG informaram os presentes sobre o crescimento da mobilização, com a adesão de mais de 50 universidades e da base nacional do sindicato dos servidores do ensino básico, técnico e tecnológico, a partir do dia 3.

Deram detalhes das reivindicações, perspectivas, definições da assembleia sobre serviços essenciais e ainda como pode ser dar a participação dos trabalhadores da saúde no movimento. Os coordenadores do Sintufrj Nivaldo Holmes e Esteban Crescente explicaram as propostas de reestruturação da Carreira. Esteban apresentou o cenário atual, comentando sobre o desenho da tabela na proposta atual e os recursos necessários. Nivaldo informou a proposta do governo (reajuste de 0% este ano e 4,5% em 2025 e 2026, embora o acene com reajuste de alguns benefícios). Ele lembrou que a categoria precisa estar mobilizada para pressionar o governo por resposta e para se posicionar no momento necessário.

Depois do debate, o grupo aprovou a sugestão da mesa coordenadora da reunião (composta por Crescente e pelos trabalhadores da unidade Gerly Miceli, Jorge Brasil, Luciana Bordes e Maria de Lurdes Carvalho.

Esteban destacou a importância de todos integrarem o movimento, apresentando algumas das propostas, inclusive algumas mencionadas ali, de participação, destacando, no entanto, a necessidade de aprofundamento do debate nos setores e proposição por parte dos trabalhadores locais.
Luciana apontou que aquela reunião foi mais um passo de processo em construção, reiterando que é preciso provocar a discussão nos setores para que estes se organizem e apresentem sugestões.
Jorge Brasil lembrou que o reitor Roberto Medronho já manifestou apoio público à greve e que não é preciso temer retaliação ao movimento na UFRJ e Gerly propôs a distribuição de panfleto dirigido aos companheiros do IPPMG, abordando questões relativas à atuação na greve dos trabalhadores de saúde, a necessidade de os setores debaterem e sugerirem propostas na reunião do dia 2, que terá pauta única: formas de adesão do IPPMG na greve nacional.  As propostas serão levadas à assembleia da categoria.

   
Fotos: Regina Rocha

CLG aborda a população

Desde às seis da manhã (até a hora da reunião no IPPMG) desta quinta-feira, dia 21, um grupo de trabalhadores da unidade, do HU, da Prefeitura, Odontologia e aposentados (entre outros, como seu Fernando Alves, José Mauro Pinto, Almiro Santos Luiz Antônio de Souza e Carlos Alberto, na foto acima à direita), distribuiu panfletos à população que buscou o setor de Triagem, explicando as razões da greve: além da necessária reestruturação da Carreira dos técnicos-administrativos (cuja tabela apresenta o mais baixo piso no Executivo), os trabalhadores reivindicam a recomposição orçamentária das universidades para eficiência do atendimento da população, condições de estudo e de trabalho.

Fotos: Elisângela Leite

 

Documentário produzido pela Comissão da Memória e Verdade da UFRJ, exibido na reunião, mostra a violência contra negros na ditadura civil-militar

O Grupo de Trabalho Antirracista do Sintufrj – aproveitando a campanha 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo – promoveu na quarta-feira (20) como atividade de greve, uma apresentação cultural com debate no Espaço Cultural do sindicato.

“Ditadura e Racismo, violência ontem e hoje” foi o tema escolhido que reuniu como debatedores a presidente da Attufrj, Valdinéia Nascimento, a integrante da Comissão de Memória e Verdade da UFRJ, a historiadora Luciana Lombardo, a aposentada da UFRJ, Helena Alves e o poeta Toni BXD.

A mediação coube ao militante da UFRJ e integrante do GT, Hilem de Souza. “Temos de conhecer e mostrar a verdadeira história, principalmente para não a repetir”, refletiu Hilem.

A apresentação cultural ficou por conta de Toni que realiza poesia de protesto. Ele abriu e fechou o evento. O debate foi precedido pela exibição do vídeo “Incontáveis”. Episódio 5: “Populações Negras e Favelas na Ditadura”, produzido pela Comissão da Memória e Verdade da UFRJ. Este episódio aborda a temática da violência do regime militar contra a população negra e contra os moradores de favelas.

Dezenas de milhares de famílias foram removidas de suas casas para abrir espaço para a especulação imobiliária e o enriquecimento das classes dominantes, favorecidas pelo regime; jovens negros foram executados por esquadrões da morte e grupos de extermínio; moradores de favelas foram presos arbitrariamente e torturados sob a alegação de “vadiagem”; houve censura e perseguição às manifestações culturais negras: essas foram algumas das principais formas de violência que o regime moveu contra esses setores da sociedade, ao mesmo tempo em que reforçava o mito da democracia racial e afirmava que no Brasil não existia racismo.

Impacto

O vídeo impactou a todos e serviu também de inspiração para as narrativas que se seguiram.

Helena Alves contou o que viveu na Praia Vermelha em 1970. “Foi um verdadeiro horror. O exército chamou a cavalaria para pegar os estudantes. E os meninos jogavam bolinhas de gude para atrapalhar o avanço dos cavalos. Presenciamos muitas coisas mostradas no vídeo.”

Waldinéa Nascimento falou da discriminação dos trabalhadores terceirizados e o sofrimento por que passam as mulheres, em sua maioria negras. “Os terceirizados são uma categoria não reconhecida, a maioria é negra, mulheres que sofrem cotidianamente assédio e desrespeito”.

Lucia Lombardo informou que a série “Incontáveis” narra histórias que ainda não foram contadas sobre a ditadura militar no Brasil. “Tem sim um componente racial que foi negligenciado quando falamos do golpe”, sustenta. Ela afirmou que historicamente os negros, alvos privilegiados da violência estatal em um país profundamente racista, também foram muito atingidos pelos atos arbitrários da ditadura. E deu como exemplo o narrador do Episódio 5, o Filó, organizador de festas de música soul que celebravam a beleza negra e questionavam o racismo. Filó foi preso e levado ao Doi-Codi. Para mostrar que também houve muita resistência da população negra e das favelas, a historiadora mostrou uma série de cartazes de mobilização e protesto.

Protagonismo

Francisco de Assis, ex-dirigente do Sintufrj e atual coordenador de Comunicação da Fasubra, chamou a atenção que nos levantamentos feitos pela Comissão da Verdade da UFRJ não há praticamente a participação dos técnico-administrativos. “Sabemos de colegas que esconderam estudantes em caixas d´água e que chegaram a esconder documentação do Doi-Codi para proteger a estudantada. Mas isso não foi documentado”, observou.

Arte marginal

Toni BXD que rasga o verbo em seus poemas e raps, é um morador de Belford Roxo, professor de matemática e ativista. Trabalha como voluntário em quatro cursos pré-vestibulares.  Foi aluno da UFRJ e vinha para o Fundão de bicicleta. Gastava duas horas em seu trajeto. “Faço uma poesia marginal de protesto. Além de dar aulas voluntariamente desenvolvo um projeto cultural.”

Além dos debatedores, alguns participantes também narraram suas experiências como Orlando Simões. Negro, técnico de laboratório do Instituto de Microbiologia, trabalhava durante o dia e estudava a noite em uma faculdade particular. Suou muito para se formar em ciências biológicas. “Cheguei a estudar no banheiro”.

Recentemente, já formado, foi apresentar uma aula prática para os estudantes e muitos ficaram do lado de fora esperando o “professor”. Só depois que ele iniciou a aula com os alunos que estavam na sala foi que os de fora começaram a entrar “envergonhados”.

A atividade de greve do GT Antirracista do Sintufrj foi prestigiada por integrantes da Administração da UFRJ como Noemi Andrade (Câmara de Políticas Raciais da UFRJ) e Mônica Gomes da diretoria de Relações Étnicas Raciais da Superintendência de Ações Afirmativas, Diversidade e Acessibilidade da UFRJ; e Andressa Oliveira, que integra o mandato do deputado federal pastor Henrique Vieira (PSOL).

EVENTO NO ESPAÇO CULTURAL promoveu interessante debate sobre o racismo no período em que o país estava mergulhado na noite sombria da ditadura
HILEM COM CONVIDADOS da mesa de debates organizada pela GT Antirracista
PLATEIA ATENTA acerca das reflexões promovidas pelo conteúdo do documentária e das intervenções

A assembleia dos técnicos-administrativos da UFRJ na manhã desta quarta-feira, 20, identificou que a greve está se ampliando, com ingresso de mais universidades no país e adesão do pessoal do ensino técnico e dos institutos federais (a partir do dia 3) representado pelo Sinasefe.

A assembleia apontou, no entanto, a necessidade da mobilização na UFRJ de ser ainda mais intensificada, com abordagens dos colegas nas unidades, diálogo com a sociedade nas ruas e com atos públicos conjuntos com os trabalhadores de outras universidades do Rio de Janeiro.

A avaliação foi comum nas falas de muitos dos participantes: um público expressivo, que acompanhou a assembleia de modo presencial (mais de cem pessoas no auditório Manuel Maurício do CFCH, na Praia Vermelha) e virtual (mais de 30 acompanharam de Macaé) e cerca de 70 pela transmissão no Youtube, interagindo intensamente com dúvidas e propostas pelo chat.

Agendas centrais

Assembleia definiu que é importante mobilizar colegas que ainda não paralisaram, com a distribuição de panfletos e cartazes nos setores, mas também apontou uma ampla agenda de atividades, entre as quais:

No sábado, dia 23, mobilização em defesa das liberdades democráticas, por punição aos golpistas.

Na terça-feira, 26, às 10h, ato no Museu Nacional. Diálogo com a população para externar os motivos da greve em protesto contra a situação crítica da universidade.

Na quarta-feira, 27, às 10h, assembleias simultâneas no CT, em Macaé e na Praia Vermelha.

Veja o vídeo com os informes

Os eventos da agenda unificada definidos pelo CLG e pela assembleia são considerados prioritários, devendo-se evitar marcar atividades nos mesmos horários. Porém agendas de base e eventos espontâneos contarão com a representação possível do CLG.

AGENDA UNIFICADA

Quinta, 21

10h – Reunião de Base EEAN

10h – Reunião de Base IPPMG

12h – Mobilização no CAP

16h – Encerramento da campanha “21 dias contra o Racismo”, a partir de 16h, no Largo São Francisco da Prainha.

17h30 – Roda de conversa “Racismo e futebol” – Campo da PU.

Sexta, 22

10h Evento Coordenação Aposentados Sintufrj – Homenagem a mulher aposentada.

9h reunião do CLG

14h Aula Magna com Ministro Celso Amorim (Quinhentão CCS)

Sábado, 23

10h Ato Nacional Punição Golpistas e de Solidariedade ao Povo Palestino, no metrô da Uruguaiana.

Domingo, 24

0h, Festival da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, no Parque Madureira.

Segunda, 25

Reuniões e mobilizações de base nos setores com comunicação visual da greve.

Terça, 26

Ato no Museu Nacional, 10hs.

Quarta, 27

Assembleia Simultânea, às 10h no Fundão, PV e Macaé

Quinta, 28

Reunião do CLG na Praia Vermelha ou IFCS.

Algumas das propostas aprovadas

– Solicitar a UNE, CUT e demais centrais sindicais apoio público à greve (inclusive nas redes sociais).

– Expor as razões da greve para a sociedade e seguir a agenda e as atividades do governo em eventos e nas mídias digitais.

– Organizar passeata no Fundão (por exemplo, do HU até o local da assembleia).

– Dialogar com a reitoria sobre a realização de uma assembleia comunitária da UFRJ sobre a recomposição orçamentária.

– Divulgação das atividades essenciais nas unidades e canais do Sintufrj. São consideradas essenciais as atividades necessárias à garantia da vida, pagamento de salários, aposentadorias e pensões (processos de pagamento de quem já está aposentado, ou às vésperas da compulsória e casos de invalidez) e de terceirizados; e demandas com prazo judicial.

Em caso de dúvidas ou demandas, a comissão de ética deve ser contactada pelo e-mail comissaodeetica@sintufrj.org.br.

Veja o vídeo da assembleia: https://www.youtube.com/watch?v=LOopnXteHYw&t=13s

O comando Nacional de Greve (CNG) foi instalado pela direção da FASUBRA na tarde desta quarta-feira, 20 de março, no auditório do Sintfub- UnB. O CNG debate, organiza e delibera sobre os rumos dos movimento. Os trabalhadores da UFRJ estão lá representados por sete companheiras e companheiros: Edson Vargas, Marisa de Araujo, Luan de Souza, Adriana Matos, Alzira das Neves Monteiro, Vania Guedes e Luciano da Cunha do Nascimento.

COORDENADORA GERAL DA FASUBRA, CRISTINA DEL PAPA, fala durante instalação do Comando Nacional de Greve
DELEGAÇÃO QUE REPRESENTA OS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DA UFRJ em Brasília, no momento do credenciamento do CNG/Fasubra

A greve na UFF está forte. Mesmo setores sem tradição, resolveram aderir. Inclusive por conta da falta de orçamento das universidades. Quem avalia é coordenadora-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFF (Sintuff), Lucyene Almeida.

Na primeira semana de greve, os trabalhadores da UFF vêm promovendo reuniões setoriais para ampliação do movimento.  Como a realizada no dia 13 com os trabalhadores das Bibliotecas.

Em reunião setorial, no dia 13 (já marcada, mas que acabou se inserindo no calendário de greve), nos pilotis do Bloco B do Gragoatá, em Niterói, os sindicalistas falaram para cerca de 53 trabalhadores das bibliotecas sobre o porquê e a importância da greve, sobre as audiências com a Reitoria, e de essencialidades, explicando que as bibliotecas não estão entre elas e que não é necessário rodízio para atendimento (recurso válido para serviços essenciais e que incidam em risco à vida).

A reunião ajudou a articular a paralização. Na opinião da coordenadora, a gravidade da situação das universidades, fomenta a adesão. “É fundamental colocarmos para os estudantes que é hora de lutar por mais verbas. Se o governo acha que (a universidade) é importante, não pode ser só no discurso, mas com ações”, pondera Lucyene, destacando que é importante valorizar a Carreira e o trabalho do servidor,

Ela conta que, entre os bibliotecários, a adesão está grande. Ela mesma trabalha no processamento técnico da Biblioteca Central do Gragoatá, a maior entre as 40 bibliotecas da UFF, considerando as de Niterói e as dos campi do interior, como Rio das Ostras, Macaé, Santo Antônio de Pádua, Petrópolis, Nova Friburgo e Angra dos Reis.

 

Mais de 40 bibliotecas e 220 servidores

Em Niterói, a UFF é descentralizada: a biblioteca Central no Gragoatá, atende a maior parte dos cursos de áreas humanas de graduação e pós-graduação. Há ainda a biblioteca da Economia e a da Superintendência de Documentação. No campus da Praia Vermelha, em São Domingos, fica a biblioteca de Arquitetura e Engenharia, a de Geociências e de Física. No campus do Valonguinho, há também uma Biblioteca Central, a de Nutrição, Odontologia, Administração, Matemática e Geoquímica. No Hospital Antônio Pedro há a biblioteca de Medicina; em Santa Rosa, a de Veterinária, e no Centro, a de Enfermagem.

Todo esse sistema, e mais o setor de Arquivo, estão reunidos na Superintendência de Documentação que. segundo ela, conta com cerca de 220 servidores. Ainda sem precisar quantos, a coordenadora avalia que houve uma adesão grande dos trabalhadores.

Portanto, há um movimento crescente, inclusive nacional, com mais de 50 instituições. “Porque a greve é justa. Não temos só o eixo da recomposição salarial (e da Carreira), mas também a recomposição do orçamento. Isso está impulsionando. É muito fácil dialogar com estudantes e docentes. A Aduff (associação de docentes) vai fazer assembleia dia 21 e a gente tem perspectiva . Quanto mais universidades e categorias , fortalece nosso movimento.”

UFF. Bibliotecarios mobilizados dão fôlego à greve na Universidade Federal Fluminense

 

A 187ª Plenária Nacional do SINASEFE aprovou o indicativo de greve nacional da categoria (docentes e técnico-administrativos da Rede Federal), a partir de 3 de abril.

Realizada nos dias 16 e 17 de março de 2024, em Brasília-DF, a atividade contou com a participação de 58 seções sindicais e mais de 210 pessoas (dentre as quais 87 de modo virtual).

 

QUA 20/03
10h Assembleia Simultânea – Praia Vermelha (Auditório Manuel Maurício) e Macaé.

14h Atividade GT Antirracista Ditadura e racismo: violência ontem e hoje. Espaço Cultural Sintufrj

QUI 21/03

10h – Reunião de Base EEAN

10h – Reunião de Base Ippmg

12h – Ato Mobilização no CAP. Com carro de som.

SEX 22/03

10h Evento Homenagem Mulheres Aposentadas.

13h COMANDO DE GREVE – SALA ESPAÇO SAÚDE

14h Aula Magna com Ministro Celso Amorim (Quinhentão CCS). Levar proposta de Carreira, Cartazes etc.
Enviaremos representantes.

SÁB 23/03

10h Protesto Unificado Centro do Rio, punição aos golpistas em defesa da Democracia.

TER 26/03

10h Protesto Museu Nacional

REUNIÃO DO COMANDO LOCAL DE GREVE que definiu o calendário das próximas ações da greve Foto de Elisângela Leite

Servidores/as técnico-administrativos/as em greve desde 11 de março na universidade cumpriram na manhã desta terça-feira (19) mais uma etapa da jornada de esclarecimentos e mobilização do movimento. O cenário foi o pátio do campus da Praia Vermelha, cujas instalações estão castigadas pela falta de manutenção de sua infraestrutura resultante da asfixia financeira da UFRJ. Como se sabe, nesta quarta-feira, às 10h, a assembleia de greve será no auditório Manoel Maurício, ao lado da biblioteca do CFCH. O ato teve participação de representantes do Andes-Sindicato Nacional, do DCE Mário Prata, de companheiros da Unirio (também em greve) e dirigentes e militantes do Comando Local de Greve. Um panfleto numa linguagem quase didática e que apresentava os pontos defendidos na greve foi distribuído à comunidade universitária. Em algumas intervenções, houve a convocação para que os trabalhadores e trabalhadoras participem das ações de greve na defesa da Carreira, de reajuste salarial e de orçamento para a universidade.

Protesto na Praia Vermelha.
Rio, 19/03/24
Protesto na Praia Vermelha.
Rio, 19/03/24
Protesto na Praia Vermelha.
Rio, 19/03/24
Protesto na Praia Vermelha.
Rio, 19/03/24

Ao discursar na inauguração do restaurante universitário, reitor da UFRJ voltou a declarar apoio à greve dos trabalhadores

O Centro de Tecnologia (CT) ganhou um novo bandejão – no espaço no qual durante décadas funcionou o restaurante Burguesão, de uma cooperativa de professores.

A inauguração na segunda-feira (18) foi comemorada por representantes da União Estadual dos Estudante (UNE), do DCE Mário Prata e de Centros Acadêmicos.

O movimento estudantil atribui à luta dos estudantes a construção de um novo restaurante universitário – luta que recebeu o apoio do Sintufrj.

O reitor Roberto Medronho, pró-reitores e decanos prestigiaram o evento.

Camile Paiva, do DCE, destacou a importância da mobilização para que se possa ter mais bandejões; Thais Raquel, dirigente da UNE, ponderou que o bandejão não seria inaugurado sem a luta histórica do movimento estudantil.

O reitor ressaltou a importância dos trabalhadores que ajudaram a construir aquele momento e a pressão do movimento estudantil.

Apoio à greve

Medronho aproveitou a ocasião para, como vem repetindo, declarar apoio à greve dos trabalhadores da universidade. “Sem eles a UFRJ não funciona”. Disse que pretende que seja oferecido também café da manhã em todos os campi (garantiu que fará até o final da gestão) porque é dever da Reitoria dar assistência aos estudantes especialmente os que moram mais distante.

Inauguração do Bandeijão no CTC.
Rio, 18/03/24.
Foto de Elisângela Leite
Inauguração do Bandeijão no CTC.
Rio, 18/03/24.
Foto de Elisângela Leite
Inauguração do Bandeijão no CTC.
Rio, 18/03/24.
Foto de Elisângela Leite
Inauguração do Bandeijão no CTC.
Rio, 18/03/24.
Foto de Elisângela Leite
ESTUDANTES NA FILA DO NOVO BANDEJAÃO manifestam apoio à greve dos técnicos-administrativos da universidade Rio, 18/03/24.
Foto de Elisângela Leite