Está prevista a chegada de 495 profissionais da Fiotec – Fundação de apoio à Fiocruz – contratados com recursos do Ministério da Saúde para atender a demanda de pessoal do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), e com isso reativar leitos de internação para atendimento de pacientes de covid-19. Parte desse pessoal já chegou à unidade.

O fim dos contratos temporários no fim do ano, que foram destinados para atender a demanda durante o pico da pandemia de Covid-19, resultou em redução de pessoal, provocando a diminuição do número total de leitos de internação de 318 para 258 no fim de dezembro.

O hospital já trabalha com recursos humanos mínimos com o afastamento de servidores devido a comorbidades de doenças crônicas, idade acima de 60 anos, gestantes e coabitação com idosos e crianças menores – e aposentadorias.

Já chegaram quase 300 profissionais e o cronograma de abertura progressiva de leitos – para oferta de CTI e Enfermaria Covid – foi iniciado na primeira semana de janeiro. O CTI do 13º andar, por exemplo, já está recebendo os pacientes.  

Nesta segunda-feira, 18, foram abertos os 9 primeiros leitos de CTI no 13º andar. Então, nove pacientes que estão no 8º andar vão subir para essa unidade. E assim, nos próximos dias, leitos de CTI Covid no 8º andar serão liberados, seguindo o cronograma de reabertura de leitos.

Novos leitos

Segundo a assessoria de imprensa do HUCFF, à medida que chegarem mais profissionais, novos leitos serão abertos. Está programado a reativação de mais 25 leitos de CTI, 22 leitos de enfermaria e 12 leitos de emergência. 

A assessoria do hospital informa que a meta da direção do HUCFF é oferecer 45 leitos de CTI e 35 de enfermaria para atendimento de pacientes de covid. Atualmente há 20 leitos de CTI e 16 leitos de enfermaria.

O HUCFF, mais conhecido como Hospital do Fundão, possui atualmente 299 leitos ativos – 47 de CTI e 252 de enfermaria. Destes, 189 estão ocupados, 84 são de clínicas cirúrgicas, uma vez que o hospital mantém sua rotina de cirurgias eletivas, apesar do cenário de pandemia ainda existente. A unidade realiza cerca de 20 cirurgias por dia.

 

 

Cobrança do ministro Ricardo Lewandowski se dá no âmbito de ação apresentada por PCdoB, PSOL, PT, PSB e Cidadania

Matéria retirada do site da Carta Capital

 

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, intimou nesta segunda-feira 18 o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a atualizar o plano nacional de vacinação contra a Covid-19, com o cronograma de imunização dos grupos de risco. A intimação também foi encaminhada ao advogado-geral da União, José Levi.

Segundo Lewandowski, uma revisão mensal do plano já estava prevista. A cobrança do ministro se dá no âmbito de uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental apresentada por PCdoB, PSOL, PT, PSB e Cidadania.

As siglas pedem que o presidente Jair Bolsonaro seja obrigado a adotar todos os processos administrativos indispensáveis à aquisição das vacinas e medicamentos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Foi por meio dessa ADPF que Pazuello apresentou, em 12 de dezembro, um plano nacional. Depois, diante da cobrança de Lewandowski, o ministro da Saúde enviou um cronograma de vacinação, sem datas.

Como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária autorizou, no domingo 17, o uso emergencial da Coronavac e da vacina de Oxford, Lewandowski solicita uma atualização do plano com a inclusão de datas, a fim de estabelecer quando cada grupo de risco será vacinado.

 

 

 

 

 

Segundo o documento da XP/Ipespe, o aumento da rejeição e a queda na aprovação estão associados ao desgoverno de Bolsonaro frente à pandemia de covid-19

Matéria retirada do site da CUT. 

Pesquisa XP/Ipespe divulgada pela colunista Mônica Bergamo nesta segunda-feira (18) mostra que a avaliação negativa – ruim e péssimo – do governo Jair Bolsonaro subiu de 35% para 40%, na comparação com o levantamento anterior, de 20 de dezembro. Ao mesmo tempo, o percentual de entrevistados que o consideram ótimo e bom caiu de 38% para 32%, enquanto 26% classificam o governo como regular.

Desde julho, é a primeira vez que é registrada avaliação negativa superior à positiva em relação ao governo Bolsonaro. A pesquisa revela que o aumento da rejeição e a queda na aprovação estão associados à atuação de Bolsonaro no “combate” à pandemia de covid-19. Para 52% dos entrevistados, a gestão da crise de saúde causada pelo coronavírus é ruim ou péssima, 4 pontos percentuais a mais do que em dezembro.

A expectativas são de piora significativa da popularidade do presidente, com o fim do auxílio emergencial. O programa, embora aprovado pelo Congresso Nacional, era considerado por analistas a principal causa do aumento da popularidade verificado no segundo semestre. Também colaboram para o quadro negativo a situação catastrófica no estado do Amazonas e as declarações sistematicamente absurdas de Bolsonaro sobre a pandemia e as vacinas.

 

 

 

A abstenção no Enem de 51,5% confirmou prognósticos. “O contexto era dado e muitíssimo conhecido”, disse Priscila Cruz, da organização Todos pela Educação

Matéria retirada do site da Rede Brasil Atual

 

A abstenção recorde (51,5%) no primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 reflete a incompetência, descaso, omissão indevida de atuação funcional e violação do dever do Ministério da Educação (MEC). A avaliação foi feita hoje (18) pela presidente executiva da organização Todos pela Educação, Priscila Cruz.

Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do MEC responsável pelo exame, dos 5.523.029 inscritos, compareceram 2.680.697 (48,5%). Uma abstenção recorde de 51,5%. Em 20 anos de Enem, o recorde até então havia sido batido em 2009: 37,7%.

Exclusão no Enem

“O #Enem2020 com 51,5% de eficácia em excluir estudantes”, registrou em suas redes sociais Gregório Grisa, professor do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRGS) e especialista em dados educacionais.

O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Iago Montalvão, lembrou que o resultado confirmou prognósticos das entidades estudantis. “Exatamente como dissemos. Recorde de abstenção. Porque os estudantes não queriam fazer a prova. Não! Porque não se sentiam seguros, e às vezes até foram impedidos de entrar nas salas lotadas. Mais um Enem mal organizado no governo Bolsonaro. Quem perde é o estudante!”

O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) ironizou o ministro da Educação, o pastor Milton Ribeiro. “O 1º dia do Enem teve abstenção recorde de 51,5%. A maioria dos estudantes não foi. Vários que foram não conseguiram entrar e não receberam satisfação adequada. O ministro da Educação ainda teve coragem de dizer que foi ‘um sucesso’. A briga contra o negacionismo é diária.”

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