Desde o início da pandemia, o Sintufrj montou um esquema especial de funcionamento, respeitando protocolos de saúde adotados na UFRJ, sem prejuízo do atendimento ao sindicalizado.

A entidade prosseguiu na sua atividade, como a mobilização em torno da regulamentação do trabalho remoto, com a promoção de debates, a formação de um Grupo de Trabalho (GT) que culminou com a conquista de uma importante resolução no Conselho Universitário.

Pelas suas mídias, tem contribuído na divulgação de informações precisas, sempre tendo a ciência como base. O Linha Direta, live produzida pelo departamento de comunicação, entrevistou cientistas que coordenam ações num GT Covid-19 da UFRJ.

Especialistas debateram temas como democracia, direitos, racismo, saúde e a organização do trabalho remoto. Diariamente, de segunda a sexta, o Boletim Dia a Dia atualiza informações aos sindicalizados por meio do site e de uma lista de transmissão de WhatsApp.

Atendimento

Além do funcionamento de setores necessários ao cotidiano da entidade, como áreas administrativas, de recursos humanos, financeira e de tecnologia da informação, segue o atendimento em ambiente remoto nas secretarias, Jurídico, Convênios, no Espaço Saúde e com cursos de capacitação e preparação para o mestrado em ambiente virtual.

Fora as ações de solidariedade promovidas pelo Sintufrj, como a distribuição de máscaras confeccionadas por costureiras autônomas, com visitas às unidades e a campanha de doação de cestas básicas.

A partir dessa terça-feira, 4 de agosto, iniciamos uma série de matérias sobre como estes setores se estruturam para seguir atendendo o sindicalizado em meio à pandemia.

LEIA AQUI AS MATÉRIAS SOBRE O DIA A DIA DO SINTUFRJ NA PANDEMIA

Os profissionais de educação da rede municipal do Rio entraram em greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira, 3 de agosto. O movimento é contra a reabertura das escolas municipais em plena pandemia.

A decisão foi tomada em assembleia virtual realizada pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe RJ) dia 30 de julho.

Já os professores e funcionários da rede estadual entrarão em greve à medida que forem convocados para o retorno das atividades escolares presenciais nas escolas.

O movimento foi aprovado em assembleia on line convocada pelo Sepe RJ, dia 1º de agosto. As atividades on-line com os estudantes se mantêm – desde que seja de forma complementar e não obrigatória, conforme decisões anteriores da categoria em relação ao ensino não presencial.

O movimento de professores e funcionários confronta a medida do prefeito Marcelo Crivella que decretou a abertura dos refeitórios das escolas municipais, a partir de 1º de agosto, e abertura de creches e escolas municipais e privadas “voluntariamente”, a partir de 16 de agosto.

Greve continua

Os profissionais da rede municipal e estadual somam-se aos professores das escolas particulares da cidade do Rio, em greve desde 6 de julho. Estes, em assembleia virtual com mais de 500 professores realizada também dia 1º de agosto, votaram com ampla maioria pela manutenção da paralisação.

A “Greve pela Vida” é justificada diante da possibilidade de retorno às aulas presenciais no município. Os professores das particulares condicionam o retorno com a garantia das autoridades da saúde, da ciência, e com base em rígidos protocolos de segurança

Na abertura da assembleia, o presidente do Sinpro-Rio (Sindicato dos Professores do Município do Rio), Oswaldo Teles, ressaltou que a categoria só voltará às aulas presenciais com o respaldo dos órgãos oficiais da ciência (OMS, Fiocruz, UFRJ e UERJ). “Não nos negamos a trabalhar, e estamos trabalhando muito no teletrabalho, mas estamos em greve pela vida”, afirmou.

Segundo o dirigente, o único caminho possível, nesta pandemia, é a preservação da saúde e da vida. Teles ressaltou que em “nenhum lugar do mundo, ocorreu retorno às aulas presenciais com o número de contágios e mortes (beirando as 100 mil) que o Brasil vem sofrendo”.

A próxima assembleia foi marcada, inicialmente, para o dia 15 de agosto.

Prefeitura x Estado

A prefeitura do Rio de Janeiro autorizou, no dia 20 de julho, o retorno às atividades presenciais nas escolas privadas a partir do dia 3 de agosto. A medida vale para os 4º, 5º, 8º e 9º anos do ensino fundamental. O governo do estado, no entanto, que ainda não definiu data para o retorno das aulas, afirmou que cabe à Secretaria de Estado de Educação, e não ao município, a responsabilidade pela retomada das aulas nas escolas da rede privada, tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio.

A data não coincide com as medidas do estado. No estado do Rio de Janeiro estão em vigência medidas restritivas para evitar a propagação do novo coronavírus até, pelo menos, o dia 5 de agosto. Segundo o decreto, do dia 22 de julho, as aulas presenciais das redes de ensino estadual, municipal e privada permanecem suspensas em todo o estado.

A Secretaria de Estado de Educação, em nota, diz que, assim que a Secretaria de Saúde informar que há condições de voltar, será iniciado o protocolo de 15 dias para a retomada das aulas presenciais nas unidades escolares fluminenses. A secretaria afirma que trabalha, junto com um comitê de especialistas, desde o início do isolamento avaliando a volta às aulas presenciais.

Recomendação 

Nesta semana, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e a Defensoria Pública do Estado emitiram uma recomendação ao prefeito Marcelo Crivella para que mantenha as medidas restritivas de isolamento nas unidades de ensino da rede municipal e nas escolas e creches privadas. O documento diz que a reabertura não deve ocorrer até que haja evidências científicas, fornecidas por autoridade médica ou sanitária, de possível retomada segura das atividades.

Os órgãos consideram prematuro o retorno das atividades “na ausência de comprovação de requisitos mínimos de segurança e fundamenta sua recomendação em diversos fatores, como notas técnicas, a legislação vigente e estudos científicos”.

Ação

O Sepe, por sua vez, entrou com uma representação no Ministério Público contra o prefeito Marcelo Crivella que decretou a abertura dos refeitórios das escolas municipais, a partir de 1º de agosto, e abertura de creches e escolas municipais e privadas “voluntariamente”, a partir de 16 de agosto. Na ação, o sindicato argumenta que o prefeito viola as normas de isolamento social enquanto perdurar a pandemia.

 

Por iniciativa da representação dos Técnicos Administrativos no Conselho Universitário (CONSUNI), ficou acertado na sessão de 23/07 que todos os servidores, docentes e técnicos administrativos, poderão recorrer ao órgão colegiado máximo da UFRJ sobre a redução de benefícios trabalhistas, adicionais profissionais e demais cortes ocorridos nas remunerações durante o período da pandemia.

Sabemos que muitas unidades sequer se debruçaram sobre os recursos apresentados pelos colegas, e, em outros casos, manteve-se a lógica de cortes sendo que, até hoje, os prejuízos salariais persistem para muitos.

Reafirmamos que o recurso administrativo é um direito do servidor, no princípio do contraditório e da ampla defesa.

Desde junho, o SINTUFRJ orienta os servidores para que apresentem recurso administrativo contra o lançamento de códigos nas suas respectivas frequências, que geraram cortes e reduções, adotando como referência expediente amparado na Resolução 07/2020 do próprio CONSUNI.

Aqueles que se sentirem prejudicados podem procurar o Sindicato, enviando sua reclamação para o endereço eletrônico: comunic@sintufrj.org.br ou para o WhatsApp (21) 99604-7344, com a cópia do recurso e uma autorização individual, segundo este modelo AQUI, para que o SINTUFRJ remeta o documento ao Conselho Universitário.

Por fim, sugerimos que o recurso deva ser feito conforme modelo e orientação do sindicato aqui.

Não é necessário autuar processo pelo SEI!
Não aos cortes e a redução de direitos!

Sintufrj – Gestão Ressignificar