Veja o segundo vídeo da série Os Essenciais, que destaca o papel do técnico-administrativo no dia a dia da UFRJ. São pequenos depoimentos de trabalhadores nos quais descrevem suas atividades no emaranhada, diversificada e complexa engrenhagem que põe a maior universidade das redes de federais em funcionamento:

 

 

Secretário de Administração e Finanças da CUT, que participou da reunião que discutiu novos atos, ressalta a necessidade de construir a unidade para que o dia 24 de julho seja o melhor possível

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EDSON RIMONATTO/CUT

Campanha #ForaBolsonaro, organizada por movimentos sociais, centrais sindicais e as frentes Brasil Popular (FBP) e Povo Sem Medo (FPSM), se reuniram nesta terça-feira (22) e anunciaram o 24 de julho como o novo dia nacional de luta.

Além da luta pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL), vacinas para todos e todas, auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia, contra a privatização e contra a reforma Administrativa (PEC 32), a pauta inclui a luta em defesa da vida do povo negro, da educação e por uma política de geração de empregos.

Na reunião que discutiu o terceiro ato contra Bolsonaro e seu governo, a CUT e as frentes apontaram a necessidade de unidade das bandeiras e entre as entidades que organizaram os atos de 29 de maio e 19 de junho para que o 24 de julho seja ainda mais relevante e deixe claro que a maioria do povo brasileiro quer a saída de Bolsonaro e sua equipe.

“Vamos construir a unidade das frentes e das centrais sindicais para que o 24 de julho seja o melhor possível, sempre tomando todos os cuidados possível para evitar a disseminação da Covid-19, como orientar as pessoas que forem aos atos para que usem máscaras, álcool em gel e, sempre que possível, mantenham o máximo de distancimento social”, pontuou o Secretário de Administração e Finanças da CUT, Ariovaldo de Camargo, que participou da reunião.

“O crescimento das forças que se opõem a Bolsoanro indica que não é mais possível tantos desmandos e crimes contra o Brasil e contra os brasileiros”, completou o secretário, que citou os crimes contra o meio ambiente, contra a saúde pública ao demorar para comprar vacina contra Covid-19 e não ter até agora uma coordenação nacional efetiva para combaneter a pandemia, o desrespeito às instituições e à independência entre os Poderes e os ataques à imprensa, como os insutos contra a jornalista da TV Vanguarda nesta segunda-feira (21), em Guaratinguetá, em São Paulo.

Tudo isso, segundo o secretário, que lembrou também das 500 mil mortes em decorrência de complicações causadas pela Covid-19 alcançadas no sábado, levou mais pessoas às ruas no segundo ato #ForaBolsonaro.

No dia 19 de junho, 750 mil pessoas participaram de atos em  427 cidades do Brasil, incluindo as 27 capitais. Foram realizados atos também em 42 cidades do exterior em 17 países. No primeiro ato, em 29 de maio, 420 mil pessoas participaram de atos em 210 cidades do país. Foram realizados também atos em 14 cidades no exterior.

“A população não suporta mais o que Bolsonaro e sua equipe estão fazendo com o país e o Lira não pode fazer de conta que o povo não está nas ruas exigindo a destuituição do presidente”, afirma Ariovaldo de Camargo, se referindo ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), que já engavetou mais de 110 pedidos de impeachment de Bolsonaro.

A escolha do dia 24 de julho se deve à ampliação do processo de mobilização cujas outras atividades como paralisações de categorias do mundo do trabalho, ações nas periferias e grandes centros, além de iniciativas para aumentar a capilaridade em um número maior de cidades organizadas, dizem os organizadores da Campanha #ForaBolsonaro.

A próxima reunião dos organizadores da campanha será na 5ª Plenária Nacional das Lutas Populares, que será realizada no ambiente virtual, no dia 1º de julho, às 18 horas.´

“É nessa plenária que nós vamos construir a unidade”, conclui Ariovaldo de Camargo.

A Campanha #ForaBolsonaro é formada pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e pela Coalizão Negra por Direitos, que reúnem centenas de entidades, entre elas o Movimento dos Trabalhadores Sem terra (MST), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Central dos Movimentos Populares (CMP) e a Uneafro Brasil.

 

 

Povos Indígenas de todo País realizavam protesto pacífico na porta da Câmara contra a votação do PL 490/2007 que inviabiliza e anula demarcações de terras indígenas

REVISTA FÓRUM | Por Julinho Bittencourt  |

Povos Indígenas de todo País que realizavam protesto pacífico na porta da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (22), contra a possível votação do Projeto de Lei (PL) 490/2007, marcada para às 13h na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, estão sendo atacados pela Polícia Militar (PM) do Distrito Federal.

Diversos vídeos têm sido postados ao longo da manhã (veja abaixo).

O PL 490 seria o quarto item da pauta da reunião da CCJ, mas foi cancelada a sua votação (veja abaixo). O projeto é uma bandeira ruralista e bolsonarista que, se aprovado, na prática vai inviabilizar as demarcações e permitir a anulação de Terras Indígenas, que serão entregues ao garimpo, construção de estradas e grandes hidrelétricas.

A Coordenação das Organizações e Povos Indígenas do Amazonas (Coipam) também realiza manifestação contra o PL 490, em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE).

De acordo com a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) a sessão da CCJ que votaria PL490 acaba de ser cancelada. A deputada pede ainda que acabe a violência que ocorre na porta da Câmara.

 

“Se o presidente me ouve, é uma decisão dele”, diz Osmar Terra, apontado como um dos principais influenciadores de Bolsonaro na pandemia

“Se o presidente dá mais importância ao que eu falo do que a outras pessoas, é decisão dele”, disse o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), à CPI da Covid, nesta terça-feira (22). Assim Osmar Terra “explica” o fato de ser apontado como um dos maiores influenciadores do presidente Jair Bolsonaro na pandemia. Mas que admitiu ter errado todas as previsões feitas a respeito a crise sanitária, além de ter sido também desmentido pelos integrantes do colegiado. O argumento foi dirigido ao senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que o questionou sobre as previsões que acabaram não confirmadas pela realidade.

Osmar Terra confirmou ter estimado que a pandemia do covid-19 seria menos séria do que a de H1N1, que agora teriam ocorrido cerca de 900 mortes. Considerou que não haveria vacina em tempo hábil, não haveria segunda onda no Amazonas e que a pandemia acabaria em julho do ano passado, sem variantes do vírus. Ao ser perguntado, a cada previsão citada, se havia errado, teve de constrangidamente repetir: “Sim”.

Jefferson Rudy/Agência Senado
Osmar Terra errou por muito previsões sobre a pandemia (Jefferson Rudy/Agência Senado)


Bases da estratégia

“Aqui estão estabelecidas, nesse conjunto de erros, as bases da estratégia adotada pelo governo federal de combate à pandemia”, concluiu Tasso Jereissati. O senador manifestou preocupação, porque “o senhor continua errando”. Citou a alegação de Osmar Terra de que não é importante o isolamento social como única maneira de conter o contágio, mesmo com vacinas. “O senhor está novamente errando porque é um consenso mundial”, disse. “Não tá na hora, com todo o respeito e em função da enorme influência que o senhor tem, aqui demonstrada, com o presidente da República, de parar de dar opinião?”, acrescentou. E conclui observando que o resultado dos erros do presidente da república fizesses levaram a 500 mil mortes.

Antes de Jereissati, Humberto Costa (PT-BA) já havia lembrado de previsões furadas de Osmar Terra minimizando a gravidade da crise. “O presidente da República, quando ignorou a tentativa da Pfizer de vender a vacina, e a do Butantan, ele estava baseado nessas previsões. No fim do ano, ele com a camisa de um time de futebol lá no Alvorada disse: ‘Esse vírus está indo embora’. Isso quando, na verdade, chegou uma segunda onda que matou mais gente do que na primeira. No mínimo, vossa excelência é autor intelectual de boa parte dos problemas que estamos vivendo no Brasil porque influenciou aquele cidadão que está no Palácio do Planalto.”

Alvo errado

Humberto Costa tratou de desconstruir outra argumentação prévia de Osmar Terra, a respeito da Suécia, como se o país europeu fosse referência de sucesso no combate à pandemia sem a adoção de medidas restritivas. O senador mostrou a curva de mortes daquele país, muito maior que as dos vizinhos Dinamarca, Noruega e Finlândia. “Países com condições semelhantes, tanto do ponto de vista social, econômico, sanitário. Portanto, para essa informação que o senhor trouxe aqui, a Suécia não é boa referência.”

Cloroquina não ajudou

O senador pernambucano rebateu também casos de sucesso citados pelo deputado como se fossem baseados em suas ideias, como Coreia do Sul e China. “Já tinham vivenciado epidemias muito fortes, já tinham know how e esse know how poderia ter sido adotado aqui.” Humberto Costa elencou que foram feitos, naqueles países asiáticos, diagnóstico rápido, isolamento, testagem em massa, uso de máscara e vigilância digital. “Na cidade de Wuhan chegou a ser testada duas vezes toda a população. Aqui no Brasil os testes que compraram não prestaram e estão se estragando.”

Após os desmentidos, Costa fez duas perguntas na sequência da CPI da Covid. Uma sobre o tratamento precoce – Osmar Terra repetiu que tomou e “tomaria de novo se tivesse a doença, porque não tinha nada para fazer a não ser esperar e tomar dipirona”. Logo, porém, foi interpelado pelo presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), dizendo que o próprio Osmar Terra foi para a UTI com covid e chegou a ter 80% de comprometimento do pulmão. “Então a cloroquina não lhe ajudou muito. O que lhe ajudou foi o bom hospital que o senhor tinha e os bons médicos que estavam lhe atendendo. Porque se o senhor teve 80% de comprometimento, a cloroquina não fez efeito”, falou Aziz. Osmar Terra disse que foi tratado no hospital da Pontifícia Universidade Católica no Rio Grande do Sul. “Deve ter bons médicos, coisa a que poucos brasileiros têm direito”, acrescentou Aziz.

 

 

 

 

Confira aqui: Edital dos Cursos de Capacitação e Preparatório para Mestrado e Doutorado 2021.2

INSCRIÇÕES COMEÇAM DIA 24/6, O LINK ESTARÁ DISPONÍVEL NO SITE DO SINTUFRJ