Como reforçar a imunidade durante a pandemia de Covid-19? Essa e outras dúvidas de saúde são esclarecidas pela nutricionista Meliane Onida, que, dentro do projeto do Sintufrj Luta e Saúde, participou de dois bate-papos promovidos pelo Espaço Saúde Sintufrj após as videoaulas.

Alimentos que reforçam a imunidade, segundo Meliane, são os ricos nas vitaminas D e K, e os laxativos, que também são fontes de vitamina C. Outra dica importante da nutricionista é não esquecer de beber água, de dois a três litros por dia, recomenda, para manter o corpo hidratado e combater infecções.
O poder dos alimentos

“A maior parte da vitamina D é e absorvida pelo sol. Por isso, é importante pegar sol durante 20 minutos de duas a três vezes por semana. Bom também é ingerirmos alimentos ricos em potássio, que são os verdes escuros, como couve, espinafre, bertalha e brócolis. Ingerir alimentos laxativos, como mamão e laranja que também são fonte de vitamina C, também ajuda a aumentar nossa imunidade”, explica Meliane. Outras fontes de vitamina C recomendadas por ela para consumo diário são a acerola e a tangerina, na forma de suco da fruta.

A vitamina K,segundo Meliane, é importante para a coagulação do sangue e para a saúde dos ossos. É encontrada no leite e ovos; óleos de canola e soja; folhas verdes como repolho, espinafre, nabo, alcelga, brócolis, couve e alface; e na cebola, cenoura e pepino.

Beba água!
A água é fundamental e ajuda a combater infecções. “Beber bastante água também é muito importante. Pelo menos de 2 a 3 litros por dia. A água além de hidratar, combate qualquer infecção. Numa infecção urinária ou uma diarréia, quanto mais vezes evacuar ou urinar a pessoa estará eliminando a bactéria. Então, se hidratar é muito bom para evitar ou combater qualquer risco de infecção”, aconselha a nutricionista.

Videoaulas do Espaço
Estamos completando três meses de isolamento social recomendado pelos especialistas em epidemiologia e a Organização Mundial de Saúde (OMS) e, desde então, o Espaço Saúde Sintufrj tem sido um apoio fundamental para os trabalhadores técnicos-administrativos em educação e para a comunidade universitária em geral da UFRJ no combate ao sedentarismo e na promoção da saúde mental. As videoaulas ocorrem de segunda a sexta-feira, em dois horários: às10h e às 16h.

Para participar é preciso fazer parte da lista de transmissão do WhatsApp do Sintufrj, e se você ainda não faz parte, envie uma mensagem para o telefone (21) 96549-2330 e pronto. Não esqueça de salvar esse número no seu telefone e diariamente você receberá o link das viodeaulas.

Além do link para as atividades do Espaço Saúde, quem faz parte da lista de transmissão do Sintufrj a cada momento é atualizado com informações relevantes para a categoria técnico-administrativa.

As aulas são ministradas pelos profissionais do Espaço Saúde Sintufrj – professores de educação física, fisioterapeutas, instrutores de ioga, capoeira e dança. Ginástica localizada, circuito, alongamento, meditação, ioga e zumba fazem parte do cardápio em prol do bem-estar geral dos trabalhadores da UFRJ proporcionado pelo Sintufrj.

 

 

Começa na quarta-feira, 17, e prossegue na quinta-feira, 18, o I Congresso da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que discutirá um único tema: “Realidade e Futuro da Universidade Federal”. O evento será totalmente virtual.

De acordo com a entidade, o objetivo do congresso é apresentar à sociedade a experiência e as reflexões de cada uma das universidades federais diante dos impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus. O evento será totalmente virtual, respeitando a orientação de isolamento social da Organização Mundial da Saúde.

“O Congresso é uma forma de consolidar reflexões e melhorar a qualidade dos desacordos e dos consensos, prezando a palavra e as formas legítimas de argumentação, defendendo a democracia e a universidade pública”, disse o presidente da Andifes, João Carlos Salles, reitor da Universidade Federal da Bahia.

Programação
A programação do evento será dividida em três momentos. Na manhã do dia 17, cada universidade promoverá, em formato livre (que poderá ser uma conferência, mesa de debate, apresentação de parecer ou outra modalidade à escolha), uma síntese dos reflexos da pandemia, medidas de enfrentamento e cenários possíveis de retomada da normalidade em cada instituição.

À tarde, os colégios e fóruns da associação realizarão debates transversais, centrados em cada uma das dimensões de atuação da Andifes – como extensão, pesquisa, planejamento, gestão, tecnologias da informação, comunicação, assistência estudantil, entre outros.

No dia 18, pela manhã, será levada ao pleno da Andifes uma síntese das apresentações e reuniões do dia anterior, com a presença de reitores, pró-reitores e convidados, de modo a considerar a complexidade do momento em face da diversidade de realidades e propostas das universidades.

O Congresso se encerrará com uma conferência do filósofo e professor da Unicamp Roberto Romano sobre as relações humanas e políticas no Brasil, hoje e no futuro, após a pandemia.

 

 

A Coalizão Negra Por Direitos, o Coletivo Legítima Defesa e a Frente 3 de Fevereiro, lançaram no domingo, 14 de junho, o manifesto “Enquanto Houver Racismo Não Haverá Democracia”. O documento exige a erradicação do racismo como prática genocida contra a população negra brasileira e a garantia de efetivação de todos os direitos dessa população.

O manifesto – elaborado por mais de 150 organizações do movimento negro organizado e assinado por personalidades, artistas e lideranças de movimentos sociais -, exige coerência dos setores democráticos da sociedade brasileira, de instituições e pessoas que hoje demonstram comoção com as mazelas do racismo e se afirmam antirracistas. Nesse sentido, a convocação é por ações práticas. “Unam-se a nós neste manifesto, às nossas iniciativas históricas e permanentes de resistências e às propostas que defendemos como forma de construir a democracia, organizada em nosso programa”, diz um trecho do documento.

Leia o texto na íntegra no site oficial da campanha e na plataforma. É possível também assinar o manifesto, conhecer mais sobre as propostas construídas pelo movimento negro para o país, participar de grupos de discussões no WhatsApp e Telegram e compartilhar o conteúdo nas redes sociais. #ComRacismoNãoHáDemocracia

ASSINE

Serviço
Campanha “Enquanto Houver Racismo Não Haverá Democracia”
Site oficial: https://comracismonaohademocracia.org.br/
E-mail: comunicacaocoalizao@gmail.com
Telefones: Patricia Toni – + 55 11 98801-3911 / Jessica Ferreira – +55 11 94967-6015 / Caio Chagas – +55 11 97419-0945.
Site Coalizão Negra Por Direitos: https://coalizaonegrapordireitos.org.br/sobre/ – Carta Proposta da Coalizão Negra Por Direitos

Nem sempre as aglomerações foram evitadas e essa é uma das maiores preocupações da direção da Executiva Nacional da CUT vem reafirmando nas últimas Resoluções que não vai convocar atos de rua

Milhares de pessoas ocuparam as ruas de São Paulo e Porto Alegre neste domingo (14) para protestar contra o fascismo, o racismo e pelo “Fora, Bolsonaro”.

Para se prevenir dos riscos de contaminação pelo novo coronavírus (Covid-19),  a maioria usou máscaras e álcool em gel e os organizadores pediam a todo momento para os manifestantes manterem o distanciamento social recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das formas de prevenção à doença.

Nem sempre as aglomerações foram evitadas e essa é uma das maiores preocupações da direção da Executiva Nacional da CUT vem reafirmando nas últimas Resoluções que, apesar da gravidade das crises sanitária, política e econômica. “não vai convocar as categorias para manifestações de massa para evitar a aglomeração de pessoas, o que pode impulsionar a disseminação da contaminação e agravar a situação sanitária”.

Em Porto Alegre, o protesto contra o fascismo e o racismo e pelo ‘Fora Bolsonaro’, que também começou as 14h, foi o sexto consecutivo realizado na  capital gaúcha, e desta vez foi liderado pelo movimento #VidasNegrasImportam, slogam criado pelos manifestantes antirracistas nos Estados Unidos, que tem mobilizado multidões de norte-americanos, europeus e de outros continentes. Após concentração junto ao Monumento ao Expedicionário, no Parque da Redenção, os manifestantes, na sua maioria negros, partiram em caminhada pela Avenida João Pessoa até o Largo Zumbi dos Palmares. Confira na página da CUT-RS  mais informações e fotos.

Em São Paulo, os manifestantes ocuparam a Avenida Paulista na terceira manifestação de rua organizada por torcidas organizadas e pela Frente Povo sem Medo. A manifestação, que começou às 14h, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp),  reuniu em torno de duas mil pessoas e foi pacífica do início ao fim, sem registro de conflitos com a Polícia Militar, e marcado pela união entre torcidas rivais, como mostrou reportagem do Brasil de Fato.

Além dos torcedores anti-fascistas, o #ForaBolsonaro em São Paulo foi marcado pela diversidade de organizações, movimentos e atores da sociedade civil unificando suas lutas na defesa da democracia, como o Mulheres Contra Bolsonaro. O movimento divulgou, no sábado, o manifesto “Levante das Mulheres Brasileiras” e foram à Paulista para “derrubar o governo que, embora eleito, provou que age de forma inconstitucional e que representa de fato uma ameaça para todas as minorias políticas articuladas pelo movimento feminista.”

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e Guilherme Boulos, da Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) também participaram do ato. A deputada federal pelo Paraná vestia uma camiseta da Gaviões da Fiel e uma máscara vermelha escrito “Fora, Bolsonaro”. Ela esteve no dia anterior em uma carreata contra o governo em Brasília.

Vidas negras importam

“Estamos diante de uma calamidade, um dos piores países para se viver. E o povo foi para a rua por direitos, por hospitais de campanha nas periferias, por testes massivos, e para que pare a morte de pessoas negras no Brasil e no mundo”, afirma Simone Nascimento, integrante da coordenação estadual do Movimento Negro Unificado (MNU).

Para a ativista, o governo federal instrumentalizou a pandemia do coronavírus para aprofundar o projeto de “genocídio secular” da população negra, dos indígenas, e dos mais pobres. Isto se evidencia, segundo ela, na ausência de políticas de proteção social e combate à fome, e também na precarização do Sistema Único de Saúde (SUS) – que persiste sob efeitos perversos da Emenda Constitucional 95, o “teto dos gastos” estabelecido por Michel Temer.

Na opinião de Simone, não haverá democracia sem que “as vidas negras importem nesse país”, mas isso passa essencialmente pela derrubada de Jair Bolsonaro, que não tem se solidarizado com as mais de 41 mil mortes acumuladas no país.

A gente tem a pressão pela morte do povo através do atraso do auxílio emergencial, da ausência de testes em massa, e através da polícia. Nós não tivemos o fim das operações policiais nas periferias, então o movimento negro aqui tem tanto motivo de ir pra rua quanto o movimento negro dos Estados Unidos. Lá a gente viu o caso do George Floyd, mas aqui em São Paulo, o Juan e o David, na Zona Leste, foram mortos dentro de casa, ou o próprio João Pedro (no Rio), que foi morto com um tiro nas costas, afirmou a liderança, que viu com bons olhos a união de movimentos sociais em torno da pauta antirrascista nesta tarde.

Outro lado”

Também na tarde deste domingo, menos de 100 pessoas pediram por intervenção militar em ato pró-governo, realizado no Viaduto do Chá, na região central da capital paulista. Os manifestantes atacaram o Congresso, as autoridade de saúde e o Supremo Tribunal Federal (STF).

MOBILIZAÇÃO ANTIFASCISTA AVANÇA. Manifestantes ocupam a Avenida Paulista na defesa da democracia e contra o racismo