O golpe jurídico do governo Bolsonaro nas eleições internas dos Institutos e Universidades Federais do país ainda não foi digerido pelos reitores democraticamente eleitos e não empossados. Poucas semanas depois da interferência direta do Ministério da Educação na escolha dos gestores dos IFs, três professores eleitos para a reitoria de IFs no Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Santa Catarina se uniram, vêm se articulando e já estudam estratégias em conjunto para reaver os cargos.

À frente do grupo estão o potiguar José Arnóbio de Araújo Filho (IFRN), o carioca Maurício Saldanha Motta (Cefef-RJ) e o catarinense Maurício Gariba Junior (IFSC). O trio vem reunindo apoio de outras instituições e no parlamento. A deputada federal e relatora do Fundeb Dorinha Seabra (DEM-TO) já declarou apoio à pauta e intermediou uma audiência entre os reitores eleitos e um secretário do MEC, que se comprometeu em levar a pauta para o ministro. O grupo, no entanto, tem ampliado o debate para pressionar o governo:

– Desde o período que a gente percebeu que estava acontecendo o golpe, eu e Maurício Gariba estreitamos relações. Então a gente vem conversando e pensando estratégias. Depois com Maurício Mota, discutindo, vendo saídas e possibilidades. Quando aconteceu o golpe na UFERSA resolvemos fazer uma Frente Nacional em torno dos Institutos e Universidades Federais. Percebemos que ia acontecer (o golpe) na rede. Iniciamos essa conversa eu, Gariba e Maurício Mota e convidamos os reitores. A primeira reunião foi há um mês e meio”, conta Arnóbio Filho, 1º colocado na eleição do IFRN.

O último encontro do grupo aconteceu dia 22 de outubro. Os reitores eleitos avaliam entrar como parte na ação direta de Inconstitucionalidade ajuizada pelo Partido Verde questionando as portarias do MEC que ignoraram o resultado das eleições. A ação está atualmente em análise pelo STF.

A ideia também é levar a pauta para o Congresso Nacional e garantir ainda mais visibilidade nacional. Como as eleições municipais esvaziaram a Câmara e o Senado, a ideia é realizar audiências públicas após os pleitos:

– Pensamos num conjunto de ações para mostrar à sociedade o que está acontecendo. Procuramos a professora e deputada federal Dorinha Seabra, que foi relatora do Fundeb, e ela se mostrou muito indignada e também acredita que não existe ilegalidade para que não pudéssemos tomar posse. Então reunimos reitores dos institutos e das universidades para pensar ações políticas”, disse o reitor eleito do IFRN.

O grupo, que conta com representantes de professores, sindicatos, estudantes e servidores técnicos de várias instituições de ensino federal do país, tem nova reunião marcada para 5 de novembro e até lá esperam ampliar os apoios.

– Estamos conversando sistematicamente para encontrar alternativas e reaver os mandatos”, concluiu.

IFRN

No Rio Grande do Norte, a intervenção do MEC nas eleições para reitor no IFRN já completou 7 meses. Em 20 de abril, o então ministro Abrahm Weintraub baixou uma portaria nomeando o professor Josué Moreira, que sequer participou das eleições.

O 1º colocado, eleito com 48% dos votos, foi o professor José Arnóbio de Araújo Filho. O interventor já disputou a eleição para a prefeitura de Mossoró pelo PSL e foi uma indicação do deputado federal bolsonarista general Girão.

A comunidade acadêmica, no entanto, não aceitou a intervenção. Uma onda de protestos e manifestações tomou conta das redes sociais e também da estrutura do campus central do IFRN. O interventor chegou a acionar a Polícia Militar para retirar à força estudantes que protestavam contra o golpe na sede da reitoria. Agressões contra alunos foram registradas, um processo disciplinar foi aberto na Polícia Militar e o policial que comandou a operação terminou afastado.

 

Matéria retirada do site da agência de reportagem Saiba Mais

 

O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) precisa de doação de sangue para atender seus pacientes como também os do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) e, eventualmente, da Maternidade Escola.

Além disso, a unidade por oferecer atendimento de alta complexidade, tem pacientes em estado grave ou com patologias que necessitam de sangue, por exemplo, em caso de transplante de medula óssea, serviço que não foi interrompido durante a pandemia.

“O mundo não parou e (procedimentos como cirurgia de medula) têm que acontecer na medida em que por possível”, explica Carmen Nogueira, chefe do Serviço de Hemoterapia do Hospital Universitário e professora da Faculdade de Medicina.

“O HU está sempre precisando de doação”, diz a médica, explicando que sangue tem prazo de validade. “Precisamos de sangue todos os dias do ano,  sábados, domingos e feriados. “Não é só agora e a comunidade extramuros tem que perceber isso”, acrescenta.

Agenda

Na maior parte do tempo, o atendimento ao doador é bem rápido. Por isso, em caso de livre demanda, não há necessidade de marcar horário. A situação muda um pouco quando se trata de grupos grandes de pessoas que vão juntas praticar esse ato de solidariedade. Isso ocorre muito quando famílias de pacientes se mobilizam para a doação.

No caso de 10 pessoas, por exemplo, o aconselhado é entrar em contato com a Recepção de Doadores de Sangue (pelo telefone exclusivo 3938-2305) para avisar sobre a ida do grupo.

Doadores

Podem doar pacientes de 16 anos (com autorização dos pais) até 69 anos. Mas, Carmem Nogueira lembra que, como estamos em tempos de pandemia, a faixa etária de doadores foi reduzida para entre 18 e 55 anos, preferencialmente, para evitar deslocamentos desnecessários em transporte público de pessoas do grupo de risco.

Funcionamento

O Serviço de Hemoterapia do Hospital Universitário funciona no 3º andar do prédio da unidade. O doador deve comparecer munido de documento com foto e estar bem de saúde. A coleta é feita entre 7h30 e 13h30, de segunda a sexta-feira.

Cuidado geral

Além de atenção à faixa etária, ao estado de saúde e às recomendações na pandemia, o doador tem que pesar mais de 50 Kg. Não é necessário estar em jejum, mas evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação.

Outras informações (inclusive sobre quem pode doar) e agendamento pode ser feitos pelo telefone do setor ou pelo e-mail hemoter@hucff.ufrj.br.

Segundo a responsável pelo setor, a responsabilidade do serviço é buscar o melhor sangue para o paciente, mas também cuidar da saúde do doador para que goste da experiência e retorne. Homens podem doar três vezes por ano. Mulheres, duas.

 

 

Duas unidades de saúde do campus da UFRJ na Praia Vermelha recebem nesta terça-feira, 27 de outubro, a unidade móvel do Sintufrj: o Instituto de Neurologia Deolindo Couto e o Instituto de Psiquiatria. Entre 10h e 16h o plantão itinerante do sindicato estará disponível para atender e orientar servidores com o mesmo naipe de serviços que presta na sua sede e subsedes. Na quinta-feira, dia 29, o Sintufrj Itinerante retornará ao Instituto de Ginecologia. Nesta segunda-feira, a van do sindicato esteve no Hospital Escola São Francisco de Assis (Hesfa). Foi a continuidade de uma ação que busca aproximar ainda mais a base da categoria de técnico-administrativos de sua entidade, iniciada pelo Hospital do Fundão na segunda-feira, 19 de outubro. No momento, a itinerância tem se voltado para unidades de saúde, setor que exige o trabalho presencial na universidade. Além de serviços, a gestão Ressignificar às unidades mensagens políticas relacionadas à defesa da universidade pública e dos servidores.

CONFIRA O DEPOIMENTO DE SERVIDORA DO HESFA NESTA SEGUNDA-FEIRA, 26: 

 

Nesta quarta, 28, servidores e trabalhadores de várias áreas vão se unir em atos para defender o serviço público de qualidade, o servidor e as estatais brasileiras, que vem sendo atacadas por Bolsonaro

Matéria retirada do site da CUT

Nesta quarta-feira (28), Dia do Servidor Público, a CUT e as entidades que representam os trabalhadores e as trabalhadoras realizarão manifestações nas ruas e nas redes em todo o país em defesa do serviço público de qualidade para a população, da valorização do servidor público.

Os atos também serão em defesa das empresas públicas que estão na mira da privatização, como os Correios, Banco do Brasil, Petrobras, Caixa Econômica e, no Distrito Federal, a Companhia Energética de Brasília (CEB), e contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 32/2020), que prevê uma reforma Administrativa que acena ao mercado e penaliza populaçãodestrói funcionalismo público e mantém privilégios para poucos

A luta é contra o processo de sucateamento e desmonte dos serviços públicos e das estatais, iniciado pelo golpista Michel Temer (MDB) e intensificado na gestão do presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL), que deve ser acelerado com a tramitação da reforma Administrativa encaminhada pelo governo ao Congresso Nacional, e as privatizações das empresas públicas, que serão entregues ao capital financeiro e às corporações multinacionais, entre elas, a Eletrobras, que além de atacar a soberania nacional, afeta o bolso dos trabalhadores e trabalhadoras.

O Dia de Mobilização Nacional de Luta Contra a Reforma Administrativa de Bolsonaro, nesta quarta-feira, está sendo organizado nas capitais e nos grandes centros de todo o país, segundo o diretor Executivo da CUT, Pedro Armengol.

É dia de denunciar a política do governo Bolsonaro que, se aprovada no Congresso Nacional, pode acabar com o serviço público no Brasil, disse o dirigente se referindo a PEC 32 que, segundo ele, prevê uma profunda mudança no papel do Estado no Brasil, com a precarização do serviço público, retirada de direitos dos servidores e o início do modelo de Estado mínimo e que deixará milhares de pessoas sem acesso a serviços básicos essenciais.

Reforma Administrativa desconhece realidade de servidores públicos do Brasil

“Não temos o que comemorar neste dia 28 e também não podemos ficar em casa sem nos manifestar. Estaremos nas ruas, com todos equipamentos de proteção contra Covid-19, para dialogar com a sociedade sobre esta medida de Bolsonaro e Guedes que, se aprovada, só quem tem dinheiro para pagar que terá educação e saúde. E isso tudo num grande descaso com a população para atender ao capital financeiro”, explicou.

“No orçamento de 2021, por exemplo, está previsto 53% dos recursos para pagamento de dívidas com os bancos, e para isso eles vão tirar pessoas, principalmente as mais carentes, da cobertura social do Estado.  Eles estão rasgando o contrato social garantido na Constituição de 1988, tirando o Estado como responsável pela saúde, saneamento e educação para todos e todas”, completou.

A nossa responsabilidade é ir contra esta medida e derrotar este projeto tão danoso para a sociedade brasileira, que é a reforma Administrativa e o conjunto de privatizações das nossas estatais.

– Pedro Armengol

O diretor Executivo da CUT ressalta que a mobilização da próxima quarta será maior que a do último dia 30. “Cada estado e fórum estão discutindo o formato e local dos atos, sempre prestando atenção nas condições sanitárias contra a Covid-19, mas pelo que podemos avaliar, desta última reunião com as entidades que estarão neste dia 28 nas ruas, é que este ato será grande”.

CUT orienta sua base

A Executiva Nacional da CUT convocou todas as CUTs estaduais, Ramos e entidades filiadas a se somarem aos atos em todos os estados e municípios, para “demonstrar indignação e disposição de luta contra essa política que atenta contra a soberania nacional, os interesses da maioria do povo brasileiro que é atendido pelos serviços públicos e dos servidores públicos que prestam serviços inestimáveis para nosso povo”.

Onde vai ter ato

Em São Paulo, o Macrossetor do Serviço Público da CUT-SP vai realizar um ato, às 13h30,  na Praça do Patriarca, no centro da capital.  O uso de máscaras e os cuidados de autoproteção, como manter o distanciamento, será obrigatório entre os participantes.

No Distrito Federal, além de debates conjunturais e falas políticas, a atividade contará com apresentações artísticas diversas. A transmissão será a partir das 18h pela TV Comunitária ─ Canal 12 na NET ─ e pelas páginas do Facebook das entidades que compõem o movimento.

“É um dia para lembrarmos a importância da servidora pública e do servidor público na prestação de serviços à sociedade e também de ressaltarmos a necessidade da sua valorização”, disse o presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues.

“Nesta data, reforçaremos ainda nossa mobilização contra a reforma Administrativa que, na prática, significa a destruição dos serviços públicos, e nosso posicionamento contra a venda de empresas públicas que são fundamentais para a população”, completou o dirigente.

Em Recife, a agenda começa com panfletagem na Estação Central do Recife, às 7h. Depois, tem um ato simbólico, às 14h30, na Avenida Guararapes.

Em Santa Catarina, as mobilizações estão marcadas para acontecer em Florianópolis, concentração às 10h30, na Catedral, e em Joinville, às 17h, na Praça da Bandeira.

Em Minas Gerais vai ter pedágio nos órgãos públicos para que os dirigentes sindicais e servidores públicos possam falar da importância dos serviços públicos.

Em Porto Alegre, o ato público, às 14h, será em frente à Prefeitura, e foi convocado pela Frente dos Servidores Públicos, pela CUT e demais centrais sindicais e movimentos sociais. Também será realizada uma coletiva de imprensa, às 11h, das entidades que representam federais, estaduais e municipais, que participam das mobilizações contra a reforma administrativa.

 

 

Prazo começou no dia 13 de outubro e termina em 13 de dezembro

 

Na quinta-feira, 22, o pró-reitor Eduardo Raupp e a coordenadora da comissão que elaborou o PDI para a consulta pública, Maria de Fátima Bruno de Faria fizeram uma exposição do documento detalhada às entidades participantes do Fórum de Mobilização e Ação Solidária (criado no início da pandemia no país) Sintufrj, Adufrj, APG, DCE Mário Prata e Attufrj. Os participantes da reunião on line se manifestaram propondo algumas sugestões.

A coordenadora do Sintufrj, Joana de Angelis, apontou que não basta a Pró-Reitoria de Pessoal apenas citar no documento (página 252, item, Planos de Metas da PR-4), o Conselho de Administração, que foi uma das reivindicações encaminhadas à Reitoria pela atual gestão do Sintufrj (Ressignificar). “É preciso constar no PDI prazos para a criação do Conselho e para o desenvolvimento de metas. Isso é fundamental para que as políticas de pessoal passem a ser instâncias deliberativas do nosso segmento. Inclusive com detalhamento de que forma o Conselho de Administração funcionará – como ocorre com os demais conselhos institucionais e com a aprovação do Conselho Universitário – e deliberando com a participação de seus conselheiros”, reivindicou a dirigente.

A coordenadora sindical apontou também que não consta nas metas da PR-4, no PDI, uma política institucional de combate ao assédio moral, que também deve ter prazos para implantação, desenvolvimento e como funcionará.

PDI por unidade

Um dos destaques do pró-reitor Raupp foi reconhecer que “não basta a UFRJ ter esse documento se não for adaptado à realidade da universidade. Por isso, propôs que, a partir da aprovação do PDI, cada unidade acadêmica construa o seu próprio PDI.

Outra novidade anunciada por ele foi a criação de um sistema próprio de monitoramento para atualização das metas a cada três meses. Ele conta para isso com a ajuda dos profissionais da TIC (Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação da UFRJ).

Segundo Raupp, o documento atual está sendo elaborado como um PDI de emergência, e que os ajustes e as discussões sejam feitas com ele em vigor e afirmou: “É fundamental o papel das entidades para mobilizar para a consulta pública. Qualquer cidadão pode contribuir coletivamente, como associações de moradores, por exemplo. Todo mundo que se relacione com a UFRJ”.

Reação é uma emergência

O último Plano de Desenvolvimento Institucional da UFRJ  (PDI) foi implantado em 2006 e vigorou até 2011, sem nunca ter passado por uma revisão. De lá para cá, muita coisa mudou na sociedade brasileira, cujas maiores consequências para a população está sendo sentida a partir da eleição de um governo de viés fascista e que elegeu a educação pública como sua pior inimiga.

As instituições federais de ensino (Ifes) estão na mira do processo de extermínio imposto pelo presidente Jair Bolsonaro, na mesma linha das privatizações em curso de estatais como os Correios e Telégrafos e a Petrobras.

A comunidade acadêmica e as entidades representativas dos três segmentos que compõe a UFRJ (técnicos-administrativos, estudantes e professores), não podem se calar diante desta grave ameaça à ciência, ao ensino público superior de qualidade, aos projetos de extensão tão necessários às comunidades e  para o  aprendizado prático das aulas teóricas, e ao emprego conquistado por meio de concursos públicos.

Participar da elaboração final do PDI, por meio da consulta pública, é uma necessidade urgente. Porque o plano é fundamental para garantir a realização das ações da universidade acordadas com a comunidade universitária, e também se constitui em uma ferramenta para uma gestão democrática. “Em um cenário de escassez de recursos, pensar estrategicamente é uma ação imprescindível para assegurar o funcionamento da nossa universidade”, afirmou o pró-reitor da PR-3, Eduardo Raupp.

Burocraticamente falando, o PDI é um documento essencial para o credenciamento e o recredenciamento das instituições de educação superior do sistema federal de ensino (Decreto nº 9.235, de 15/13/2017) e nele são definidos a missão, visão e valores, bem como a política pedagógica da instituição e as estratégias para atingir suas metas e objetivos.

Passo a passo

Por essas razões é uma necessidade participar da consulta pública para implantação de um novo PDI para a universidade, que valerá de 2020 a 2024, com atualizações anuais. O período para responder a um dos três questionários começou no dia 13 de outubro e termina em 13 de dezembro

O público alvo é o interno e externo. Há um formulário destinado à contribuição individual do público interno; outro para contribuição individual do público externo; e um terceiro para contribuição coletiva do público tanto interno quanto externo.

O link para acesso ao documento do PDI e aos formulários é www.PDI.ufrj.br  — também pelo site da UFRJ.

Por esse acesso, serão coletados comentários e/ou sugestões referentes aos capítulos do PDI, elaborado por uma comissão coordenada por Maria de Fátima Bruno de Faria, superintendente de Planejamento Institucional da Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças (PR-3).

A UFRJ também está enviando um formulário eletrônico,  por e-mail, para públicos consultados. Mas essa dinâmica somente será aplicada para o público interno.

O PDI

O documento contém 357 páginas e 24 apêndices. É composto de uma parte textual organizada em 14 capítulos, mapa estratégico, quadros de metas das pró-reitorias e de áreas vinculadas à administração superior. (Acesso pelo site www.PDI.UFRJ.br).

Os ajustes após as contribuições por consulta pública se darão no prazo de 16 a 24 de novembro; a revisão de texto pela Cordcom e os ajustes finais pela Superintendência de Políticas Institucionais de 24 novembro a 7 de dezembro.; e a apresentação do documento final ao Conselho Universitário para aprovação ou não, no dia 10 de dezembro.

Nos meses de setembro e outubro, a comissão percorreu diferentes áreas da universidade para apresentar a proposta de PDI: plenária de diretores, campi Macaé e Caxias, Centros, sindicatos, representações estudantis e associações.

 

 

A unidade móvel do Sintufrj Itinerante estará presente nesta segunda-feira, 26 de outubro, no Hospital Escola São Francisco de Assis (Hesfa) para atender servidores entre 10h e 16h. Na terça-feira, 27, será a vez de duas unidades de saúde no campus da Praia Vermelha: o Instituto de Neurologia. Na quinta-feira, 29 de outubro, a unidade móvel retorna ao Instituto de Ginecologia, onde já esteve na quarta-feira passada.

As atividades do Sintufrj Itinerante começaram na segunda-feira, dia 19, pelo Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). Como se sabe, o objetivo é aproximar mais ainda os servidores do seu sindicato.

 

 

 

A UFRJ pode vir a construir um memorial para lembrar os mortos da comunidade universitária atingidos pela covid-19. A proposta do decano do CCS Eurico Nasciutti foi apresentada num ambiente de comoção que envolveu o minuto de silêncio em homenagem às vítimas logo na abertura da sessão do colegiado. Os conselheiros receberam bem a ideia do memorial. O decano lembrou que nos últimos 15 dias o CCS perdeu três estudantes. Ele disse que o centro se antecipou e já entrou em contato com a prefeitura universitária para ver como viabiliza a homenagem.

 

 

O Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG), uma das mais importantes unidades de saúde pediátrica do Rio de Janeiro, recebeu nesta quinta-feira 22 a visita do Sintufrj Itinerante.

A unidade móvel do sindicato que desde segunda-feira, 19 de outubro, faz um périplo pelas unidades de saúde na UFRJ atendeu diversas demandas de servidores, inclusive de outras unidades da universidade.

“Acabei de sair do atendimento móvel e fui muito bem atendida pelos funcionários e advogada. Muito boa essa iniciativa do sindicato”, disse Valéria Medrado, técnica de enfermagem do IPPMG.

O depoimento de Sandra Rios, registrado em vídeo, vai na mesma linha do comentário de Valéria. O “Sintufrj vai até você” é a ideia força dessa ação da Gestão Ressignificar que ganha outra dimensão nesses tempos de pandemia.

CONFIRA O DEPOIMENTO:

Número representa o maior patamar já visto no país. Crescimento similar também foi registrado na faixa entre 25 e 29 anos

Matéria retirada do site da Revista Fórum.

Por causa da pandemia do coronavírus, 35,2% dos jovens entre 20 e 24 anos estão sem estudar ou trabalhar no país. O número representa um aumento de 6,6% em relação ao último trimestre de 2019, que registrou 28,6% de pessoas nessa situação. Trata-se do maior patamar já visto e o maior avanço já registrado, especialmente em um intervalo de apenas seis meses.

De acordo com o levantamento da FGV Social, jovens entre 25 e 29 anos também sofrem da mesma situação. A população de “nem-nem” nesse grupo subiu de 25,5% para 33% no mesmo período.

“O problema está no mercado de trabalho, principalmente para os que estão se formando. Junta-se a crescente desigualdade educacional com a dificuldade dos jovens formados de se inserir no mercado de trabalho”, afirma o economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, em entrevista ao jornal O Globo.

De acordo com Thiago Xavier, economista da Tendências Consultoria, para o jovens que têm entre 18 e 24 anos, a queda no emprego foi de 21,9% no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2019. Na média, a perda foi de 10,7%.

O último levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já apontava para um aumento do desemprego no país durante a pandemia. Segundo o estudo, 15,3 milhões de trabalhadores estão sem procurar vaga. A estimativa é que parte dessas pessoas vá para informalidade e outra deixe o mercado definitivamente após a pandemia, já que a concorrência será grande.

 

 

O Conselho Universitário aprovou na sessão desta quinta-feira 22 resolução que estabelece normas para o ingresso na carreira do magistério superior da UFRJ. As regras para o concurso ampliam as políticas afirmativas na forma de cotas para pessoas com deficiência e negros.

A resolução modifica a forma de ingresso de docentes, fazendo com que a lei de cotas seja aplicada. Além do esforço de todos que se debruçaram sobre a proposta, mencionado pelos conselheiros, a reitora Denise Pires disse que a Procuradoria da UFRJ também contribuiu para a construção do texto para atender a lei que reserva 20% para negros e pardos e um percentual menor para pessoas com deficiência. Denise saudou a resolução como uma ação antirracista.

O parecer foi aprovado com 48 fotos favoráveis, uma abstenção e um contrário. Agora falta apreciar os destaques, entre os quais um referente a proposta da prova escrita ser ou não opcional.