O ator Bruno Garcia é direto. Diante da calamidade vivida neste país desgovernado, “vacina no braço, comida no prato e fora Bolsonaro”.

 

Guitarrista do Nação Zumbi diz que precisamos de três coisas: “vacina no braço, comida no prato e fora Bolsonaro”.

 

 

A atriz Tuca Moraes cita Manuel Bandeira e, com expressão cênica, traduz a força do grito: “vacina no braço, comida no prato”.

Na terça-feira, 20 de abril, Dia Nacional de Luta e Conscientização por mais vacinas para a população e comida para quem tem fome, o país passou de 14 milhões de casos da Covid-19 e se aproximou da marca de 380 mil vidas perdidas, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Este dia foi marcado por protestos realizados pela CUT e demais centrais sindicais, sindicatos, movimentos populares e sociais, partidos de esquerda, e uma militância aguerrida. Nas redes sociais houve manifestações virtuais e tuitaço com a hashtag #VacinanoBraçoeComidanoPrato

Os termos “vacinação” e “impeachment” também estiveram entre os 10 mais citados no Twitter desde muito cedo, na terça-feira. Mutirões para colagem de cartazes, faixas abertas em passarelas, lambe-lambes espalhados pelas cidades brasileiras e projeções em prédios deram a tônica da mobilização em favor da vida e da democracia.  

A mobilização em todo o país foi para intensificar a pressão que os movimentos estão fazendo desde o início do ano por um auxílio emergencial satisfatório e que ajude no isolamento social, minimize a insegurança alimentar pela qual estão passando 125 milhões de brasileiros, e viabilize o controle da pandemia com a aceleração da imunização para toda a população.

A campanha reivindica

1 – Vacinas contra à Covid-19 para todos e todas e rapidez na vacinação;

2 – Distanciamento social e lockdown unificado e organizado em todo o país;

3 – Auxílio-emergencial de R$ 600 mensais para quem precisa, até o fim da pandemia;

4 – Programa de proteção e manutenção do emprego e da renda;

5 – Apoio financeiro às pequenas e médias empresas que geram emprego;

6 – Solidariedade às populações socialmente mais vulneráveis e combate à fome.

 

 

Parte do segundo andar do prédio da Reitoria da UFRJ foi destruído pelo fogo na manhã da terça-feira, 20. Tudo indica que o incêndio começou nas instalações da Procuradoria Federal da instituição. O acervo documental da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) está entre as perdas. 

“Ainda não temos a dimensão de todo o estrago porque a área foi interditada, e também não sabemos se houve abalo estrutural, pois temos de esperar a avaliação da Defesa Civil”, explicou o prefeito da UFRJ, Marcos Maldonado que aguarda laudo sobre as condições do prédio. A causa do sinistro pode ter sido provocada por defeito em um aparelho de ar condicionado.

Combate rápido 

O fogo na Reitoria foi comunicado durante a sessão virtual do Conselho Universitário. Imediatamente o prefeito Marcos Maldonado acionou o Destacamento do Corpo de Bombeiros da  Cidade Universitária. Com o apoio da Prefeitura da UFRJ, que pôs seu caminhão a serviço dos bombeiros, as chamas foram logo debeladas. 

“Nosso caminhão foi excelente na ajuda ao acesso ao segundo andar para combater o fogo. Do solo, o jato das mangueiras não alcançavam as chamas”, contou o prefeito. 

Outro fator que colaborou para o rápido combate ao fogo foi o pleno funcionamento dos hidrantes, segundo Maldonado, devido à manutenção periódica deles pela Prefeitura Universitária.  

A energia elétrica do prédio foi desligada por segurança e parte dos serviços relacionados à tecnologia da informação, como sistemas e portais, ficou fora do ar. 

Em nota, a assessoria de imprensa da UFRJ informou que a Reitoria abrirá imediata sindicância para apurar o incidente e um projeto básico para prevenção e combate a incêndios, elaborado pelo Escritório Técnico da Universidade (ETU), aguarda orçamento do governo federal para aplicação.

Segundo sinistro — Em 2016, o oitavo andar do prédio da Reitoria foi quase que totalmente destruído por um incêndio, que atingiu a Escola de Belas Artes (EBA), Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e outros setores. Parte considerável da estrutura do andar ficou comprometida e encontra-se isolada até hoje.

 

Como a UFRJ se apresentará para a sociedade nos próximos quatro anos? A resposta a essa pergunta está contida no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) aprovado na terça-feira, 20 de abril, pelo Conselho Universitário (Consuni), que é o colegiado máximo de deliberações da instituição. 

Além de estruturar a vida da universidade, evidenciando sua dimensão e estabelecendo metas, o plano também atende a exigências legais do MEC. Sem o PDI 2020/2024, a UFRJ ficaria fora das avaliações institucionais de seus cursos e programas. Mas o PDI é dinâmico e passará por revisão periódica. Afinal, mudanças sócio-econômica e culturais ocorrem constantemente, 

Construção coletiva 

Até a formatação da proposta de PDI pela Reitoria levada à sessão extraordinária do Consuni na terça-feira, foi percorrido um longo caminho que teve início em 2019 e culminou com consulta pública virtual em 2020 à comunidade interna e externa. 

As centenas de sugestões foram enviadas à Superintendência de Desenvolvimento Institucional da Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças (PR-3), que coordenou as tarefas relacionadas ao PDI. Muitas sugestões e propostas encaminhadas e que ficaram de fora do plano poderão ser incorporadas mais adiante.. 

Reivindicação da categoria incluída

O Sintufrj encaminhou contribuições, com destaque para a criação do Conselho Superior de Administração e Gestão de Pessoal – reivindicação antiga do movimento organizado da categoria, entre outras propostas. A criação desse colegiado está entre as metas apontadas no PDI aprovado. 

Conheça todas as propostas do Sintufrj acessando o link: https://sintufrj.org.br/wp-content/uploads/2020/12/PDI-Sintufrj-2020-Revisado.pdf

“Vamos acompanhar”

“A aprovação do PDI foi importante, embora haja aspectos que  precisará de um tratamento à parte para que metas estabelecidas sejam de fato alcançadas”, observou a coordenadora do Sintufrj e representante técnico-administrativa no Consuni, Joana de Angelis. Como exemplo ela citou o Conselho Superior de Administração e Gestão de Pessoal proposto pelo Sindicato da categoria: “Esse colegiado vai precisar de um tratamento para que realmente se concretize dentro das metas para 2021”.

De acordo com a conselheira e dirigente sindical, “é importante a gente ter um documento, que é o PDI, que apresente as metas e proposições da universidade. Agora é um documento em permanente avaliação e construção e a gente precisa seguir nessa linha”, disse.  

Mais de 500 páginas

O PDI tem 521 páginas com 14 tópicos: perfil institucional, projeto pedagógico, gestão e organização administrativa e perfil do corpo técnico-administrativo, política de atendimento à docentes, serviços terceirizados, infraestrutura e instalações acadêmicas, avaliação e acompanhamento do desenvolvimento institucional, aspectos financeiros e orçamentários. Além disso, prevê processos para seu próprio acompanhamento e revisão. 

O colegiado conheceu aspectos da extensa proposta através do parecer da Comissão de Desenvolvimento do Consuni, cujo resumo foi apresentado pelo relator Flávio Martins. Ele destaca no texto que o PDI não serve apenas para deliberar-se sobre o que se quer para a UFRJ, mas também para que se conheça o que é hoje. 

Segundo Martins, “atualmente a UFRJ oferta à sociedade 176 cursos de graduação, 132 programas de pós-graduação (stricto sensu) e mais de 500 cursos de extensão, respondendo por uma comunidade acadêmica de cerca de 80 mil pessoas: estudantes, professores, técnico-administrativos, além de terceirizados. Números que a tornam uma cidade de médio porte”.

Propostas de mudanças no texto

Houve propostas de mudanças no texto do PDI aprovado pelo Consuni por unanimidade (40 votos). O próprio relator apresentou sugestões. Entre as quais, revisão na parte que se refere à Política de Qualificação, que diz: “A nova Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoas, instituída pelo Decreto nº 9.991, de 28 de agosto de 2019 pelo Presidente da República, tem o objetivo de promover o desenvolvimento dos servidores públicos nas competências necessárias à condução da excelência na atuação dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional”. 

Na opinião de Martins, como está escrito pode fazer crer que a UFRJ corrobora com a política do atual governo federal para a qualificação dos servidores técnico-administrativo e docente. “Porque nós sabemos que a política de desenvolvimento, qualificação e capacitação do nosso corpo de servidores, sejam docentes ou técnicos-administrativos, está muito aquém daquela que seria o mínimo necessário e de reconhecimento do trabalho de técnicos em educação e dos docentes da universidade”, justificou ele.

Cotas na pós — O representante dos pós-graduandos reivindicou a inclusão da proposta de ampliação da reserva de vagas de ações afirmativas para pessoas pretas, pardas e indígenas, pessoas com deficiência e pessoas trans no acesso aos programas de pós-graduação stricto sensu da UFRJ, com a meta dessa política atingir 100% dos cursos já em 2022. 

Para pôr fim à polêmica criada pela proposta, por alguns conselheiros considerarem que ela “passar por cima” da autonomia dos programas, foi proposto e aprovado uma de consenso. Veja: 

A discussão sobre o tema será feita no âmbito do CEPG e também serão ouvidos os Programas de Pós-graduação sobre suas experiências acumuladas, desde o início da implantação da política de cotas na pós-graduação, e também que o debate deve ter como horizonte ampliar a reserva de vagas de ações afirmativas para pessoas pretas, pardas e indígenas, pessoas com deficiência e pessoas trans no acesso aos programas de pós-graduação stricto sensu da UFRJ. 

As modificações no texto do PDI aprovado foram aceitas, conforme registrou o pró-reitor Eduardo Raupp (PR-3).

 

 

Importantes fatos na história da universidade marcaram a sessão extraordinária na terça-feira, dia 20, do seu colegiado máximo, o Conselho Universitário (Consuni). Um dos mais importantes foi a revogação do título de Doutor Honoris Causa concedido, em 1973, ao ex-ministro da Educação Jarbas Passarinho. Ele foi um dos articuladores do golpe de 1964 e de atos de subtração de direitos civis e de repressão aos movimentos sociais. 

Manifesto conjunto 

A revogação da concessão do título a Jarbas Passarinho já estava em discussão no colegiado há duas sessões. Ele participou do regime responsável pela morte e pelo desaparecimento de centenas de pessoas, incluindo 27 estudantes da UFRJ, entre os quais, Mário Prata, que na época presidia o Diretório Central dos Estudantes (DCE). Foi também um dos subscritores do Ato institucional nº 5, que suspendeu garantias constitucionais, intensificou a censura e legitimou a repressão e a perseguição política, como lembrou o parecer apresentado pela representante discente no Consuni, Julia Vilhena. 

O representante discente Igor Alves leu o manifesto ao Consuni assinado em conjunto pelo Sintufrj, DCE Mário Prata e a Associação dos Pós-Graduandos (APG) que reivindicava a revogação do título “do ditador Passarinho” concedido pela UFRJ —  “um dos articuladores do golpe que submeteu toda uma nação a um período de obscurantismo político, social e econômico por mais de duas décadas”.

“É inaceitável que a UFRJ siga titulando aquele que é também responsável pela perda irreparável de vidas e da democracia brasileira. Mais do que nunca é necessária coragem para responder à altura àqueles que insistem em defender o indefensável, garantindo a reparação moral aos estudantes e professores da UFRJ torturados, mortos e desaparecidos e como resgate da dignidade acadêmica do Conselho Universitário”, conclui o texto do manifesto das entidades.

Contra o negacionismo histórico

A revogação do título a Passarinho aprovada por 34 votos favoráveis, dois contrários e oito abstenções, foi precedida de uma profunda discussão sobre o papel da universidade na luta contra o negacionismo, não apenas na biologia e na saúde, como também na história.

Como lembrou a representante discente Dahra Vasconcelos, “a UFRJ tem sido ponta de lança na defesa da ciência, da vacina, do uso de máscara, contra o negacionismo que diz que se pode usar cloroquina (contra a Covi-19)”. E acrescentou: “Não se trata de afronta ou provocação, mas lutar contra o negacionismo que diz que a ditadura não existiu é também defender a ciência. A gente precisa se posicionar e mais uma vez ser ponta de lança do negacionismo”.

Repercussão

Para a conselheira técnico-administrativa e coordenadora do Sintufrj, Joana de Angelis, o Consuni tem a obrigação de se posicionar sobre fatos da ditadura quando um governo “vive tentando nos colocar de novo nas mesmas condições que tanto repudiamos”.  

“Nesta sessão foi fundamental que a UFRJ – uma instituição centenária — se posicionasse a favor da democracia. Num momento como o atual de ataques e negacionismos, a universidade não poderia deixar de fazer essa reparação histórica e necessária, que a coloca no rol das instituições em defesa da vida e da democracia, e contra qualquer forma de negacionismo da história, conforme destacou em sua manifestação a  conselheira Dahra”, disse Joana.  

 

 

Por causa dessa campanha, a atual vice-presidente da Aduferpe, professora Erika Suruagy, foi alvo de um inquérito aberto pela PF por, supostamente, atentar contra a honra de Bolsonaro

Publicado: 20 Abril, 2021.Escrito por: Kaline Medeiros, da Aduferpe

 

A campanha de outdoors ‘Senhor da Morte Chefiando o País’ está de volta às ruas do Grande Recife. São 30 cartazes, reproduzindo as mesmas peças lançadas em agosto do ano passado, quando o país ainda contabilizava 120 mil mortes pela pandemia do novo coronavírus. Hoje, são mais de 375 mil vidas perdidas para a Covid-19.

Por causa dessa campanha, a atual vice-presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Aduferpe), professora Erika Suruagy, foi alvo de um inquérito aberto pela Polícia Federal por, supostamente, atentar contra a honra do presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL).

Assim como o caso da professora Erika, que na época era presidente da Aduferpe, vários professores, artistas, intelectuais estão vivendo uma forte onda de perseguição, inclusive sendo enquadrados na Lei de Segurança Nacional (LSN), como foi o caso do youtuber Felipe Neto. O caso de Erika agora se encontra no Ministério Público aguardando decisão. Até o momento, o Ministério da Justiça não se manifestou sobre o assunto.

Com grande repercussão em todo país, o caso de Pernambuco motivou outras entidades a instalarem outdoors, como a UNE, que está em campanha arrecadando contribuições e instalado novas peças em várias capitais e municípios do país.

Além da Aduferpe, assinam o outdoor dessa nova campanha no Recife: CUT, UNE, CSP-Conlutas, Andes, CNTE, entre outras. Erika Suruagy recebeu mais de 120 manifestações de solidariedade, vindas de todo país e até do exterior.

A atual presidente da Aduferpe, professora Nicole Pontes, considera essencial reforçar e replicar a campanha: ‘O aumento diário do número de mortos, em todo o Brasil, é resultado direto da inépcia desse governo. Não calarão as nossas vozes – vamos continuar denunciando essa tragédia’, afirma.

Outodoor na Avenida Barão de Souza Leão, na capital pernambucana

 

 

 

 

O Brasil desgovernado voltou ao mapa da fome. Então,” #fora Bolsonaro!”, afirma artista.

 

Mais de 370 mil brasileiros morreram de Covid-19. Milhões estão passando fome. Nesta terça-feira, 20 de abril, é dia de alertar a sociedade sobre a volta da fome ao Brasil e sobre a necessidade de exigir a imunização e a aceleração da vacinação de toda a população.

“Queremos vacina no braço e comida no prato!” é o slogan deste dia de luta nacional promovido pela CUT, demais centrais sindicais e os movimentos populares ligados às Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, e que vai agitar as redes sociais e as ruas de todas as formas.

“Vacina no braço, Comida no prato: Fora Bolsonaro” foi o mote da campanha do Sintufrj lançada no dia 9 de abril, e que os movimentos sindical e popular aderiram para este Dia Nacional de Luta. 

Vacinação em massa e auxílio emergencial de 600 reais 

O objetivo é sensibilizar a população para também pressionar o Congresso Nacional a votar com urgência o valor do auxílio emergencial de R$ 600 (como foi aprovado pelo Congresso Nacional no ano passado), junto com medidas para acelerar o processo de vacinação por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) para todos.

“O Brasil ainda atravessa momentos terríveis de crises econômica e sanitária, caminhando a passos largos para a marca de meio milhão de mortos por Covid-19”, destacam os movimentos à frente da mobilização nacional.  

O parlamentares em Brasília são chamados à responsabilidade: “Conclamamos o Congresso Nacional para que tenha sensibilidade social e humanitária, colocando em votação e aprovando o auxílio emergencial de R$ 600 mensais, até o fim da pandemia”.

Esse dia de luta terá mutirão nacional de colagem de cartazes e lambe lambes, projeções em muros e fachadas de prédios, twitaços etc., mas respeitando-se as medidas de isolamento social para conter o avanço da pandemia.

Reivindicações

1 – Vacinas conta a Covid-19 para todos e todas e rapidez na vacinação;

2 – Distanciamento social e lockdown unificado e organizado em todo o país;

3 – Auxílio-emergencial de R$ 600 mensais para quem precisa, até o fim da pandemia;

4 – Programa de proteção e manutenção do emprego e da renda;

5 – Apoio financeiro às pequenas e médias empresas que geram emprego;

6 – Solidariedade às populações socialmente mais vulneráveis e combate à fome.

Mortes

O Brasil ultrapassou os Estados Unidos, México e Peru e se tornou o país com mais mortes causadas pela Covid-19 por milhão de habitantes no continente americano. Os dados são do site “Our World in Data”. 

No ranking, o Brasil tem atualmente 1.756 óbitos por milhão de habitantes e ultrapassou o México no dia 7 de abril, o Peru no dia 13 e os EUA no dia 14. 

No país, a tragédia provocada pela Covid-19 já beira a 375 mil mortos e quase 14 milhões de casos neste início de semana. A média móvel de mortes encontra-se a mais de um mês acima de 2mil vítimas por dia. 

O culpado por esse genocídio? Jair Bolsonaro. É o que denuncia a campanha. 

Fato atestado por especialistas. 

Segundo artigo assinado por dez cientistas do Brasil e dos EUA, liderado pela demógrafa Márcia Castro, professora da Universidade Harvard, publicado na revista Science, uma das mais importantes da ciência no mundo, o presidente do Brasil é um grande culpado pelo fracasso do país no combate à pandemia.

Os cientistas criticam a conduta de Bolsonaro, que tem um peso proporcionalmente muito maior no cenário de caos gerado pela pandemia – com uma ação marcada não só por omissões, mas por atos irregulares como a promoção de curas ineficazes.

“No Brasil, a resposta federal tem sido uma combinação perigosa de inação e irregularidades, incluindo a promoção da cloroquina como tratamento, apesar da falta de evidências”, diz o estudo. 

Fome

Paralelamente a esse genocídio, o governo Bolsonaro propôs novo auxílio emergencial que atende menos pessoas, por menos tempo e com um valor que não compra nem meia cesta básica. O valor atual varia de R$ 150,00 a R$ 375,00.

Desde o início de seu governo a fome voltou a ser uma realidade para o povo brasileiro. Só nos últimos meses do ano passado 19 milhões de pessoas não tiveram o que comer, segundo pesquisa da Rede Penssan (Rede Brasileira em Soberania e Segurança Alimentar). 

Outra pesquisa mostra que 59,3% dos brasileiros – 125, 6 milhões – vivem em insegurança alimentar desde a chegada do coronavírus, segundo dados do estudo “Efeitos da pandemia na alimentação e na situação da segurança alimentar no Brasil”, coordenada pelo do Grupo de Pesquisa Alimento para Justiça: Poder, Política e Desigualdades Alimentares na Bioeconomia, com sede na Universidade Livre de Berlim.

Com informações da CUT Nacional e Sites de Notícias